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Gazeta do Povo publica última versão impressa

O jornal Gazeta do Povo publicou hoje (31), sua última versão impressa. Fundado em 1919, o maior diário do Paraná passará a ser o primeiro do América Latina com a produção voltada em primeiro lugar para aparelhos móveis. A ideia é conseguir inverter a dinâmica de arrecadação de receitas, que hoje tem nos anúncios o carro-chefe.

A aposta nos aparelhos móveis tem a ver com estratégia e inovação. Segundo a empresa, foram investidos R$ 23 milhões em tecnologia. Uma parceria foi firmada com a EidosMedia, companhia de matriz italiana que presta serviço para veículos como The Wall Street Journal, Financial Times, Le Mondé, Le Figarro e Corriere della Sera.

Fonte: Portal Imprensa

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Pesquisa aponta que parlamentares ainda preferem jornal impresso

Foi divulgado nesta semana o resultado do Mídia e Política 2016, estudo do Instituto FSB Pesquisa, que desde 2008 investiga os meios e veículos pelos quais os deputados federais brasileiros preferem se informar. De acordo com o estudo, os jornais impressos continuam sendo a principal fonte de informação para 43% dos entrevistados. Dos demais, 32% se informam pela internet, 16% pela televisão e 6% pelo rádio.

O jornal Folha de S.Paulo aparece como o preferido pelo nono ano consecutivo, com 65%, seguido por Estadão (41%), O Globo (31%), Valor Econômico (14%) e Correio Braziliense (12%). A Folha também é o jornal com maior índice de leitura (89%), seguida de Estadão (74%), O Globo (70%), Valor Econômico (55%) e Correio Braziliense (47%).

Na internet, o G1, que havia ultrapassado o UOL em 2015, ampliou sua vantagem, sendo citado por 56% dos parlamentares como seu portal preferido, contra 35% de citações do UOL. Por faixa etária, a internet lidera entre os mais jovens. Na faixa até 40 anos, 48% preferem o meio para se informar, contra 30% dos jornais, 10% dos telejornais e 11% do rádio, mas o impresso vence na faixa entre 41 e 50 anos, de 51 a 60 e acima de 60, onde atinge seu melhor desempenho: 52% de preferência, contra 22% da internet, 16% da TV e 6% do rádio.

Os deputados também estão presentes nas redes sociais e a maioria é ativa, segundo a pesquisa. Dos 513 parlamentares, 91,6% são ativos no Facebook e 66,2%, no Twitter. Mais da metade (55%) dizem usar o perfil no Facebook para se informar sobre o noticiário e suas repercussões. Dos que usam a rede social, 46% o fazem várias vezes ao dia e 43%, todos os dias. Mas apenas 24% as utilizam para compartilhar notícias e emitir opiniões.

Cada vez mais os parlamentares se informam por meios eletrônicos, mesmo que a preferência seja pelos jornais. Apenas 42% leem as edições impressas, segundo a pesquisa, enquanto 32% recorrem ao celular, 16%, ao tablet e 6%, ao computador (54% no total).

Entre os telejornais, o Jornal Nacional foi novamente o que recebeu o maior número de citações na preferência, com 45% do total. Na sequência aparecem Jornal da Globo (30%), Jornal da Band (22%), GloboNews (14%), Jornal da Record (10%), Bom Dia Brasil (5%), Jornal do SBT (4%) e Band News (1%). Outros somam 10%. 9% não souberam responder e 5% disseram não assistir a telejornais.

Entre as rádios, a preferência é pela CBN (62%), seguida pela Band News (23%) e pelas rádios Câmara (19%) e Senado (13%). Jovem Pan tem 4%, Itatiaia, 2%, e outras somam 22%. Entre as revistas, 65% dizem ler a “Veja”. Na sequência aparecem “Época” e “IstoÉ” (44%), “Carta Capital” (37%) e “Exame” (26%).

Este ano, pela primeira vez o Mídia e Política investigou o grau de confiança dos parlamentares no conteúdo noticioso dos diversos meios de informação. Os dados revelam que os jornais impressos são o meio de informação mais confiável (70%).  Em segundo lugar, empatados com 60%, estão as rádios de notícias e os telejornais, seguidos de portais e sites de notícias (51%), revistas semanais (47%), blogs (34%), twitter (19%) e facebook (18%). Confira a íntegra do estudo.

Nesta edição foram entrevistados 230 deputados, de 26 partidos que possuem representação na Câmara, proporcionalmente ao tamanho de cada bancada. As entrevistas foram feitas pessoalmente, em 8 e 9 de março, e a margem de erro é de 5%, com nível de confiança de 95%.

*Informações do Mídia e Política 2016, Jornalistas&Cia e G1.

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Há 207 anos, surgia o primeiro jornal impresso em solo brasileiro

Há mais de 200 anos a Gazeta do Rio de Janeiro teve seu primeiro exemplar reproduzido no papel. O lançamento da Gazeta marcou o início da imprensa em nosso país, isso porque antes da chegada da família real ao Brasil, toda a atividade da imprensa era proibida. Mesmo sendo um órgão oficial do governo português, em seu início o periódico era editado sob a censura prévia.

gazeta do povo - edição 1Publicado duas vezes por semana, o impresso era dirigido pelo Frei Tibúrcio José da Rocha. Em 29 de dezembro de 1821, passou a ser chamado simplesmente de Gazeta do Rio. E depois da independência deixou de circular, sendo substituída pelo Diário Fluminense e posteriormente pelo Diário do Governo.

É bom lembrar que antes da circulação da Gazeta do Rio de Janeiro, o brasileiro Hipólito José da Costa, exilado em Londres, lançou o Jornal Correio Braziliense, em 1º de junho de 1808. Era o primeiro jornal brasileiro produzido fora do país. Editado mensalmente, o jornal era impresso em Londres e trazido clandestinamente para o Brasil através de viagens de navio – uma operação que demorava quase um mês.

Apesar de a publicação do Correio Braziliense ser anterior à da Gazeta, o Dia Nacional da Imprensa foi comemorado até 1999 em dez de setembro. No ano 2000, a comemoração passou a ser em primeiro de junho, por uma lei criada pelo deputado Nelson Marchezan e sancionada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso.

*Informações de Emílio Coutinho (Casa dos Focas) e Emanuelle Bezerra (Opinião & Notícia)

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