Nesta terça-feira (12), a organização Médicos Sem Fronteira Brasil vai promover um encontro sobre estratégias para amenizar impactos psicossociais negativos em profissionais da comunicação no pós-pandemia. A oficina intitulada “Jornalistas no limite: saúde mental em pauta” é gratuita e acontece às 9h, na sede da Aliança Francesa, Ladeira da Barra. Inscrições podem ser feitas neste link – (https://www.msf.org.br/transformacoes/salvador/saude-mental-em-pauta/).
O encontro integra o “Transformações”, um evento que pretende aproximar as pessoas das causas da organização, compartilhar e promover a troca de conhecimentos, inspirar ações e construir pontes entre diferentes grupos. De 12 a 17 de setembro, o MSF realiza em Salvador exposições, palestras, oficinas, rodas de conversas e atividades culturais.
Olhar para dentro
Durante a pandemia de COVID-19, profissionais de imprensa enfrentaram desafios para apurar a notícia em meio à crise sanitária. Imersos em uma cultura de pouca valorização do autocuidado, exerceram seu trabalho em um contexto permeado por violência e grandes pressões. Ao longo do encontro, jornalistas e comunicadores são convidados a refletir sobre como criar recursos de autopercepção para construir uma jornada profissional e pessoal mais consciente e equilibrada.
Para a organização da oficina, ela é uma oportunidade de desacelerar e olhar para dentro. “Queremos criar um debate com micromomentos de autopercepção. A ideia é que as palestrantes, com uma escuta atenta e empática, indiquem ferramentas que possam ajudar os jornalistas no dia a dia com práticas de relaxamento e de autocuidado”, reforça o MSF Brasil.
A atividade tem o apoio institucional do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba) e da Associação Bahiana de Imprensa (ABI).
O evento é coordenado pela jornalista Adriana Garcia – que atuou como repórter e editora em veículos como Veja SP, Exame e Reuters por duas décadas – e pela psicóloga Clarice Almeida, especializada em psicoterapia familiar. Presidente do MSF Brasil, a psicóloga Renata Santos também participa da oficina em Salvador.
SERVIÇO
Oficina | Jornalistas no limite: saúde mental em pauta Dia: 12 de setembro, terça-feira Hora: 9h Local: Sala Micheline Coutinho, Aliança Francesa (Av. Sete de Setembro, 401 – Ladeira da Barra) Quanto: Gratuito
É com profundo pesar que a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) recebe a notícia do falecimento do comunicador Raimundo Varela, ocorrido na madrugada desta quinta-feira (7), aos 75 anos.
Ícone da comunicação – trabalhou por mais de 40 anos no segmento – Varela marcou uma era, sendo inspiração para inúmeras gerações de radialistas e âncoras de programas de televisão. Seus bordões “cartão vermelho” (para assuntos negativos) e “cartão verde” (notícias positivas) fazem parte da história da TV e foram incorporados ao cotidiano da população.
Nascido em Itabuna, sul do estado, Varela veio para Salvador ainda criança. Antes de se tornar um ídolo da comunicação, exerceu várias atividades laborais: trabalhou em uma fábrica de cimento, dirigiu um clube social e atuou como motorista de táxi. Com essa vivência, tinha profunda compreensão das mazelas enfrentadas pelas pessoas mais simples, o que gerava empatia entre os espectadores das camadas sociais menos favorecidas.
Entre os veículos pelos quais passou, Varela marcou época na Rádio Sociedade da Bahia e nas TVs Bandeirantes e Record, emissora a que estava vinculado atualmente.
A causa da morte não foi divulgada, mas, segundo a família, ele enfrentava vários problemas de saúde, desde o início da pandemia de Covid-19. Estava há dez dias internado em uma clínica no bairro de Nazaré, onde faleceu. O velório acontece nesta quinta-feira à tarde e a cerimônia de cremação está marcada para as 16h, no Cemitério do Jardim da Saudade, em Brotas.
Por toda a contribuição de Varela à comunicação baiana, a ABI pede licença para parodiá-lo e dizer: “Sua vida merece cartão verde. Siga em paz”.
