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Jornal da Associação Brasileira de Imprensa conquista Prêmio Líbero Badaró

O cartunista Quinho, do Estado de Minas, foi o vencedor da 10ª edição do Prêmio Líbero Badaró, na categoria Ilustração, com a charge “Millôr e Deus”, publicada no Jornal da ABI em homenagem ao desenhista, jornalista, dramaturgo e escritor Millôr Fernandes. Com bom humor e perspicácia, Quinho ilustra o encontro de Deus com Millôr Fernandes, morto em março de 2012, no Rio de Janeiro, em decorrência de falência múltipla de órgãos.

O chargista baiano de A Tarde, Cau Gomes, obteve o quinto lugar com a charge “Mata-Mata”.

A cerimônia de entrega do Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo, organizado pela revista Imprensa, aconteceu na noite do dia último dia 25, no Itaú Cultural, na capital paulista, quando foram anunciados os vencedores das categorias Jornalismo Impresso, Telejornalismo, Radiojornalismo, Webjornalismo, Fotojornalismo, Reportagem Cinematográfica, Ilustração, Primeira Página, Jornalismo Universitário, Cobertura Internacional, Grande Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo.

Nesta 10ª edição da premiação, sob o patrocínio da Souza Cruz, e apoio institucional da ABI, Instituto Internacional de Ciências Sociais-IICS, Instituto Palavra Aberta e ONG Artigo 19, foram homenageados o empresário e jornalista Roberto Civita, in memorian, como “Destaque do Ano”. Filho de Victor Civita, fundador do Grupo Abril, Roberto Civita acumulava os cargos de presidente do Conselho de Administração, diretor editorial do Grupo Abril, e presidente do Conselho da Abril Educação. Ele participou da fundação das revistas Realidade, Veja, Nova, Quatro Rodas, Exame e Playboy, entre outras. Morreu no dia 26 de maio último, aos 76 anos, com quadro de falência múltipla dos órgãos.

A ABI, como entidade apoiadora, foi representada pela jornalista Rosani Abou Adal, que destacou a parceria com a revista Imprensa e a relevância da premiação:

— A importância do Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo é em razão das mudanças promovidas por Líbero Badaró na imprensa brasileira.

Jurados

Os cinco trabalhos finalistas na categoria Ilustração foram, além de “Millôr e Deus” (Jornal da ABI – RJ), de Quinho, “A peça esquecida de Renato Russo” (Correio Braziliense – DF), de Kleber Soares de Sales; “O trovador sem fim” (Correio Braziliense – DF) , de Kleber Soares de Sales; “Cartum” (Diário da Região – SP), de Lezio Custodio Junior, e “Mata-Mata” (A Tarde – BA), de Cau Gomez.

O júri desta edição foi formado por Ana Brambilla (Editora Globo), Alaor Filho (Fotógrafo), Alcy Linares (Ilustrador e cartunista), Ana Carolina Fernandes (Fotógrafa), Claudius Ceccon (Cartunista), Filomena Salemme (Jornalista), Flávia C. Martelli (Unaerp), Guto Nejaim (SporTV), Jairo Marques (Folha de S.Paulo), João Theodoro (Jornalista), Jorge Araújo (Folha de S.Paulo), Jorge Tarquini (ESPM), José Armando Vannucci (Crítico de TV), Marcio Baraldi (Cartunista), Milton Jung (CBN), Mônica Miranda (Rádio Itatiaia), Orivaldo Perin (O Globo), Pedro Ortiz (USP), Ricardo Anderáos (Editora Abril), e Sérgio Lüdtke (IICS).

Fonte: Associação Brasileira de Imprensa

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ABI nacional entrega medalhas aos defensores da liberdade de informação

A Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI, o Sindicato de Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, o Sindicato de Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Sindipetro-RJ, MST, Grupo Tortura Nunca, e o Instituto Mais Democracia, promoveram, na última sexta-feira, 20 de setembro, a solenidade de entrega da Medalha de Direitos Humanos, por serviços prestados a humanidade, ao direito de cidadania e ao direito humano da informação, às seguintes personalidades: Julian Assange, Edward Snowden, Glenn Greenwald, Bradley Manning, Aaron Swartz e Mordechai Vanunu.

De acordo com o presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI, Mário Augusto Jakobskind, a homenagem é uma forma de reconhecer os serviços prestados à humanidade, ao direito de cidadania e ao direito à informação.

“É uma lembrança também para mostrar para o Brasil que hoje o mundo é global, nós precisamos ter solidariedade a figuras desse porte que sacrificam suas vidas pessoais, inclusive com ameaças à própria vida, ao direito de ir e vir. Eles precisam ser lembrados, tornados figuras públicas e homenageadas, pois estão prestando um serviço de utilidade pública à comunidade internacional, à humanidade mesmo.”

