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Programa destina bolsas a jornalistas interessados em cobrir a Assembleia Geral da ONU

Jornalistas nativos de países em desenvolvimento da África, Ásia, América Latina e Caribe, com idade entre 25 e 35 anos, que atuem em rádio, TV, veículo impresso ou internet, podem se inscrever no programa anual de bolsas do Fundo Dag Hammarskjöld para Jornalistas da Organização das Nações Unidas.

O projeto dará oportunidade a quatro jornalistas que tenham interesse em visitar Nova Iorque durante o início da 73ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro.

A bolsa é válida para o período entre setembro e novembro e incluirá custos com viagem e acomodação, assim como ajuda de custo diária. O prazo final para inscrições é 12 de março. Para se inscrever, basta clicar aqui – em inglês. (Informações do Portal IMPRENSA)

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OIT lança competição global de jornalismo sobre migração laboral

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) realiza uma competição global de jornalismo para reconhecer coberturas sobre migração laboral. O objetivo é incentivar a produção de reportagens de qualidade sobre o tema. Segundo a organização, a Competição Global de Jornalismo sobre Migração Laboral de 2017 contribuirá para a campanha das Nações Unidas “Juntos”, que tem como objetivo encorajar ações globais para promover a não discriminação e lidar com o problema do aumento da xenofobia contra os refugiados e migrantes. É necessário preencher o formulário de inscrição online até 27 de outubro. Quatro vencedores (um por categoria e por tema) receberão mil dólares cada. Confira as regras da competição aqui.

Para participar, os jornalistas são convidados a inscrever no máximo duas matérias, uma para cada categoria: artigos escritos (impressos ou online); produção multimídia (fotos, áudio e vídeo). Os artigos devem ter no máximo oito mil palavras e as matérias multimídia não devem ultrapassar dez minutos de duração. Os conteúdos precisam ter sido publicados entre 1º de janeiro de 2016 e 27 de outubro de 2017 para se qualificarem para a competição.

A agência da ONU considera que esse tipo de conteúdo é extremamente importante para combater percepções equivocadas que frequentemente reforçam o preconceito, a intolerância e a estigmatização dos trabalhadores migrantes e de suas famílias. Sem deixar de olhar para os aspectos negativos da migração laboral, como a dura realidade de exploração e violação dos direitos humanos e trabalhistas, os participantes serão encorajados a destacar a contribuição positiva dos trabalhadores migrantes para os países de origem, trânsito e destino, bem como o importante aspecto do recrutamento justo.

Todos os 193 Estados-membros das Nações Unidas se comprometeram a implementar a campanha até o fim de 2018, quando a Assembleia Geral da ONU deve adotar o Pacto Global para a Migração Segura, Ordenada e Regular e o Pacto Global para os Refugiados.

O prêmio é organizado pela OIT e pelo Centro Internacional de Formação da OIT em Turim, na Itália, em colaboração com a Confederação Internacional dos Sindicatos, a Organização Internacional de Empregadores, o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH), a Federação Internacional de Jornalistas, o site de jornalismo Equal Times, além das ONGs Solidarity Center, Human Rights Watch e Fórum de Migrantes da Ásia.

A competição deste ano é organizada com o apoio do projeto Ação Global para Melhorar o Quadro de Recrutamento da Migração Laboral (REFRAME), financiado pela União Europeia, e do Programa Integrado de Recrutamento Justo (FAIR), financiado pela Agência Suíça de Desenvolvimento e Cooperação.

FONTE: ONU/Br

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ONU Mulheres seleciona jornalista com conhecimento em gênero, raça e etnia

A ONU Mulheres Brasil, entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o empoderamento das Mulheres, seleciona jornalista diplomada ou diplomado, com conhecimento sólido e experiência de trabalho nos temas de gênero, raça e etnia. A pessoa selecionada será responsável pelo refinamento, articulação de parcerias e execução da estratégia “Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030”. O perfil deve ter domínio da legislação nacional e internacional no que se refere aos direitos das mulheres negras.

