ABI BAHIANA

469 anos de Salvador: ABI parabeniza a capital da Bahia

São Salvador da Bahia de Todos os Santos, cidade de tantos epítetos, comemora 469 anos neste 29 de março. A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) parabeniza a todos os cidadãos pelo aniversário da capital baiana, a primeira capital do Brasil e uma das mais antigas das Américas.

Nossa cidade se notabilizou por um expressivo conjunto de manifestações culturais, desde a sua gastronomia, passando pela música, arquitetura, pintura, cinema, literatura, artes cenográficas, entre outros elementos responsáveis por sua singularidade. Continuaremos lutando para que Salvador guarde no seu seio as tradições e preserve a memória do seu povo. A ABI segue pronta para denunciar e despertar o interesse da população a conhecer sua história e preservar seu patrimônio.

Lembramos que a data ‘29 de março’ foi definida pelo Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), após a prefeitura solicitar, em 1945, um estudo para definir o marco, já que nunca foi encontrado um documento que revelasse a data de fundação da cidade. Após pesquisa apurada, historiadores membros do instituto fixaram a data simbólica em que hoje comemoramos o aniversário de Salvador.

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Notícias

Marcha no Centro de Salvador dá início ao Fórum Social Mundial

Pela primeira vez a Bahia vai sediar o Fórum Social Mundial, um espaço de encontro para debates organizado por movimentos sociais de muitos continentes e que tem como objetivo elaborar alternativas para uma transformação social global. O evento – que teve início em 2001, na cidade de Porto Alegre – será realizado em Salvador, entre 13 e 17 de março. A tradicional Marcha de Abertura do FSM 2018 acontece nesta terça (13), a partir das 15h, com saída da praça do Campo Grande, passando pela Avenida Sete, até a Praça Castro Alves, palco de grandes manifestações de luta e resistência baiana. Com desfecho aos pés do poeta Castro Alves, na “Praça do Povo”, a grande abertura contará com um palco para apresentações culturais, performances artísticas e musicais.

O FSM 2018 terá como território principal o Campus de Ondina, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), além de outros locais da capital baiana, como o Parque do Abaeté, em Itapuã, e o Parque São Bartolomeu, no Subúrbio Ferroviário da cidade. Segundo os organizadores, são esperadas cerca de 60 mil pessoas, de 120 países, reunidas para debater e definir novas alternativas e estratégias de enfrentamento ao neoliberalismo, aos golpes e genocídios que diversos países enfrentam na atualidade. Com o lema “Resistir é criar. Resistir é transformar!”, o Fórum visa promover a transformação do ser humano em busca de “Um outro mundo possível”.

Com mais de 1500 coletivos, organizações e entidades cadastrados, e cerca de 1300 atividades autogestionadas inscritas, o FSM 2018, terá representantes de entidades de países como Canadá, Marrocos, Finlândia, França, Alemanha, Tunísia, Guiné, Senegal, além de países Panamazônicos e representações nacionais.

Uma das atividades autogestionadas acontecerá nesta sexta-feira (16), das 10h às 11h30, no Auditório Samuel Celestino (8º andar do prédio da ABI, na Praça da Sé), sob a responsabilidade do Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (ICEP). Na ocasião, a professora Cybele Amado debaterá o tema “Educação Libertadora: um lugar! – Tertúlia Dialógica sobre a alfabetização como ferramenta de transformação social”.

As atividades do Fórum devem convergir para os seguintes eixos temáticos: Ancestralidade, Terra e Territorialidade; Comunicação, Tecnologias e Mídias livres; Culturas de Resistências; Democracias; Democratização da Economia; Desenvolvimento, Justiça Social e Ambiental; Direito à Cidade; Direitos Humanos; Educação e Ciência, para Emancipação e Soberania dos Povos; Feminismos e Luta das Mulheres; Futuro do FSM; LGBTQI+ e Diversidade de Gênero; Lutas Anticoloniais; Migrações; Mundo do Trabalho; Um Mundo sem Racismo, Intolerância e Xenofobia; Paz e Solidariedade; Povos Indígenas e Vidas Negras Importam.

