ABI BAHIANA

6ª edição da Série Lunar recebe o violonista Mario Ulloa

Natural da Costa Rica, Mario Ulloa iniciou ao violão com quatro anos de idade em uma família de tradição musical. Estudou durante seis anos no Conservatório de Castella e ingressou na Escuela de Artes Musicales de la Universidad de Costa Rica, em San José, em 1985. O renomado violonista será a atração da 6ª edição da Série Lunar, na próxima quarta-feira (13/11), no Auditório Samuel Celestino, da Associação Bahiana de Imprensa (ABI).

A Série Lunar é projeto da ABI em parceria com a Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (EMUS/UFBA) e visa fomentar a produção de pesquisa e extensão da instituição. Já estiveram no palco da Associação o Grupo de Violoncelos da UFBA, o grupo de canto coral Madrigal, a Orquestra da escola (OSUFBA), o Quarteto Gamboa e a cantora Ana Paula Albuquerque.

Em 1990, Ulloa ingressou na Musikhochschule Köln, Alemanha, onde alcançou o mais alto diploma da instituição: Konzertexamen (Diploma de Concertista), sob a tutoria do ilustre violonista clássico Eliot Fisk. Ainda com Fisk, realizou também estudos no Mozarteum, Salzburgo, Áustria. Nessa mesma escola, Ulloa estudou música barroca com o Professor Konrad Junghännel.

Na Escola de Música da UFBA, o violonista cursou o programa de pós-graduação sob a orientação dos professores Joel Barbosa e Jamary Oliveira, obtendo o doutorado em Música, em 2001. Mario tem se apresentado em países como Inglaterra, Alemanha, Áustria, Holanda, Noruega, França, Bélgica, Canadá, Estados Unidos e nas principais capitais brasileiras. Desde 1993 é professor da EMUS/UFBA nos cursos de graduação e pós-graduação.

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ABI BAHIANA

Curso na ABI aborda análise e inventário de livros antigos e manuscritos

Nos dias 13, 15 e 17 de janeiro, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) receberá o curso “Identificação, análise e inventário de livros antigos e manuscritos em Arquivos e Bibliotecas”, ministrado pela professora drª. Vanilda Salignac, coordenadora e proprietária do Ateliê de Conservação e Restauração de Papel Memória e Arte e pelo professor dr. convidado, Fabiano Cataldo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO). A atividade tem como público-alvo profissionais e estudantes de história, filologia, biblioteconomia, conservação e restauração e demais interessados. Inscrições aqui.

Renata Ramos, museóloga da ABI, destaca que o curso ocorrer na ABI é uma honra “pelo fato de a instituição possuir a Biblioteca de Comunicação Jorge Calmon e o Museu de Imprensa, que atuam para salvaguardar um acervo de livros e periódicos raríssimos”. O curso é uma iniciativa do Memória e Arte com apoio da ABI, Fundação Pedro Calmon, do Grupo Difusas da UFBA, e da irmandade Santíssimo Sacramento e Nossa Srª da Conceição da Praia.

Vanilda Salignac é licenciada em Letras Vernáculas com Inglês pela Universidade Católica do Salvador, mestre e doutora em Letras e Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da UFBA. A professora tornou-se especialista em preservação e memória na área de Gênero, em especial, em estudos biobibliográficos de escritoras baianas, aproximando-se mais tarde dos estudos em acervos, levantamento e preservação de patrimônio. Segundo Vanilda, “o curso – que ocorrerá na ABI – foi pensado para auxiliar profissionais que estão atuando em espaços que guardam a memória brasileira em papel e foi escolhida Salvador por existir várias instituições com acervos necessitando de inventariação, mas não sabem como fazer”, afirma.

Fabiano Cataldo é professor adjunto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Doutor em História pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), e mestre em Memória Social também pela UNIRIO. Leciona as disciplinas História do Livro e das Bibliotecas I e II; Políticas de Preservação de Acervos Bibliográficos; Patrimônio Bibliográfico e Editores e Livreiros no Rio de Janeiro na primeira metade do século XX. 

