Edvaldo Brito, professor da UFBA e vereador por Salvador, visitou a sede da ABI nesta segunda-feira (19). Recebido pelo presidente Ernesto Marques, Brito prestigiou o Museu de Imprensa e o laboratório de restauro. Durante o encontro, foram abordados temas como o projeto de restauro do Museu Casa de Ruy Barbosa e as ações de comemoração do centenário de morte de Ruy. Jurista reconhecido no estado, Edvaldo Brito tem duas comendas que levam o nome de Ruy Barbosa, concedidas pela OAB-BA e pelo TJ-BA (medalha de mérito jurídico).
Mês: dezembro 2022
O Grupo Band Bahia faria, nesta terça-feira (20), a doação para a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) de duas obras de arte alusivas ao centenário do rádio no Brasil, comemorado este ano. O ato, no entanto, precisou ser adiado a pedido da direção da Band Bahia. As peças, originalmente encomendadas pela empresa de comunicação, são de autoria dos artistas baianos Marepe e Bel Borba.
A doação ainda não tem uma nova data para ocorrer, mas será realizada no Museu de Imprensa, no térreo da sede da ABI, onde as obras devem ser conservadas e expostas. No ato, o presidente da diretoria executiva da ABI, Ernesto Marques, receberá as peças das mãos de Augusto Correia, diretor do Grupo Band Bahia e presidente do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado da Bahia (Serteb).
SERVIÇO
O que: doação de obras do Grupo Band Bahia ao acervo da ABI
Quando: ADIADO
Onde: Museu da Imprensa. Rua Guedes de Brito, 1, Térreo, Praça da Sé
Entre tantas formas de demonstrar amor pelo time, o jornalista Nestor Mendes Jr escolheu escrever e preservar a memória do seu Esporte Clube Bahia. Com “Bahêa, Minha Paixão – Primeiro Campeão do Brasil”, ele transforma sua paixão em livro pela terceira vez. O lançamento da obra aconteceu na noite da última quinta-feira (15), com longas filas para autógrafos, em casa, como se diz no futebol, na Arena Fonte Nova.
Nestor é também autor de “Bahia Esporte Clube da Felicidade – 70 Anos de Glórias” (2001) e “Nunca Mais! – 25 anos de Luta pela Liberdade no Esporte Clube Bahia” (2014). “A ideia era a ampliação do primeiro livro, acrescentando mais 20 anos, mas acabou que se tornou um novo livro, por ter as 91 temporadas todas detalhadas, ano a ano, e não ser apenas os elementos do futebol, mas também os acontecimentos que permearam cada ano”, detalha Nestor. “Além disso, a gente tem novidades como a fotografia restaurada e colorizada que dá para ver como era o uniforme lá de 1931”, acrescenta.
Para Jorge Sanmartin, decano da imprensa esportiva, ao persistir contando a história do Bahia, Nestor incentiva outros autores, mesmo de outros times. Jorge e Nestor concordam que faltam publicações do gênero. “Há uma dificuldade de valorização, no sentido de que as pessoas não veem sentido em investir nisso. Eu lembro de um dirigente de jornal que sugeriu rasgar os jornais para caber quando uma chefe do arquivo foi pedir para ampliar o espaço do acervo”, lamenta Nestor.
Time completo
O livro apresenta textos exclusivos, a exemplo do que foi escrito por Evaristo de Macedo, o primeiro artigo assinado pelo ex-treinador sobre a conquista de 1988 – colocando-a no patamar de Copa do Mundo. Já o título de 1959 é registrado em um texto do jornalista Antônio Matos, diretor da ABI e autor de “Heróis de 59”, livro lançado em 2019 sobre a história do primeiro título do clube. “Estou feliz com o resultado, de fato é muito mais que uma atualização do livro de 2001, está muito mais completo, tanto no formato como de conteúdo”, elogia Matos.
Também têm textos publicados no livro os publicitários e escritores Marcos Carneiro, Bruno Cartaxo e Marcelo Simões e a jornalista Carla Bahia. Além dos escritos de um dos líderes pela democracia no ECB, Fernando Jorge Carneiro; do advogado Pedro Barachisio Lisboa; do escritor Aramis Ribeiro Costa; do ex-diretor da CBF e presidente mais jovem do Conselho Deliberativo do Bahia, Virgílio Elísio da Costa Neto; do médico e expert em camisas tricolores, Ruy Guimarães Botelho; e do músico e escritor Manno Góes.
“Era importante fazer esses convites, o Bahia é muito diverso, complexo, rico em pontos de vistas, não dá para uma pessoa sozinha contar sua história”, acredita Nestor. O projeto gráfico é do designer Alan Maia. A capa é de Fábio Domingues, sobre foto de Ulisses Dumas.
