ABI BAHIANA

Reportagem especial assinada por alunos da Unijorge inaugura coluna “FOCA na ABI”

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) estreia hoje (8) a coluna “FOCA na ABI”, um espaço dedicado à publicação de textos elaborados por jornalistas recém-formados e estudantes de Jornalismo. O trabalho selecionado para a inauguração foi uma reportagem especial sobre os impactos das notícias falsificadas, produzida pelos jovens jornalistas Francisco Artur Filho, Lívia Oliveira, Pedro Vilas Boas e Roberto Aguiar, formados pelo Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge).

A série é fruto do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que contou também com a monografia intitulada “As ações do jornalismo profissional no combate às fake news”. A produção acadêmica também poderá ser conferida neste site, dividida em três partes. A primeira seção (clique aqui) aborda o conceito, as origens e tipos de fake news. De leitura fácil e agradável, o texto apresenta uma reflexão, a partir de revisão bibliográfica especializada, sobre a emergência do fenômeno, recorrendo a diversos exemplos de notícias falsificadas e veiculadas pelos meios digitais no país. 

  • Também quer publicar seu texto em nosso site? Mande e-mail <[email protected]> ou fale no WhatsApp (71) 98791-7988

Confira a primeira parte da série a seguir:

“Até hoje eu fico assim… receoso, entendeu? Até hoje, tomo remédio antidepressivo, senão não consigo dormir. E, até hoje, eu não absolvi tudo isso aí”. O relato, ilustrado pelo balanço impaciente das mãos, típico de quem está, nitidamente, nervoso, é a síntese do drama diário vivido pelo segurança de carros-fortes Fábio Novais*. Sentado na cadeira da lanchonete de um supermercado de Salvador, Fábio desvinculava-se da aparência de rapaz forte e seguro, ao passo que contava sua história à equipe de reportagem. O temor do homem de estatura média, 34 anos, remetia ao ano de 2015, quando a sua reputação foi difamada por uma desinformação circulada nas redes sociais e no aplicativo de mensagens WhatsApp.

O conteúdo enganoso consistia em uma montagem que relacionava a foto dele, extraída de sua rede social, com o criminoso responsável por sequestrar e estuprar uma médica de um grande hospital particular de Salvador. No caso, a funcionária foi sequestrada, no estacionamento privado em frente ao hospital, e estuprada, em um matagal. Fábio estava, no momento em que percebeu os sinais de que algo errado havia acontecido com ele, em operação de abastecimento de dinheiro em caixas eletrônicos de um shopping center, no centro da capital baiana. Foi nesse estabelecimento em que ele notou o olhar inquisidor das pessoas ao redor.

“Em plena operação, no meu trabalho, todo mundo apontando o dedo para mim. Eu não sabia o que estava acontecendo. Não era para estar na rua, naquele dia”, relatou o segurança, alegando que, provavelmente, já era do conhecimento da empresa a repercussão de sua foto, associada ao crime de estupro. Nesse dia, o trabalhador Fábio Novais, casado e pai de duas crianças, transformou-se, aos olhos da sociedade, em um sujeito abominável, estuprador de mulheres. Pelo menos foi essa a impressão tirada por ele, quando após o expediente, à noite, estava a caminho de casa. Essa concepção, segundo ele, tornou-se perturbadora porque, além do julgamento social ocorrido no shopping center, o segurança recebia diversas mensagens de ameaças em suas plataformas virtuais.

Ao chegar em casa, Fábio nem conversou com a esposa e os dois filhos. Ele logo contatou alguns amigos da empresa em que trabalha para relatar a situação. Imediatamente, os companheiros o orientaram a procurar alguma delegacia de polícia, a fim de relatar às autoridades de que estava sendo vítima da disseminação de um conteúdo enganoso, que o relacionava ao estuprador da funcionária do hospital. Assim, o segurança e os amigos decidiram apresentar o caso aos agentes do posto da Polícia Civil da Bahia (PC-BA),localizado na Praça da Piedade, centro da capital.

“O delegado me orientou a procurar um advogado para acionar o Ministério Público do Estado (MP-BA). E, sobre as ofensas e ameaças nas redes sociais, ele me disse para ignorar”, conta Fábio. No que se refere à procura de um defensor, a instrução do delegado da PC-BA estava correta. No entanto, segundo o advogado João Filipe de Sá, o segurança deveria ser encaminhado à Delegacia de Repressão a crimes Cibernéticos (DRCC), localizada no bairro dos Barris.

“Ele teria que fazer uma notícia-crime da publicação envolvendo seu nome e imagem. Com isso, seria instaurado um inquérito para investigar quem teve a autoria desse cartaz, por meio do rastreamento do protocolo de internet (IP)”, explica João Filipe. Em caso de avanço da apuração da DRCC, de acordo com o advogado, os investigadores do caso poderiam indiciar os suspeitos de criar e compartilhar o conteúdo enganoso relacionando a foto de Fábio com o estuprador da funcionária do hospital.