As aulas serão 50% teóricas e 50% práticas, tendo como conteúdos:

  •  Identificação e estrutura do livro e manuscrito antigo;
  •  Análise bibliográfica e descrição de livros antigos;
  • Inventário e descrição codicológica;
  •  Bibliografia material e codicologia como instrumentos;
  • Marcas de proveniência em livros e manuscritos históricos

 

SERVIÇO

Curso “Identificação, análise e inventário de livros antigos e manuscritos em Arquivos e Bibliotecas”
Dias 13, 15 e 17 de janeiro de 2020
Local: Associação Bahiana de Imprensa (ABI)
Valor: R$ 270 (até 04/12/19) - O valor da pode ser pago por boleto à vista ou parcelado  em até 10 vezes sem juros no cartão de crédito.
Inscrições pelo Even3: https://www.even3.com.br/livrosantigos/
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IGHB e ABI celebram o 170º aniversário de nascimento de Ruy Barbosa

Nesta quinta (7/11), às 17 horas, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) comemoram o 170º aniversário de nascimento do jurista, político, jornalista, advogado e diplomata Ruy Barbosa. A sessão especial também conta com os apoios da Ordem dos Advogados do Brasil (Seção Bahia) e do Tribunal de Justiça da Bahia. O evento acontece na sede do IGHB, na Piedade (Centro). A programação prevê o pronunciamento de um representante de cada entidade.

O presidente da ABI, Walter Pinheiro, dissertará  sobre “Ruy Barbosa e a Liberdade de Imprensa”, quando descreverá um histórico do jornalista Ruy Barbosa, primeiro na Bahia e depois em São Paulo e no Rio de Janeiro. Ruy também atuou como jornalista em Portugal e em Londres, durante seu exílio europeu, escrevendo artigos para jornais  portugueses e para o londrino “The Times”.

A OAB será representada pelo advogado Cláudio Sampaio. Já pelo Tribunal de Justiça da Bahia, falará o desembargador Lidivaldo Brito, presidente da Comissão Comemorativa dos festejos do 170º Aniversário de Nascimento de Ruy Barbosa. Eles abordarão a intensa atuação de Ruy como advogado e jurista e a sua valiosa contribuição ao Direito, tendo sido, inclusive, o introdutor do “habeas corpus” na legislação brasileira.

O professor e escritor Saulo Dourado, autor de “O Borbulhar do Gênio”, representará o IGHB. “Tem-se a imagem permanente de Ruy Barbosa como um senhor de idade avançada e a sabedoria expressa em óculos de aros finos e redondos. É difícil imaginá-lo como um moço, cheio de energia e temores, na década de 60 do século XIX. E assim o foi, de Salvador para a Faculdade de Direito em Recife e em São Paulo”, destaca Dourado.

O professor lembra que Ruy Barbosa foi colega de outros ícones das letras, da política e da advocacia brasileira, como Joaquim Nabuco, Afonso Pena e Luiz Gama. O principal deles, pelo tempo de extensão de vínculo e de influências, foi Castro Alves. “O poeta é o arquétipo oposto de Ruy, contudo, foi seu contemporâneo de colégio, de curso, até de república estudantil. Essa relação merece ser mais detalhada, com as coincidências registradas em biografias e documentos da época”, defende o escritor.

O Maior dos Brasileiros

Considerado em seu tempo “O Maior dos Brasileiros” Ruy Barbosa nasceu em 5 de Novembro de 1849, na Rua dos Capitães (atual Ruy Barbosa) em Salvador. Desde cedo revelou imenso talento e após estudar em Recife e em São Paulo – onde foi colega do poeta Castro Alves,  com quem participou da campanha contra a escravidão. Formou-se em Direito e voltou à Bahia iniciando a vida profissional de advogado e se elegendo deputado estadual. Em seguida, no Rio de Janeiro, teve merecido destaque  durante o Império como jornalista e advogado. Com a Proclamação da República foi nomeado Ministro da Fazenda no governo de Deodoro da Fonseca.