EBITDA. Esse palavrão do mundo corporativo intrigou quem participou da mesa “Empreendendo na comunicação: MEI e outras possibilidades”. Já havia assustado, anos antes, a jornalista e empresária Suely Temporal, quando se viu obrigada a aprender a gerir uma empresa por conta da sociedade na assessoria de comunicação ATCom. Já Karine Oliveira, hoje CEO da Wakanda Educação, viu em dificuldades como essa a oportunidade de um negócio que ela classifica como um “Sebrae da Quebrada”, que traduz conhecimento que possa ser aplicado por quem quer e até já empreende e nem sabe.
“A gente pega esses termos que são complexos e usa elementos da realidade para acessibilizar. Quando eu falo para uma pessoa que o EBITDA [‘Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização’, da sigla em inglês] é o último biscoito do pacote que ela tem no orçamento dela, depois que ela paga a todo mundo, ela não precisa ter nível superior, ela não precisa falar a língua do empreendedorismo, ela entendeu e consegue aplicar”, explica Karine.
Do Engenho Velho da Federação para o mundo – o nome de Karine apareceu na lista anual Forbes Under 30 em 2021, com direito a foto na capa da revista –, ela conta que sua metodologia é inspirada no jeito da mãe, Katia Santos, formada em Publicidade e educadora, ensinar. “Eu não preciso de um homem branco para validar esse conhecimento”, afirma.
O segundo painel do eixo Formação, que integra a programação de comemoração de 93 anos da ABI, se conectou com o primeiro, que debateu a formação dos jornalistas (veja como foi). “A faculdade hoje forma os repórteres e o que menos tem é cargo de repórter”, avalia Suely. “A universidade hoje foca em formar pessoas para trabalhar com CLT, e está tudo bem, mas é você trabalhando para outra pessoa lucrar”, comentou em outro momento Karine, que tem formação em Assistência Social.
Nos dois depoimentos, a mirada de buscar caminhos alternativos para o crescimento profissional. “Na outra mesa, a gente debateu o MEI e o PJ como algo ruim, mas ao mesmo tempo você tem hoje uma nova forma de trabalho, que você pode ser um jornalista autônomo e exercer sua profissão com dignidade e receber dignamente por isso”, compara Suely. Claudio Patterson, analista técnico e gestor de Atendimento e Orientação Técnica do Sebrae BA, integrou a mesa com orientações sobre negócios e alertou para cuidados com golpes na internet vinculados ao registro de Microempreendedor Individual (MEI) e esclareceu que a categoria de jornalista, embora haja uma discussão sobre esse tema, não pode formalmente exercer a profissão por meio desse instrumento.
Desafiante Patterson acredita que não existe empreendedorismo sem comunicação e mostrou como se dá a jornada do empreendedorismo de sucesso. Ele apontou a autoconfiança e resiliência como fundamentais. “Quem de nós já não teve uma ideia maravilhosa, mas a gente não coloca para frente, não executa, porque acha que a ideia do vizinho é muito melhor? É preciso apostar no seu sonho, naquilo que você acredita”.
Ao final do evento, havia uma sensação pairando no ar entre os jornalistas que buscaram os painelistas para agradecimentos e networking. “A gente se sente desafiado”, resumiu o presidente da ABI, Ernesto Marques, que fez a mediação da mesa.