Julgamento social

Na justiça, até a concretização do chamado transito em julgado – quando acabam as possibilidades de o acusado recorrer de um processo, o cidadão goza da possibilidade de se defender em quatro instâncias judiciais. No julgamento social que Fábio sofreu, porém, não havia direito à defesa. O segurança gostaria de esclarecer o conteúdo enganoso, mas a sociedade não lhe deu ouvidos. “Até hoje eu sinto desespero. A pior coisa do mundo é ser julgado por uma coisa que você não fez. A pior coisa do mundo é não ter como se defender”, lamentou, às lágrimas.

Julgamento social não ofereceu direito de defesa à vítima – Foto: Reprodução

Os impactos do conteúdo enganoso na vida de Fábio geraram sequelas. Mesmo anos após a repercussão do caso, o segurança de carros-fortes continua desconfiado, com medo que pessoas da rua lembrem da sua imagem associada ao crime de estupro. Durante a entrevista, Fábio não conseguia pôr foco no olhar. Ele sempre alternava a visão, de um lado a outro, como se estivesse sofrendo perseguições.

A explicação para a desconfiança de Fábio perpassa pelo diagnóstico de estresse pós-traumático. Segundo o psicólogo Tom Valença, o segurança ainda não se recuperou do choque, causado pela deterioração de sua imagem. “No universo digital, a imagem é nosso cartão de visitas. Nesse cenário, de que valorizam-se mais o superficial que os argumentos, nada adiantaria o rapaz [Fábio] se explicar, pois a imagem dele já foi abalada”, explica o profissional.

Quanto aos motivos de se fabricarem conteúdos enganoso a fim de difamar alguém, Tom trabalha com a ideia de que há seres humanos dispostos a perseguir grupos ou pessoas. “Repare que, na história, a fofoca, ou conteúdo enganoso, era utilizada para rebaixar alguém. Hoje, esse tipo de informação tem o mesmo objetivo, porém com uma proporção maior que outrora”, argumenta o psicólogo, ao relacionar a disseminação de fake news com os mecanismos de compartilhamentos do ambiente virtual.

Na perspectiva de prevenir que conteúdos enganosos façam novas vítimas do julgamento social, o jornalista Rosental Alves, diretor do Centro Knight para o Jornalismo das Américas na Universidade do Texas, acredita que, ao passo que a sociedade tem o poder de disseminar informações, isso deve ser feito com responsabilidade e, sobretudo, ética.

Fuja da desinformação

As conversas nas redes sociais em algum momento sempre chegam no dilema sobre a veracidade de uma publicação, seja ela em vídeo, texto ou foto. Os conteúdos coloridos, as manchetes sensacionalistas, as fotos ambíguas, dados exorbitantes e algumas expressões ao longo do texto são projetados para confirmar convicções, causar surpresa ou repulsa.

De acordo com Cristina Tardágula, diretora da agência checagem Lupa, o apelo às emoções é o maior perigo das fake news. “As pessoas tendem a compartilhar ou acreditar na veracidade de uma informação levando em consideração aquilo que previamente esperavam do assunto. Logo, o maior desafio atualmente é vencer as próprias crenças, gostos e desejos toda vez que consumir uma informação na internet, principalmente através do Whatsapp”, explicou.

Em contato com um conteúdo na internet, a pessoa precisa ter atenção aos mínimos detalhes. Título, subtítulo, foto, legenda da foto, layout e URL do site, período de publicação e se existe uma pessoa responsável pelas informações divulgadas precisam ser analisados.

Ao menor sinal de dúvida, evite o compartilhamento. Tai Nalon, diretora executiva e co-fundadora da agência de checagem aos fatos, lembrou que nós devemos ter responsabilidade digital. “O público também é produtor e disseminador de conteúdo. Então, da mesma maneira que jornais, revistas e sites têm seus protocolos para não compartilhar ou compartilhar informações, que eles verificaram serem verdadeiras, os indivíduos também precisam ter esse cuidado”.

