O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia (Sinjorba) divulgou nota de pesar pelo falecimento do jornalista Magno Jouber, que veio a óbito nesta terça-feira (25), em Valença, na Costa do Dendê. Na nota, o Sinjorba se solidariza a colegas de profissão, amigos e à família de Magno.
Em sua carreira, Magno Jouber passou por instituições como o Jornal A Tarde, Prefeituras e Câmaras Municipais de Vereadores de Valença e Cairu, no Baixo Sul do estado. “É uma perda para a comunicação baiana. Descanse em paz, colega”, disse o Sindicato.
Integrante do atual Conselho Consultivo da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), o jornalista Isidro Octavio do Amaral Duarte (1939-2022) faleceu no domingo (16/10) e será sepultado no Jardim da Saudade, em Salvador, às 11 desta segunda-feira (17/10). Deixa o exemplo de profissional criativo e eficiente, e ser humano que apreciava a vida como poucos.
Nos últimos anos, o advogado e jornalista Isidro Duarte residiu em Cachoeira, na companhia de Rose Martfeld, de quem fora namorado na juventude. Seu falecimento provocou manifestações de muitos contemporâneos e admiradores.
A ABI prestará as homenagens merecidas ao seu confrade e expressa suas condolências para os familiares, em especial a senhora Rose Martfeld, e amigos.
A noite desta segunda-feira (18) foi de profundo pesar no grupo da Diretoria da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), após o quadro diretivo da entidade receber a notícia da morte do radialista Carmelito Valter de Almeida, membro do Conselho Consultivo e sócio da ABI desde 1987. “Carmelo”, como era conhecido entre os colegas da imprensa esportiva baiana, sofreu um infarto aos 88 anos. O sepultamento do comunicador será nesta terça-feira, às 16h, no Cemitério Campo Santo, no bairro da Federação, em Salvador.
Carmelito atuou por muitos anos na Rádio Sociedade da Bahia. Referência no rádio esportivo e citado como um dos melhores plantonistas, ele sempre foi reconhecido por sua voz marcante, tendo integrado equipes famosas que tinham, entre outros, nomes como Martinho Lélis, Djalma Costa Lino, Genésio Ramos e Jorge Sanmartin. Foi bancário e, atualmente, trabalhava como corretor de imóveis.
A notícia do falecimento de Carmelito causou comoção entre os profissionais da imprensa e provocou matérias em diversos veículos. A Associação Bahiana dos Cronistas Desportivos – ABCD também publicou nota lamentando a morte do radialista.
Entre os diretores da ABI, o clima é de consternação. “Perdemos hoje um grande amigo e fiel companheiro”, registrou o diretor do Departamento Social, Nelson José de Carvalho, que destacou características do amigo. “Carmelito sempre foi identificado pela humildade, simplicidade nos gestos, explícito amor pela ABI, onde dificilmente faltava as reuniões. Era um companheiro querido por todos e desfrutava de sólido conceito moral, profissional, social e familiar”, afirmou. “Ele cumpriu sua missão entre nós com muita dignidade, afetividade e honradez, partindo para a vida eterna iluminado pelo Nosso Senhor do Bomfim e Santa Irmã Dulce. Saudades”, concluiu o diretor.
No último ano, Carmelito dedicou atenção especial à sua esposa Ana, cujo estado de saúde inspirava cuidados. Mas sempre foi assíduo nas atividades da ABI, como lembra o presidente da entidade, Ernesto Marques. “Com todas as suas limitações e ainda tendo que amparar sua esposa, o que mais me chamava atenção em Carmelito era a sua determinação de estar presente. Nas reuniões de Diretoria, raramente falava, atuava na comissão que avalia admissão de novos associados. No celular, pelo menos uma vez por semana trocava algumas palavras com os amigos para os quais enviava saudações afetuosas. Caminhou pela vida e deixou nas pegadas a marca da leveza”, disse o jornalista.
“Assim como Cid Moreira foi para o ‘Jornal Nacional’, Carmelito Almeida era a voz oficial do Plantão Esportivo”, afirmou o jornalista e radialista Antônio Matos, diretor financeiro da ABI. Segundo Matos, Carmelito era o locutor que, durante as transmissões de uma partida de futebol, informava o andamento dos resultados dos outros jogos realizados, naquele momento, pelo Brasil e exterior. “A Rádio Sociedade da Bahia era a emissora de maior audiência no estado e uma das mais potentes do país”, recorda. “Educado, gentil e muito querido, ‘Carmelo’ vai deixar saudade”, constata Matos, autor do livro “Heróis de 59”, sobre a história por trás da conquista da primeira estrela do Esporte Clube Bahia.
Pedro Daltro, seu companheiro nos Diários Associados, no final dos anos 50, também manifestou pesar pelo falecimento do colega. Já o presidente da Assembleia Geral da ABI, Walter Pinheiro, conheceu Carmelito em 1973, quando foram colegas no Banco Irmãos Guimarães. “Costumava ouvi-lo na Rádio Sociedade. Depois, na ABI, integrou o nosso Conselho Diretor, sempre dedicado às atividades e muito cortês. Perdemos um grande companheiro, que deixa muitos bons exemplos e saudades”, observou Pinheiro.
No final da manhã desta sexta-feira (4), o site Notícia Livre comunicou o falecimento do jornalista Neomar Cidade (78), um dos diretores do veículo. De acordo com a nota, ele faleceu nesta quinta-feira (3), por volta das 22h, no Hospital da Bahia. Neomar havia se sentido mal durante passeio em um shopping da capital baiana, foi socorrido às pressas, ficou dois dias internado na UTI, mas não resistiu. A Associação Bahiana de Imprensa lamenta a morte do profissional e manifesta solidariedade a familiares e amigos.
Neomar deixa a esposa Vera Lucia, quatro filhos e seis netos. O corpo do jornalista será sepultado nesta sexta-feira (4), às 17h, no Cemitério Bosque da Paz, em Salvador.
Lembrado principalmente pela atuação na cobertura política, Neomar Cidade trabalhou no Diário de Notícias (Diários Associados), como repórter, editor e secretário de redação (12 anos), em A Tarde como noticiarista e editor (16 anos), no Correio da Bahia como editor político e secretário de redação (10 anos), e editor e chefe de redação da Tribuna da Bahia (11 anos). Paralelamente, editor da revista Bahia em Foco e do jornal impresso Bahia Notícias. Foi assessor de imprensa de órgãos como a Secretaria de Finanças da Prefeitura de Salvador, Centro Industrial de Aratu, Desenvale, Fundac, Assembleia Legislativa, da Prefeitura de Lauro de Freitas, Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, e outros.
“Eu fiquei surpreso com a notícia sobre o falecimento do querido amigo e conceituado jornalista. Com ele tive oportunidade de trabalhar bons anos, aproveitando e aprendendo muito da sua experiência e acima de tudo registrando a sua idoneidade, seriedade e devoção ao jornalismo”, disse Walter Pinheiro, presidente da Assembleia Geral da ABI.
Segundo Pinheiro, Neomar era daqueles “profissionais da boa cepa, que vem dos velhos tempos e com hábitos ainda cultivados nos anos 40, 50”, quando basicamente a comunicação era feita através da mídia escrita e os jornais reinavam no processo. Muito abalado, Walter Pinheiro, se lembrou da última conversa com o amigo e desejou que os familiares sejam confortados. “O que eu posso é transmitir o meu sentimento, o meu testemunho sobre os valores pessoal e profissional deste cidadão que muito enobreceu o jornalismo baiano”, declarou.
O presidente em exercício da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado Paulo Rangel, também lamentou a morte do jornalista.