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ABI homenageia Jorge Calmon nos 70 anos da Assembleia Constituinte

Uma exposição fotográfica em reverência à memória do jornalista e professor Jorge Calmon (1915-2006) foi montada na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA), na manhã desta segunda-feira (13). A iniciativa da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) marca o início das comemorações dos 70 anos da Assembleia Constituinte de 1947, que teve Jorge Calmon como um de seus integrantes, entre os 59 deputados constituintes.

exposição fotográficaA curadoria da mostra é do fotógrafo e diretor da ABI Valter Lessa, autor das imagens que retratam momentos marcantes da carreira e atuação de Calmon, em companhia de familiares, amigos e personalidades políticas nacionais e internacionais. O trabalho organizado por Valter Lessa já havia sido exposto em 2015, na sede da ABI, quando das comemorações do centenário de nascimento de Jorge Calmon.

Para o presidente da ABI, Walter Pinheiro, “doutor Jorge” – como era conhecido pelos amigos –, deixou seu legado na história da Bahia. “Jorge tinha um talento polifacetado, tendo participação fundamental na história de diversas entidades”. O diretor lembrou que entre os anos de 1960 e 1974 a AL-BA ocupou alguns andares do Ed. Ranulfo Oliveira, sede da ABI, instituição presidida por Calmon no biênio 1970-1972.

“Sob o teto da ABI, a Assembleia emancipou 130 municípios baianos. Ali, a deputada Ana Oliveira se tornou a primeira mulher a presidir uma sessão legislativa estadual na Bahia”. E salientou as afinidades entre as instituições, que, segundo ele, devem estar vigilantes. “Se queremos uma democracia, precisamos de um poder legislativo forte, independente e atuante. E, na realidade, não existe democracia sem imprensa livre”. O presidente finalizou sua intervenção citando os nomes dos deputados constituintes de 47.

Jorge Calmon Filho falou do prazer e gratidão pela homenagem e definiu o pai como um “catalisador cultural”. “Meu pai foi um digno representante da imprensa baiana, sempre lutando em defesa da liberdade de imprensa e do crescimento do jornalista na profissão”.

O deputado Manassés representou o presidente do Legislativo, deputado Angelo Coronel, e destacou as ações culturais, filantrópicas e cívicas do homenageado. “É uma herança de trabalho e dedicação que motiva essa homenagem a um expoente do jornalismo e da vida parlamentar da Bahia. Ele foi, sem dúvida, um dos homens públicos que estiveram à frente do seu tempo”.

Referência no jornalismo baiano, Calmon trabalhou por mais de 40 anos no jornal A Tarde, atuando como redator-chefe e diretor de redação. Elegeu-se duas vezes deputado estadual, foi advogado, professor, ativista cultural, entre outras funções. O bacharel em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) foi um dos responsáveis pela implantação do atual curso de Jornalismo daquela instituição.

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Exposição reverencia memória do jornalista Jorge Calmon

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia reverenciam a memória do jornalista Jorge Calmon, falecido em 2006, nesta segunda-feira (13/03), às 11h30, na exposição fotográfica que será inaugurada no Saguão Josaphat Marinho. A curadoria da mostra é do veterano fotógrafo Valter Lessa, autor das imagens que selecionou em seu acervo particular.

O presidente do Legislativo, deputado Angelo Coronel, salientou a importância da marca de Jorge Calmon na vida da Bahia, homem de múltiplos talentos e impressionante cultura que foi professor, acadêmico, político e ocupou cargos de relevo como de secretário de Justiça e Interior, deputado estadual por dois mandatos, comandante do jornal A Tarde, “o maior do Norte e Nordeste” por mais de 50 anos. “Personalidade indelével, presente em todas as ações culturais, filantrópicas e cívicas de nossa terra no século passado”, frisou.

O presidente da ABI, Walter Pinheiro, explica que esta iniciativa marca o início das comemorações do transcurso dos 70 anos da Assembleia Constituinte de 1947, que teve Jorge Calmon como um de seus destacados integrantes, entre os 59 deputados constituintes, que representaram seis legendas: UDN, PSD, PTB, PR, PCB e PRP.

