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Sinjorba pede apoio à SSP depois de jornalista ser agredida

O Sinjorba (Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia) divulgou nota em que repudia as agressões que vitimaram uma equipe de reportagem da TV Aratu, na Cidade Baixa de Salvador, e pede apoio da Secretaria de Segurança Pública (SSP) para que haja punição conforme a lei. A jornalista Ticiane Bicelli produzia uma matéria sobre a cobrança para uso de sanitários na feira de São Joaquim, na manhã de sexta-feira (16), quando foi agredida por duas mulheres. “Essa agressão a integrantes da imprensa é um grave sintoma da violência que permeia a sociedade por atingir pessoas que são responsáveis por dar voz aos problemas desta mesma sociedade”, diz a nota.

A repórter teve o cabelo puxado, foi vítima de socos, pontapés e mordida, além de ter sido ameaçada de morte. O cinegrafista Liberato Santana também foi agredido. O microfone e uma parte da câmera foram danificados. “Ela saiu e disse que ia buscar uma faca para me esfaquear, foi quando uma vendedora que trabalha na Feira me acolheu dentro de sua tenda”, explicou Ticiane ao jornal A Tarde.

A confusão teria sido iniciada na última terça-feira (13), quando a repórter estava produzindo outra matéria. “Precisei utilizar o banheiro, quando percebi que para o ‘número 1’ era cobrado R$ 0,50. Já para o ‘número 2’ o valor subia para R$ 1. Quis filmar, ela disse que não podia, mas afirmei que voltaria depois. Hoje, quando fomos gravar, a mulher veio reclamar que não queria que a filmássemos. Disse que queria registrar apenas a placa, ela então me empurrou, empurrei de volta e entramos em luta corporal”. A mãe da suposta agressora também teria batido na jornalista. As três foram levadas para a Central de Flagrantes, onde a repórter prestou queixa. Ela também realizou o exame de corpo de delito, no Insituto Médico Legal (IML).

  • Nota do Sinjorba:

“O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia protesta e repudia agressão sofrida por equipe da TV Aratu, formada pela jornalista Ticiane Bicelli e pelo cinegrafista Liberato Santana, quando produziam matéria jornalística sobre cobrança do uso de banheiros no Mercado do Peixe, na Cidade Baixa.
Os profissionais foram agredidos física e verbalmente por uma mulher de identidade não informada e que, supostamente, é responsável pela cobrança.
O equipamento utilizado pelo cinegrafista foi quebrado e os profissionais registraram queixa em delegacia. Essa agressão a integrantes da imprensa é um grave sintoma da violência que permeia a sociedade por atingir pessoas que são responsáveis por dar voz aos problemas desta mesma sociedade.
O Sinjorba solicita o imprescindível apoio da Secretaria de Segurança Pública da Bahia para que a acusada seja identificada e julgada na forma da Lei.

Salvador, 16/06/2017 | Marjorie da Silva Moura – Presidente do Sinjorba”

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Associações repudiam violência da PF contra jornalistas

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgaram nesta quinta-feira (17) nota de repúdio contra a ação de agentes da Polícia Federal que atingiram com spray de pimenta dois jornalistas que cobriam a Operação Calicute, em que foi preso o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. As entidades consideram “inadmissível que profissionais da imprensa sejam alvo da truculência de agentes que deveriam zelar pela ordem e segurança públicas”.

Leia abaixo a íntegra da nota:

NOTA À IMPRENSA  

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) consideram inadmissível que profissionais da imprensa sejam alvo da truculência de agentes que deveriam zelar pela ordem e segurança públicas. 

Na manhã desta quinta-feira (17), policiais federais da Operação Calicute, que prendeu o ex-governador Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, atingiram com spray de pimenta os repórteres Paulo Renato Soares, da TV Globo e Gabriela Ferreira, da GloboNews.

A conduta dos policiais federais teve o objetivo claro de intimidar o profissional de comunicação e impedir a realização de seu trabalho. Esse tipo de atitude deve ser rechaçado em respeito ao direito de acesso à informação.

Cabe à Polícia Federal investigar as circunstâncias e adotar as punições cabíveis para que fatos como esse não se repitam.

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Manifestantes agridem jornalistas no Rio; Abraji repudia

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou nota de repúdio às agressões sofridas por jornalistas que cobriam os protestos dos servidores estaduais no Rio de Janeiro, na tarde desta quarta (16/11). Segundo informações do Extra, manifestantes atacaram com pontapés o jornalista Guilherme Ramalho, de O Globo, enquanto o profissional mexia no celular. Já Caco Barcellos, da TV Globo, foi impedido de cobrir o ato próximo à Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) e, ao sair do local, sofreu perseguição. O jornalista foi atingindo por um cone de trânsito.

