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O extraordinário jornalista baiano Anatólio Valladares

Luis Guilherme Pontes Tavares*

Encontrei o jornalista baiano Anatólio Valladares (1880-1924) no discurso “A Associação Bahiana de Imprensa e o Monumento a Ruy”, proferido em 08 de novembro de 1944 pelo então presidente dessa instituição, jornalista Ranulpho Oliveira (1930-1970). Fui então procurá-lo no veículo referido por Oliveira, a revista Bahia Ilustrada, criada por Valladares em dezembro de 1917.

Por que escolhi o adjetivo extraordinário para tratar de Anatólio?

Ofereço três motivos: a Bahia Ilustrada, apesar do nome, era editada e impressa no Rio de Janeiro; Anatólio era profissional que empreendia, administrava e atuava tanto no jornalismo como na indústria gráfica e na publicidade; por fim, apesar da proximidade com a história da Imprensa da Bahia, não ouvira falar dele antes.

capa da 1ª edição da Bahia Ilustrada
Capa da 1ª edição da Bahia Ilustrada, datada de dezembro de 1917

Localizei números da Bahia Ilustrada na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional (RJ), mas as informações a respeito dele se apresentariam em páginas do número 01 de uma nova versão, criada em novembro de 1933, da revista que ele dera à luz em dezembro de 1917. O seu perfil foi escrito pelo baiano Astério [Barbosa Gomes] de Campos (1891-?) e ocupa a página 54. Desse texto trataremos mais adiante. Adianto que Astério, nascido em Amargosa, também trabalhou na equipe de Anatólio na Bahia Ilustrada que estreou em dezembro de 1917 e ingressou no jornalismo pelas mãos de Ruy Barbosa.

Antes, porém, de escrever as linhas sobre Anatólio, com base no texto de Astério, explico que o então presidente da ABI, Ranulpho Oliveira, referiu-se a ele no discurso de 1944 para agradecer a publicação que fizera, em 1917, da fotografia da casa natal de Ruy Barbosa, imagem que seria fundamental para o artista plástico Presciliano Silva (1883-1965) elaborar o croqui do imóvel e assim oferecer o documento iconográfico para a elaboração do projeto arquitetônico que possibilitou a restauração mais fidedigna que foi possível e que obteve o elogio do então SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Tratemos do surpreendente Anatólio Valladares.

Segundo o escritor Astério de Campos, Anatólio desempenhava sem dificuldades os papéis de proprietário, redator, diretor de arte e publicitário. Quando passou a atuar no sul do país, no Rio de Janeiro e em Santos (SP), escreveu na Gazeta da TardeCidade do RioO ImparcialO Século e compôs a equipe administrativa do também carioca Jornal do Commercio. Trabalhou em Santos como representante do Jornal do Brasil e da Revista da Semana e criou, no início do século XX, nessa cidade paulista, o periódico Santos Ilustrado.

primeira página da revista Bahia Ilustrada
Frontispício da edição número 1 da Bahia Ilustrada

Foi, no Rio, no entanto, que Anatólio fundou a Brasil Ilustrado e a Bahia Ilustrada, cuja redação – na rua 1º de Março, 12, no centro do Rio – era ponto de encontro de baianos como Ruy Barbosa. Essa revista, que tratava de fatos e personagens baianos e captava anúncios na Bahia, foi, numa etapa, dirigida por Octávio Mangabeira e reunia colaboradores como Astério de Campos, o poeta e diplomata pernambucano Olegário Marianno (1889-1958), o jornalista gaúcho Álvaro Moreyra (1888-1864), o escritor gaúcho Felippe d’Oliveira (1890-1933) e, dentre outros, o escritor gaúcho Homero Prates (1890-1957). O ilustrador baiano Cícero Valadares (?-1937), famoso pela atuação da revista infanto-juvenil Tico-Tico, colaborou nas duas versões da Bahia Ilustrada.

O jornalista Anatólio foi casado com dona Marina Pradel Valladares e, conforme o perfil assinado pelo colega e amigo Astério de Campos, ele faleceu, aos 44 anos, vitimado pelo excesso de trabalho. Doou-se sem limites ao projeto de vida… A propósito disso, o autor do perfil encerra o texto com esta reflexão:

“O sonho! A ilusão! Anatolio Thibault ou France, seu homônimo, assim sentiu. E interrogava-se a si mesmo.

– Que importa que o sonho minta, se é bello? Não é o destino dos homens o estarem mergulhados numa ilusão perpetua? Et cette illusion n’est-elle pas la condition même de la vie?(Poésie, p. 128) …

A ilusão de Anatolio Valladares foi o jornalismo… O jornalismo é como Saturno: compraz-se em devorar os próprios filhos…

Fotografia do jornalista Anatólio Valladares
Anatolio Valladares na Bahia Ilustrada, ano 1, n.1

Mas… Bendita ilusão!”

