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Panorama Coisa de Cinema homenageia Glauber Rocha e Castro Alves

Mais longevo evento de cinedramaturgia da cidade, o Panorama Coisa de Cinema, já em sua 19ª edição, começa nesta quinta-feira (14), a partir das 16h, e vai até o dia 20 de março. A programação acontece no Cine Glauber Rocha e na Sala Walter da Silveira, onde será iniciada na sexta (15). O Panorama homenageia dois expoentes da cultura brasileira, nascidos na Bahia: o poeta Castro Alves (1847-1871) e o cineasta e escritor Glauber Rocha (1939-1981).

O Panorama fomenta a produção audiovisual local, contribuindo para a expansão e diversificação do cenário do cinema em Salvador ao oferecer uma plataforma para a exibição de filmes, discussões e reflexões sobre a produção cinematográfica nacional e internacional.

Mais uma vez, o festival apresenta uma programação rica, com competições, homenagens e atividades formativas. Já consolidado como um dos principais eventos culturais do estado, o Panorama oferece – além da mostra competitiva e da seleção de filmes – oficinas e laboratórios, apostando na formação e no aperfeiçoamento em diversas áreas do audiovisual.

Pelo terceiro ano consecutivo, o Festival tem patrocínio do Instituto Flavia Abubakir e foi um dos projetos contemplados pelo edital SalCine.

O edital é voltado para o fomento da cena audiovisual e disponibilizou verba para mais de 60 projetos soteropolitanos. O financiamento vem da união entre a Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura — Governo Federal.

SERVIÇO

Panorama Coisa de Cinema

Dia: 14 a 20 de março | 16h

Ingressos:

Cine Glauber Rocha

R$ 12,00 (inteira)

R$ 6,00 (meia)

R$ 55,00 (Passaporte individual – 10 sessões)

Sala Walter da Silveira

Programação gratuita

*com informações do site Panorama Coisa de Cinema

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ABI BAHIANA

60 anos do golpe: ABI transmite palestra com Ordep Serra

O antropólogo e escritor Ordep Serra, presidente da Academia de Letras da Bahia (ALB) é o convidado da Associação Bahiana de Imprensa no ciclo Temas Diversos, que ocorrerá durante a primeira reunião da Diretoria Executiva da ABI em 2024. Nesta quarta-feira (13), data de grande simbologia nacional, o acadêmico analisará os “60 anos do Comício das Reformas: Avanços, retrocessos e ameaças à democracia”. O evento online será transmitido às 11h30 pelo canal youtube.com/abi_bahia.

Capa do jornal Última Hora sobre o 13 de março de 1964 | Arquivo Nacional

Em 13 de março de 1964, o Comício da Central do Brasil, também chamado de Comício das Reformas, reuniu cerca de 200 mil pessoas. No ato que definiria capítulos importantes da história do Brasil, o então presidente João Goulart (Jango), empossado em 1961, defendeu a realização das Reformas de Base – um programa que visava reestruturações agrária, tributária, eleitoral, bancária, urbana e educacional –, desencadeando uma imediata reação conservadora, no ato que ficou conhecido como a “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”.

A passeata mobilizou mais de 500 mil pessoas nas ruas de São Paulo, para pedir a intervenção dos militares. Com a conspiração de grupos da extrema-direita a pleno vapor, em 31 de março, uma rebelião deu início ao golpe civil-militar, período caracterizado por censura, sequestros e execuções cometidas por agentes do governo brasileiro.

“A nossa conversa será fundamentalmente sobre os problemas que afetam a democracia, os atentados, os golpes, porque o pretexto básico é a lembrança do Comício das Reformas e o início de uma violência que foi feita ao estado democrático de direito, ao Brasil”, antecipa Ordep Serra, sobre a sua participação no Temas Diversos.

De acordo com o pesquisador, outros temas serão abordados durante a palestra. “Vamos falar da liberdade de pensamento, que foi ferida, da ameaça do fascismo que a gente continua enfrentando, além das relações entre jornalismo e literatura nesse contexto.”

O ciclo Temas Diversos é realizado a cada reunião mensal da ABI, sempre com convidados especialistas em áreas da comunicação, cultura e sociedade, como uma oportunidade de atualização e debates entre os dirigentes da instituição.

Sobre Ordep Serra – Graduado em Letras pela UNB, Mestre em Antropologia Social pela UNB e Doutor em Antropologia pela USP. Professor aposentado Associado do Departamento de Antropologia da FFCH/Ufba. Professor Participante do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Ufba, de que foi um dos fundadores e o primeiro coordenador. Escritor premiado em concursos nacionais de literatura. Presidente da Academia de Letras da Bahia (ALB). Confira a íntegra da bio neste link.

