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Giro Planejamento Cultural mapeia projetos audiovisuais na Bahia

A Giro Planejamento Cultural, empresa baiana focada em criar e assessorar projetos culturais, abriu uma chamada para mapear projetos de audiovisual de realizadores baianos. A iniciativa visa conhecer projetos, ampliar a rede de conexões e estabelecer novas parcerias no segmento, contribuindo para o desenvolvimento e diversidade do cinema independente na Bahia. 

As inscrições podem ser feitas até 17 de julho, através do link https://migly.in/Rx8j.

Um dos objetivos do projeto é viabilizar a associação de produções menores a uma produtora de experiência no mercado.

Foto: Divulgação.

Soteropolitana, a Giro Planejamento Cultural foi fundada em 2014 e desenvolve iniciativas nos mais diversos segmentos artísticos, como as artes cênicas, audiovisual, música e literatura. São mais de 110 projetos realizados, cerca de 100 ações formativas, gerando mais de 4,5 mil empregos diretos e alcançando mais de 700 mil pessoas, no Brasil e em outros países.

A partir de ações estruturantes, a empresa tem trabalhado com instituições como a Fiocruz, Santander e o Instituto Goethe.

Mais informações no site institucional https://www.giroplanejamentocultural.com.br/contato

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ABI BAHIANA

ABI integra Comitê Baiano em Defesa do Diploma

Nesta quarta (12), a Associação Bahiana de Imprensa passou a integrar o Comitê Baiano em Defesa do Diploma. O convite foi feito pelo jornalista Moacy Neves, presidente do Sinjorba, durante a sua participação no projeto “Temas Diversos”, um ciclo permanente de debates realizado a cada reunião mensal da nossa Diretoria Executiva. Os jornalistas discutiram sobre a necessidade de uma formação sólida, que garanta conhecimentos teóricos, competências e habilidades técnicas e comprometimento ético ao profissional.

Iniciativas do setor cultural e empresarial também foram assuntos debatidos pelos dirigentes da ABI e alguns convidados, como o presidente da Associação Comercial da Bahia, Paulo Cavalcanti; o diretor-presidente da Companhia de Gás da Bahia – Bahiagás, Luiz Gavazza, assessorado pela relações públicas Cáren Cruz; a professora doutora Lizir Arcanjo, o jornalista José Cerqueira, especialista em projetos na área cultural, e o restaurador José Dirson Argolo, que atualmente encabeça uma campanha para o tombamento das obras do artista plástico Juarez Paraíso.

Além de Moacy Neves, a reunião teve a participação de outros membros da Diretoria do Sinjorba: Lilian Cunha, Isabel Santos, Rafael Lopes e Jaciara Santos, também diretora de Comunicação da ABI.

Formação 

Moacy Neves traçou uma retrospectiva sobre a derrubada da exigência do diploma, desde a decisão proferida pelo STF em junho de 2009, que retirou da regulamentação profissional a exigência de formação superior específica para o exercício do Jornalismo. Na época, os ministros consideraram que o Decreto-lei 972/69, que mantinha a obrigatoriedade, era inconstitucional e prejudicava os chamados jornalistas “de carreira” — que trabalham na função há anos, sem formação específica.

A partir desta decisão, faculdades de Jornalismo de todo o Brasil, entidades representantes de diversos segmentos sociais e jornalistas vêm lutando pela restituição do diploma. Atualmente, a mobilização da categoria tem o objetivo de conquistar o apoio de parlamentares na votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Nº 206/2012, que restabelece o diploma de graduação em Jornalismo como critério para o exercício da profissão. 

As ações coordenadas pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) foram reiniciadas em março, com a realização de tuitaço, instagramaço e lives temáticas. Depois, a Federação e sindicatos filiados intensificaram a campanha por meio de debates, rodas de conversa e outras atividades, além de mobilização permanente junto aos deputados federais nas suas bases e em Brasília.

“A PEC foi acolhida pelo Senado e está pronta para ser votada na Câmara dos Deputados. A batalha agora é convencer cada deputada e deputado federal a votar a favor da proposta. Precisamos de um quórum de 308 votos “SIM” no plenário, quando ocorrer a votação. Já conversamos com 20 deputados da Bahia, obtendo o apoio de 14 deles até agora. Outros 6 ficaram de pensar e ainda procuraremos 19”, detalha Neves. 

Ele falou dos prejuízos que a derrubada do diploma trouxe, como a epidemia de desinformação, a desvalorização profissional, precarização das relações de trabalho e baixos salários. Moacy fez relatos graves. “Por todo o Brasil existem articulações para conceder registro a quem não tem formação. Não é exagero. Descobrimos um caso no Tocantins em que a pessoa possui registro profissional mas não sabe ler e nem escrever. Fomos a Brasília e parece que resolvemos o problema dessa falta de critério para a concessão”, afirma o dirigente. 

Segundo ele, é preciso salientar que a PEC do Diploma não cassa os registros profissionais concedidos com base na decisão de 2009, uma vez que leis não retroagem para prejudicar direitos adquiridos.

Moacy Neves refutou a ideia de que a exigência do diploma restringe a liberdade de imprensa, de pensamento e de informação jornalístico. “A PEC atende à reivindicação de uma categoria profissional e da sociedade brasileira pelo direito à informação qualificada, democrática e ética. Não é uma luta somente dos sindicatos. É uma luta da sociedade.”

O presidente da ABI, Ernesto Marques, sugeriu uma moção de aplauso ao Sinjorba e à Fenaj. Além de integrar o Comitê Baiano em Defesa do Diploma, a entidade também vai emitir um ofício aos deputados baianos, informando da adesão e pedindo apoio na votação.