Constato, neste final, que introduzi como tema para pesquisadores da história da Imprensa três jornalistas baianos que alcançaram projeção no Rio de Janeiro e sobre os quais nada sabia respeito. O pouco que aprendi com Astério sobre Anatólio não me permitiu, por enquanto, saber se o criador da revista Bahia Ilustrada tinha parentesco com o conterrâneo Cícero Valladares.

Deixou aqui, portanto, o aperitivo e a provocação.

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*Jornalista, produtor editorial e professor universitário. É 1º vice-presidente da ABI. [email protected]

Nossas colunas contam com diferentes autores e colaboradores. As opiniões expostas nos textos não necessariamente refletem o posicionamento da Associação Bahiana de Imprensa (ABI).

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1823-2023: Que se organize logo a edição comemorativa do Diário Oficial do bicentenário do 2 de Julho

Luis Guilherme Pontes Tavares*

Descontado o tempo de elaboração dos textos, da edição e design da publicação, da impressão, divulgação e lançamento, suponho que seja possível que, à semelhança do que a Imprensa Oficial do Estado (IOE), então dirigida pelo jornalista e político João Pacheco de Oliveira (1880-1951), fez em 02 de Julho de 1923, a Empresa Gráfica da Bahia (EGBA) seja capaz de organizar e publicar, no 2 de Julho de 2023, edição especial do Diário Oficial comemorativa do bicentenário da Independência do Brasil na Bahia.

Em 1923, o 1º centenário da Independência foi festejado pela IOE com a publicação de edição especial com cerca de 700 páginas, enriquecida com 53 textos assinados e outros produzidos por redatores da Imprensa Oficial e de outras instituições públicas e privadas. Só para citar alguns dos autores que trataram da conjuntura e da influência que teve o primeiro século do Brasil independente escolhi oito: Francisco Marques de Góes Calmon, que seria eleito governador no ano seguinte; o professor e político José Wanderley de Araújo Pinho; Aloysio de Carvalho e Aloysio de Carvalho Filho, pai e filho, ambos jornalistas e políticos; o historiador Braz do Amaral; o poeta e médico Egas Muniz Barreto de Aragão, conhecido como Péthion de Villar; o professor Octávio Torres e o cronista e engenheiro Silio Boccanera Júnior.

Capa do CD do 2 de Julho de 1923 | reprodução

Para a edição de 02 de Julho de 2023, ouso sugerir estes poucos e fundamentais nomes para a espelharem o que fizeram os colaboradores da edição de 1923, tratando da conjuntura e da influência que recebeu do século anterior. Eis os nomes e respectivas áreas de exame: Armando Avena (Economia); Sergio Siqueira (Cultura); Eduardo Salles (Agricultura); Nivaldo Andrade (Arquitetura); Wlamyra Albuquerque (História); Luiz Freire (Artes Plásticas); Manoel Barral Netto (Medicina); Maria Teresa Navarro de Brito Mattos (Documentação & memória); e Nelson Pretto (Educação). Com esses nove nomes, abro a lista que poderia se assemelhar em número e qualidade à relação de convidados de cerca de 100 anos atrás.

Edição fac-similar de 2004 – Há 17 anos, o governador de então autorizou à Secretaria da Cultura e Turismo, através da Fundação Pedro Calmon (FPC)/ Centro de Memória e Arquivo Público, a publicar edição fac-similar (impressa e digital) do DO de 1923. Na ocasião se constatou que restavam poucos e já danificados exemplares, sob os quais se debruçavam com frequência pesquisadores nacionais e estrangeiros. A edição fac-similar tem nas páginas iniciais as apresentações assinadas pelo secretário Paulo Gaudenzi; pelo diretor da FPC, escritor Claudius Portugal; e pela diretora do Arquivo, professora Marli Geralda Teixeira. A introdução foi elaborada pelo professor Cândido da Costa e Silva, da FFCH/UFBA.

Capa da edição fac-similar (2004) | reprodução

A apresentação do secretário Paulo Gaudenzi (1945-2004) esclarece: “No intuito de conservar os exemplares restantes do histórico Diário Oficial – que se encontram ameaçados de deterioração pelo intenso manuseio –, preservar a memória histórico documental e, principalmente, facilitar o acesso a tão importante documento, é que o Governo do Estado da Bahia, por intermédio da Secretaria da Cultura e Turismo e da Fundação Pedro Calmon, traz a público esta edição”. Em sua introdução, o professor Candido Costa e Silva, como que complementando o texto do secretário, acrescenta o seguinte comentário sobre os convidados do DO do centenário: “Oitenta anos adiante, imaginava fossem mais evidentes as referências aos colaboradores. O tempo, porém, foi mais esponja do que buril”.

