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The Intercept Brasil abre vagas para editor e produtor de vídeos

O site The Intercept Brasil anunciou a abertura de duas vagas de trabalho, uma para editor e outras para produtor de vídeos. Nas descrições das oportunidades, o site destaca que incentiva a candidatura de pessoas negras, com deficiência, mulheres e LGBTs.

“Informar um público diverso e variado é parte essencial de nossa missão, portanto, estamos comprometidos a criar equipe que reflita tal diversidade e a oferecer oportunidades de desenvolvimento profissional constantes”, informa o veículo dirigido por Glenn Greenwald.

Para preencher a vaga de editor, o The Intercept Brasil está procurando pessoa que seja criativa, inteligente, organizada e inspirada. A principal missão do profissional contratado será ajudar a desenvolver um novo jornalismo, sendo o responsável pela definição de pautas e projetos, acompanhamento do processo de produção de reportagens, vídeos e conteúdos especiais desde a sua origem até a publicação e interlocução com profissionais colaboradores e parceiros do site.

Os requisitos para trabalhar como editor do portal são experiência em edição de textos, domínio da língua portuguesa, excelente conhecimento de política nacional e familiaridade com temas relativos a direitos humanos e justiça social. A fluência em inglês é diferencial, mas não é obrigatória. “O profissional deve ainda ter capacidade de trabalhar em uma equipe dinâmica e democrática, que toma decisões editoriais corajosas de acordo com a missão do The Intercept: promover a responsabilização de instituições poderosas”, diz a descrição do cargo.

Para a vaga de editor de vídeo, o site de Glenn Greenwald procura profissional que tenha domínio de linguagem e produção de vídeo para internet. O contratado para a atividade trabalhará principalmente dentro da redação, mas também fará gravações externas de acordo com a demanda. O foco principal do cargo é atuar junto à redação, criando conteúdos audiovisuais que apoiem as reportagens do site e os conteúdos das redes sociais.

“É importante que o(a) candidato(a) tenha ideias criativas de como fazer cobertura diferenciada e inovadora e tenha capacidade de descrever, defender e implementar essas ideias”, informa o veículo.

Os dois profissionais contratados farão parte de equipe de até 12 membros baseada no Rio de Janeiro e estará subordinada a um editor-executivo no Brasil e à editora-chefe do The Intercept em Nova York. Além disso, as posições têm contrato de tempo determinado.

Para se candidatar, o interessado deve acessar este link para a vaga de editor, ou este para a de produtor de vídeo. Mais detalhes sobre as oportunidades também podem ser conferidos por meio dos links disponibilizados.

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No Dia dos Namorados, SPM divulga alerta sobre relacionamento abusivo

A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) resolveu aproveitar as celebrações do Dia dos Namorados para lançar um importante alerta sobre relacionamentos abusivos. A campanha #NãoéAmorQuando aposta em peças coloridas, vídeos e infográficos para conscientizar sobre violência contra a mulher.

Pela Lei Maria da Penha, é considerado crime contra a mulher a violência psicológica, moral, sexual, patrimonial ou física. De acordo com a SPM, há uma vasta literatura que aponta sinais clássicos de comportamentos abusivos e violência psicológica. As mulheres podem se identificar com algum ou alguns deles.

Foi o caso da educadora Tulipa*, 42 anos, cuja história foi contada através de uma matéria do jornal Correio*. A professora chegou a dar aula em três universidades ao mesmo tempo, é mãe de três filhos e estava casada havia 15 anos. Mas percebeu que estava em uma relação tóxica quando começou a adoecer. Gastrite, esofagite, pedras na vesícula e hemorroidas se juntaram ao diagnóstico de uma depressão profunda e de uma ansiedade generalizada. “Minha vontade, na época, era de ter um câncer maligno e morrer”, contou em depoimento ao veículo.