Wakanda.ba
Com pensamento acelerado, fala direta e situações dos nossos tempos. Karine, desmistificou uma série de certezas que se pode ter sobre empreendedorismo. A partir de exemplos como o da Uber e do Youtube, argumenta que não é preciso ter dinheiro e uma grande infraestrutura para ter um negócio. “Para trabalhar com carro eu não preciso de uma frota de carro, eu posso unir quem quer carro com quem precisa se deslocar. Eu não preciso produzir conteúdo para ter o maior site de aprendizado, eu preciso convencer quem cria conteúdo a compartilhar pelo meu site”, ilustrou. Ela defende que é equivocado querer brigar com as mudanças geradas pela internet, como a multiplicação de produtores de conteúdo e influenciadores no mercado da comunicação. Ela acredita que o modo e quem apresenta determinadas situações muda o valor que se dá aos comportamentos. “Antes, trabalhar em casa não era benquisto, ter um escritório era um status de poder. Antes, criticavam quem tinha ‘bico’, você parecia que não tinha capacidade de ter uma renda que lhe assegure, hoje é bonitinho dizer que se tem diversas fontes de renda”, comparou. A afroempreendedora deu exemplos práticos de como os jornalistas podem valorizar o que fazem, precificar seus produtos pelo modo que escrevem, por exemplo, ou como podem buscar formas alternativas de apuração que possam dar nome e oferecer como inovação. “Eu aprendi que você precisa valorizar um texto por quem escreve, de qual veículo é, então é preciso saber comunicar que isso tem um valor”. Ela também comentou sobre o enquadramento de reportagens sobre empreendedores. “O perigo da história de ‘ela foi a primeira [a ter sucesso nos negócios]’ é que assim eu vou continuar sendo a única. Acho que é muito melhor dizer ‘o exercício de um milhão’ ou ‘de onde eu venho tem um bocado’”, exemplifica.
Emprendedorismo PP
Empreendendo há 25 anos, Suely Temporal contou como chegou e se estabeleceu no mercado sendo, junto com sua sócia Cinthya Medeiros, duas jornalistas mulheres, jovens e mães. “A gente ouvia ‘ah, a empresa das meninas’”, sempre as meninas, no diminutivo, hoje com 61 anos eu até gosto, mas antes…”, brincou Suely. “Então, para a gente entrar no mercado dominado por homens não foi fácil e ainda mais enfrentando a burocracia que existia 25 anos atrás e que ainda existe, mas hoje é mais simples”, completa. Inspirada pelo debate, Suely Temporal criou até uma nova sigla. “Você precisa entender de Planilhas e Pessoas, PP”, brincou. Ela relatou as transformações que sua empresa passou nos últimos anos, especialmente no período da pandemia, do qual tirou como lição que ter um espaço físico não é algo mandatório, mas que pode ser mais prazeroso quando deixa a saudade do encontro e que é ´possível estabelecer novas formas de trabalho mais vinculada à entrega e não ao controle do tempo das pessoas com quem trabalha. Suely e Karine relataram brevemente que já tiveram dificuldades no negócio. Karine disse que “já quebrou várias vezes” e insiste para mudar as regras do jogo. Suely relatou que quase fechou duas vezes a porta de sua assessoria por problemas de gestão. Ela alerta que empreender vai muito além das competências de sua atividade profissional e que é preciso buscar serviços como os oferecidos pelo Sebrae e pela Wakanda, de consultoria para negócios.
Comemoração continua O debate de hoje integra a programação da comemoração da ABI, que segue até o dia 16 de setembro, com encontros semanais no Auditório Samuel Celestino, no terraço do Edifício Ranulfo Oliveira, sede da ABI, na Praça da Sé. O ciclo “ABI, 93 anos vivendo a história do Brasil na Bahia” conta com a produção de estudantes vinculados à Empresa Júnior de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, a Produtora Júnior.
Como forma de reconhecimento do papel da imprensa na sociedade baiana, a programação técnico-científica e cultural tem como parceiras incentivadoras as seguintes empresas e instituições: Tribunal de Contas do Estado da Bahia, Prefeitura Municipal de Salvador, Associação Baiana das Empresas de Base Florestal – ABAF, Suzano, Companhia de Gás da Bahia – Bahiagás, Governo do Estado da Bahia e o portal Bahia Notícias.
Confira os próximos eventos do calendário comemorativo:
13/set Ciclo Temas Diversos 11h30 – Painel: Ética em tempos de comunicação digital e inteligência de dados
>> Yuri Almeida, jornalista e pesquisador, mestre em Comunicação
16/set 9h – recepção aos convidados e público EIXO 4 – Painel: Vida real no mundo digital – Cultura, democracia e diversidade 9h30 – painel: Diversidade nas Redações. As redações refletem o perfil da sociedade? Como abordar as diferenças sem estigmatizar?