Jakobskind lembra que o direito à informação está relacionado ao pleno exercício da cidadania, quando é uma informação “sem subterfúgios e sem manipulações”. “O principal da homenagem é para que a comunidade internacional tome conhecimento que entidades brasileiras que participam das mobilizações e movimentos sociais estão reconhecendo os serviços prestados por esses cidadãos pelas informações, inclusive relacionados ao Brasil, a espionagem que todos nós sabemos, essa ocorrência lamentável. E graças a ele (Snowden), na verdade nós confirmamos o que já sabíamos, por indícios ou por uma série de questões, agora é confirmado.”

O americano Edward Snowden está envolvido na divulgação do escândalo da espionagem feita pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos. Ele tornou público os detalhes de como é feita a vigilância sobre o tráfego de informações e foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz. Snowden vive em Moscou, na Rússia, onde conseguiu asilo político depois de passar um mês no aeroporto da cidade.

O advogado e escritor Glenn Greenwald divulgou as informações repassadas por Snowden no jornal britânico The Guardian. Seu companheiro, o brasileiro David Miranda, foi detido no Aeroporto de Heathrow, onde passou por interrogatório e teve seus pertences apreendidos. Atualmente, Greenwald mora no Rio de Janeiro.

O australiano Julian Paul Assange é responsável pelo site Wikileaks, que tem publicado uma série de denúncias e informações sigilosas do governo americano, inclusive relacionadas ao tratamento dos prisioneiros de Guantánamo e o envolvimento dos Estados Unidos nas guerras do Afeganistão e Iraque e telegramas secretos da diplomacia. Ele foi considerado Homem do Ano de 2008 na Franca e entrou na lista dos 100 homens mais influentes do planeta da revista Times em 2011. Assange vive há um ano na embaixada do Equador, em Londres.

O soldado norte-americano Bradley Edward Manning foi preso em 2010 e condenado a 35 anos de prisão por acesso e divulgação de informações sigilosas. Ele foi acusado de vazar 700 mil documentos para o Wikileaks, mas a acusação não foi provada. Após a divulgação da sentença, ele pediu para passar por tratamento hormonal e passou a se chamar Chelsea Elizabeth Manning.

Também americano, o ativista Aaron Hillel Swartz ajudou a criar a licença Creative Commons, que possibilitou acesso a milhões de arquivos públicos do judiciário dos Estados Unidos, textos acadêmicos e bancos de dados. Em 2011, ele foi preso, acusado de compartilhar artigos em domínio público pagos pela revista científica JSTOR e de invasão de computadores. Ele suicidou-se em janeiro deste ano. Depois da morte, promotoria retirou as acusações contra ele.

O último homenageado nesta primeira edição da medalha é Mordechai Vanunu, que nasceu no Marrocos e se tornou técnico nuclear em Israel. Ele revelou informações sobre o programa nuclear israelense, divulgadas pela imprensa britânica em 1986. Vanunu foi sequestrado em Londres pelo serviço secreto israelense e condenado por traição. Ficou 18 anos preso, mais de 11 em cela solitária.

Vídeo de agradecimento enviado por Assange

Fonte: Associação Brasileira de Imprensa

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ABI BAHIANA Notícias

Associação Bahiana de Imprensa homenageia jornalistas baianos

A diretoria da ABI homenageará três jornalistas baianos na manhã do dia 05 de novembro, dia da Cultura:  Jorge Calmon (1915-2006), Samuel Celestino e a colunista social Julieta Isensée (July). Calmon completaria 100 anos em 07 de julho de 2015, e para as homenagens de seu centenário formou-se uma comissão organizadora. Samuel Celestino será o nome do auditório instalado no terraço mirante do 8ºandar da sede da ABI e a colunista Juieta Isensée (July) completa 50 anos de efetivo exercício do colunismo social em um mesmo jornal.

JORGE CALMON

Doutor Jorge, como ele era tratado, foi, dentre outras atuações, presidente da ABI.  Comandou a direção editorial de A Tarde por cerca de 60 anos, se transformado no símbolo de representação do jornal. No início dos anos 60 foi o grande responsável pela implantação do curso de Jornalismo na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Escritor, da sua bibliografia, constam livros de viagem, ensaios sobre migração de nordestinos, sobre o jornalista Manoel Querino e as imprensas oficiais brasileiras.

Na vida pública, Jorge Calmon continua lembrado como uma espécie de mecenas, apoiador de instituições tão diversas como a Associação Cultural Brasil -Estados Unidos e a Associação Comercial da Bahia, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e a Academia de Letras da Bahia, a Santa Casa de Misericórdia da Bahia e a Fundação Casa de Jorge Amado, assim como irmandades religiosas, a da Igreja do Bonfim e da Basílica de N. S. da Conceição da Praia.

FOI Diretor da Biblioteca Pública, do Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda (Deip), deputado estadual, secretário do Interior e da Justiça do Estado da Bahia, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Assim como granjeou a admiração dos profissionais de imprensa, Dr. Jorge obteve o mesmo tratamento de seus colegas professores e de seus alunos na universidade onde lecionou no Departamento de História da FFCH/UFBA e foi distinguido com o título de Professor Emérito dessa universidade. Para as homenagens do seu centenário formou-se uma comissão da ABI integrada pelos diretores Walter Pinheiro, Samuel Celestino, Sérgio Mattos e Nelson José de Carvalho (titulares); Ernesto Marques, Florisvaldo Mattos e Eliezer Varjão (suplentes)

O presidente Walter Pinheiro encaminhou à Casa da Moeda do Brasil, desde setembro do corrente ano, correspondência solicitando que o Clube da Medalha mande cunhar peça em homenagem ao centenário deste grande jornalista baiano.