Embora não houvesse agressão física, ela era vítima de chantagens, perseguições, espionagem. Para romper o ciclo violento, ela levou o caso à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e procurou a instituição Loreta Valadares, centro de referência municipal que acolhe mulheres vítimas de violência doméstica. Chegou lá, apavorada. O caso está nas mãos da Justiça agora.

A Secretária Especial de Políticas para as Mulheres, Fátima Pelaes, afirma que muitas mulheres sofrem violência e não se dão conta. Quando são xingadas, são expostas em grupos, têm sua autoestima ferida ou até mesmo perdem a autonomia sobre seu patrimônio”, explica.
“É importante deixar claro que as mulheres têm ajuda. Hoje, em todo o Brasil, atendemos milhares de mulheres pelo Ligue 180 tirando dúvidas e informando sobre as leis e a Rede de Atendimento à Mulher”, explica a secretária Fátima Pelaes.

Qualquer pessoa que precisar de informações ou queira fazer denuncia de um relacionamento abusivo, pode ligar de forma gratuita e anônima para o Ligue 180. Em 2016, o Ligue 180 realizou mais de um milhão de atendimentos (1.133.345), 51% a mais do que os registros de 2015. Do total, 12,3% relatam violência, sendo a física em primeiro lugar (50,70%), seguida da violência psicológica (31,80%).

Saiba onde se pode buscar ajuda

  • Centro de Referência Loreta Valadares (CRLV) Praça Almirante Coelho Neto, nº 1, em frente à Delegacia do Idoso – Barris. Telefone: (71) 3235-4268
  • Cras (Centro de Referência de Assistência Social) Atende famílias em situação de vulnerabilidade social. Telefones: (71) 3115-9917 (Coordenação estadual) e (71) 3202-2300 (Coordenação municipal)
  • Creas (Centro de Referência Especializada de Assistência Social) Atende pessoas em situação de violência ou de violação de direitos. Telefones: 3115-1568 (Coordenação Estadual) e 3176-4754 (Coordenação Municipal)
  • Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) Ambas ligadas à Polícia Civil da Bahia – Em Brotas, na Rua Padre José Filgueiras, s/n – Telefone: (71) 3103-7000; e em Periperi, na Rua Doutor José de Almeida, Praça do Sol – Telefone: (71) 3117-8217.
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ONU Mulheres seleciona jornalista com conhecimento em gênero, raça e etnia

A ONU Mulheres Brasil, entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o empoderamento das Mulheres, seleciona jornalista diplomada ou diplomado, com conhecimento sólido e experiência de trabalho nos temas de gênero, raça e etnia. A pessoa selecionada será responsável pelo refinamento, articulação de parcerias e execução da estratégia “Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030”. O perfil deve ter domínio da legislação nacional e internacional no que se refere aos direitos das mulheres negras.

As propostas deverão ser enviadas para o e-mail [email protected] até as 23h59 (horário de Brasília) do dia 11 de junho de 2017, com o assunto “PROPOSTA: Jornalista – Mulheres Negras”, no formato de Formulário de Oferta Anexo I, juntamente com o Diploma universitário em Jornalismo; portfólio e currículo que comprove a experiência nas questões de gênero, raça e etnia. As dúvidas deverão ser enviadas para o e-mail [email protected] até as 23h59 (horário de Brasília) do dia 8 de junho de 2017, com o assunto “DÚVIDA: Jornalista – Mulheres Negras”.

O trabalho inclui a produção de textos (press releases, matérias e entrevistas), supervisão do trabalho de design gráfico, gestão de conteúdos online e offline, apoio na gestão de conteúdos para website e redes sociais e gestão de projetos de comunicação, incluindo vídeos e materiais impressos.

São requisitos obrigatórios: ensino superior completo em Jornalismo; experiência profissional mínima de cinco anos; experiências comprovada na elaboração de produtos de comunicação online e off-line, incluindo materiais de sua autoria ou coautoria; produção de textos jornalísticos (entrevistas, reportagens, matérias, press releases, informativos eletrônicos); experiência comprovada na gestão de conteúdos audiovisuais; e conhecimento em Inglês e/ou Espanhol.