Aprendi a valorizar o DO comemorativo do centenário da Independência do Brasil na Bahia nas pós-graduações que cumpri desde o final da década de 1980 até o início da década 2000. Em ambas, estudei a IOE – denominada depois de Imprensa Oficial da Bahia (IOB) e EGBA. Em 2005 e 2008, quando organizei a 1ª e a 2ª edições do Apontamentos para a história da Imprensa na Bahia, tive a oportunidade de incluir dois textos originais do DO de 1923: “A Imprensa na Bahia em cem anos”, do jornalista Aloysio de Carvalho (Lulu Parola) e “Imprensa Official do Estado”, do redator Honestilio Coutinho, textos que se avizinharam no famoso DO, um iniciando na página 215 e o outro na página 219.

Valorizemos, pois, o tesouro de informações que é o DO de 1923 e tentemos, quiçá, fazer com que a edição do DO comemorativa do bicentenário venha a ser tão admirável como a anterior.

Oxalá!

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*Jornalista, produtor editorial e professor universitário. É 1º vice-presidente da
ABI. [email protected]

Nossas colunas contam com diferentes autores e colaboradores. As opiniões expostas nos textos não necessariamente refletem o posicionamento da Associação Bahiana de Imprensa (ABI).
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IGHB promove palestras, lançamento de livro e exposição para comemorar o 2 de Julho

Para comemorar os 198 anos da Independência do Brasil na Bahia, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia vai promover, de 1º a 27 de julho, palestras, lançamento de livro e exposição no canal youtube e redes como Instagram e Facebook. A agenda será gratuita e estará à disposição do público.

No dia 1º de julho (quinta), às 16h, acontece o lançamento do livro “O processo da Independência do Brasil no Recôncavo Baiano (Política, Guerra e Cultura) 1820-1823” (Edufba), de autoria do historiador cachoeirano Manoel Passos Pereira. A transmissão, pelo canal do Youtube do Instituto, será mediada pelo historiador Jaime Nascimento e terá a participação do jornalista e pesquisador Jorge Ramos, que debaterá com o autor.

Com o tema “A Chama da Esperança”, a edição deste ano homenageia a atuação de nossos heróis da independência, mas reverencia também a todos os profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à pandemia do Covid-19. Para marcar o 2 de julho, às 08h, no Largo da Lapinha, será realizado o hasteamento das bandeiras, que contará com a presença do prefeito da capital, Bruno Reis, do governador da Bahia, Rui Costa, do deputado Adolfo Menezes, presidente da Assembleia Legislativa da Bahia e do presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), Eduardo Morais de Castro.
Por conta da pandemia, não haverá acesso do público.

Durante a cerimônia, os Caboclos estarão posicionados do lado de fora, vestidos pelo artista plástico João Marcelo, de “Verde Esperança”. Na sequência, a Pira do Fogo Simbólico, aqui nomeada simbolicamente como a “Chama da Esperança”, será acesa por dois profissionais de saúde, em um gesto que representa a luta do povo da Bahia na batalha contra a pandemia. Na ocasião, ainda acontece uma coletiva de imprensa com as autoridades presentes, como também a deposição de flores aos heróis da independência no busto do General Labatut.

A exposição “Personagens da Guerra pela Independência do Brasil”, além de fotografias pertencentes ao acervo do IGHB estarão nas redes sociais de 01 a 10 de julho. O objetivo é proporcionar aos baianos a oportunidade de conhecer de perto as imagens dos homens e mulheres que tiveram um papel decisivo na epopeia do 2 de Julho e que contribuíram, de alguma maneira, para a vitória na guerra que consolidou a Independência do Brasil.

Serão exibidos quadros (com textos descritivos) que retratam as figuras de Maria Quitéria, João das Botas, General Labatut, Lord Cochrane, Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque (Barão de Pirajá), Antonio de Souza Lima, Encourados de Pedrão, Ladislau Titara e José Santos Barreto e Joana Angélica, além de Pedro Rodrigues Bandeira, um dos deputados baianos nas Cortes de Lisboa, na mesma época da guerra.

Quatro palestras e um projeto ligados ao 2 de julho integram a agenda da programação. A primeira será pronunciada pelo professor Alfredo Matta, dia 6 de julho, às 17h, com o tema “Independência da Bahia: projetos concorrentes de futuro dos sujeitos da História”. Nos dias 20 e 27 serão palestrantes os professores Lina Aras (UFBA) e Sergio Guerra Filho (UFRB). “Julhienses – Cartazes em celebração aos heróis do Dois de Julho” é tema de projeto e palestra que serão apresentados pelo designer Daniel Soto Araujo, dia 13 de julho, às 17h (youtube/ighbba).

