Notícias Blog das vidas

Jornalista Ana Emília Ribeiro ganha nome de sala da Ascom em que trabalhava

A sala onde funciona a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM-BA), no Caminho das Árvores, agora se chama Ana Emília Ribeiro. Essa foi a forma que colegas encontraram de homenagear, no último dia 27, a jornalista que faleceu em novembro, aos 38 anos. 

Colegas de profissão, amigos e familiares participaram do evento em que a então titular da secretaria, Julieta Palmeira, e a irmã da jornalista, Carol Ribeiro, descerraram a placa na porta da sala. “Ser jornalista na Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres significa se posicionar contra o machismo e outras desigualdades. E Ana o fez com acolhimento, com respeito, com compromisso”, lembrou Julieta. “Sou só gratidão”, disse Carol, irmã da homenageada. 

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia (Sinjorba) acredita que a  homenagem póstuma foi simbólica. “Além do justo reconhecimento à importância dos profissionais que fazem e têm compromisso com o ofício do jornalismo, vale registrar a sensibilidade da Secretaria com a iniciativa”, avaliou, em nota. 

De acordo com a pasta, Ana Emília integrou a equipe da SPM-BA por quase seis anos, cuidando das redes sociais e da produção de conteúdo do site da secretaria.  Ana Emília fez parte também da equipe de Comunicação do Sindicato dos Bancários, do PCdoB-Bahia, da Assufba (Sindicato dos Técnico-Administrativos em Educação das Universidades Públicas Federais da Bahia) e da prefeitura de Camaçari.

Com informações da SPM e do Sinjorba.

publicidade
publicidade
Notícias

No Dia dos Namorados, SPM divulga alerta sobre relacionamento abusivo

A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) resolveu aproveitar as celebrações do Dia dos Namorados para lançar um importante alerta sobre relacionamentos abusivos. A campanha #NãoéAmorQuando aposta em peças coloridas, vídeos e infográficos para conscientizar sobre violência contra a mulher.

Pela Lei Maria da Penha, é considerado crime contra a mulher a violência psicológica, moral, sexual, patrimonial ou física. De acordo com a SPM, há uma vasta literatura que aponta sinais clássicos de comportamentos abusivos e violência psicológica. As mulheres podem se identificar com algum ou alguns deles.

Foi o caso da educadora Tulipa*, 42 anos, cuja história foi contada através de uma matéria do jornal Correio*. A professora chegou a dar aula em três universidades ao mesmo tempo, é mãe de três filhos e estava casada havia 15 anos. Mas percebeu que estava em uma relação tóxica quando começou a adoecer. Gastrite, esofagite, pedras na vesícula e hemorroidas se juntaram ao diagnóstico de uma depressão profunda e de uma ansiedade generalizada. “Minha vontade, na época, era de ter um câncer maligno e morrer”, contou em depoimento ao veículo.

Embora não houvesse agressão física, ela era vítima de chantagens, perseguições, espionagem. Para romper o ciclo violento, ela levou o caso à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e procurou a instituição Loreta Valadares, centro de referência municipal que acolhe mulheres vítimas de violência doméstica. Chegou lá, apavorada. O caso está nas mãos da Justiça agora.

A Secretária Especial de Políticas para as Mulheres, Fátima Pelaes, afirma que muitas mulheres sofrem violência e não se dão conta. Quando são xingadas, são expostas em grupos, têm sua autoestima ferida ou até mesmo perdem a autonomia sobre seu patrimônio”, explica.
“É importante deixar claro que as mulheres têm ajuda. Hoje, em todo o Brasil, atendemos milhares de mulheres pelo Ligue 180 tirando dúvidas e informando sobre as leis e a Rede de Atendimento à Mulher”, explica a secretária Fátima Pelaes.

Qualquer pessoa que precisar de informações ou queira fazer denuncia de um relacionamento abusivo, pode ligar de forma gratuita e anônima para o Ligue 180. Em 2016, o Ligue 180 realizou mais de um milhão de atendimentos (1.133.345), 51% a mais do que os registros de 2015. Do total, 12,3% relatam violência, sendo a física em primeiro lugar (50,70%), seguida da violência psicológica (31,80%).

Saiba onde se pode buscar ajuda

  • Centro de Referência Loreta Valadares (CRLV) Praça Almirante Coelho Neto, nº 1, em frente à Delegacia do Idoso – Barris. Telefone: (71) 3235-4268
  • Cras (Centro de Referência de Assistência Social) Atende famílias em situação de vulnerabilidade social. Telefones: (71) 3115-9917 (Coordenação estadual) e (71) 3202-2300 (Coordenação municipal)
  • Creas (Centro de Referência Especializada de Assistência Social) Atende pessoas em situação de violência ou de violação de direitos. Telefones: 3115-1568 (Coordenação Estadual) e 3176-4754 (Coordenação Municipal)
  • Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) Ambas ligadas à Polícia Civil da Bahia – Em Brotas, na Rua Padre José Filgueiras, s/n – Telefone: (71) 3103-7000; e em Periperi, na Rua Doutor José de Almeida, Praça do Sol – Telefone: (71) 3117-8217.
publicidade
publicidade