Confira a programação completa do FSM 2018 e das atividades autogestionadas no site.

Sobre o Fórum Social Mundial – O Fórum Social Mundial é uma iniciativa da sociedade civil organizada, nascida em Porto Alegre, em 2001, para promover o encontro democrático, plural e de resistência com o objetivo de incentivar debates, aprofundar a reflexão coletiva, troca de experiências e a constituição de coalizões e de redes entre os movimentos da sociedade civil e organizações comunitárias que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do capital. O evento é realizado a cada dois anos. Nos intervalos, fóruns temáticos descentralizados e autônomos são realizados para dar seguimento às articulações e reflexões críticas nos diferentes países e regiões. O último foi realizado no Canadá, em 2016.

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Notícias

Salvador recebe a exposição World Press Photo 2017

A capital baiana recebe, pelo segundo ano consecutivo, a exposição World Press Photo, mostra mais importante do fotojornalismo mundial que reúne os registros mais impactantes de 2016. São 154 imagens sobre temas variados como política, economia, esportes, cultura e meio ambiente. O público pode conferir a mostra entre os dias 13 de dezembro a 04 de fevereiro, de terça a domingo, das 9h às 18h, na CAIXA Cultural Salvador (Rua Carlos Gomes, 57, Centro). A entrada é franca.

Entre as temáticas, a crise dos refugiados em função dos conflitos na África e Oriente Médio é o assunto que tem maior presença e repercussão nesta edição da mostra.

A fotografia vencedora – “Um assassinato na Turquia”: a principal fotografia vencedora da World Press Photo do Ano de 2016, foi “Um assassinato na Turquia”, do turco Burhan Ozbilici. O registro foi feito em dezembro de 2016, quando o policial Mevlut Mert, que estava de folga, atirou contra o embaixador da Rússia Andrei Karlov, em uma sala de exposições, em Ancara. Na imagem, o assassino aparece com a pistola na mão e o dedo em riste. Na ocasião, ele gritava: “Não se esqueçam de Alepo. Não se esqueçam da Síria”.

O Brasil na World Press Photo 2017: o brasileiro Lalo de Almeida, fotógrafo da Folha de S. Paulo, foi premiado pela primeira vez na World Press Photo. Ele recebeu o 2º lugar na categoria Assuntos Contemporâneos com o sensível ensaio sobre bebês com microcefalia, vítimas do vírus da Zika no Nordeste – parte de um especial publicado pelo jornal em dezembro.

Já o brasileiro Felipe Dana, que trabalha para a agência The Associated Press, havia recebido uma Menção Honrosa em 2013. Este ano, no entanto, ele levou o terceiro lugar na categoria Notícias em Destaque, com a imagem “Batalha por Mosul”, feita no Iraque, durante a ofensiva das forças especiais iraquianas e das milícias aliadas para recuperar o controle da cidade tomada pelo Estado Islâmico.

O Brasil ainda está presente na foto do alemão Kai Oliver Pfaffenbach, que congelou o sorriso vitorioso do atleta jamaicano Usain Bolt na semi-final dos 100 metros rasos, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. A imagem recebeu o 3º lugar na categoria Esporte, fotos individuais.

A premiação em números: o World Press Photo 2017 atraiu inscrições de todo o mundo: 5,034 fotógrafos de 126 nacionalidades inscreveram 80,408 imagens. O júri distribuiu prêmios em oito categorias para 45 fotógrafos de 25 países: Austrália, Brasil, Canadá, Chile, China, República Tcheca, Finlândia, França, Alemanha, Hungria, Índia, Irã, Itália, Paquistão, Filipinas, Romênia, Rússia, África do Sul, Espanha, Suécia, Síria, Nova Zelândia, Turquia, Grã-Bretanha e EUA.

A World Press Photo, organização independente sem fins lucrativos, promove o mais importante concurso internacional de fotojornalismo. A fundação está empenhada em apoiar e promover altos padrões de qualidade na fotografia, com o objetivo de gerar interesse e reconhecimento no grande público pelo trabalho dos fotógrafos e de outros jornalistas visuais, e pela livre troca de informações.

