A Associação dos Profissionais e Amigos da Comunicação (Aspac) conferiu ao presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Walter Pinheiro, o Troféu Amigos da Imprensa 2016, na tarde deste sábado (17), no Clube Fantoches, em Salvador.
Em sua 5ª edição, o prêmio se propõe a congregar profissionais dos mais diversos segmentos da comunicação, para reconhecer autoridades políticas, religiosas e científicas, personalidades ligadas às artes, ao esporte, e demais profissionais e amigos da imprensa que tenham se destacado por benefícios oferecidos à sociedade baiana.
Das mãos de Reginaldo Santos, presidente do Clube Fantoches, Walter Pinheiro recebeu diploma e troféu. O presidente da ABI manifestou sua satisfação com a honraria e salientou a importância da união entre entidades que congregam os profissionais da comunicação, “sobretudo, neste momento difícil que o país atravessa nos campos da política e da economia”, afirmou.
De acordo com ele, as investigações em curso no Brasil são fortalecidas pela atuação da imprensa. “O trabalho jornalístico oferece à sociedade informações que, muitas vezes, se adiantam ao Ministério Público e à polícia”. Em seguida, Pinheiro foi responsável pela entrega do prêmio ao vice-governador da Bahia, João Leão.
A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) está prestes a devolver o Museu de Imprensa à sociedade. Fechado ao público desde 2010, o equipamento criado para preservar a memória da imprensa passará por reestruturação completa, através de uma parceira entre a ABI, a Universidade Salvador (Unifacs) e a Ingepot (Instituto de Gerenciamento de Projetos e Tecnologias). Representantes das instituições se reuniram em 15 de dezembro, data alusiva ao Dia do Arquiteto e Urbanista, para assinar o termo de cooperação técnica, importante passo na reabertura de mais um espaço cultural no Centro Antigo de Salvador.
O presidente da ABI, Walter Pinheiro, acompanhado pelo diretor Valter Lessa, a museóloga Renata Ramos e o superintendente da ABI, Márcio Müller, fez uma breve apresentação sobre a entidade de 86 anos e sua sede, situada no Edifício Ranulfo Oliveira, na Praça da Sé. Do prédio da ABI, é possível notar a diversidade do casario antigo e das edificações históricas da capital baiana. Segundo o dirigente, a iniciativa contribui para o processo de revitalização e manutenção do conjunto histórico, cultural e urbanístico da região.
“Exercemos um papel de sentinelas, estamos sempre alertando e municiando os órgãos de imprensa sobre os problemas do entorno, das carências e maus tratos com o nosso valioso patrimônio cultural. O Museu de Imprensa é um velho sonho, além de ser um compromisso com aqueles profissionais que integram a imprensa e, sobretudo, com a comunidade baiana”, afirmou Pinheiro, que agradeceu o empenho da diretora executiva da Ingepot, a empresária Francisca Bittencourt Vasconcellos, durante o processo.
A reitora da Unifacs, Márcia Fernandes de Barros, ressaltou a expansão universidade, tanto em termos físicos quanto em qualidade acadêmica, “na busca por oferecer o que de melhor podemos fazer pela população local”. A professora também reafirmou o compromisso da instituição com a preservação do patrimônio histórico da cidade. “Dentro da atividade extensionista, temos três pilares importantes: a responsabilidade social e a ambiental, e agora essa vertente na qual estamos apostando, que é a face cultural”.
Novo museu
Através do convênio tripartite, os alunos de quatro turmas do curso de Arquitetura da Unifacs serão encarregados da elaboração dos projetos, a serem escolhidos pelo corpo docente da instituição de ensino. Caberá ao Conselho diretor da ABI eleger o projeto final do novo museu, que terá lugar no térreo do prédio da associação e, em breve, disponibilizará ao público o seu rico acervo – composto por periódicos antigos, volantes, obras e objetos pertencentes a jornalistas.