O autor
Jornalista com passagem por diversos veículos – como Correio, A Tarde, TV Bahia, Tribuna da Bahia, Bahia Hoje, Rádio Sociedade, Rádio Educadora e Jornal do Brasil, Nestor Mendes Jr. tem 60 anos e nasceu na cidade baiana de São Sebastião do Passé. Ele é formado em Jornalismo, pela Universidade Federal da Bahia, e em Direito, pela Universidade Católica do Salvador. “Com mais de 50 anos de jornalismo, eu me lembro quando Nestor começou trabalhando em alguns veículos, é um cara estudioso, apaixonado pelo Bahia. O Bahia é privilegiado por ter uma publicação dessas”, afirma Jorge. Nestor também é conhecido por sua atuação em campanhas eleitorais. Além dos títulos sobre o Bahia, também é autor de “Elixir” (1984).
Na manhã desta quinta-feira (15), a Câmara Municipal de Salvador premiou os cinco jornalistas vencedores da 7ª edição do Prêmio Jânio Lopo de Jornalismo – Ano 2022, nas categorias de rádio, internet, TV e jornal impresso. Realizada no Plenário Cosme de Farias, a solenidade foi presidida pelo vereador Téo Senna (PSDB), autor do Projeto de Resolução nº 14/2010 que deu origem à premiação.
Participaram da solenidade os vereadores Marcelo Maia (PMN), Marta Rodrigues (PT) e Augusto Vasconcelos (PCdoB), além da secretária de Comunicação da Prefeitura de Salvador, Renata Vidal, e da subsecretária Marina Sampaio.
Os jornalistas mais votados pelos vereadores neste ano foram Adelson Carvalho (Rádio Sociedade), Henrique Brinco (Jornal Tribuna da Bahia), Matheus Morais (Site Bahia.ba), Ramon Margiolle (Site Informe Baiano) e Victor Pinto (TV Band Bahia).
Em seu discurso, Téo Senna destacou a atuação profissional de Jânio Lopo e o trabalho dos jornalistas que ganharam a premiação. “Cada jornalista aqui, com suas fontes, gerou e produziu matérias com zelo e responsabilidade e por isso mesmo foi reconhecido pelo seu trabalho, fazendo valer este prêmio e o que ele significa em se tratando do jornalismo praticado por Jânio Lopo. Com mais um ano dessa premiação, a Câmara Municipal de Salvador eterniza a memória desse inesquecível profissional”, afirmou.
Ao falar da doutrina do jornalismo, de servir à população, Téo Senna falou da importância do trabalho dos vencedores para a cidade de Salvador. “Tenho certeza de que todos os cinco jornalistas que hoje aqui estão e que têm a honra de receber a 7ª edição do prêmio servem a este jornalismo, sério e responsável. Parabenizo a todos vocês, que, de forma independente, cobrem as atividades desta Casa e com isso contribuem para que a população da nossa cidade conheça melhor o que é a Câmara Municipal de Salvador”, destacou Senna.
Vencedores
Acompanhado da esposa Natalícia e dos dois filhos, Adelson Filho e Maria Eduarda, Adelson Carvalho agradeceu a escolha do seu nome e dedicou o prêmio ao seu avô Porfírio Carvalho e à sua tia Vera Lúcia Carvalho, falecida recentemente. “Estou muito feliz por essa premiação e esse reconhecimento. É muito bom a gente saber que nosso trabalho está sendo observado. Anos e anos de rádio e televisão, um dia o reconhecimento chega”, disse o apresentador.
Ganhador do prêmio pela quinta vez, Henrique Brinco recebeu a homenagem ao lado dos pais Rachel e Moacir Brinco. Ele falou dos ataques sofridos nos últimos anos pelo jornalismo e agradeceu a premiação. Matheus Morais, por sua vez, endossou as palavras de Brinco e destacou a importância de se respeitar o jornalismo e os jornalistas. “Nós queremos que nos respeitem, pois nós respeitamos a todos”, disse Matheus, vencedor pela terceira vez.
Também premiado pela terceira vez, o jornalista Ramon Margiolle afirmou que é um reconhecimento importante, “sobretudo no momento complicado em que a imprensa vive, com tantos ataques aos profissionais da imprensa. Mas nos incentiva a continuar no caminho correto, da busca incessante da notícia”, disse.
Victor Pinto, também ganhador do prêmio pela terceira vez, afirmou que “apesar de ocorrer diversos casos de agressão à imprensa, os políticos e mandatos passam, porém, a instituição jornalismo permanece”.
O diretor de Comunicação da Câmara, Osvaldo Lyra, destacou a satisfação de fazer parte da entrega do prêmio aos colegas, relembrou a trajetória de Jânio na Tribuna da Bahia e falou do desafio de conduzir os trabalhos a partir de 2010, após o falecimento do “companheirinho”, como era carinhosamente chamado pelos colegas. Sempre presente nas premiações, Sueli Lopo, viúva de Jânio, ao lado da sua filha Janaína Lopo, agradeceu mais um ano da homenagem. A solenidade contou com a apresentação do Coral da Câmara Municipal.
Texto: Assessoria de Comunicação do Vereador Téo Senna/CMS