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A Feira da Cidade homenageia os anos 50

Chega de saudade! Os anos dourados de Salvador voltaram. Em edição única, a Feira da Cidade vai celebrar seus 50 dias, no clima dos anos 50. O evento será realizado nos próximos dias 21 e 22 de março, na Av. Centenário, Canteiro Central. Vai ter muita música, Dj, exposições, comidas, jardins para piqueniques, ar fresco, lugar para bike, brinquedos, sorrisos… Tudo isso de graça. A Feira, projeto itinerante que traz excelentes opções de gastronomia e arte, tem ajudado a ressignificar os espaços públicos de Salvador e, desde agosto de 2014, vem juntando as famílias nos finais de semana. Para comandar a música dos anos 50, a Feira traz os reis do rockabilly, dois dos melhores instrumentistas da cena, Morotó e Rogério, e nos vocais, o vozeirão de Camilo Aggio! O trio faz parte da banda Les Royales, e promete botar todo mundo para dançar na rua.

Quem escolheu retratar o perfil dos anos 50 de uma forma bem brasileira foi o humorista Marko Ajdarić, jornalista e autor do blog ‘Humorista Nota 11’. Para sua mostra, o artista selecionou oito peças que serão expostas em um criativo displayer criado por ele. “Será uma mostra como no tempo do Barão de Itararé. Teremos hom-hums: homenagens bem-humoradas a JK, Ankito, Romiseta, Carybé, Chiquita Bacana, Roberto Pires (e seu ‘Redenção’, primeiro longa baiano)”, afirmou Marko, que aproveitará a oportunidade para autografar seu livro ‘Cordelitos 1’, além de levar charges impressas, fruto de um ano de trabalho diário.

Serviço

O QUE: A Feira da Cidade

ONDE: Av. Centenário (canteiro central)

QUANDO: Sáb (21/03) das 11h às 19h e Dom (22/03) das 09h às 18h

QUANTO: Gratuito

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Baianos estão entre os vencedores do Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo

O Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo 2015 divulgou nesta segunda-feira (16) a lista dos vencedores das nove categorias desta edição. Os jornalistas baianos Juan Torres, Alexandre Lyrio e Edvan Lessa, do Correio*, levaram a categoria ‘Internet’ com a reportagem “Tempo perdido”, que aborda a vida de adolescentes que se envolvem com a criminalidade, com inspiração na música Tempo Perdido, da Banda Legião Urbana. De acordo com a organização, a escolha dos vencedores levou em conta a importância do assunto (relevância nacional ou regional), a extensão da reportagem, a qualidade da edição e o esforço despendido pelo repórter para a sua realização, assim como a repercussão e os resultados obtidos. Mais de 150 trabalhos foram inscritos e concorreram à premiação, criada em 2004 para homenagear o jornalista Arcanjo Lopes, conhecido como Tim Lopes, morto em 2002 por traficantes de drogas enquanto realizada uma reportagem numa favela do Rio de Janeiro.

O especial 'Tempo' investigou e conectou fragmentos de fatos desconhecidos sobre adolescentes
O especial ‘Tempo’ investigou e conectou fragmentos de fatos desconhecidos sobre adolescentes envolvidos com a criminalidade

O principal prêmio oferecido pelos jurados foi para a reportagem “Prefeito de Coari (AM) é acusado de abusar de meninas de 9 a 15 anos, da TV Globo – Fantástico”, que ganhou o ‘Grande Prêmio Tim Lopes’ por ter sido o trabalho que mais se destacou em todas as categorias. A reportagem foi feita pela equipe composta por Mônica Marques, Giuliana Girardi, Walter Nunes, José de Arimatea, Abiatar Arruda, Bruno Della Latta, Bruno Mauro e Claudio Gutierres. Além do prefeito de Coari, cinco servidores da prefeitura foram detidos por suspeita de participação no esquema.

A corrida pelo ouro ameaça os Yanomami da Amazônia brasileira“, reportagem do El País feita pela repórter Talita Bedinelli e pelo fotógrafo Alex Almeida, recebeu o Prêmio na categoria Meio Ambiente. A reportagem, publicada em dezembro de 2014, relata a volta dos garimpeiros à zona da qual haviam sido expulsos no começo dos anos 90, antes da demarcação da terra indígena. Bedinelli e Almeida mostraram as consequências da mineração ilegal para os Yanomami, em área remota de Roraima. Os repórteres acompanharam uma ação da Funai que constatou o desaparecimento de um grupo de índios isolados. A reportagem também registra relatos de indígenas sendo abusadas pelos exploradores. Uma operação da Polícia Federal conseguiu flagrar 38 balsas e deter 98 garimpeiros que atuavam na região.

