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Jornalistas do nordeste se reúnem em evento promovido por sindicatos até domingo (21)

Os Sindicatos de Jornalistas Profissionais de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Luís (MA) e Sergipe se uniram para realizar, de 19 a 21 de novembro, o I Encontro Regional de Jornalistas do Nordeste. O evento, que reunirá todos os nove estados nordestinos, será totalmente virtual e tem como tema “Jornalismo na Linha de Frente – O trabalho do jornalista em tempos de pandemia, desinformação e plataformização”. As inscrições, que custam R$20 (sindicalizados, estudantes e aposentados) ou R$40 (demais participantes), são feitas no link forms.gle/M5wtDoWXjHbPHLTd9.

A expectativa dos organizadores é reunir 300 participantes, entre jornalistas, estudantes e professores de Jornalismo, além de dirigentes sindicais e profissionais de outras áreas. A programação inclui uma conferência de abertura, nesta sexta-feira (19); e, ao longo do final de semana, quatro painéis e uma plenária final, na qual será apresentado, debatido e aprovado o plano de lutas dos jornalistas nordestinos.

Entre os convidados, profissionais como o jornalista investigativo Joaquim de Carvalho; Jana Sá, repórter na Agência de Notícias Saiba Mais (RN), pesquisadores e professores da Comunicação, como Roseli Fígaro (USP), Rafael Grohmann (UNISINOS), Helena Martins e Rafael Rodrigues (ambos da Universidade Federal do Ceará – UFC), e sindicalistas como a presidenta da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Maria José Braga.

CONFIRA PROGRAMAÇÃO COMPLETA

Dia 19 – Sexta-feira

19h – Solenidade de abertura

20h – Conferência Magna

Convidado:

Joaquim de Carvalho

Jornalista investigativo e colunista do site Brasil 247. Foi subeditor da Veja e repórter do Jornal Nacional. Ganhou os prêmios Esso (equipe, 1992), Vladimir Herzog e Jornalismo Social (revista Imprensa).

22h – Encerramento

Dia 20 – Sábado

9h – Painel 1 – Jornalismo atividade essencial, rotinas produtivas e aceleração da plataformização

Convidados:

Rafael Rodrigues

Professor do Curso de Jornalismo (Instituto de Cultura e Arte) da Universidade Federal do Ceará. Doutor e Mestre em Linguística pela UFC.

Rafael Grohmann

Editor da revista Fronteiras – Estudos Midiáticos. Doutor em Ciências da Comunicação, com estágio de pós-doutorado pela UFRJ. Professor do Mestrado e Doutorado em Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

Mediação:

10h30 – Intervalo

11h – Painel 2 – Propagação de informações fraudulentas e os ataques a jornalistas no contexto da democracia em vertigem

Convidados:

Em confirmação

Mediação:

Eulalia Camurça

Doutoranda em Direito Constitucional pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Ceará (PPGD/UFC). Professora do Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7) e editora de telejornalismo do Sistema Verdes Mares.

12h30 – Almoço

14h – Painel 3 – Desertificação da mídia tradicional e os novos arranjos jornalísticos contemporâneos

Convidados:

Roseli Fígaro

Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo. Possui pós-doutorado pela Universidade de Provence, França. É coordenadora do Grupo de Pesquisa Comunicação e Trabalho.

Jana Sá

Repórter na Agência de Notícias Saiba Mais e apresentadora do Programa Balbúrdia, no canal do YouTube da Saiba Mais. Mestrado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2020).

Mediação:

Kamila Fernandes

Professora e coordenadora do Curso de Jornalismo da UFC. Doutora em Estudos de Comunicação. Atuou em veículos como Folha de S. Paulo, O Povo e UOL, e hoje é integrante do podcast As Cunhãs.

15h30 – Intervalo

16h – Painel 4 – Fundo público de fomento ao jornalismo e políticas de democratização da comunicação

Maria José Braga

Presidenta da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e membro do Comitê Executivo da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ).

Helena Martins

Doutora em Comunicação Social pela Universidade de Brasília (UnB, 2018). Professora da Universidade Federal do Ceará (UFC) e integrante do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social.

17h30 – Grupos de trabalho para a construção do Plano de Ação e Luta dos Jornalistas do Ceará

Dia 21 – Domingo

9h – Plenária Final – Aprovação do Plano de Ação e Luta dos Jornalistas do Nordeste

*Com informações da organização do evento

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Jornais se unem e criam “Rede Nordeste” para produzir conteúdo

Os veículos Correio da BahiaJornal do Commercio (Pernambuco) e O Povo (Ceará) criaram a Rede Nordeste e vão começar a compartilhar conteúdo tanto na versão online quanto na impressa dos jornais. Nos sites dos três jornais haverá links para o conteúdo dos outros dois parceiros e no impresso terá indicação da origem do conteúdo publicado.

“A ideia é de compartilhar, principalmente, conteúdos exclusivos de cada uma das redações. Cada uma delas produz muito conteúdo interessante. E não é só matéria. Vale também para foto, vídeo e infografia”, comentou Roberto Gazzi, diretor de jornalismo e mídias digitais do Correio, na versão online do veículo.