 SAMUEL CELESTINO

A escolha do nome do jornalista Samuel Celestino para identificar o auditório da ABI foi decisão tomada pela diretoria com o propósito de homenagear o ex-presidente que comandou a entidade por cerca de 25 anos e a quem os demais diretores elegeram e reelegeram nos últimos anos para a presidência da Assembléia Geral. O auditório, localizado na cobertura (8º andar) do Edifício Ranulpho Oliveira (sede da ABI) é, talvez, o mirante mais completo de Salvador de onde se descortina uma das mais belas vistas  da Baía de Todos os Santos e do Centro Histórico da Cidade do Salvador.

Samuel Celestino é o comentarista político de  A Tarde, jornal no qual ingressou na década de 1970 para editar a página política. Restaurou a coluna de notas e comentários que havia sido suspensa pela direção do jornal como demonstração de resistência e protesto pelo Ato Institucional n. 5, de dezembro de 1968. O jornalista é, também, o publisher do site Bahia Notícias, diretor e comentarista da rádio Tudo FM, além de membro da Academia de Letras da Bahia (ALB).

JULIETA ISENSÉE

A Medalha Ranulpho Oliveira foi criada pela ABI em 1998, por sugestão do seu vice-presidente José Jorge Randam, com o propósito de homenagear profissionais que se destacaram no jornalismo. Julieta Isensée, receberá esta medalha, ela que é sócia da ABI desde 1961, atua no A Tarde desde 1963,  completando meio século de exercício profissional e numa mesma empresa.

Julieta ingressou no jornal de Ernesto Simões para redigir e editar o suplemento “Tablóide” nos sábados.  Em 1964, a direção do jornal a transferiu para a coluna social, área em que se firmou como a colunista baiana mais lida.

 Fonte: Tribuna da Bahia

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Projeto de Lei do direito de resposta aprovado no Senado

O Plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira, dia 18, projeto de autoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR) que disciplina o exercício do direito de resposta ou retificação do ofendido por matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social. O texto, no entanto, não garante resposta a comentários de leitores em sites dos veículos de comunicação.

O projeto (PLS 141/2011) foi aprovado em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em março de 2012, mas recursos foram apresentados e a discussão foi retomada em agosto último. A proposta segue para análise da Câmara dos Deputados antes de ser encaminhada para sanção presidencial.

A principal alteração aprovada no substitutivo do senador Pedro Taques (PDT-MT), que acatou emendas à proposta, prevê a possibilidade de efeitos suspensivos no direito de resposta até que haja uma decisão final dos tribunais, desde que um colegiado assim o determine. Pelo projeto de Requião, os órgãos de comunicação teriam direito a decorrer da decisão judicial, mas sem que isso suspendesse a publicação da resposta até o término do processo.

O texto garante ao ofendido o direito de divulgação de resposta gratuita e proporcional à matéria ofensiva, com o mesmo destaque, publicidade, periodicidade e dimensão. Se ocorrer retratação espontânea do veículo, cessa o direito de resposta, mas permanece a possibilidade de ação de reparação por dano moral. A retratação espontânea também deve ser proporcional ao agravo e, caso o ofendido não se sinta atendido, poderá entrar com contestação na Justiça.

A retratação poderá ser requerida por representante legal do ofendido ou por seu parente, caso esteja fora do país ou tenha falecido depois do agravo.

O direito de resposta deve ser requerido em até 60 dias, contados da data de cada divulgação da matéria, por meio de correspondência, com aviso de recebimento, encaminhada ao veículo de comunicação social. No caso de publicação ou transmissão continuada da matéria ofensiva, o prazo será contado da data de início do agravo.

O veículo de comunicação tem sete dias para publicar ou divulgar a resposta ou retificação. Caso contrário, estará sujeito a ação judicial. Nesse caso, o juiz, após receber o pedido de resposta ou retificação, terá 24 horas para mandar citar o responsável pelo meio de comunicação. Uma vez comprovada a ofensa, o juiz fixará data e condições para veiculação da resposta ou retificação, o que deverá ocorrer no prazo máximo de dez dias.

O senador Requião disse que apresentou o projeto para sanar vácuo jurídico aberto por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) ao considerar inconstitucional a Lei de Imprensa (Lei 5.250/167).

— Depois que o Supremo acabou com a Lei da Imprensa, do tempo da ditadura, a cidadania ficou desguarnecida diante dos ataques da imprensa, calúnia, injúria e difamação se sucedendo. Eu mesmo tenho experiências terríveis, disse Requião.

Fonte: Agência Senado/O Globo/Associação Brasileira de Imprensa

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