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Roda de choro leva clássicos da MPB à Série Lunar

Na semana em que será celebrado o bicentenário da Independência da Bahia, o 2 de Julho – cujas batalhas consolidaram a Independência do Brasil –, a Série Lunar vai receber uma apresentação que é a cara da gente brasileira. No dia 5 de julho (quarta-feira), às 19h, o ritmo contagiante do chorinho invade o palco do Auditório Samuel Celestino, da Associação Bahiana de Imprensa, sob o comando do Núcleo de Choro da Escola de Música da UFBA (Emus). Clássicos de Paulinho da Viola, Jacob do Bandolim, Altamiro Carrilho e Pixinguinha compõem o repertório da noite.

A Série Lunar, fruto da parceria entre a ABI e a Escola de Música da UFBA, proporciona concertos mensais com professores, servidores do corpo técnico-administrativo e alunos vinculados à Emus. 

A Roda de Choro da Escola de Música da UFBA (Emus) é uma importante iniciativa de fomento à cultura do choro no ambiente acadêmico e na capital baiana. O projeto foi criado em 2019 pelo professor Joel Barbosa, que convidou os estudantes Eduardo Brandão (violão 7 cordas), Tadeu Maciel (pandeiro) e Washington Oliveira (cavaquinho), para tocarem choro no pátio da Emus. Com as apresentações temporariamente interrompidas pela pandemia de COVID-19, o grupo voltou a se reunir em 2022, quando as atividades acadêmicas presenciais foram retomadas. Com mais força, o grupo ganhou novos membros, como Caio Brandão (violão 6 cordas), Jarder Ryan (clarineta) e  Leandro Tigrão (flauta doce).

“A principal característica dos nossos encontros é acolher pessoas com diferentes níveis de conhecimento, promovendo o aprendizado da linguagem, repertório e valores sociais do choro, de forma democrática e genuína, na própria roda”, destaca Tadeu Maciel, coordenador do Núcleo. 

Para a apresentação na Série Lunar, o grupo escolheu alguns choros bastante conhecidos pelo público, como “Noites Cariocas” e “Carinhoso”. Também compõem o repertório músicas menos famosas, “mas igualmente belíssimas, como ‘Bole bole’ e ‘Choro Negro'”, garante Maciel. 

Segundo ele, o grupo está feliz por estrear na Série Lunar. “Atividades que contribuam para o fomento à prática de choro na cidade são bem-vindas, ainda mais essa parceria com a ABI, que acontece num local super agradável com uma visão privilegiada da Baía de Todos os Santos”, elogia o músico. 

SERVIÇO

Núcleo de Choro da Emus – Série Lunar 2023
Dia: 05 de julho (quarta-feira) | 19h
Local: Auditório Samuel Celestino – 8° andar do Edifício Ranulfo Oliveira, Rua Guedes de Brito, 1 – Praça da Sé, Centro Histórico de Salvador
Entrada gratuita

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Grupo de Violoncelos da UFBA emociona público da Série Lunar

A beleza do violoncelo preencheu o Auditório Samuel Celestino na noite desta quarta (31). A segunda passagem do Grupo de Violoncelos da UFBA pela Série Lunar emocionou o público, com um repertório versátil que trouxe Schubert, Heitor Villa-Lobos, Piazzolla, Freddie Mercury e outros célebres compositores.

O projeto, fruto da parceria entre a Associação Bahiana de Imprensa e a Escola de Música da Universidade Federal da Bahia, proporciona concertos mensais com professores, servidores do corpo técnico-administrativo e alunos vinculados à Emus.

O Grupo de Violoncelos da UFBA foi criado em 2013 pela professora Suzana Kato. Projeto de extensão permanente da Escola de Música, o conjunto busca promover a prática camerística de seus integrantes e divulgar o repertório para esta formação.

O conjunto tem formação rotativa e agrega alunos do bacharelado de Instrumento e de outros cursos de extensão e pós-graduação, e conta com a cooperação de violoncelistas profissionais de diferentes orquestras.

Como na primeira vez que tocou na Série Lunar, em 2019, o Grupo de Violoncelos encantou a plateia, formada por membros da comunidade universitária, profissionais da imprensa e do segmento cultural.

