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Lançamento de “Ingresia”, do jornalista Franciel Cruz, terá inédito cortejo literário

O jornalista Franciel Cruz escolheu uma forma inusitada para lançar o seu primeiro livro. A chegada do aguardado “Ingresia” será festejada com um inédito cortejo literário, que sairá “às 15h59” dos pés das estátuas dos caboclos, no Campo Grande, rumo ao Instituto Cultural Brasil Alemanha (ICBA), no Corredor da Vitória, neste sábado (9). Aos 48 anos, Franciel é um dos jornalistas que buscaram nas ferramentas digitais a liberdade nem sempre possível nas redações tradicionais e editoras comerciais. A chamada “vaquinha digital” foi a alternativa encontrada por ele para tornar realidade o projeto. E a impressão só foi possível graças ao sucesso da pré-venda de quase 500 exemplares – antes mesmo de mandar o material editado para a gráfica.

O cortejo de lançamento promete “abalar a Bahia e uma banda de Sergipe”, segundo o autor, e contará com shows do DJ Barata e do cantor e compositor Mario Mu keka Cortizo. Na ocasião, será também lançado o infanto-juvenil “Sítio Caipora”, da escritora e antropóloga Núbia Bento Rodrigues. “A chibança vai ser punk rock. Todo mundo chorando, caminhando, cantando e comprando livro”, antecipa Franciel, em sua participação no programa Roda Baiana, nesta terça (5).

Ingresia – O baiano de Irecê contou a ABI que “Ingresia” surgiu por insistência dos amigos que acompanhavam seus escritos. As noventa crônicas produzidas desde o início dos anos 2000 estavam registradas em blogs e nas redes sociais. “Nunca tive ideia de fazer livro, nunca tive pretensão no campo literário, livro está sendo uma surpresa”, afirma.

“Ingresia” é uma coletânea de contos sobre a Bahia, com histórias do cotidiano, inventadas ou não. “Tem textos sobre política, alguns pretensiosamente culturais e futebol. Selecionei de acordo com os temas, para costurar o livro, para um texto dialogar com outro. Não dividi por capítulos, mas o fluxo divide bem”.

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  • Confira a entrevista concedida por Franciel a André Simões, no “Roda Baiana“, da Rádio Metrópole:

*Com informações do Notícia Livre.

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Moscou exige que Ucrânia libere jornalista russo e retire acusações

O Departamento de Informações e Imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia divulgou comunicado, no domingo (3), exigindo que a Ucrânia libere imediatamente o jornalista russo e chefe do portal RIA Novosti Ucrânia Kirill Vyshinsky, além de retirar todas as acusações levantadas contra ele. As informações são da agência de notícias russa Sputnik.

Vyshinsky, que tem cidadania russa e ucraniana, chegou a pedir ao presidente Vladimir Putin para tomar todas as medidas necessárias para a sua libertação. Na ocasião, ele expressou a sua vontade de abdicar da cidadania ucraniana, o que será comunicado ao presidente da Ucrânia, Pyotr Porshenko, nesta segunda-feira (4).

A chancelaria russa também apelou aos serviços de informação de vários países para que tomem medidas contra as tentativas do Serviço de Segurança da Ucrânia de recrutar jornalistas, depois do caso da jornalista da RIA Novosti Irina Vysokovich.

Vyshinsky foi detido em Kiev, em 15 de maio, acusado de apoiar as autoproclamadas República Popular de Donetsk (RPD) e República Popular de Lugansk (RPL). O jornalista pode ser condenado a 15 anos de prisão. Dois dias após a detenção, o tribunal ucraniano de Kherson decretou a prisão preventiva do jornalista por 60 dias.

Vladimir Putin qualificou a prisão de Vyshinsky de algo sem precedentes, tendo Moscou enviado uma nota de protesto a Kiev exigindo o fim da violência contra jornalistas. A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa e o Conselho da Europa também expressaram preocupação pela detenção do jornalista russo.

Tensão 

Um dos episódios mais estranhos no confronto entre a Rússia e a Ucrânia chocou a imprensa mundial na semana passada, quando a Ucrânia anunciou que o jornalista russo Arkady Babchenko tinha sido assassinado a tiros na escada do prédio onde morava, em Kiev. Seguiu-se uma onda de protestos e tensão diplomática, já que Babchenko era um crítico de Vladimir Putin e se mudara de Moscou para fugir da perseguição política em seu país. Menos de 24 horas depois, contudo, o jornalista “morto” convocou numa entrevista coletiva para explicar que seu homicídio fora forjado, para… denunciar um suposto plano do governo russo para assassiná-lo. “Eu enterrei muitos amigos e colegas muitas vezes e conheço o sentimento doentio”, disse ele, a título de explicação. “Sinto muito que você tenha experimentado isso. Mas não havia outro jeito”, disse Babchenko.

Relacionada: Jornalista russo crítico de Putin teve morte forjada

Gritsak disse que a falsa morte de Babchenko, que enganou seus amigos mais próximos e familiares, bem como a mídia internacional e os líderes mundiais, permitiu que agentes ucranianos frustrassem uma trama genuína para tirar a vida do jornalista.

A “morte” do mais famoso correspondente de guerra da Rússia parecia se encaixar em um padrão de assassinatos em Kiev. As mortes não resolvidas incluem a de Pavel Sheremet, um proeminente jornalista liberal de origem bielorrussa que foi explodido em seu carro em 2016. O atirador na escada e os tiros nas costas também lembraram a morte de dois outros importantes críticos do Kremlin – Anna Politkovskaya e Boris Nemtsov, que foram assassinados em Moscou em 2006 e 2015.

Mas o movimento também atraiu críticas de jornalistas e grupos de liberdade de imprensa que disseram que solaparam a fé em reportagens e jogaram nas mãos de governos que rejeitam cobertura indesejada como notícias falsas. O governo russo, que havia condenado o assassinato de Babchenko e negado acusações de envolvimento, acusou rapidamente a fraude como “propaganda”.

*Informações do Portal IMPRENSA, O Globo e Telegraph.

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Jornalista russo crítico de Putin teve morte forjada

O jornalista russo Arkady Babchenko, que havia sido declarado morto na Ucrânia, na última terça-feira (29), deu entrevista coletiva na última quarta-feira (30) em Kiev, capital da Ucrânia, ao lado de autoridades para falar sobre o caso. E segundo o serviço de segurança ucraniano, tudo não passou de uma estratégia da investigação para evitar o assassinato de Babchenko.

Antes de o jornalista aparecer, Vasily Gritsak, chefe do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), disse que os investigadores haviam identificado um cidadão ucraniano que teria recebido US$ 40 mil (cerca de R$ 150 mil) do serviço secreto russo para organizar a execução de Babchenko. O homem não identificado, por sua vez, teria contratado um conhecido que lutou na guerra separatista ucraniana para realizar o crime. O suspeito foi preso.

Durante a entrevista coletiva, Babchenko agradeceu a todos que estavam tristes com sua “morte” e se desculpou com amigos e parentes. Aparentemente ele não havia informado nem mesmo aos familiares mais próximos sobre o plano. Com informações do Portal Imprensa.

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