Yanomami em área da Amazônia -Foto - Alex Almeida
Yanomami em área da Amazônia, na reportagem que rendeu ao El País o prêmio na categoria ‘Meio Ambiente’ – Foto – Alex Almeida

Na categoria Televisão, a vencedora foi a reportagem “O Mistério do Matador de Mulheres”, da Rede Record, feita por Daniel Motta, Luiz Gustavo Rocha, Lucas Wilches e Oloares Ferreira. A matéria contou a história de um matador misterioso que assustava mulheres de Goiânia e desafiava a polícia.

Na categoria Jornal Impresso, o prêmio foi para a reportagem “Os embaixadores do Narcosul”, sobre grandes organizações de tráfico de drogas na região do Mercosul, produzida pelo repórter Guilherme Amado, do Jornal Extra. O trabalho utilizou bases de dados públicas, com as informações criminais de 170 traficantes procurados nos quatro países em que o Narcosul funciona: Bolívia, Brasil, Paraguai e Peru.

A foto de Domingos Peixoto, estampada na reportagem “Crime à Liberdade de Imprensa”, do Jornal O Globo, foi a vencedora da categoria Fotografia. A imagem mostra o momento exato em que o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, é atingido por um rojão, durante manifestação na Central do Brasil, no Rio.

Publicada no Diário de Pernambuco, a reportagem “A Sin City Pernambucana”, de Ed Wanderley, ganhou o prêmio na categoria Direitos Humanos. A matéria retrata a cidade de Verdejante, no sertão de Pernambuco, a 503 quilômetros do Recife, que tem um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país.

Na categoria Rádio, Robson Machado de Souza, da Rádio Tupi, foi o primeiro colocado pela série de reportagens “Rosas Despedaçadas”, sobre mulheres que sobreviveram à violência dentro de casa. A novidade deste ano foi a categoria Repórter Cinematográfico e o vencedor foi Julio Aguiar, da TV Globo, pela matéria “Ladrão ataca entrevistada durante reportagem sobre roubos no Rio”.

*Com informações da Agência Brasil e do El País.

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Manifestações antigoverno ganham destaque na imprensa internacional

As manifestações contra o governo Dilma Rousseff, que levaram neste domingo (15) mais de 1milhão de pessoas às ruas em todo o Brasil tiveram repercussão na mídia internacional. Vários jornais europeus deram destaque ao evento em suas páginas, trazendo informações, imagens e análises dos protestos anti-Dilma, que foram organizados principalmente pela internet – através das redes sociais – e aconteceram em pelo menos 200 cidades brasileiras. Em Salvador, dados da Polícia Militar indicam que cerca de 4 mil manifestantes foram do Farol da Barra até a estátua do Cristo. Em São Paulo, cerca de um milhão de pessoas se reuniram na Avenida Paulista. Em Brasília, foram cerca de 50 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, também segundo a PM. Já em Belo Horizonte e Rio de Janeiro foram registrados 25 mil manifestantes em cada cidade.

O jornal “The New York Times” realçou a dimensão histórica dos protestos nas ruas das principais cidades do país e a insatisfação dos brasileiros com a presidente Dilma Rousseff. Ao citar as razões das manifestações, o jornal acentuou o declínio da economia e o esquema de corrupção na Petrobras, que envolve a base aliada do governo. O jornal britânico The Guardian chamou os protestos de “demonstrações de direita” pela frustração com a “economia moribunda” e também ressaltou o escândalo de corrupção na Petrobras. Com o título Brasil: centenas de milhares de manifestantes pedem o impeachment de Rousseff, a publicação traz uma descrição dos eventos em algumas cidades brasileiras.

O material do “El País” contava também com análise do correspondente do diário no Brasil, Juan Arias, além de uma fotogaleria com 14 imagens sob o título “O maior protesto da democracia do Brasil”. Uma outra reportagem também destaca na página inicial do jornal explica como o país, em um período de seis anos, passou de uma “era dourada à crua realidade da recessão técnica e o fim do milagre econômico”.

Já o jornal Financial Times, com o título Milhares pedem o impeachment de Rousseff, destacou o fato de as manifestações ocorrerem no início do segundo mandato de Dilma e diz que elas se somam “a um clima de instabilidade política que tem empurrado a moeda brasileira para baixo e tornado ainda mais difícil a introdução das medidas de austeridade necessárias para corrigir a deteriorada situação fiscal do Brasil”.

Outro diário econômico, o americano “The Wall Street Jornal”, também deu destaque ao Brasil neste domingo, lembrando que os registrados nas ruas são “um resquício das manifestações de junho de 2013”. O fato de os protestos coincidirem com os 30 anos da democracia também foi ressaltado por um dos principais jornais dos Estados Unidos e do mundo.