>> Danila de Jesus, jornalista, professora. Criadora do Guia Diversidade nas Redações
>> Jorge Gauthier, jornalista, criador do primeiro canal LGBTQIA+ do Correio
>> Matheus Lens, estudante de Jornalismo, criador do podcast Fala Preto
11h – Painel: O PL das Fake News ameaça a democracia? O que isso tem a ver com a remuneração da produção jornalística na internet?
>> Orlando Silva, deputado federal, relator do PL das Fake News
Em seu terceiro evento de comemoração de aniversário, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) discutiu nesta quarta-feira (6) a formação e o mercado de jornalismo. Quase no final do primeiro painel, a discussão já era sobre ética, qualidade e valores da profissão quando uma jornalista emocionada na plateia pediu licença para uma leitura. Sacou da bolsa um livro que tinha na capa a jornalista catarinense Antonieta de Barros (1901-1952) e emprestou para ela a voz.
“O jornalista não incensa, não bajula, não rasteja, não tem espinha flexível… também não denigre reputações, não mente, não apedreja inocentes, não se deixa cegar pelas paixões pessoais nem pelo sadismo, não se mercantiliza, mas preserva as coisas boas, respeita cada indivíduo como parte de uma coletividade”, declamou Jeruse Romão, ninguém menos que a biógrafa de Antonieta de Barros, que acompanhava a discussão.
“Eu fiquei emocionada ouvindo o que as professoras disseram. A gente que é da época do jornal de papel sabe. Achei que deveria trazer Antonieta, ela que dizia que não existe sociedade sem imprensa e que brigou para que os jornalistas em Santa Catarina fossem incluídos na Previdência”, lembrou Romão.
O evento As professoras a que ela refere-se são Talyta Singer, professora do curso de Jornalismo da Unijorge, e Priscilla Chandretti, diretora-executiva da Fenaj – Federação Nacional dos Jornalistas, que, sob a mediação da jornalista Suely Temporal, integraram o painel “PEC diploma – a falta que ele faz: o que mudou no mundo dos jornalistas desde 2009”. Atribuindo sua ausência a um choque de agenda, a presidente da Fenaj, convidada para a sessão, enviou um vídeo parabenizando a ABI pelo debate no estado. “É importante continuar defendendo o diploma como critério de acesso pessoal, intransferível e transparente para essa atividade que tem tanta relevância social”, afirmou.
A falta que ele faz Priscilla Chandretti, que participou de forma remota, trouxe para a mesa a pesquisa nacional Perfil do Jornalista Brasileiro. O estudo mostra que 98% dos profissionais atualmente contratados como jornalistas cursaram ou estão cursando – 6% são estudantes – Jornalismo ou alguma habilitação relacionada à comunicação. Os dados foram interpretados pela representante da Fenaj como um reconhecimento das empresas da importância do diploma para jornalista.
“As empresas continuam empregando jornalistas formados, quem busca serviços de assessoria ou de freelancer também. Então, qual o impacto real [da não obrigatoriedade do diploma]? É que paira sobre a categoria há 14 anos a ameaça de que não precisamos de jornalistas formados, que se o jornalista não aceitar os baixos salários, vai ter gente para substituí- los”, argumenta.
Ela conta que nos bastidores por melhorias de condições no trabalho dos jornalistas os sindicatos só têm tentado “não perder mais”, com poucos ganhos. E acredita que o cenário pode melhorar com a retomada da exigência do diploma, que não cassaria os registros profissionais já emitidos nos últimos anos.
Durante o debate na ABI, as participações reforçaram a dificuldade dos jornalistas de se verem como classe trabalhadora e de, apesar do grande acesso à mídia, criarem mobilizações em favor da categoria.
O contexto A luta pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do diploma faz parte de um contexto desfavorável para os jornalistas, que vêm sofrendo com o que Priscilla chamou de “precarização das relações de trabalho”, e para as empresas e o financiamento do jornalismo. “A verba publicitária foi drenada por grandes empresas de tecnologia”, explica Chandretti.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia – Sinjorba, Moacy Neves, lembrou que outros sete pontos, além do diploma, estão juntos com o pacote da Fenaj para melhoria da profissão. Entre os quais, cita: revalidação profissional, fortalecimento do sistema público de comunicação e a criação de um fundo público para fomentar o jornalismo local e independente.