O também artista visual cria e cola cartazes em grande formato (lambe) sobre o Dois de Julho em Salvador, ocupando vias públicas do Centro Histórico da capital baiana com representações dos personagens da Guerra de Independência do Brasil na Bahia. “Esse projeto pretende permitir que as heroínas e heróis do Dois de Julho estejam ao nosso lado ao longo dos caminhos soteropolitanos nos lembrando e nos inspirando”, explica Daniel, cujos registros, que iniciaram em 2018 estão no instagram @julhienses.

O IGHB promove diversas atividades culturais e é o guardião do Pavilhão 2 de Julho, no Largo da Lapinha, onde estão os dois principais símbolos da maior festa cívica do país: o Caboclo e a Cabocla. Uma das instituições apoiadas pelo programa Ações Continuadas a Instituições Culturais, iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) através do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA), também tem apoio institucional da Fundação Gregório de Mattos nos festejos do 2 de Julho.

*Informações são do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia

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UFSB inaugura curso de jornalismo voltado para o desenvolvimento regional

O sonho do acesso a um curso de jornalismo numa universidade pública federal passou a ser uma realidade para os jovens do Sul e Extremo Sul da Bahia. Prestes a completar sete anos de fundação, a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) acaba de lançar o Bacharelado em Jornalismo, vinculado ao Centro de Formação em Artes e Comunicação da UFSB. Uma aula magna proferida pelo jornalista e sociólogo Muniz Sodré inaugurou na última terça-feira (2) a modalidade de graduação. Por causa da pandemia de Covid-19, a atividade ocorreu em modo online, com transmissão ao vivo pelo canal no YouTube do Centro de Formação em Artes e Comunicação da UFSB. A aula “Jornalismo contemporâneo no Brasil: uma análise crítica” fez parte da I Jornada de Comunicação do curso. (Assista aqui)

De acordo com o coordenador do curso, Richard Santos, “além de suprir uma carência regional, o Bacharelado em Jornalismo da UFSB é um projeto de acirramento da participação democrática no Brasil”. Para Santos, contribuir para a formação de profissionais críticos e relacionados com o território é forjar uma cidadania plena e um sujeito socialmente contribuinte à emancipação nacional”. Com ênfases em Jornalismo Cultural, Jornalismo Científico e Comunicação Comunitária, o curso é um modalidade de graduação de 2º ciclo e atende aos alunos da universidade que concluíram bacharelados ou licenciaturas interdisciplinares em todas as áreas. 

A modalidade de aulas da graduação é em regime presencial com duração de 3120 horas no ciclo I, conforme Art 10. Resolução Nº1, 27/09/2013. A universidade dispõe de acervo bibliográfico, agência de comunicação (em construção), laboratório de edição de imagem vídeo, estúdio de som e imagem, laboratório de práticas jornalísticas e laboratório de audiovisual com outros equipamentos previstos no plano pedagógico do curso (PPC). 

Ernesto Marques, presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) parabenizou a conquista da instituição. Para ele, a criação do bacharelado da UFSB é notícia quando a sociedade mais precisa de jornalismo. “Dá alento. A região tem história, importância econômica e potencial para, superada a crise atual, contar com o curso de jornalismo da Universidade Federal do Sul da Bahia como pólo formador de profissionais e empreendedores que certamente serão parte do esforço de superação pós-pandemia”, afirmou o jornalista.

Programação

O Centro de Formação em Artes e Comunicação dará continuidade à série de diálogos relacionados ao lançamento do curso. No dia 8 de março, a partir das 19h, o professor titular da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP), Eugênio Bucci, participará do diálogo “Existe verdade factual sem jornalismo?”, como segundo convidado da jornada. Na quarta-feira (10/03), a I Jornada de Comunicação da UFSB segue com palestra da jornalista Nádia  Conceição, editora-chefe da Agência Ciência e Cultura, da UFBA. Ela falará sobre os desafios do  jornalismo científico na Bahia.

Resumo:

Prestes a completar sete anos de fundação, a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) acaba de lançar o Bacharelado em Jornalismo, vinculado ao Centro de Formação em Artes e Comunicação da UFSB. Uma aula magna proferida pelo jornalista e sociólogo Muniz Sodré inaugurou na última terça-feira (2) a modalidade de graduação. Por causa da pandemia de Covid-19, a atividade ocorreu em modo online, com transmissão ao vivo pelo canal no YouTube do Centro de Formação em Artes e Comunicação da UFSB. 

De acordo com o coordenador do curso, Richard Santos, “além de suprir uma carência regional, o Bacharelado em Jornalismo da UFSB é um projeto de acirramento da participação democrática no Brasil”. 

O Centro de Formação em Artes e Comunicação dará continuidade à série de diálogos relacionados ao lançamento do curso.

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