As propostas deverão ser enviadas para o e-mail [email protected] até as 23h59 (horário de Brasília) do dia 11 de junho de 2017, com o assunto “PROPOSTA: Jornalista – Mulheres Negras”, no formato de Formulário de Oferta Anexo I, juntamente com o Diploma universitário em Jornalismo; portfólio e currículo que comprove a experiência nas questões de gênero, raça e etnia. As dúvidas deverão ser enviadas para o e-mail [email protected] até as 23h59 (horário de Brasília) do dia 8 de junho de 2017, com o assunto “DÚVIDA: Jornalista – Mulheres Negras”.

O trabalho inclui a produção de textos (press releases, matérias e entrevistas), supervisão do trabalho de design gráfico, gestão de conteúdos online e offline, apoio na gestão de conteúdos para website e redes sociais e gestão de projetos de comunicação, incluindo vídeos e materiais impressos.

São requisitos obrigatórios: ensino superior completo em Jornalismo; experiência profissional mínima de cinco anos; experiências comprovada na elaboração de produtos de comunicação online e off-line, incluindo materiais de sua autoria ou coautoria; produção de textos jornalísticos (entrevistas, reportagens, matérias, press releases, informativos eletrônicos); experiência comprovada na gestão de conteúdos audiovisuais; e conhecimento em Inglês e/ou Espanhol.

Somente serão aceitas propostas de Pessoas Físicas. A organização salienta que dá oportunidades iguais a todos os candidatos e candidatas e incentiva, particularmente, mulheres, negras e negros, indígenas e juventude a se candidatarem. 

Acesse o termo de referência formulário P11 (formato currículo ONU)

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Impunidade aumenta violência contra imprensa, diz ONU

Mais de 800 jornalistas foram assassinados, durante a última década, por cumprir a sua tarefa de informar ao público. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), apenas 10% destes crimes levaram a condenações. A impunidade encoraja os criminosos e ameaça os profissionais da imprensa.

O relator especial da ONU para a liberdade de expressão, David Kaye, emitiu, no início deste mês, um comunicado aos países para que tomem medidas de proteção que garantam a segurança dos trabalhadores da comunicação. “Os ataques a jornalistas e as ameaças a sua segurança têm várias formas: atentados a sua integridade física, interferência na confidencialidade de suas fontes e acosso mediante vigilância, para citar apenas algumas”, disse.

Kaye ressaltou que a proteção contra estas ameaças é fundamental para que os jornalistas possam fazer seu trabalho, mas também para que a sociedade tenha acesso à informação e para que os governos prestem contas de suas ações. O relator considerou particularmente preocupantes as crescentes ameaças à segurança digital dos jornalistas, posta à prova com bloqueios de páginas da internet e leis que proíbem ou limitem a codificação de mensagens.

De acordo com o Comitê para a Proteção de Jornalistas, 52 profissionais dos meios de comunicação foram assassinados este ano e, na maioria dos casos, os governos não tomaram as medidas para responsabilizar os criminosos.

Brasil em nono lugar na lista de impunidade

O Brasil figura em 9º lugar na lista de impunidade do comitê, com 15 jornalistas assassinados com absoluta impunidade na última década. Entre os avanços atribuídos ao Brasil está a condenação de suspeitos em seis casos de assassinatos nos últimos 3 anos, mais do que qualquer outro país em que houve registro de mortes de jornalistas. No entanto, o Brasil perdeu duas posições no ranking da impunidade devido a novos casos de assassinatos.

De acordo com a organização Repórteres Sem Fronteiras (Reporters Sans Frontieres – RSF), com quatro jornalistas mortos este ano, o Brasil é o quarto país do mundo com mais mortes desses profissionais em 2016, ficando atrás do México, que contabiliza 12 mortes, da Síria (7 mortes), do Iêmen (5 mortes) e empatado com o Iraque (4 mortes).

Segundo dados da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), entre maio de 2013 e setembro de 2016, foram contabilizados 300 casos de agressões a jornalistas durante a cobertura de manifestações. Policiais, guardas municipais, guardas legislativos e seguranças privados foram responsáveis por 224 violações.

Em 18 de dezembro de 2013, a Assembleia Geral da ONU aprovou a primeira resolução relativa à segurança dos jornalistas e à impunidade, condenando todo tipo de ataques contra os trabalhadores dos meios de comunicação e proclamando o dia 2 de novembro como o Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas.

Fonte: Associação Brasileira de Imprensa (ABI)

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