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Solenidade comemora os 130 anos de fundação do IGHB

O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia comemora 130 anos de fundação nesta segunda-feira, 13 de maio, às 17 horas. A solenidade será marcada pela entrega da Medalha e Diploma do Mérito Bernardino de Souza a cinco personalidades que prestaram serviços de relevância ao Estado da Bahia e ao seu povo. Serão agraciados: o restaurador e professor José Dirson Argolo, a secretária da fazenda de Salvador, Giovanna Victer, o jornalista Jorge Ramos (in memoriam), as Obras Sociais Irmã Dulce e a Santa Casa da Misericórdia da Bahia.

Durante a sessão, que será presidida por Joaci Góes, também haverá a posse de mais de 20 novos associados que passarão a integrar o quadro de efetivos da instituição, além de homenagens aos associados falecidos e apresentação musical. Haverá transmissão do evento através do canal do youtube.com/@ighbahia

Sobre a medalha Bernardino de Souza

A medalha leva o nome de Bernardino José de Souza, sergipano, etnógrafo, que foi professor de Geografia e História, além de diretor da Faculdade de Direito da Bahia. Autor de várias obras importantes, ficou mais conhecido na Bahia do que em sua terra natal. Seu nome está associado a um extenso acervo bibliográfico e também a realizações empreendedoras, como as construções das sedes do IGHB e da Faculdade de Direito da Bahia, onde hoje funciona a OAB-BA.

Sobre o IGHB

Fundado em 13 de maio de 1894, o IGHB é uma das entidades culturais mais antigas do Estado. Possui a maior coleção de jornais e o maior acervo cartográfico do Estado. Na Biblioteca Ruy Barbosa e Arquivo Histórico Theodoro Sampaio estão milhares de títulos e imagens à disposição do pesquisador. O IGHB promove diversas atividades culturais e é o guardião do Pavilhão 2 de Julho, no Largo da Lapinha, onde estão os dois principais símbolos da maior festa cívica do país: o Caboclo e a Cabocla.

SERVIÇO

130 anos de fundação do IGHB
13 de maio de 2024, às 17h
Av. Joana Angélica, 43 – Piedade
www.ighb.org.br

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Curso Abraji de verificação e checagem de fatos tem ênfase em IA e mira eleições municipais

Termina nesta sexta (10), o prazo de inscrições no curso “Verificação e checagem de fatos nas eleições municipais – ênfase em Inteligência Artificial”. O programa de capacitação oferecido pela Abraji – Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo busca preparar jornalistas e estudantes para o enfrentamento da desinformação nas eleições municipais de 2024.

O curso é gratuito e será on-line e assíncrono, com aulas expositivas em vídeo publicadas diariamente entre 13 e 25 de maio de 2024. Com foco na verificação de conteúdos suspeitos, as aulas darão atenção especial às publicações geradas com o auxílio de Inteligência Artificial ou que utilizam recursos para criar as chamadas deepfakes, técnica que permite alterar vídeos e fotos, mudando rosto e/ou fala da pessoa em cena.

  • As inscrições podem ser feitas por este link.

O curso terá dez sessões pré-gravadas conduzidas por instrutores do Brasil e dos Estados Unidos com experiência em fact-checking. Cinco sessões serão conduzidas por profissionais brasileiros, como Tai Nalon e Cristina Tardáguila, fundadoras de Aos Fatos e Agência Lupa, respectivamente. As outras cinco, por instrutores dos Estados Unidos, como Aimee Rinehart, da AP, e Craig Silverman, da ProPublica. As sessões ministradas por estrangeiros serão legendadas em português.

Trata-se de um treinamento básico de técnicas e métodos de checagem para jornalistas que irão cobrir as eleições municipais de outubro e aborda especialmente o uso de IA como recurso para a criação e detecção de desinformação. Este programa está sendo realizado com recursos de edital da Embaixada e dos Consulados dos Estados Unidos no Brasil.