A cantora Maria Carla e o marido Thomaz Rodrigues, membro do Grupo de Violoncelos da UFBA, aproveitam a vista do oitavo andar da ABI

“Belíssima apresentação, com público engajado, participativo. O ambiente desse auditório permite essa imersão na música”, disse a cantora lírica Maria Carla Pino.

Atento a todos os movimentos estava o renomado pianista Miguel Angel Scebba. O compositor argentino, reconhecido pelo brilhante virtuosismo, integrou a animado público da noite. “A apresentação foi fantástica. Faz tempo que eu conheço esse grupo e a professora Suzana Kato. Também gostei muito dessa sala. Ela só tem um defeito: não tem um piano”, brinca.

Quem acompanha essa queixa é sua esposa, a pianista Beatriz Alessio, que integra o corpo docente da Emus. Ela falou da expectativa de encontrar um piano na ABI. “Sempre que posso, vou ver esse grupo. É um trabalho admirável, os arranjos são lindos. Já vim apreciar a Série Lunar algumas vezes. Acho tudo lindo, só falta um piano”, endossa. “Acho uma super sacada unir a música a essa vista linda”.

Perguntado sobre a apresentação, o maestro José Maurício Brandão, diretor da Emus, disparou: “Mais uma!”. E o professor explica. “A Escola de Música tem uma produção gigantesca. Por isso que precisamos encontrar espaços para escoar a produção. Para mim, nenhuma é especial. Todas têm repertórios lindos. Cada apresentação é preciosa”, ressalta.

Para ele, é preciso desmistificar a música de concerto como privilégio. “Temos uma programação imensa que percorre todo o ano, indo a diversos públicos. Eu não vendo sonhos, eu levo a realidade. O que fazemos é trabalho de operário”, enfatizou.

“Maio foi especial para o nosso projeto, pois tivemos duas apresentações belíssimas. Fechamos o mês de uma forma incrível e já planejando o concerto de julho, que certamente trará outros artistas maravilhosos”, salienta Amália Casal, 1ª secretária da ABI e coordenadora da Série Lunar.

  • Confira alguns cliques de Paula Fróes:

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Grupo de Violoncelos da UFBA participa da Série Lunar 2023

O mês de maio presenteou em dose dupla os amantes da boa música. Depois da apresentação do Quinteto de Sopros, agora é a vez do Grupo de Violoncelos da UFBA abrilhantar mais uma noite da Série Lunar em 2023. A apresentação acontece no Dia Mundial das Comunicações, 31 de maio, às 19h, no auditório da Associação Bahiana de Imprensa, na Praça da Sé (Centro Histórico). A Série Lunar, fruto da parceria entre a ABI e a Escola de Música da UFBA, proporciona concertos mensais com professores, servidores do corpo técnico-administrativo e alunos vinculados à Emus. A entrada é gratuita.

O Grupo de Violoncelos da UFBA foi criado em 2013 pela professora Suzana Kato. Projeto de extensão permanente da Escola de Música, o conjunto busca promover a prática camerística de seus integrantes e divulgar o repertório para esta formação. “Nosso principal objetivo é proporcionar o desenvolvimento do ensino do violoncelo, tendo a prática de conjunto como elemento motivador, além de valorizarmos o grande potencial do violoncelo, a partir de composições específicas, arranjos e adaptações”, explica a professora.

Como coordenadora do projeto, Kato ressalta a importância do grupo na busca da colaboração entre violoncelistas de diferentes procedências e níveis diversos, acreditando na troca de experiências como potencializador do aprendizado. O grupo agrega alunos do bacharelado de Instrumento e de outros cursos de extensão e pós-graduação, e conta com a cooperação de violoncelistas profissionais de diferentes orquestras.

Desde a sua criação, o Grupo de Violoncelos tem realizado concertos frequentes pela cidade de Salvador e fez sua estreia na Série Lunar, em 2019. Como a formação é rotativa, neste concerto, o conjunto será composto por: Suzana Kato, Caio Britto, Faisal Hussein, Guilherme Venturato Custódio, Ítalo Nogueira, Janice Brandão, Pillar Gisele Rodrigues e Thomaz Rodrigues. Luiz Daniel Sales e Tatiana Crilova são os convidados da noite. Os artistas irão interpretar obras de Schubert, Heitor Villa-Lobos, Piazzolla, Freddie Mercury e outros célebres compositores.