As manifestações do Brasil foram manchete também no site da empresa britânica de notícias BBC. Com o título Grandes protestos contra a presidente do Brasil, o texto é ilustrado pela foto de uma brasileira vestida de verde e amarelo, enrolada na bandeira do Brasil, com o braço direito estendido em sinal de protesto. A notícia dá ênfase ao escândalo de corrupção da Petrobras como fator gerador dos protestos.

O jornal alemão Der Spiegel trouxe o título Brasil: centenas de milhares vão às ruas para protestar contra o governo, ilustrado por uma foto da manifestação ocorrida em Manaus. No texto, o jornal descreve os eventos nas principais cidades brasileiras e atribui as manifestações à crise econômica e ao escândalo de corrupção da Petrobras.

Novo panelaço

Após a maior manifestação política já registrada desde as ‘Diretas Já’, o Governo prometeu anunciar, nos próximos dias, um conjunto de medidas de combate à corrupção e à impunidade no país, em resposta aos protestos de milhares de brasileiros. O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Miguel Rosseto, e o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, realizaram um pronunciamento conjunto, no fim da tarde deste domingo, para divulgar a avaliação do Governo sobre os protestos anti-Dilma que se espalharam por todo o país.

Mas enquanto os ministros discursavam sobre as manifestações, panelaços foram registrados em bairros de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Como na semana passada, várias pessoas foram às janelas dos apartamentos batendo panelas. Questionado sobre os novos atos, Cardozo ressaltou que o panelaço é uma manifestação democrática. “Não é porque é contra ou crítica que não irão respeitá-la”, destacou.

*Informações da Agência Brasil, El País (Edição Brasil), O Globo e Tribuna da Bahia.

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EI executa mais um jornalista no Iraque. Na Guatemala, terceiro jornalista é assassinado em uma semana

As ameaças ao trabalho de jornalistas e outros profissionais de comunicação vêm aumentando nos últimos anos, demandando cada vez mais medidas eficazes de proteção para que esses profissionais possam realizar seu trabalho informativo sem temer pela própria vida. Em mais um caso que viola os direitos humanos e atenta brutalmente contra a liberdade de imprensa, membros do Estado Islâmico (EI) mataram, no último domingo (15/3), o jornalista iraquiano Fadel Ahmad Hasko al Hudeidi, em Mossul, no norte do Iraque. Ele era refém grupo radical há mais de oito meses. De acordo com o elPeriódico, o repórter era acusado pelos jihadistas de colaborar com autoridades de Bagdá. O membro da Associação dos Jornalistas iraquianos, Sofian al Mashhadani, disse que Al Hudeidi foi condenado a morte por um dos tribunais formados pelo EI, conhecido por sustentar uma visão retrógrada da lei islâmica.

Al Mashhadani explicou que o jornalista foi executado em público em uma rua de Mossul. Al Hudeidi havia trabalhado em diversos jornais iraquianos, como Sada al Irak, e ocupava o cargo de chefe de redação do diário Mosul al Yom. O repórter também cobriu as eleições gerais em diversas listas de forças políticas como o Partido al Hal e o Estado de Direito, encabeçado pelo ex-primeiro-ministro iraquiano Nuri al Maliki.

Bala contra a imprensa

Na Guatemala, país da América Central velho conhecido das listas de entidades defensoras da liberdade de expressão, o cinegrafista e apresentador do noticiário da Servicable, Giovanni Villatoro, foi assassinado neste sábado (14/3) após ser baleado no bairro Flor del Café, no estado de Suchitepéquez. Segundo EFE, o jovem de 18 anos foi baleado por “assassinos” que estavam numa motocicleta. Ele ainda chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital de Mazatenango. Até o momento, as autoridades locais não noticiaram a detenção dos suspeitos do crime que pode engrossar a lista de assassinatos de jornalistas que permanecem na impunidade.

Giovanni Villatoro é o terceiro jornalista morto no país em uma semana. Ao que parece, os crimes são represália por investigações sobre o elo entre as operações do crime organizado e as atividades políticas. Os jornalistas Danilo Lopez, correspondente do jornal Prensa Libre; e Federico Salazar, da rádio Nuevo Mundo, foram assassinados a tiros na terça-feira (10/3), na mesma região. Eles também foram mortos por homens armados em uma motocicleta. Até o momento, dois suspeitos foram presos acusados de participação na morte de Lopez e Salazar. Artemio de Jesús Ramírez Torres, conhecido como “El Barbas”e Sergio Cardona Valdemar Reyes, prestarão suas primeiras declarações sobre o caso no dia 31 de março.

*Informações do Portal IMPRENSA. 

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