O que analisar

Veja abaixo alguns formatos de conteúdos que podem gerar dúvidas e não devem ser compartilhados:
1. Título – Utilizar adjetivos, números exorbitantes e expressões ou termos esdrúxulos
2. Subtítulo – Informações que causam surpresa ou repulsa ou com informações que não condizem com o que foi prometido no título
3. Foto – Pessoas em situações ambíguas, membros ou objetos cortados na metade, presença de sombra ou efeito de iluminação que não aparecem comuns, se não achar a foto em outros ângulos ou veículos na busca inversa do Google ou se utilizar as ferramentas de um editor de imagem (nível de brilho e nitidez) e perceber que a figura é composta de uma colagem de várias partes
4. Legenda – Frases absurdas, chocantes, fora de contexto ou com informações não condizentes às prestadas no título
5. Vídeo – Tremidos, sem elementos que possibilitem identificar a localização e estiver com falas muito coladas ou interrompidas de forma abrupta.
6. Data da postagem – No local da data aparecer informação de atualização de conteúdo com ano distante do inicial ou for de muitos meses e anos atrás
7. Site – Não tem informação de contato, objetivo e valores
8. URL – Usar termos associados a movimentos políticos ou ativismos ou tiver nome semelhante ao de algum veículo conhecido

Fez todo o checklist? Você também pode pesquisar sobre o conteúdo no Google, para verificar se existem publicações semelhantes. Notícias de interesse público e grande repercussão dificilmente deixariam de ser publicadas em canais de comunicação tradicionais. Outra possibilidade é utilizar os canais de comunicação das agências de checagem de conteúdo – Lupa, Aos Fatos e Boatos.org – para tirar dúvidas. Faça um registro do conteúdo suspeito, envie para eles e questione se possuem alguma informação sobre o assunto.

Em caso de conteúdo suspeito ou enganoso nas redes sociais, você pode denunciar para a própria plataforma. No Facebook, por exemplo, já é possível classificar a postagem como “falsa”. É só clicar nos três pontinhos no lado direito da publicação.

*Nome Fictício

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Série completa

Parte 1 – VÍTIMA DA MENTIRA: De trabalhador a criminoso. O impacto das fake news

Parte 2 – CURA MILAGROSA: Tratamentos alternativos podem trazer consequências graves

Parte 3 – A LEI: Justiça Eleitoral em guerra indefinida contra as fake news

Parte 4 – CHECAGEM: Apuração basta? Saiba o que dizem pesquisadores e editores de veículos baianos

Parte 5 – RASTILHO DE PÓLVORA: Educação para mídia online

*Este texto é parte do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)/2018 apresentado ao Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge) pelos alunos Francisco Artur Filho, Lívia Oliveira, Pedro Vilas Boas e Roberto Aguiar.

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Morre, aos 95 anos, fotógrafo Gervásio Baptista

A Associação Bahiana de Imprensa lamenta a morte do fotojornalista baiano Gervásio Baptista, aos 95 anos, ocorrida hoje,(05), por volta das 8h,  em Brasília onde morava. A informação foi confirmada por Júlio Baptista, seu filho. Homenageado pela ABI, em 22 de setembro de 2018, com a outorga da Medalha Jornalista Ranulpho Oliveira, o fotográfo se destacou na carreira iniciada precocemente aos 12 anos, tornando-se conhecido como o “fotográfo dos presidentes”.

Soteropolitano, nascido em 1922, trabalhou no ramo da fotografia desde os nove anos. Iniciou como auxiliar de laboratorista da Foto Jonas, em Salvador. Atuou em diários e emissoras da capital baiana e, no final da década de 1940, mudou-se para o Rio de Janeiro para trabalhar na revista Cruzeiro. Dois anos depois, integrou a equipe inaugural da revista Manchete, da Adolpho Bloch (1908-1995).

Baptista também fez a cobertura de sete Copas do Mundo e 16 títulos Miss Universo. Em Paris, conheceu o mestre Henri Cartier-Bresson (1908-2004), registrou imagens da Revolução Cubana, da Guerra do Vietnã, da Revolução dos Cravos (Portugal) e das ditaduras brasileira, argentina e chilena.

Segundo informações do jornal A Tarde, família aguarda chegada da filha de Gervásio, Selma Baptista, de Madri, para definição dos detalhes sobre o velório. A cerimônia deve ocorrer na capital federal, no Cemitério Campo da Esperança. Após cremação do corpo, cinzas serão levadas ao Rio de Janeiro para serem espalhadas na Baía de Guanabara.

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Encontro da Aberje Bahia traz discussão sobre comunicação e indústria criativa

Profissionais de comunicação, empresários e representantes de empresas de comunicação baianos atenderam ao chamado e ocuparam, na manhã desta sexta-feira (05), o auditório da sede da Coelba em Salvador, para a realização da 4ª edição do Encontro Aberje Bahia, com o tema “Revolução criativa na Bahêa: o que a Comunicação tem a ver com isso”. O evento é uma iniciativa do Capítulo Aberje Bahia da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial. Projetos de profissionais baianos do audiovisual, games, marketing cultural, além de case de marketing esportivo do Esporte Clube Bahia, foram apresentados ao público.  Entre os representantes de instituições do setor da comunicação mencionadas no encontro, esteve presente Luis Guilherme Pontes Tavares, Diretor de patrimônio da ABI.

