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Rede CoVida seleciona novos voluntários para comunicação

Que tal utilizar os seus conhecimentos em comunicação para se engajar na divulgação de informação confiável sobre a pandemia de Covid-19, atuando colaborativamente em conjunto com uma equipe profissionais qualificados? A “Rede CoVida – Ciência, Informação e Solidariedade”, um projeto de colaboração científica e multidisciplinar do Cidacs/Fiocruz e da Universidade Federal da Bahia (Ufba), está convocando voluntários para atuar em esquema de home office na Comunicação da Rede, nas áreas de texto jornalístico, mídias sociais, editoração gráfica, produção e edição audiovisual. As inscrições seguem até o dia 23 de setembro.

Os voluntários precisam ser formados ou estar cursando a partir do 3º semestre dos cursos de Comunicação Social, BI de Humanidades ou Artes e ter disponibilidade de 10 horas semanais para dedicação ao projeto. Os estudantes terão apoio de profissionais pós-graduados para auxiliar nas atividades e receberão declaração de atividade de extensão pelo tempo dedicado ao projeto.

“O trabalho é sensacional. Para mim, o mais legal do jornalismo é levar até as pessoas informação que é útil para elas. E na Rede consigo isso mais do que em qualquer outro lugar”, relata Raquel Saraiva, bióloga e estudante do 8 semestre de jornalismo da Facom/Ufba.

Raíza Tourinho, jornalista egressa da Facom e coordenadora da Comunicação da Rede CoVida, destaca a contribuição da CoVida para a sua trajetória. Ela já atuou no Jornal A Tarde, no Portal EcoD, na Agência de Ciência e Cultura da Ufba, colaborou com a BBC Brasil, Caros Amigos, a Revista Bahiaciência e Revista [B+]. “A Rede tem sido um espaço de apredizado para todo mundo, não apenas para estudantes voluntários como também para profissionais com anos de estrada. Para mim, é uma troca fantástica. É enriquecedor ter a oportunidade de trabalhar lado a lado com cientistas renomados”, conta a mestre em Comunicação, Informação e Saúde no PPGICS/Icict/Fiocruz.

Para participar, basta enviar currículo, a área de interesse e um textinho explicando como faria a divulgação científica de um dos materiais científicos da Rede.  São disponibilizadas 14 vagas para estudantes ou profissionais de comunicação.

Os voluntários irão se unir a uma equipe de profissionais qualificados em uma iniciativa que visa monitorar e compreender a pandemia de Covid-19 no Brasil, disseminando informações confiáveis para a sociedade.

A CoVida foi criada em março deste ano, pouco depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a pandemia de coronavírus. A iniciativa é do Cidacs/Fiocruz Bahia, em conjunto com a Universidade Federal da Bahia (UFBA). O projeto conta com o apoio de colaboradores de outras instituições de pesquisa nacionais e internacionais. Entre os objetivos da rede está a síntese, produção e divulgação científica, visando informar a sociedade e orientar gestores. A Rede também é responsável por um painel de monitoramento do coronavírus no Brasil, atualizado em tempo real. A plataforma permite que o usuário visualize a evolução dos casos, os óbitos, a concentração da doença e a previsão da situação nos próximos dias em todos os estados no Brasil.

REQUISITOS
• Ser estudante a partir do 3º semestre ou formado na área de comunicação, BI de humanidades e BI de Artes;
• Ter interesse em uma das seguintes áreas: texto jornalístico, editoração gráfica, mídias sociais, produção ou edição de audiovisual;
• Ter conhecimento em ferramentas de edição audiovisual, para os que optarem por esta área, ou design gráfico, para quem optar por editoração e mídias sociais;
• Ter disponibilidade para atuar 10 horas semanais no projeto;
• Ter interesse em divulgação científica e habilidade de atuação em trabalho colaborativo;
• Possuir condições necessárias para as atividades de teletrabalho (computador e acesso à
internet).

Clique abaixo para baixar a Chamada:

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Rede CoVida promove webinar com lançamento de manual sobre a cobertura da pandemia

A Rede CoVida – Ciência, Informação e Solidariedade realizará nesta terça-feira (12), às 20h, o webinar “Como cobrir a pandemia de Covid-19 no Brasil?”. O evento online marca o lançamento de um material de apoio para os profissionais de comunicação. A produção inclui um manual com orientações para jornalistas, um glossário de termos e a newsletter “Ferramentas Covid-19”. Convidados discutirão temas relacionados à cobertura jornalística do novo coronavírus. As inscrições para participar através do Zoom podem ser feitas neste link e o público poderá interagir com a discussão. O webinar será transmitido pelo canal do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia) no Youtube.

A CoVida foi criada há dois meses, pouco depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a pandemia de coronavírus. A iniciativa é do Cidacs/Fiocruz Bahia, em conjunto com a Universidade Federal da Bahia (UFBA). O projeto conta com o apoio de colaboradores de outras instituições de pesquisa nacionais e internacionais. Entre os objetivos da rede está a síntese, produção e divulgação científica, visando informar a sociedade e orientar gestores. A Rede também é responsável por um painel de monitoramento do coronavírus no Brasil, atualizado em tempo real. A plataforma permite que o usuário visualize a evolução dos casos, os óbitos, a concentração da doença e a previsão da situação nos próximos dias em todos os estados no Brasil. 