Para Arlen Medina Néri, diretor do O Povo, a parceria vai potencializar a cobertura de assuntos relacionados à economia, política, esportes, cultura, tecnologia, meio ambiente que impactam diretamente nos estados do Ceará, Bahia e Pernambuco. “Juntos, somos o maior ‘hub’ de informações jornalísticas do Nordeste brasileiro. A Rede, sendo uma parceria na convergência de dados entre empresas de comunicação, é uma tendência no jornalismo. Na essência, somos uma aliança pelo jornalismo de qualidade”, disse.

Laurindo Ferreira, diretor do Jornal do Commercio, destacou a importância da parceria para o combate às fake news. “Este é um projeto onde compartilham seus conteúdos três marcas importantes do jornalismo nordestino. Marcas de credibilidade e relevância no Nordeste e no Brasil. É um projeto inovador e de força jornalística em tempos de fake news. Para esse grupo, a melhor vacina contra notícia falsa é jornalismo de credibilidade”.

Fonte: Portal IMPRENSA

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Nordeste sofre apagão por consequência de queimada no Piauí segundo ONS

A região Nordeste teve uma tarde atípica e repleta de prejuízos nessa quarta-feira (28/8). Um apagão atingiu por cerca de quatro horas cidades do Piauí, Paraíba, Alagoas, Ceará, Sergipe, Bahia, Pernambuco, Maranhão e Rio Grande do Norte.

De acordo com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a interrupção no fornecimento de energia que atingiu a Região Nordeste na tarde dessa quarta-feira (28/8) foi causada por uma queimada em uma fazenda no município de Canto do Buriti, no Piauí, que resultou no desligamento de linhas de transmissão.

Foi desligada a linha de transmissão Ribeiro Gonçalves-São João do Piauí devido à queimada. Às 15h04, o circuito foi religado manualmente, mas um novo desligamento pelo mesmo motivo ocorreu às 15h06. A linha de transmissão é da empresa Ienne, controlada pela espanhola Isoluxx. Segundo o ONS, às 15h08, também devido a uma queimada, foi desligada a segunda linha Ribeiro Gonçalves-São João do Piauí, da Taesa, empresa controlada pela Cemig, configurando uma contingência dupla, o que levou à perda de sincronismo e à consequente separação da Região Nordeste do restante do Sistema Interligado Nacional (SIN), havendo perda de carga de aproximadamente 10,9 mil megawatts.

“A linha passa na Fazenda Santa Clara. Houve desligamento inicial às 14h58, foi recomposta em seguida, mas logo depois uma nova incidência fez com que perdêssemos toda a carga do Nordeste. Quarenta minutos depois, já tínhamos o reinício da ligação das cargas em todas as capitais”, disse o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que esteve na sede do ONS, no centro do Rio.

Houve o desligamento adicional de mais três linhas de transmissão que fazem a interligação do SIN com a Região Nordeste: Presidente Dutra -Teresina (circuitos 1 e 2), Presidente Dutra-Boa Esperança e Bom Jesus da Lapa-Rio das Éguas. “Após identificada a origem da ocorrência, deu-se início à recomposição das cargas da Região Nordeste, tendo a das capitais sido, praticamente, concluída às 17h30”, diz a nota divulgada no início da noite pelo ONS.

O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, explicou que a queimada causou um curto-circuito no sistema. “Houve uma contingência dupla na linha de 500 quilovolts São João do Piauí-Ribeiro Gonçalves. Com isso, se abriram outras linhas de 500 KV, que conduziram à separação de todo o sistema Nordeste do restante do sistema interligado. Aí a carga é muito maior do que a geração da região, ocorrendo o desligamento”, explicou Chipp. As informações são da Agência Brasil.

Impactos

A área de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) disse que houve uma queda de energia de grandes proporções no Nordeste às 15h03, que derrubou a carga de 10.000 megawatts para 1.000 megawatts. A agência disse que, após a apuração das causas pelo ONS, fará a fiscalização do problema e se houver culpados, aplicará multa.

As operadoras de telefonia móvel Claro, TIM e Oi informaram, por meio de nota, que seus clientes no Nordeste poderão ter dificuldade para utilizar os serviços da companhia devido à queda de energia. Segundo as operadoras, equipes técnicas estão trabalhandopara restabelecer gradativamente os serviços nas áreas afetadas.

Reunião

O ministro Edison Lobão convocou para às 11h de hoje, uma reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), integrado pelas autoridades do setor. O objetivo, segundo o G1, é discutir as causas do apagão desta quarta (28) que atingiu nove estados na região Nordeste.

Os integrantes do comitê vão analisar as causas da queimada no Piauí que levou ao apagão; como o Sistema Interligado Nacional (SIN) operou; se houve falha técnica; e quais medidas podem ser tomadas para acompanhar o caso, estabelecer prazos de investigação e de responsabilização.

Fonte: Tribuna da Bahia

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