Da esquerda para a direita: Alexandre Santos (Strike Games), Milena Anjos (Êpa Filmes), Marcelo Gentil (Aberje Bahia), José Enrique Iglesias (SSA Maping), Nelson Barros (E.C. Bahia) e Amine Darzé (Coelba) – Foto: Fernando Franco/ABI

Marcelo Gentil, Diretor do Capítulo Aberje Bahia e Gerente de Comunicação da Odebrecht S.A. em Salvador, defendeu, na abertura do evento, a “comunicação como cultura” frente às profundas transformações que as novas tecnologias da informação e comunicação estão trazendo para a sociedade, profissionais e as organizações. “A gente tem o objetivo, com esses encontros da Aberje e os cursos de qualificação, preparar o mercado, preparar o profissional para os desafios da transformação digital. Essa transformação impacta diretamente o ecossistema da comunicação e, consequentemente, os profissionais”, disse.

Criar uma rede de profissionais baianos e evidenciar as iniciativas bem-sucedidas da diversidade da indústria criativa no estado são propostas dos encontros promovidos pelo Capítulo Aberje Bahia. “Hoje o que a gente está fazendo é exatamente isso, pegando pessoas da área de games, da área de mapping, da área de marketing cultural, marketing esportivo e conectando essas pessoas com outras áreas de conhecimento”, pontuou Gentil. O diretor da Aberje Bahia olha para o futuro e visualiza desafios e oportunidades para os profissionais de comunicação e para as empresas também. “Ao mesmo tempo que é um desafio, no sentido de abrir uma janela para a área no mercado, temos o desafio de formar melhor os profissionais, além de conectá-los com as empresas e entidades de um modo geral, para que eles entendam o que é essa nova comunicação”, apontou.

Leia também: Em reunião da ABI, Marcelo Gentil fala sobre a reativação da Aberje na Bahia

A empresária Suely Temporal, sócia-diretora da agência de comunicação ATCom, avalia positivamente a iniciativa e vê a discussão sobre criatividade uma necessidade vital para o setor. “Criatividade é uma coisa que está muito relacionada com a comunicação, ainda mais no momento em que nós estamos vivendo, momento disruptivo, muitas mudanças na comunicação, na criatividade, no modo de consumo e no modo de vida das pessoas”, pontuou Temporal. Para Alexandre Santos (sócio da Strike Games), existe um mercado criativo com muitos projetos e ideias na Bahia, o que falta é “um lado gerencial, porque produção a gente tem com louvor”.

Banda Som Soteropolitano Ambulante – Foto: Fernando Franco/ABI

Além da apresentação de projetos baianos, como o game sobre a Revolta dos Búzios, de Alexandre Santos (sócio da Strike Games), a websérie Punho Negro, por Milena Anjos (Êpa Filmes) e a experiência de marketing cultural do Festival SSA Mapping, por José Enrique Iglesias, a plateia assistiu a apresentação da banda Som Soteropolitano Ambulante (SSA), que animou a todos com um repertório de clássicos da música brasileira, baiana e world music.

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IGHB realiza palestra sobre a trajetória do editor Francisco de Paula Brito

O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) promove nesta sexta-feira, (05), 14h30, a conferência “Impressos, política e justiça no Império: a trajetória do editor Paula Brito (1809-1861)”, do professor Rodrigo Camargo de Godoi (Unicamp). Será abordada sua contribuição para a história do impresso no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro oitocentista, ao criar o primeiro jornal brasileiro na luta contra o preconceito racial no país.

Rodrigo Camargo de Godoi – Foto: reprodução/internet

Rodrigo Camargo de Godoi é professor de História do Brasil Império na Unicamp e pesquisador do Centro de Pesquisa em História Social da Cultura (CECULT), concentra seus estudos na História Social da Literatura e dos Impressos no Brasil do século XIX. É autor de “Um editor no Império: Francisco de Paula Brito (1809-1861)” e organizador do volume “O Futuro da coleção Crônicas de Machado de Assis”. Atualmente desenvolve o projeto de pesquisa Penas afiadas, leitores ultrajados: Crimes de imprensa nas Comarcas de São Paulo, Campinas e Bragança (1850-1930).

O IGHB é uma das instituições apoiadas pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, através do Programa de Ações Continuadas do Fundo de Cultura (Secult-BA). Está localizado na Avenida Joana Angélica, 43 – Piedade, Salvador (BA).

Serviço

Conferência Impressos, política e justiça no Império: a trajetória do editor Paula Brito (1809-1861)
05/04, às 14h30
Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) - Avenida Joana Angélica, 43 - Piedade - Salvador (BA) 
Entrada franca.
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