SERVIÇO

Ciclo Temas Diversos
Palestra: “60 anos do Comício das Reformas: Avanços, retrocessos e ameaças à democracia” com Ordep Serra
Dia 13 de março, às 11h30
Local: Youtube da ABI (@abi_bahia)

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Notícias

IGHB promove simpósio em homenagem aos 177 anos de nascimento do poeta Castro Alves

Os 177 anos de nascimento do poeta Antônio Frederico de Castro Alves serão lembrados no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia nos dias 14 e 15 de março, durante o Simpósio “O Gondoleiro do Amor: a memória poética de Castro Alves revisitada”. O encontro será híbrido, sob a coordenação do professor e associado Marcos Roberto de Santana, com palestras, exposições, visitas guiadas e apresentações musicais.

Na abertura do simpósio, quinta (14), às 16h, o presidente do IGHB, Joaci Góes, fará conferência em homenagem a Castro Alves. Na sequencia, o Coral Renascer fará o recital ABC de Castro Alves, seguido de uma visita guiada a exposição sobre a vida e obra do poeta.

Na sexta (15), através do canal youtube.com/@ighbahia, acontece a palestra “O gondoleiro do amor em revista”, com as participações dos professores Martha Ulhôa de Tupinambá (UniRio) e Marcilio Lopes (Escola Portátil do Choro). O maestro José Antonio Branco Bernardes, diretor artístico da Orquestra de Câmara Paulista, falará sobre o cd Sarau Brasil, que inclui a composição musical “O gondoleiro do amor”.

O poeta Castro Alves nasceu em 14 de março de 1847, na fazenda Cabaceiras, na Bahia, a pouco mais de cem quilômetros de Salvador, onde faleceu a 6 de julho de 1871. O maior poeta brasileiro de todos os tempos foi também entusiasta da luta pela liberdade, e presente na vida social e política do país.

O público presente ao simpósio terá a oportunidade de conferir, no primeiro pavimento da Casa da Bahia, telas da família do poeta, além de fotografias da fazenda Cabaceiras, onde nasceu Castro Alves, manuscritos de poesias, dentre outras peças do acervo. E numa instalação temporária, no panteon da instituição, será exibido um acervo da Camerata Castro Alves, composto de livros, revistas, fotografias, recortes de jornais, cartazes, folhetos, mensagens de estudiosos, e um destaque para o poema “O Navio Negreiro”. 

O IGHB é uma das instituições apoiadas pelo programa de Ações Continuadas a Instituições Culturais, iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Fundo de Cultura da Bahia).

Resumo da programação do Simpósio “O gondoleiro do amor: a memória poética de Castro Alves revisitada”:

14 de março, na sede do IGHB
16h – Conferência do presidente do IGHB, Joaci Góes
17h – Apresentação do Coral Renascer – Recital ABC de Castro Alves
17h30 – Visita guiada à exposição sobre a vida e obra de Castro Alves

15 de março, no canal youtube.com/@ighbahia
16h – Palestra: O gondoleiro do amor em revista, com os professores Martha Ulhôa de Tupinambá e Marcílio Lopes.
16h45- Depoimento do Maestro José Antônio Branco Bernardes (Orquestra de Câmara Paulista)
Coordenação: Prof. Marcos Roberto de Santana

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ABI BAHIANA

8M: Café da manhã na ABI celebra o Dia da Mulher

Na manhã desta sexta-feira (08), Dia Internacional da Mulher, a Associação Bahiana de Imprensa promoveu um café para diretoras e funcionárias da instituição.

Em clima de confraternização, as profissionais celebraram suas vivências e desafios, o afeto e o acolhimento femininos, sem deixar de refletir sobre as muitas barreiras ainda impostas pela sociedade.

Homenagem da ABI | Arte: Gentil/Bamboo Editora

A ABI teve, ao longo de sua história de 93 anos, mulheres que fizeram a diferença para os rumos da entidade, principalmente em sua atuação no setor cultural, como a escritora, folclorista e jornalista Hildegardes Vianna, a historiadora Consuelo Pondé de Sena e a artista plástica e museóloga Lygia Sampaio.

Esse legado de mulheres que informam, inspiram e transformam é atualmente honrado pelas profissionais que integram tanto a Diretoria da ABI quanto sua equipe de funcionários.

Diretoras e funcionárias da ABI

Veterana, a bibliotecária Valésia Vitória estava emocionada. “Trabalho na ABI há mais de 30 anos. Esse momento de reconhecimento é muito importante para todas nós que estamos aqui diariamente realizando nossas tarefas com dedicação”, agradeceu.

A atividade contou com a presença das diretoras Jaciara Santos, Sara Barnuevo, Suely Temporal, Simone Ribeiro, Mara Santana, Suzana Alice e Amália Casal.

O presidente da ABI, Ernesto Marques, parabenizou as mulheres da instituição. “É um dia para lembrar dos desafios, sem esquecer as conquistas alcançadas pelas mulheres. E a comunicação é também estratégia de luta”, afirma.

Para Marques, a atuação das (e dos) profissionais da área é braço potente para promover mudanças em nossa sociedade. “Seja nas redações, nas universidades, no mundo dos negócios e em todas as funções, precisamos estar unidos, mulheres e homens, no combate a toda e qualquer violência contra a mulher”, reforçou o dirigente.

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