No evento mediado amanhã por Raíza Tourinho, jornalista e coordenadora da Comunicação da Rede CoVida, o presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Marcelo Träsel, falará sobre o uso de dados na cobertura da Covid-19; a jornalista de Ciência do Jornal O Globo, Ana Lucia Azevedo, abordará a rotina jornalística na cobertura da pandemia; e a coordenadora de Comunicação e Jornalismo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Raquel Aguiar, que tratará da disseminação de informações no contexto do novo coronavírus.  A jornalista Luciellen Lima, pesquisadora de comunicação da Rede CoVida, apresentará o material produzido pela frente de  comunicadores e cientistas, criada há dois meses para enfrentar a pandemia do coronavírus através de pesquisas e divulgações.

O material preparado pela Rede CoVida reúne indicações para a cobertura no contexto brasileiro, apontando o que se deve evitar, quando ter cautela, quais os melhores caminhos a seguir e os cuidados ao analisar números e fazer comparações entre dados de países e regiões diferentes. O material  especial destinado a jornalistas abarca ainda orientações de prevenção no trabalho da imprensa dentro e fora das redações. Essas informações estão presentes nas Orientações e na newsletter Ferramentas Covid-19. Além disso, o Glossário inclui mais de 70 verbetes amplamente utilizados no contexto da pandemia. A produção pode ser consultada na seção “imprensa” do site da Rede CoVida.

Comunicação como estratégia

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a comunicação voltada para o engajamento das populações no combate à pandemia está entre as ações mais eficazes para o controle do novo coronavírus. “Ajudar a atenuar um pouco os impactos da pandemia, ao levar informações confiáveis para as pessoas, é meu dever enquanto cidadã e jornalista”, destaca a coordenadora do Grupo de Comunicação da Rede CoVida e do Núcleo de Comunicação do Cidacs, Raíza Tourinho. Na Rede, ela é responsável pela gestão das necessidades de comunicação e das atividades da equipe de voluntários de comunicação, pelo atendimento à imprensa, pelo relacionamento entre a gestão e pesquisadores, pela interlocução com parceiros, organização dos webinários e auxilia na elaboração de estratégias de disseminação de conteúdo.

Em meio à enxurrada de conteúdos que estão sendo produzidos e divulgados no momento, Luciellen Souza Lima, doutoranda no Programa de Pós-graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Universidade Federal da Bahia – PósCom/UFBA e integrante da equipe de comunicadores do projeto, ressalta a importância desse trabalho. “A gente utiliza a comunicação como estratégia, como ferramenta para combater a desinformação e as fake news e salvar vidas”, afirma. Luciellen integra o Grupo de Pesquisa em Jornalismo On-Line da Faculdade de Comunicação da UFBA (GJOL/Facom). Na CoVida, ela atua principalmente na produção de conteúdo jornalístico escrito e audiovisual, e na assessoria de imprensa.

Rotina 

“Os pesquisadores  se dividem em grupos por temas, alguns pesquisam sobre diagnóstico e outros sobre possíveis vacinas, por exemplo. Eles coletam artigos divulgados diariamente e, a partir disso, produzem notas técnicas, boletins, quinzenários, pareceres, etc. A equipe de comunicação pega esse material e cria estratégias para divulgar para os diversos públicos”, explica Luciellen Souza. Além do público alcançado por publicações no site e nas redes sociais, como Instagram, Facebook, Twitter, YouTube e WhatsApp, o grupo desenvolve estratégias específicas que direcionam conteúdos para jornalistas – orientações, releases e sugestões de pautas. 

Os colaboradores também produzem materiais didáticos direcionados a gestores de saúde, hospitais, prefeituras e secretarias de saúde, visando os auxiliar nas tomadas de decisão. “Temos reuniões diárias com a equipe da comunicação, grupos de whatsapp segmentados para facilitar a comunicação rápida sobre os mais diversos temas em pauta, e fico disponível para a equipe o máximo que posso”, diz a pesquisadora, que ressalta o desafio de conciliar a atuação na rede com outros trabalhos e atividades domésticas. “Tenho que conciliar com as reuniões com os grupos de pesquisa, com os artigos que eu estou produzindo para publicar em revistas e minhas obrigações de casa mesmo”, conclui.

Para Raíza Tourinho, “os estudantes de graduação são essenciais para manter as atividades funcionando, visto que, em geral, têm mais tempo disponível para execução das tarefas”, salienta. Os voluntários têm a oportunidade de atuar com o acompanhamento de profissionais experientes e aumentar o portfólio, além de contribuir com um projeto relevante para o combate à pandemia. Todo o projeto vem sendo desenvolvido remotamente, em perspectiva de home office. Dificuldades como falta de equipamentos e estrutura são realidade. Raíza destaca que a maior parte da equipe não se conhecia previamente, então, foi preciso aprender a trabalhar em conjunto, lidando com agendas, competências e habilidades. 

* Com informações da Rede CoVida e do Facom Informa.

*Rayssa Pio é estagiária da ABI, sob a supervisão de Joseanne Guedes.

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