Confira a nota da Abraji:

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, Abraji, repudia as agressões contra dois repórteres que cobriam o protesto de servidores públicos em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na tarde desta quarta-feira (16.nov.2016).

O jornalista Guilherme Ramalho, de O Globo, foi atacado com pontapés quando manifestantes identificaram um adesivo do jornal em seu telefone celular. Ele conseguiu correr, mas foi atingido com socos e perdeu os óculos. Um pouco mais tarde, o repórter Caco Barcellos, da TV Globo, foi cercado e expulso do local. Os manifestantes atiraram-lhe água, garrafas de plástico e até cones de sinalização viária.

A Abraji repudia esses ataques e apela aos manifestantes que preservem o trabalho da imprensa. A livre informação é a principal arma de uma sociedade em luta democrática. A Abraji orienta os repórteres a registrarem as agressões junto à Polícia Civil, e pede que os agentes investiguem as ocorrências. Aos policiais militares, a Abraji pede que ajude os profissionais da imprensa a fazerem a cobertura dos protestos com segurança.

*Com informações do Portal IMPRENSA

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Manifestação de professores em Curitiba tem confronto com a PM, bombas e agressão

Deu em O Globo – Em pouco mais de uma hora de confronto, 213 pessoas, segundo a prefeitura de Curitiba, ficaram feridas num protesto de professores em greve que terminou em confronto com a polícia, em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Segundo o serviço médico municipal, oito manifestantes — três com traumatismo craniano — foram levados a hospitais em estado grave. O governo paranaense, porém, fez à noite outro balanço: 40 manifestantes e 22 policiais feridos. A PM informou que sete manifestantes foram presos.

A confusão começou no início da tarde desta quarta-feira, após um grupo de professores tentar invadir a Alep, no momento em que começaria a votação de uma lei que muda as regras da previdência social do funcionalismo público. A greve dos professores começou em fevereiro e durou até o fim de março. No sábado, a categoria retomou a paralisação. Assim que derrubaram as grades, os manifestantes foram contidos com tiros de bala de borracha e jatos d´água. Cerca de 20 mil pessoas participavam do ato, segundo os organizadores. A polícia não contabilizou. Nos arredores do Centro Cívico, onde aconteceu o confronto, uma creche foi fechada, e as crianças, dispensadas.

Em meio ao avanço da polícia, os manifestantes reagiam jogando pedras e pedaços de pau. Equipados com capacetes, cassetetes e escudos, os soldados também avançaram sobre os jornalistas. Um cachorro pitbull da Polícia Militar mordeu um repórter cinematográfico da TV Bandeirantes. Ele foi levado em estado grave para uma ambulância do Samu e passaria ainda ontem por uma cirurgia. Uma equipe de TV foi afastada da área do conflito com jatos de água. Os profissionais foram derrubados no chão com o impacto. Um jornalista da CATVE foi ferido por uma bala de borracha no rosto, segundo testemunhas. Imagens gravadas no local mostram policiais chutando manifestantes que já estavam rendidos, sentados no chão.

A tentativa dos professores de impedir a votação da lei foi inócua. O projeto foi aprovado no início da noite, em segundo turno, com 30 votos favoráveis e 21 contrários. Os parlamentares chegaram a fechar a sessão por causa da confusão, mas abriram uma extraordinária e aprovaram as mudanças da regra previdenciária. O projeto vai para a sanção do governador Beto Richa (PSDB). Em meio a uma crise financeira, o governador enviou à Alep proposta que muda as regras de pagamentos do fundo de previdências estadual, a Paraná Previdência. O projeto propõe que 33 mil beneficiários com 73 anos ou mais sejam transferidos do Fundo Financeiro, mantido pelo Tesouro estadual, para o Fundo Previdenciário, bancado por contribuições dos servidores e do poder público. Assim, o governo deixa de pagar sozinho essas aposentadorias e divide a conta com os servidores.

Os servidores são contra a medida. Alegam que a mudança comprometeria a saúde financeira da Paraná Previdência. O governo nega e argumenta que o estado continuará arcando, mensalmente, com R$ 380 milhões para os benefícios de servidores civis e militares. Em razão da proposta, os professores, uma das categorias atingidas pela mudança, iniciaram nova greve. A Justiça determinou o retorno às atividades, mas os profissionais alegam que não foram notificados. Assim que a presidência da Alep anunciou que votaria a proposta esta semana, os servidores convocaram manifestação. O prédio da Assembleia estava cercado desde sábado por 2 mil policiais. Antes mesmo do protesto pela mudança na previdência, os professores já reivindicavam um aumento de 13,01%, conforme o piso nacional.

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