SERVIÇO

Série Lunar 2023 | Grupo de Violoncelos da UFBA
Dia: 31 de maio | 19h
Local: Auditório Samuel Celestino – 8° andar do Edifício Ranulfo Oliveira, Rua Guedes de Brito, 1 – Praça da Sé, Centro Histórico de Salvador
ENTRADA GRATUITA

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Série Lunar retorna com o Quinteto de Sopros da UFBA

Na noite desta quarta-feira, 3, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o Quinteto de Sopros da UFBA abrilhantou a Série Lunar, ao apresentar um repertório versátil e que contemplou diferentes compositores. O evento gratuito reuniu jornalistas, professores, membros da comunidade acadêmica e outros profissionais ligados à cultura.

O projeto, fruto de uma parceria entre a Associação Bahiana de Imprensa e a Escola de Música da UFBA, fez uma pausa no mês de abril e contará com duas apresentações em maio. O violonista Mario Ulloa foi o responsável por abrir a temporada 2023, no concerto de março.

O Quinteto de Sopros da UFBA foi formado na década de 50, no período de criação dos “Seminários Internacionais de Música”, tendo em suas antigas formações professores da EMUS. A formação atual é composta por funcionários músicos da Orquestra Sinfônica da UFBA (OSUFBA), almejando que o quinteto se torne um dos grupos de câmara estáveis da instituição de ensino.

Sob a liderança do flautista Antônio “Tota” Portela, o grupo conta com outros músicos premiados e com formação nacional e internacional: Celso Benedito (trompa), Gustavo Seal (oboé), Hudson Ribeiro (clarinete) e Bruno de Souza (fagote), formado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

“Fizemos um programa bem eclético”, disse o professor Tota Portela, depois de interpretar obras dos compositores Mozart, György Ligeti e finalizar com uma peça de Villa-Lobos, baseada em cantigas de roda. Parte do repertório consumiu dois meses de ensaios.

Tota explicou que o concerto foi dedicado a Ligeti – por ocasião do seu centenário de nascimento, em 28 de maio de 1923 –, considerado um dos mais notáveis compositores de música erudita do século XX. O músico judeu sobreviveu à perseguição nazista após fugir do exército alemão.

Arianne Alves e Luís Filipe | Foto: ABI

“Achei muito bom o formato, principalmente a questão de alternar as peças com as explicações sobre as músicas e seus compositores. O tempo é excelente. A gente curte, saboreia, bate-papo”, comentou a bancária Arianne Alves. Ela aproveitou a noite ao lado de seu esposo, o jornalista Luís Filipe Veloso.

Ex-professor de Luís Filipe, o jornalista Aloísio da Franca Rocha Filho é estreante em matéria de Série Lunar. E ele garante que não vai perder as próximas edições. “ABI está fazendo uma coisa muito legal, ao proporcionar essa programação junto com a Escola de Música. Eu adorei! O Quinteto tem um entrosamento fantástico. Fiquei encantado com a música de Villa-Lobos e o conhecimento passado a cada execução”, destacou.

A noite foi especial também para Hudson Ribeiro, servidor e aluno da Emus. É que o programa apresentado pelo grupo funcionou como uma prova pública para ele. “Os doutorandos precisam fazer recitais como requisito para a obtenção do título, além das provas teóricas e da defesa da tese”, explicou o professor.

A Série Lunar foi o segundo recital dos três que serão necessários para o seu doutoramento. “Escolhi esse recital pela oportunidade de tocar em um espaço acolhedor, com professores que também são meus colegas e na presença de um corpo docente para avaliar”. A professora e pianista Teca Gondim, vice-diretora da Emus, esteve entre os avaliadores.

A apresentação foi acompanhada pelo 1º vice-presidente da ABI, Luis Guilherme Pontes Tavares, ao lado de sua esposa Romilda Tavares, e pela diretora de Comunicação da ABI, Jaciara Santos.

Na noite do dia 31 de maio, a Série Lunar recebe o Grupo de Violoncelos da UFBA, coordenado pela professora Suzana Kato.

  • Confira abaixo alguns cliques de Arisson Marinho:
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