“Cada projeto é uma experiência inerente de imersão para captar as necessidades do cliente. Para nós, que tocamos este semestre com a turma de interiores, foi fascinante porque trabalhamos no horizonte do exequível. Os alunos estão muito motivados com a possibilidade de ver materializado o seu trabalho. Faremos uma pré-seleção e vamos expor os melhores projetos à apreciação da ABI”, garante o professor Wagner Farias, responsável pelas classes, ao lado da professora Jacira Andrade.
A estudante do 7º semestre, Jayne Almeida (22), falou das expectativas e desafios do projeto. “Já tivemos a oportunidade de projetar um museu, mas partindo do zero. Com essa proposta da ABI, foi preciso adaptar um espaço existente às necessidades da instituição. É bastante desafiador e gratificante”.
O evento conduzido pelo estudante do curso de Jornalismo da Unifacs, Matheus Pastori, teve a presença do chanceler e fundador da instituição, Manoel Barros; Rafael Araújo, diretor da Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação; Prof. Maria Sacramento, que representou a coordenadora do curso de Arquitetura, Cristiane Sarno; Patrícia Pastori, coordenadora de Extensão Comunitária; e Carolina Spínola, pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão.
A Diretoria da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) realizou nesta quarta-feira (14) a 164ª Assembleia Geral Ordinária da entidade. O jornalista Samuel Celestino, presidente da Assembleia Geral, conduziu os trabalhos da sessão, que teve como pauta a) Leitura do Relatório da Diretoria; b) Parecer do Conselho Fiscal sobre prestação de contas do exercício 2015/2016; e c) Discussão e aprovação do Relatório e do Parecer.
A reunião do órgão com função deliberativa marca o último encontro dos diretores em 2016 e foi seguida por uma confraternização entre dirigentes e associados. O presidente da ABI, Walter Pinheiro, agradeceu a todos pelos trabalhos realizados ao longo do ano, sempre em defesa da liberdade de expressão e das boas práticas profissionais.
Formaram a mesa os diretores Eliezer Varjão, Ernesto Marques, Sérgio Mattos, Agostinho Muniz Filho, Valter Lessa, Raimundo Marinho, Antônio Matos Jr., Luis Guilherme Tavares, Romário Gomes, Carmelito de Almeida, Luis Hermano Abbehusen, Antonio Jorge Moura, Jorge Vital, Isidro Duarte, Nelson José de Carvalho, Valber Carvalho, Pedro Daltro e jornalistas convidados, entre eles Valter Xéu e Nelson Varón Cadena.
A Sala de Exibição Roberto Pires, da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), exibirá o documentário “Horácio de Mattos – Um Coronel Entre Dois Mundos”, em uma sessão especial, às 9h desta sexta-feira (4/11). Com roteiro e direção de Valber Carvalho, jornalista e diretor da ABI, a obra resgata a história de um dos mais importantes personagens políticos da Bahia durante a República Velha. O documentário de 56 minutos traz depoimentos de Walfrido Moraes, Cid Teixeira, Tácio Matos e outros, que ajudam a entender a vida do “Governador do Sertão”.
Quem foi Horácio?
O cenário político do Brasil durante a República Velha foi dominado pelos coronéis, chefes políticos do interior do país, que controlaram a vida pública por décadas. Em seus vastos domínios, eles eram a lei e a autoridade máxima. Horácio Queiróz de Mattos herdou do tio, Clementino Mattos, o poder e as rixas que guiariam suas atitudes. Ele nasceu no dia 18 de março de 1882, na Chapada Diamantina, interior da Bahia. Ficou conhecido pelas muitas guerras que venceu contra outros coronéis, contra a Coluna Prestes e até mesmo contra o Governo Federal.
O coronel foi poderoso a ponto de controlar um território tão grande que era visto como um estado dentro da Bahia. Horácio foi assassinado em 1931, quando passeava despreocupado pelas ruas de Salvador, de mãos dadas com uma de suas filhas. O criminoso Vicente Dias dos Santos foi condenado no primeiro julgamento a 21 anos de prisão, mas, no segundo julgamento, dois anos depois, foi absolvido.