Programa

Aula 1: Desinformação em eleições municipais: o que esperar? Tai Nalon – Aos Fatos

Aula 2: Uso de Inteligência Artifical no Jornalismo – Aimee Rinehart – AP

Aula 3: Uso de IA para produção de desinformação e como detectá-la – Shaydanay Urbani – Brown University

Aula 4: Monitoramento de redes sociais – Metodologia e ferramentas – Cristina Tardáguila – Lupa

Aula 5: Acesso a dados municipais – Jamile Santana – Escola de Dados

Aula 6: Ferramentas para verificação de desinformação 1 – Craig Silverman – ProPublica

Aula 7: Ferramentas para verificação de desinformação 2 – Craig Silverman – ProPublica

Aula 8: Ferramentas para verificação de desinformação 3 – Craig Silverman – ProPublica

Aula 9: Técnicas de investigação visuais e geolocalizadas
Investigações visuais – Luisa Alcântara e Silva – Folha de S. Paulo
Usando mapas e geolocalização na verificação – Clarissa Pacheco – Estadão Verifica 

Aula 10: Documentação e preparação da área de trabalho
Como documentar a apuração – José Antônio Lima – Projeto Comprova
A preparação da área de trabalho – Helio Miguel Filho – Projeto Comprova

Mais informações pelo email [email protected].

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ABI BAHIANA

Acervo da ABI é revitalizado com a Lei Paulo Gustavo

Na tarde de hoje (08), a Associação Bahiana de Imprensa foi ponto de encontro para a discussão de um importante projeto: a digitalização do acervo de Glauber Rocha. A iniciativa proposta pelo assistente de museu da casa, Pablo Souza, acompanhado pela museóloga Renata Ramos e a restauradora Marilene Rosa, conta com uma oficina de libras e um seminário, após o processo de higienização, restauro e digitalização dos documentos. 

“A importância de trazer o projeto de digitalização para a ABI, através da Lei Paulo Gustavo, é poder divulgar a memória de Glauber Rocha, principalmente a memória do cinema baiano”, afirmou Ramos. Além da oportunidade de manter viva a obra do cineasta, a museóloga salienta o trabalho da ABI em manter o acervo que foi doado pelo professor, crítico de cinema e pesquisador José Umberto Dias.

O conjunto doado é composto por recortes de jornais e de revistas, filmes, fotografias, livros e outros materiais com referência ao cinema glauberiano, além de entrevistas inéditas, como a que Glauber concedeu ao crítico de cinema e professor André Setaro e ao escritor João Ubaldo Ribeiro.

Para o presidente da Associação, Ernesto Marques, a iniciativa é um importante indicativo da relevância dos tesouros que são mantidos na biblioteca e nos acervos da ABI. 

“O projeto é uma mensagem para quem se interessa por memória, quem gosta de fazer pesquisa”, refletiu Marques. “A Associação Bahiana de Imprensa tem um grande acervo sobre cinema, sobre jornalismo e de uma forma geral, sobre a história da Bahia. Tem muita coisa aqui disponibilizada para a sociedade”. 

Dois outros projetos da Lei Paulo Gustavo trabalham com o acervo da ABI: a retomada da digitalização do acervo de Walter da Silveira e o audiovisual Furando a Censura.

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*Catharine Ferreira é estagiária de Jornalismo da ABI.

Edição: Jaciara Santos

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Estreia a 4ª edição do Prêmio Abapa de Jornalismo

Em cerimônia na manhã desta terça-feira (07), foi lançada em Salvador a 4ª edição do Prêmio Abapa de Jornalismo. Criado em 2019 pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abapa), o concurso tem o objetivo de reconhecer o trabalho dos profissionais de imprensa e incentivar a cobertura jornalística dos temas relacionados à cotonicultura na Bahia. Este ano, o prêmio conta com o apoio da Secretaria de Comunicação do Estado da Bahia (Secom) e da Associação Bahiana de Imprensa (ABI). 

  • Confira o regulamento e todos os detalhes aqui
Luiz Carlos Bergamaschi | Foto: Reprodução/Abapa

Ao lado do secretário de Comunicação do Estado da Bahia, André Curvello, e do presidente da ABI, Ernesto Marques, o presidente da entidade, Luiz Carlos Bergamaschi, apresentou o regulamento da edição e abriu as inscrições da premiação. Foram anunciados as novidades, categorias e os respectivos valores do prêmio deste ano.

