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Morre o jornalista Fernando Rocha

O jornalista Fernando Rocha morreu nesta segunda-feira (18/11) em Salvador após estar internado no Hospital Português, há cerca de duas semanas, com hipertensão e diabetes.

Fernando Rocha militou no jornalismo baiano por mais de trinta anos.  Trabalhou inicialmente no antigo Jornal da Bahia quando sua sede era na rua Virgílio Damásio, no centro de Salvador. Depois no jornal A Tarde onde dedicou suas maiores e melhores contribuições ao jornal. Foi da sua iniciativa a reforma gráfica de A Tarde, nos anos 80, quando  o jornal mostrou uma cara nova, com inovadora diagramação que lhe conferiu  maior legibilidade e visibilidade. Desta reforma muito bem sucedida Fernando Rocha teve o  reconhecimento  da classe jornalística dentro e fora do jornal.  Ainda em A Tarde ele desempenhou as funções de secretário do jornal, editor e criou o título a uma das colunas mais lidas até hoje Tempo Presente.

Quando a Ufba. instituiu o curso de jornalismo, no inicio dos anos 60, Fernando Rocha passou a lecionar várias disciplinas, em especial as práticas do fazer jornal. Ensinou várias gerações estudantes, hoje jornalistas e sempre estimado por todos.   Na atividade acadêmica exerceu em vários períodos as Chefias de Departamento e Coordenação de Colegiado do curso de Jornalismo da Ufba.

Às 11 horas ocorre o funeral no Jardim da Saudade.

Fonte: Associação Bahiana de Imprensa

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Comissão da Câmara aprova a exigência de diploma para exercício do jornalismo

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (12), a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 206/12, do Senado, que torna obrigatória a exigência de diploma de curso superior para o exercício da profissão de jornalista.

O texto, por outro lado, dispensa o diploma para o colaborador – aquele que, sem relação de emprego, produz trabalho de natureza técnica, científica ou cultural, relacionado à sua especialização. Além disso, conforme a proposta, o diploma não é exigido para quem comprovar o efetivo exercício do ofício de jornalista antes da data da promulgação da futura emenda constitucional nem para o jornalista provisionado que já tenha obtido registro profissional.

O relator na CCJ, deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), defendeu a admissibilidade do texto. Apesar de não ter de examinar o mérito da matéria, ele argumentou que a exigência do diploma não vislumbra ofensa às liberdades de pensamento, de expressão ou de comunicação, previstas na Constituição.

Em junho de 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a necessidade de diploma para jornalistas.

Tramitação

A PEC 206/12 será analisada agora por uma comissão especial. Se aprovada, seguirá para o Plenário, onde terá de ser votada em dois turnos.

Também tramita na Câmara a PEC 386/09, do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que restabelece a necessidade de curso superior específico para jornalista. Essa proposta foi aprovada por comissão especial em julho de 2010 e, desde então, aguarda inclusão na pauta do Plenário.

Fonte: Tribuna da Bahia

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Salvador é a “capital dos assassinatos no Brasil”, diz o jornal New York Times

A violência em Salvador é notícia que rompe fronteiras. Agora foi a vez do renomado  jornal  New York Times  abrir suas páginas para uma reportagem dedicada à violência que se alastra pela capital Salvador, irrompe o medo nos seus moradores apesar dos esforços de órgãos de segurança do governo que não conseguem  inibir a criminalidade.

Embora ressaltando o crescimento econômico e riqueza cultural, da “maior cidade da região Nordeste do Brasil”, o jornal New York Times, considerado o mais influente do mundo, descreveu Salvador como a capital dos assassinatos no país, um lugar com trânsito caótico e áreas degradadas com prédios abandonados, que podem ser  melhor  descritos como ruínas.

Na matéria publicada na edição de domingo (10/11) o jornal cita que Salvador superou São Paulo em homicídios, embora a capital paulista seja quatro vezes maior.

A reportagem menciona casos recentes, de um corpo decapitado encontrado na Estrada do Aeroporto, um linchamento no Bairro da Paz de um suspeito de estupro e os irmãos mortos no acidente provocado pela oftalmologista em Ondina.

A criminalidade,  ressalta ainda o jornal americano, provoca prejuízos ao turismo. O Pelourinho é apontado como um local onde é fácil ver adolescentes usando crack à luz do dia.

Na questão do tráfego e da mobilidade, não poderia deixar de ser citado o metrô, que suga dinheiro há mais de 16 anos e é prometido agora para depois da Copa do Mundo, ao custo de mais 600 milhões de dólares.

Recentemente no bairro Nordeste de Amaralina, um dos mais violentos da cidade, o repórter Simon Romero e o fotógrafo Maurício Lima  foram abordados por um garoto com uma pistola automática, que quis saber o que eles faziam ali. O mesmo menino acabou contando que teve um irmão morto pela polícia, que roubou seus documentos e dinheiro e “plantou” uma arma com a vítima, forjando uma versão de confronto com os policiais.

A matéria termina citando o caso do menino Joel, morador da região, que fez propaganda do turismo baiano para o governo estadual e acabou morto dentro de casa, aos 10 anos, em 2010, durante uma operação policial. A reportagem é complementada com um slide show mostrando belezas e tragédias da primeira capital do Brasil.

 Fonte: Tribuna da Bahia/Associação Bahiana de Imprensa

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ABI BAHIANA

ABI homenageia Jorge Calmon, Samuel Celestino e July

No dia 05 de novembro aconteceu no auditório da ABI, Samuel Celestino, homenagem aos jornalistas Jorge Calmon, Samuel Celestino e Julieta Isensée (July).

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