Somente serão aceitas propostas de Pessoas Físicas. A organização salienta que dá oportunidades iguais a todos os candidatos e candidatas e incentiva, particularmente, mulheres, negras e negros, indígenas e juventude a se candidatarem. 

Acesse o termo de referência formulário P11 (formato currículo ONU)

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ABI BAHIANA Notícias

Jornalista Sérgio Mattos comemora seu 50º livro com ação solidária

Para comemorar o quinquagésimo livro de sua carreira, o jornalista e professor Sérgio Mattos, diretor da ABI, resolveu fazer do lançamento da obra um evento beneficente. Nesta quinta-feira (8), das 17 às 20h, no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), o exemplar de “Leitura em primeira mão – Prefácios e orelhas” (Salvador: Quarteto, 2017) será trocado por pacotes de fraldas geriátricas que serão doadas ao Lar Irmã Maria Luiza, localizado nos Mares, na Cidade Baixa.

“Estamos vivendo uma época de muita angústia, de muito ódio, de violência e de sofrimento. Precisamos nos reencontrar com a solidariedade para podermos construir um mundo melhor”. Foi assim que o professor justificou a sua ideia de unir o lançamento do seu 50º livro à arrecadação que irá ajudar idosos em situação de vulnerabilidade. “É uma pequena ajuda, mas esta proposta pode servir de exemplo para que outras ações como esta sejam realizadas em vários outros setores culturais, aproximando cada vez mais as pessoas no sentido de que possamos exercer a cidadania e contribuir para que os necessitados sejam mais bem assistidos”, defende.

O livro reúne 37 textos, alguns dos prefácios e orelhas produzidos por Sérgio Mattos, que começou a escrever artigos em jornais aos 16 anos e teve o primeiro livro lançado em 1973. Os prefácios estão divididos em dois grupos: Literários e Comunicacionais. No primeiro, encontram-se os de livros de poemas, contos, romances etc. No segundo grupo, estão as apresentações de livros técnicos sobre televisão, jornalismo entre outros. “Destaco deste novo livro o mérito de nos alertar para certos livros que saíram de catálogo e que não tivemos oportunidade de ler. É o caso de ‘O adeus do Velho Capitão: a última viagem do São Francisco’, do jornalista [já falecido] Josemário Freire Luna”, avalia o historiador e jornalista Luís Guilherme Pontes Tavares, que também é diretor da ABI.

Inspiração

Sérgio Mattos conta que se inspirou numa publicação que fez um estudo sobre as contribuições do jornalista Câmara Cascudo (1898-1986) à teoria da literatura a partir dos prefácios que ele escreveu. Segundo Mattos, escrever prefácio “é uma tarefa árdua, que exige conhecimento e que leva tempo para ser escrito, pois você tem que ler os originais mais de uma vez e depois elaborar o texto que deve orientar os leitores sobre o conteúdo do livro”.

Os prefácios escritos por ele estão espalhados em vários livros, alguns nem chegaram a ser publicados. “Achei que seria interessante reunir os prefácios, uma produção intelectual, em um volume, pois assim o leitor terá uma ideia também sobre o que penso, sobre o que eu li, sobre o que eu acho que é referência em cada área”.

Para ele, quando um autor procura um prefaciador, na verdade, ele está em busca de legitimação. “O prefaciador é solicitado porque ele é, de certa forma, uma referência para o autor e seus respectivos leitores na área. Muitas vezes, no entanto, o prefaciador é que passa a ter a honra de ter sido escolhido para escrever sobre obras de autores consagrados”, ressalta.

SERVIÇO
8 de junho de 2017, das 17h às 20h
IGHB – Avenida Joana Angélica, 43 – Piedade
71 3329 4463 – www.ighb.org.br

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