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El País inaugura redação em SP nesta terça-feira

O jornal El Pais, de língua espanhola, com circulação na Europa e América Latina, lança nesta terça-feira, dia 26 de novembro, o portal brasileiro da publicação, iniciando as operações no País. Para o projeto foi estruturada uma redação em São Paulo, composta por 11 profissionais, além de correspondentes no Rio de Janeiro, que produzirão conteúdo em português.

O site terá reportagens próprias e tradução de conteúdo produzido pelos 350 jornalistas do  espalhados por todo o mundo, além da rede de correspondentes e colunistas, que incluem nomes como Mario Vargas Llosa, Moyes Naim, Rosa Montero, entre outros.

A expectativa da publicação é o crescimento de acesso a partir de leitores do Brasil – atualmente, o jornal espanhol possui cerca de 15 milhões de usuários únicos mensais (fonte: Comscore 2013), dos quais mais de 40% são provenientes de usuários de fora da Espanha.

De acordo com a direção do El País, o Brasil é um mercado mundial estratégico e registra crescimento de acessos ao site em espanhol do jornal.

“Nosso projeto no Brasil é de longo prazo e prevê investimento nos meios digitais, mercado em constante crescimento no país. O nosso principal desafio é o de se adaptar a um novo público, já que no Brasil se faz um jornalismo abrangente e de qualidade”, explicou o presidente do Grupo Prisa, empresa detentora da marca, Juan Luis Cebrián. De acordo com o executivo, a ideia é oferecer opção de leitura sobre o que acontece dentro e fora do Brasil.

Atualmente, o grupo Prisa está presente em 22 países, entre eles o Brasil, com marcas como Santillana, Editora Moderna, Salamandra Editorial, Editora Objetiva e outras.

O Diretor do El País no Brasil é Luis Prados e a Editora chefe Carla Jimenez

Fonte: Cláudia Souza – ABI/Revista Exame e Portal Terra

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Bahia é 7° estado que mais mata negros no país

Na celebração do dia da Consciência Negra ( 20 de novembro) na Bahia,   o estado com um dos maiores contingentes de população negra, uma dura constatação. Estudo divulgado nesta terça-feira (19) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta a Bahia na quinta posição em perda de expectativa de vida para homens negros. O dado é apresentado no trabalho “Vidas Perdidas e Racismo no Brasil”,  situa o estado na sétima posição em homicídios contra negros em todo o país, com um percentual de 47,3 para cada cem mil pessoas, enquanto entre os não negros o índice é de 11,3 para cem mil. No caso de perda de expectativa de vida para não brancos, a Bahia fica na 18ª colocação. O estado com maior percentual de assassinatos contra negros no país é Alagoas, com 80,5 para cada cem mil. Divulgado um dia antes do Dia da Consciência Negra, comemorado nesta quarta-feira (20) de novembro, o estudo calcula impactos de mortes violentas (acidentes de trânsito, homicídio, suicídio, entre outros) na expectativa de vida de negros e não negros, baseados no Sistema de informações sobre Mortalidade (SIM/MS) e no Censo Demográfico do IBGE de 2010. No mesmo período, enquanto a taxa de homicídios de negros é de 36 mortes por 100 mil negros em todo país, a mesma medida para os “não negros” é de 15,2. Para cada homicídio de não negro, são assassinados outros 2,4 negros. Ainda de acordo com o levantamento, entre 1996 e 2010, foi constatado que não só características socioeconômicas, a exemplo de escolaridade, gênero, idade e estado civil, são determinantes em mortes violentas, mas também a cor da pele. Segundo a pesquisa, a vítima “quando preta ou parda, faz aumentar a probabilidade do mesmo ter sofrido homicídio em cerca de oito pontos percentuais”.

Programação

Apesar desta triste constatação que o estudo do IPEA divulga,  o dia da Consciência Negra em Salvador terá um a vasta programação cultural e artística.

O Pelourinho será um dos palcos mais importantes com uma programação especial gratuita  pelas suas ruas e largos. A destas atividades coordenação é do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), que integra o II Encontro das Culturas Negras, ação promovida pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia  para comemorar o denominado  Novembro Negro, projeto do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi).

