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4ª edição do FLISBA movimenta cena cultural de Itabuna

A cidade de Itabuna recebe a 4ª edição do Festival Literário Sul – Bahia (FLISBA) nos dias 01 e 02 de dezembro de 2023.  O FLISBA surgiu virtualmente em 2020 e pela segunda vez ocorrerá de forma presencial, no Centro de Cultura Adonias Filho. O Festival este ano tem como tema: “Tecituras Literárias: (re)construção e liberdade”. A programação reúne diversos escritores e editores da região, além de membros das academias de letras e competidores de poesia falada.

O objetivo dos organizadores é reunir os escritores e as diversas pessoas interessadas nas linguagens artísticas, para refletirem sobre a literatura e as artes e suas conexões com o contexto da reconstrução do fazer artístico de forma presencial após a pandemia sob a perspectiva da liberdade. A programação envolve mesas, conversas, saraus, música e oficinas, além do Slam Sul – Bahia Magnus Vieira, competição de poesia falada.

O FLISBA prestará homenagem a escritores e artistas da região Sul da Bahia. A proposta do Coletivo Flisba além de relembrar escritores falecidos, também promove reflexões sobre o fazer artístico-literário de pessoas vivas que contribuem para a literatura, a preservação do patrimônio histórico-cultural e a educação grapiúna.

As mesas e conversas contarão com diversos escritores e poetas convidados do sul da Bahia, assim como artistas que farão apresentações ao longo do festival. O Festival além de reunir as reflexões literárias promoverá a participação de empreendedores na Feira de Economia Solidária e do Livro.

Haverá no primeiro dia do evento, dia 01/12 (sexta-feira), além das discussões e conversas literárias, apresentações musicais.  Todas as atividades do FLISBA são gratuitas e a expectativa dos organizadores é reunir as pessoas interessadas na literatura, educação e gestão cultural das cidades sul – baianas.

O segundo dia do Flisba, no sábado (02/12), além das mesas, contará com a realização do Slam Magnus Vieira, que é uma competição de poesia falada e reunirá competidores das cidades do sul da Bahia. Nos dois dias acontecerão lançamentos e sessão de autógrafos de livros.

Para Sheilla Shew, uma das organizadoras do Flisba e escritora, “realizar o Flisba em Itabuna é motivo de orgulho, pois, o evento além de reunir os diversos escritores e poetas da região, permite a junção de outras linguagens artísticas com a perspectiva de celebrar a cultura, o resistência e fazer boas conexões.”

As crianças contarão com o Flisbinha, que é um conjunto de atividades literárias e artísticas voltas para o público infantil. Para a escritora Luh Oliveira, o Flisbinha é “um espaço especial para a literatura infantil dentro do Flisba: o Flisbinha. Em parceria com o Proler-Uesc e a Vixi Bahia Literária, teremos contação de histórias, bate-papo com escritores, oficinas, além de exposição e vendas de livros”. A imortal da Academia de Letras de Ilhéus avança evidenciando que  “é de suma importância uma programação especial para as crianças, pois é na literatura infantil que formamos leitores. Se queremos ter um país leitor, devemos incentivar e promover o livro na infância”.

O Flisba promoverá oficinas e as inscrições para essas atividades poderão ser feitas por meio do Sympla, cujos links estão disponíveis no Instagram do festival literário.

O Festival é uma realização de professores, estudantes, escritores e gestores culturais do sul da Bahia e conta com o apoio das Academias de Letras de Ilhéus, Canavieiras, Itabuna e Grapiúna. A Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Espore do Estado da Bahia (SETRE), e Secretaria de Cultura, ambas do Estado, por meio do Centro de Cultura Adonias Filhos, apoiam a iniciativa, assim como o Centro Público de Economia Solidária (CESOL) – Litoral Sul, Associação Beneficente Josué de Castro e Casa de Taipa.

Mais informações poderão ser obtidas pelo e-mail dos organizadores: [email protected]  e pelas redes sociais: @flisba

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Jornalismo baiano perde Vily Modesto, aos 78 anos

O sul da Bahia vive o luto por um dos mais renomados comunicadores da região. O jornalista, radialista e publicitário Vily Modesto (78) faleceu na noite desta quinta-feira (5), vítima de infarto. A partida dele causa comoção entre colegas de trabalho e admiradores. O corpo de Vily erá sepultado às 14h desta sexta-feira, no Cemitério Campo Santo, em Itabuna.

Por mais de 40 anos ele foi um dos mais respeitados jornalistas do interior do estado, tendo chefiado por 29 anos a sucursal do jornal A Tarde. O diretor da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Eliezer Varjão, foi seu colega no período de A Tarde e lamentou a perda. Varjão chefiou a redação do jornal e lembrou a época em que trabalharam juntos. “Uma pessoa excelente e profissional competente, criterioso. Ele tinha o conceito de bom jornalista, implantou e incrementou o A Tarde no sul e extremo-sul do estado. Escrevia, mandava matérias de qualidade no tempo em que o jornal ia para o interior e havia apuração. Hoje, o jornalista faz tudo online, consulta o Google”.

Vily ingressou no rádio em Itabuna em 1967, na antiga Rádio Clube. Trabalhou também na Rádio Difusora e se destacou na Rádio Jornal de Itabuna, com os programas ”Órbita 70”, aos domingos, e “Show Messias”, diariamente a partir das seis da manhã.De gosto refinado e voz marcante, Vily deixou uma marca na comunicação regional. O bordão “Durma com o Jô e acorde com o Vily”, estampado em um anúncio do Diário Bahia, certa vez chegou à produção do programa Jô Soares, na Rede Globo.

*Com informações do Diário da Bahia.

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Morre aos 86 anos o escritor e jornalista baiano Hélio Pólvora

Morreu na madrugada desta quinta-feira (26) o escritor, jornalista e crítico literário Hélio Pólvora. A informação foi confirmada pelo presidente da Academia de Letras da Bahia, Aramis Ribeiro Costa. Expoente da literatura nacional, o autor, natural de Itabuna, região sul da Bahia, lutava contra um câncer de pulmão há mais de um ano e morreu em casa. “Ele morreu escrevendo. Um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos. Deixa um legado literário brasileiro importantíssimo. Nós perdemos uma glória da literatura nacional. Uma grande figura humana. Levou a vida toda trabalhando pela literatura e pela cultura. Um homem de inteligência e cultura fora do lugar. Foi uma perda irreparável para a cultura brasileira. Ele nunca parou de escrever”, disse Aramis Ribeiro Costa.

Para o poeta e integrante da Academia de Letras da Bahia, Luís Antônio Cajazeira Ramos, Hélio Pólvora é um dos contistas mais importantes da atualidade. “A Bahia perde a maior expressão das letras da atualidade. Sem dúvida, o maior contista, além de ser destacado como crítico, cronista, jornalista, editor e com uma longa militância na imprensa nacional. É o maior contista brasileiro da atualidade”.

Hélio Pólvora de Almeida nasceu em 1928, em Itabuna, na Bahia. Em 1953, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde morou por 30 anos. Nesse período, o escritor iniciou a carreira literária e atividade jornalística, que prosseguiram, depois de 1984, na Bahia (nas cidades de Itabuna, Ilhéus e Salvador). Eleito para a Cadeira 29 da Academia de Letras da Bahia, fez parte também da Academia de Letras do Brasil (sede em Brasília, DF), onde ocupa a cadeira 13, que tem como patrono Graciliano Ramos. Pertenceu ainda à Academia de Letras de Ilhéus. Hélio Pólvora atuava como cronista do jornal A Tarde há mais de oito anos.

*Informações do G1-Bahia.

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