Para conhecer todas as fotografias vencedoras: http://www.worldpressphoto.org/collection/photo/2017

Informações: (71) 3421-4200

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Notícias

Panorama Internacional Coisa de Cinema agita Salvador e Cachoeira

Mais de 1.200 produções foram assistidas pela equipe de curadoria do XIII Panorama Internacional Coisa de Cinema, para definir as competitivas Nacional de Longas, Nacional de Curtas, Baiana e Internacional. O evento acontece em Salvador e em Cachoeira, de 8 a 15 de novembro, mantendo o formato já consolidado e esperado por um público sedento pelas novidades do cinema independente. A Competitiva Baiana reúne 26 filmes produzidos em Salvador e no interior da Bahia. Nas competições de filmes brasileiros, haverá debate com os realizadores após a maioria das sessões. Os ingressos para as exibições na capital baiana já estão disponíveis para compra. Já em Cachoeira, a entrada é gratuita.

Segundo os idealizadores do projeto, Marília Hughes e Cláudio Marques, “O Cinema no Centro” continua sendo o lema do Panorama. “No centro das nossas vidas e das nossas cidades. Salvador e Cachoeira contam com belíssimos cinemas em seus centros históricos. Com muita alegria, nós vamos ocupar esses cinemas de rua e ver milhares de pessoas caminhando pelas calçadas dos nossos Centros Históricos”, diz texto divulgado pela dupla.

O destaque desta edição serão as homenagens ao cinema nacional. Um dos nomes celebrados será o ator Paulo José, que completou 80 anos em março e fez cerca de 50 filmes ao longo da sua carreira. No dia 11 de novembro, será exibido o documentário “Todos os Paulos do mundo”, de Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira, que debaterá o filme com o público após a exibição. A homenagem inclui ainda a exibição de Macunaíma e O Padre e a Moça, ambos de Joaquim Pedro de Andrade.

O Panorama também irá render homenagens aos cineastas Guido Araújo, Geraldo Moraes e Luiz Paulino dos Santos, todos falecidos este ano. Parte da trajetória de Guido será resgatada com a exibição dos episódios 1 e 5 da série “O Senhor das Jornadas”, dirigida por Jorge Alfredo. A obra de Geraldo estará representada por “A Difícil Viagem” e a de Luiz Paulino por “Índios Zoró – Antes, Agora e Depois?”.

Abertura

Grande vencedor do Festival do Rio e ganhador do Prêmio Especial do Júri do último Festival de Locarno (Suíça), o longa “As Boas Maneiras”, de Juliana Rojas e Marco Dutra, será exibido na abertura festival. A sessão acontece dia 8 de novembro, no Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha, em horário a definir. Estrelado por Marjorie Estiano (melhor atriz coadjuvante no Festival do Rio) e Isabél Zuaa, o filme é uma fábula de horror que revela a força do cinema de gênero no Brasil.

Entre outros filmes, a escolhida pelo júri popular como melhor filme do último Festival de Brasília, a produção baiana “Café com Canela”, de Glenda Nicácio e Ary Rosa, aborda o reencontro transformador de duas antigas amigas. O longa ganhou ainda os Candangos de melhor roteiro e melhor atriz (Valdinéia Soriano). Dezesseis produções da Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais compõem a Competitiva Nacional de Curtas, que inclui o premiado Chico (RJ), de Eduardo Carvalho e Marcos Carvalho.

O cinema realizado em treze países, seja com produções individuais ou em parceria, está representado nos sete longas e 13 curtas da Competitiva Internacional. Entre os longas selecionados estão Rei (Rey), de Niles Atallah, premiado no Festival de Roterdã; e A Ciambra, de Jonas Carpignano, vencedor do Europa Cinemas Label do Festival de Cannes.

SERVIÇO
O que: XIII Panorama Internacional Coisa de Cinema
Quando: 08 a 15 de novembro
Onde: Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha / Cine Theatro Cachoeirano
Preço: Salvador: R$ 10,00 (inteira)/ R$ 5,00 (meia) avulso – R$ 40,00 passaporte para 10 sessões
Cachoeira: Gratuito

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