Na abertura da comemoração do Dia da Consciência Negra, o Afoxé Filhas de Gandhy sairá em cortejo pelas ruas do Pelourinho às 20h, abrilhantando a noite com a tradição e a musicalidade de matriz africana.

Muitas programações artísticas acontecerão  no Largo Quincas Berro D’Água,  no Largo Tereza Batista e no Largo Pedro Arcanjo com atrações da música negra baiana, ritmos do candomblé, batidas de afrobeat e o jaz.

Fontes: site Bahianoticias  e Tribuna da Bahia

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Comissão da Câmara aprova a exigência de diploma para exercício do jornalismo

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (12), a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 206/12, do Senado, que torna obrigatória a exigência de diploma de curso superior para o exercício da profissão de jornalista.

O texto, por outro lado, dispensa o diploma para o colaborador – aquele que, sem relação de emprego, produz trabalho de natureza técnica, científica ou cultural, relacionado à sua especialização. Além disso, conforme a proposta, o diploma não é exigido para quem comprovar o efetivo exercício do ofício de jornalista antes da data da promulgação da futura emenda constitucional nem para o jornalista provisionado que já tenha obtido registro profissional.

O relator na CCJ, deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), defendeu a admissibilidade do texto. Apesar de não ter de examinar o mérito da matéria, ele argumentou que a exigência do diploma não vislumbra ofensa às liberdades de pensamento, de expressão ou de comunicação, previstas na Constituição.

Em junho de 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a necessidade de diploma para jornalistas.

Tramitação

A PEC 206/12 será analisada agora por uma comissão especial. Se aprovada, seguirá para o Plenário, onde terá de ser votada em dois turnos.

Também tramita na Câmara a PEC 386/09, do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que restabelece a necessidade de curso superior específico para jornalista. Essa proposta foi aprovada por comissão especial em julho de 2010 e, desde então, aguarda inclusão na pauta do Plenário.

Fonte: Tribuna da Bahia

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Salvador é a “capital dos assassinatos no Brasil”, diz o jornal New York Times

A violência em Salvador é notícia que rompe fronteiras. Agora foi a vez do renomado  jornal  New York Times  abrir suas páginas para uma reportagem dedicada à violência que se alastra pela capital Salvador, irrompe o medo nos seus moradores apesar dos esforços de órgãos de segurança do governo que não conseguem  inibir a criminalidade.

Embora ressaltando o crescimento econômico e riqueza cultural, da “maior cidade da região Nordeste do Brasil”, o jornal New York Times, considerado o mais influente do mundo, descreveu Salvador como a capital dos assassinatos no país, um lugar com trânsito caótico e áreas degradadas com prédios abandonados, que podem ser  melhor  descritos como ruínas.

Na matéria publicada na edição de domingo (10/11) o jornal cita que Salvador superou São Paulo em homicídios, embora a capital paulista seja quatro vezes maior.

A reportagem menciona casos recentes, de um corpo decapitado encontrado na Estrada do Aeroporto, um linchamento no Bairro da Paz de um suspeito de estupro e os irmãos mortos no acidente provocado pela oftalmologista em Ondina.

A criminalidade,  ressalta ainda o jornal americano, provoca prejuízos ao turismo. O Pelourinho é apontado como um local onde é fácil ver adolescentes usando crack à luz do dia.

Na questão do tráfego e da mobilidade, não poderia deixar de ser citado o metrô, que suga dinheiro há mais de 16 anos e é prometido agora para depois da Copa do Mundo, ao custo de mais 600 milhões de dólares.

Recentemente no bairro Nordeste de Amaralina, um dos mais violentos da cidade, o repórter Simon Romero e o fotógrafo Maurício Lima  foram abordados por um garoto com uma pistola automática, que quis saber o que eles faziam ali. O mesmo menino acabou contando que teve um irmão morto pela polícia, que roubou seus documentos e dinheiro e “plantou” uma arma com a vítima, forjando uma versão de confronto com os policiais.

A matéria termina citando o caso do menino Joel, morador da região, que fez propaganda do turismo baiano para o governo estadual e acabou morto dentro de casa, aos 10 anos, em 2010, durante uma operação policial. A reportagem é complementada com um slide show mostrando belezas e tragédias da primeira capital do Brasil.

 Fonte: Tribuna da Bahia/Associação Bahiana de Imprensa

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