O dirigente também agradeceu a participação dos apoiadores na divulgação da premiação. “Este ano tivemos o apoio da Secom e da ABI. Nós não fizemos nada sozinhos, agradecemos muito por estarem conosco nessa parceria. Obrigado por acreditarem no nosso projeto e divulgarem isso aqui.”

Categorias 

Para os profissionais de imprensa, será possível inscrever matérias na internet, em jornais e revistas (impressas e/ou digitais), veiculadas em emissoras de TV ou rádio, que tenham como pauta a cotonicultura do estado da Bahia, desde que o jornalista seja registrado profissionalmente pelo Ministério do Trabalho. Além disso, só poderão ser inscritas matérias publicadas entre 8 de maio de 2024 e 18 de setembro de 2024, enquanto o envio dos trabalhos deverá ser feito até o dia 20 de setembro de 2024, no formulário disponibilizado pela entidade.  

Estudantes têm regras diferentes. Para se inscrever, é necessário estar cursando Jornalismo – a partir do 4º semestre – em Instituições de ensino devidamente reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC) e parceiras da Abapa. De acordo com o regulamento, o estudante que estiver apto a concorrer aos prêmios terá, obrigatoriamente, que participar de um ciclo de palestras e visitas técnicas na cidade de Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano. Durante a estada, o transporte terrestre, hospedagem e alimentação ficam por conta da Abapa. 

Para a categoria profissional, o prêmio é de R$ 15 mil reais líquidos em cada uma das modalidades disponíveis para competir. Já para os jovens talentos, a quantia varia entre R$ 4 mil, R$ 3 mil e R$ 1,5 mil reais respectivamente para o primeiro, segundo e terceiro lugar com direito a certificado de horas e um troféu para os vencedores. 

“A criação do prêmio de jornalismo da Abapa foi para valorizar o profissional de imprensa, o jornalista. Precisamos de novos talentos” afirmou Bergamaschi, salientando a colaboração entre a imprensa e os produtores de algodão do estado. “É uma relação de confiança entre fonte e jornalismo, levando o mais importante que é a informação, conhecimento, divulgando as coisas que nós fizemos.”

Durante seu pronunciamento, o secretário estadual de Comunicação, André Curvello, expressou solidariedade ao Rio Grande do Sul, salientando o impacto negativo das fake news propagadas em meio à tragédia e da importância de uma iniciativa como a da Abapa que incentiva o bom jornalismo. “Não acredito em democracia com mentiras”, pontuou.

André Curvello | Foto: Thuane Maria/GovBa

Curvello também parabenizou a ABI pelo lançamento do protocolo antifeminicídio. “Por que estou falando do protocolo em um evento da Abapa?”. Ele argumentou que ambas as iniciativas fazem muito pela sociedade e alertou sobre a necessidade de os diversos setores não se enxergarem de forma isolada. “É uma realidade muito triste que vivemos no Brasil e no mundo, a gente precisa estar atento a esse combate permanente não apenas ao feminicídio, como ao racismo. É importante que uma entidade como a ABI esteja atenta a essa luta.” 

“Gostaria de agradecer a Abapa e cumprimentá-los pelo acerto de fazer essa ponte com o meio acadêmico, dar tanta importância, tanto valor aos estudantes, aos futuros jornalistas que estão se formando”, parabenizou o presidente da Associação Bahiana de Imprensa, Ernesto Marques. 

Ernesto Marques | Foto: Thuane Maria/GovBa

O jornalista e radialista também avaliou o cenário vivido no sul do país e a importância de fazer um jornalismo com responsabilidade, ressaltando o papel da categoria na propagação de informações confiáveis.  “Eu quero cumprimentá-los, sobretudo, por fazer essa aposta no jornalismo, por prestigiar o jornalismo”, enfatizou.

Mais informações: https://abapa.com.br/noticias/premio-abapa-de-jornalismo-2024-regulamento/

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*Catharine Ferreira é estagiária de Jornalismo da ABI.

Edição: Jaciara Santos

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