No governo seguinte, de Floriano Peixoto, por defender presos políticos e criticar duramente pela imprensa a primeira ditadura no Brasil, foi obrigado a ir para o exílio. Na volta foi eleito Senador pela Bahia, mandato renovado várias vezes. Foi candidato a Presidente da República quatro vezes, enfrentando o poderio militar e as oligarquias regionais. Na Holanda participou representando o Brasil na Conferência de Paz, quando defendeu a igualdade das nações, ganhando notoriedade universal. Morreu em 1923, aos 74 anos, consagrado mundialmente como um dos maiores juristas do seu tempo.

O IGHB é uma das instituições apoiadas pelo programa Ações Continuadas a Instituições Culturais, iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA) através do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA).

SERVIÇO

Sessão Especial 170º aniversário de Ruy Barbosa
7 de novembro, às 17h
Sede do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia - IGHB
(Avenida Joana Angélica, 43 - Piedade)
Informações: www.ighb.org.br / 3329-4463 / 3329-6336 - Email: [email protected]
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Notícias

Cajazeiras recebe primeiro Festival Literário Nacional

Diversas Leituras & Novos Caminhos. Esse é o tema do primeiro Festival Nacional Literário (Flin), que acontece no Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras, de 12 a 15 de novembro. Assim como as já consagradas Flica, Flip, Flipelô e outras festas literárias Brasil afora, o evento trará grandes nomes do cenário cultural brasileiro, como o ator e escritor Lázaro Ramos, a escritora Ryane Leão, a cantora Larissa Luz e o rapper e escritor MV Bill. A ação pretende fortalecer e aproximar o público de assuntos que dialogam diretamente com a juventude através de uma programação atual, extensa e diversificada.

Serão quatro dias de programação, com shows, saraus, slams, exibições de filme, bate-papos, lançamentos de livro e outras atividades. O Flin tem a perspectiva de dialogar diretamente com a juventude a partir das diferentes linguagens artísticas e culturais e do fortalecimento da identidade cultural, integrando as 21 escolas estaduais presentes em Cajazeiras à programação do festival.

Segundo o curador Tom Correia, o Flin pretende estimular o acesso ao livro e a leitura como recursos primários para a integração e o diálogo entre artistas visuais e da escrita, cineastas, slammers, coletivos de poesia e mediadores de origem eclética do bairro de Cajazeiras, mas também de outras regiões de Salvador e do Brasil.

“Acreditamos que o evento vai deixar um legado positivo a médio e longo prazo. Quem sabe revelando nomes de destaque no futuro na música, literatura, quadrinhos ou no cinema. O Flin aposta nos slam’s, nos saraus e no grafite como formas legítimas de fazer literatura”, diz Tom.

Um dos bairros mais populosos de Salvador, Cajazeiras foi escolhido para sediar a primeira edição do Festival por reunir públicos diversos e por possuir uma grande concentração de escolas estaduais. O evento é realizado pelo Governo do Estado da Bahia e coordenado pela Fundação Pedro Calmon (FPC/Secult).

Mobilização – Um conjunto de atividades foi iniciado no último dia 14 de setembro, como parte do festival. Nomeado Pré-Flin, esse primeiro momento envolve uma gama de eventos até o início de novembro, voltada à juventude de Cajazeiras, com o diferencial do diálogo com a população local. Todas as atividades se inserem no campo da leitura, da escrita e da formação e acontecem nas escolas da rede estadual do bairro. A Pré-Flin promoveu diversas atividades junto à comunidade local: reuniões com empreendedores de Cajazeiras para formações sobre Empreendedorismo e Cooperativismo; bate-papo e atividades educativas, através do TransformaeÊ, com crianças e adolescentes das escolas estaduais da região; oficina de poema-cartaz e campanha Leia e Passe Adiante, com distribuição de livros nas escolas. (Com informações da Agenda Cultural)

SERVIÇO

I Festival Literário Nacional – FLIN
Quando: 12 a 15 de novembro ( terça a sexta-feira)
Horário: a partir das 8h30min
Onde: Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras
Endereço: Estr. do Coqueiro Grande, 127 – Fazenda Grande 2, Salvador – BA, 41340-050
Aberto ao público
MAIS INFORMAÇÕES: www.instagram.com/flinoficial | www.flin.ba.gov.br
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