Acervo valioso

O artista plástico baiano José Dirson Argolo e seu sócio no Studio Argolo, Waldemar Silvestre, aproveitaram a reunião da ABI para pedir apoio à campanha pelo tombamento das obras de Juarez Paraiso, um dos principais artistas plásticos do estado e membro titular da Academia de Ciências da Bahia.

A iniciativa da Escola de Belas Arte da Universidade Federal da Bahia, em conjunto com outras unidades acadêmicas, profissionais liberais – como o publicitário João Silva -, intelectuais, admiradores e amigos de Juarez, está recolhendo assinaturas por meio do site www.change.org/p/tombar-as-obras-do-artista-plástico-juarez-paraiso 

De acordo com Argolo, o abaixo-assinado será apresentado ao Governo do Estado e à Prefeitura de Salvador. “Buscamos o tombamento nos níveis municipal e estadual, haja vista que suas criações engrandecem e dignificam o patrimônio artístico e cultural da Bahia”, defende.

O restaurador denunciou destruições parciais ou totais de obras de Juarez, atribuídas à intolerância religiosa e à negligência dos órgãos encarregados de sua conservação. “Diversas obras instaladas em equipamentos como o Cine Tupi e o Cine Politeama, por exemplo, foram destruídas quando os prédios foram ocupados por igrejas evangélicas. Faltou sensibilidade. Entre as obras ameaçadas atualmente estão as do Hospital Aliança. Acho que o apoio da ABI à nossa causa é um reforço importante”, afirma José Dirson Argolo.

Integrante da chamada segunda geração modernista da Bahia, Professor Emérito da UFBA, membro da Academia de Letras da Bahia, da Academia Brasileira de Ciências e da Associação Brasileira de Críticos de Arte, Juarez é soteropolitano por vivência e dedicação de toda a sua obra à cidade do Salvador, cujas criações monumentais aqui se concentram em edificações públicas e privadas, como também em vias urbanas. Juarez Paraíso dedicou sua vida e seu múltiplo talento às artes em geral, principalmente como desenhista, pintor, gravador, escultor, muralista, mosaicista, fotógrafo, cenógrafo, crítico de arte.

O vice-presidente da ABI, Luis Guilherme Pontes Tavares, comentou que a obra de Juarez Paraiso tem muito a ver com a ABI, já que ele tem importante atuação como articulista na imprensa baiana.

A intervenção foi apoiada por Ernesto Marques. “Juarez nos presenteou com um desenho belíssimo, que vamos utilizar quando pudermos refazer o gradil do nosso edifício-sede”, garantiu o presidente.

Coube ao presidente da Assembleia Geral da ABI, Walter Pinheiro, o encerramento do encontro, durante almoço de confraternização no Auditório Samuel Celestino, no oitavo andar da instituição. Segundo o jornalista, a articulação da ABI com os setores cultural e empresarial baianos só beneficia a sociedade.

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ABI BAHIANA

ABI, UFBA e Sinjorba discutem formação e mercado profissionais

Na tarde desta segunda-feira (10), dirigentes da ABI receberam na sede da instituição representantes da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba). O encontro deu continuidade às tratativas iniciadas em audiência com o reitor Paulo Miguez e o vice-diretor da Facom, Washington Souza Filho, visando a celebração de um acordo ou convênio de cooperação técnica.

Entre as primeiras propostas, estão atividades de pesquisa e extensão universitária e a retomada de uma antiga reivindicação das entidades e dos jornalistas baianos: um mestrado profissional. Ao longo da reunião, esteve em pauta o cenário que muitos jornalistas têm enfrentado para ingressar ou permanecer no mercado de trabalho.

Estiveram presentes o presidente da Associação Bahiana de Imprensa, Ernesto Marques; o 1º vice-presidente, Luis Guilherme Pontes Tavares; o assessor de comunicação da Ufba, Marco Antônio Oliveira de Queiroz, e o secretário de Relações Institucionais e Jurídicas do Sinjorba, Ney Sá.

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Notícias

Programa incentiva estratégias de negócio na indústria jornalística

Para promover melhores estratégias de negócio na indústria jornalística, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) e o Google lançaram os Laboratórios de Transformação Digital, dedicados a ajudar pequenos e médios veículos das principais associações de notícias do país a diversificar receitas e entender melhor sua audiência. 

As organizações participantes receberão mais de 200 horas de treinamentos e consultoria, divididos entre 3 laboratórios para trabalhar projetos ou problemas específicos de seus negócios, com o apoio do Google e de consultores da Blue Engine Collaborative. 

“O estímulo aos Laboratórios de Transformação Digital, parte de uma série de parcerias com o Google, se encaixa perfeitamente nos objetivos estratégicos da ANJ de evidenciar como os jornais brasileiros estão, cada vez mais, abrindo caminhos para a inovação no mundo da mídia”, afirmou o presidente executivo da ANJ, o jornalista Marcelo Rech.

O primeiro da série é o Laboratório de Receita do Leitor, que está com inscrições abertas neste link até 31 de julho e é exclusivo para membros da ANJ. Neste programa, a turma selecionada receberá mentorias especializadas em fundamentos da receita do leitor, métodos ágeis e disciplina de teste e aprendizado, definição de metas, proposta de valor do cliente, fluxos de compra sem atrito, marketing, modelos de assinatura e muito mais.​

O Laboratório de Receita do Leitor tem duração de 16 semanas e começa no dia 28 de agosto. Cada organização selecionada pode indicar de 3 a 5 profissionais para compor o time que vai participar das sessões ao vivo e implementar os projetos práticos.

Para saber mais sobre o laboratório e tirar dúvidas, acesse a página dos Laboratórios de Transformação Digital no site da ANJ (https://www.anj.org.br/).

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