Em 2009, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a exigência do diploma. Em 2012, o Senado aprovou a PEC 33/2009, que tornaria obrigatório o diploma de curso superior de Comunicação Social/Jornalismo para o exercício da profissão. A matéria praticamente ficou parada desde então na Câmara dos Deputados, sem votação. São necessários hoje 308 votos para a proposta ser aprovada e seguir para sanção presidencial. Durante o evento, incentivou-se que haja uma maior mobilização da categoria no estado e no país.
O que mudou Com uma visão acadêmica, a doutora em Comunicação e professora da Unijorge Talyta Singer apresentou conceitos recentes da área, como a construção midiática (e não apenas social) da realidade e dados recentes sobre o jornalismo no Brasil e no mundo a partir dos relatórios do Instituto Reuters. Ela também ilustrou como dependemos fortemente das estruturas das empresas de tecnologias como Google e Meta.
“Instâncias muito cotidianas da nossa vida estão ligadas à plataformização, essa nova infraestrutura para a qual a gente produz informação. É muito difícil para o Ministério do Trabalho saber quantas pessoas trabalham com entrega hoje no Brasil, mas o Ifood sabe, o Uber sabe”, exemplificou. “Até o nosso perfil no instagram não é nosso, é da Meta”, complementou Suely Temporal.
Talyta discutiu a formação universitária, a mercantilização da formação e mudanças necessárias no currículo, a partir das provocações da plateia. “Era um drama falar de empreendedorismo. Quanto custo, quanto dinheiro precisa para essa redação funcionar? jornalista não falava de dinheiro”, lembra. Nesse contexto, comentou os choques geracionais no consumo de notícias e também destacou aspectos para ter esperança envolvendo esse hábito: as pessoas ainda mais leem do que assistem ou ouvem quando o assunto é notícia, os podcasts mais ouvidos no Brasil são jornalísticos e no X, ex-Twitter, os jornalistas ainda lideram as conversas.
Comemoração continua O debate de hoje integra a programação da comemoração da ABI, que segue até o dia 16 de setembro, com encontros semanais no Auditório Samuel Celestino, no terraço do Edifício Ranulfo Oliveira, sede da ABI, na Praça da Sé. O ciclo “ABI, 93 anos vivendo a história do Brasil na Bahia” conta com a produção de estudantes vinculados à Empresa Júnior de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, a Produtora Júnior.
Como forma de reconhecimento do papel da imprensa na sociedade baiana, a programação técnico-científica e cultural tem como parceiras incentivadoras as seguintes empresas e instituições: Tribunal de Contas do Estado da Bahia, Prefeitura Municipal de Salvador, Associação Baiana das Empresas de Base Florestal – ABAF, Suzano, Companhia de Gás da Bahia – Bahiagás, Governo do Estado da Bahia e o portal Bahia Notícias.
Confira os próximos eventos do calendário comemorativo:
13/set Ciclo Temas Diversos 11h30 – Painel: Ética em tempos de comunicação digital e inteligência de dados
>> Yuri Almeida, jornalista e pesquisador, mestre em Comunicação
16/set 9h – recepção aos convidados e público EIXO 4 – Painel: Vida real no mundo digital – Cultura, democracia e diversidade 9h30 – painel: Diversidade nas Redações. As redações refletem o perfil da sociedade? Como abordar as diferenças sem estigmatizar?
>> Danila de Jesus, jornalista, professora. Criadora do Guia Diversidade nas Redações
>> Jorge Gauthier, jornalista, criador do primeiro canal LGBTQIA+ do Correio
>> Matheus Lens, estudante de Jornalismo, criador do podcast Fala Preto
11h – Painel: O PL das Fake News ameaça a democracia? O que isso tem a ver com a remuneração da produção jornalística na internet?
>> Orlando Silva, deputado federal, relator do PL das Fake News