O trabalho organizado por Valter Lessa já havia sido exposto em 2015, na sede da ABI, no bojo das comemorações do centenário de nascimento de Jorge Calmon. São 20 imagens, flagrantes da atividade do jornalista em companhia de familiares, autoridades e amigos. A Assembleia Legislativa homenageou o “doutor Jorge”, como ele era tratado por amigos e colaboradores, com uma sessão especial referente ao centenário de nascimento, ocasião em que foi inaugurada placa, denominando como “auditório Jornalista Jorge Calmon” ao moderno e bem equipado equipamento localizado no primeiro andar do prédio anexo, senador Jutahy Magalhães.

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AL-BA homenageia o jornalista Jorge Calmon

Uma sessão especial promovida no plenário da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA), nesta terça-feira (11), encerrou o ciclo de homenagens ao centenário de nascimento do jornalista Jorge Calmon (1915-2006) – comemorado no dia 7 de julho. A Casa inaugurou uma placa “Jornalista Jorge Calmon” que dá nome ao auditório do edifício Senador Jutahy Magalhães. As homenagens integram uma extensa programação organizada a partir de comissão instituída pela Associação Bahiana de Imprensa (ABI), que colheu sugestões e elaborou um cronograma de eventos em conjunto com mais de 20 entidades e instituições.

Foto: Rebeca Menezes
Foto: Rebeca Menezes

Referência no jornalismo baiano, Calmon trabalhou por mais de 40 anos no jornal A Tarde, atuando como redator-chefe e diretor de redação. Elegeu-se duas vezes deputado estadual, foi advogado, professor, ativista cultural, entre outras funções. Prestigiaram a cerimônia o presidente da ABI, Walter Pinheiro, o secretário estadual de Comunicação Social, André Curvello, representando o governador Rui Costa, o ex-governador Waldir Pires, o presidente da AL-BA, Marcelo Nilo, o filho caçula do homenageado, Jorge Calmon Filho, além de representantes das mais diversas entidades que tiveram a história marcada pela passagem de Jorge Calmon.

Amigo e “discípulo” declarado de Jorge Calmon, o também jornalista Samuel Celestino avaliou as comemorações como importantes, mas não suficientes. “Por mais que tenha sido importante essa homenagem por seu centenário, foi muito pouco pelo homem que ele foi, pelo jornalista que ele foi”, afirmou ao Bahia Notícias. Celestino contou que o jornalista foi um de seus principais conselheiros. “Era a Jorge que eu recorria quando eu tinha problemas e ele geralmente me perguntava: ‘o que você acha?’ Quando eu respondia, ele levantava e só apertava a minha mão”, lembra.

Foto: AL-BA
Foto: AL-BA

Em um discurso emocionado, Jorge Calmon Filho destacou a trajetória do pai. “A gente está fazendo justiça a uma pessoa que realmente mereceu essas homenagens. Ele dedicou a vida toda à Bahia e a instituições baianas assistenciais, educacionais, esportivas e culturais, e cuja paixão foi o Jornalismo. E como pai, eu acho que ele também se realizou por ter uma família unida, que sempre o respeitou e o ouviu. Nós tivemos um pai e uma mãe que todos gostariam de ter”.

Homenagens

Uma exposição itinerante organizada pela Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-Ba) abriu em junho deste ano as homenagens ao centenário de Jorge Calmon. A mostra “100 anos de Jorge Calmon” reuniu, no foyer da Casa do Comércio, 20 fotos que foram cedidas pela família e retratam momentos marcantes da sua carreira e sua atuação em diversos segmentos, com personalidades políticas nacionais e internacionais e também com a família. No dia em que Jorge Calmon completaria 100 anos, uma missa na Basílica do Bonfim reuniu familiares e amigos do jornalista, que esteve à frente da ABI entre os anos de 1970 e 1972.

Leia também: 

*Informações da Ascom/AL-BA, Bahia Notícias e A Tarde

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