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ONG Think Olga lança guia do jornalismo humanizado sobre deficiência

A ONG feminista Think Olga lançou a Parte 2 do seu Minimanual do Jornalismo Humanizado. A publicação, em formato pocket, reúne dicas e exemplos práticos para jornalistas que vão escrever sobre pessoas com deficiência para evitar erros clássicos na abordagem de notícias relacionadas à grupos minorizados.

“Nosso objetivo é fornecer ferramentas que ajudem de forma prática aos profissionais dos meios de comunicação a se livrarem de abordagens e termos preconceituosos que somente contribuem com as limitações enfrentadas por grupos minorizados na sociedade”, explica a ONG.

A Think Olga, que também pretende educar o público a identificar e apontar os erros cometidos pela mídia com a iniciativa, lembra que mais de um bilhão de pessoas no mundo possuem algum tipo de deficiência, segundo dados de 2011 do relatório da Organização das Nações Unidas (ONU).

Para desenvolver a segunda parte de seu minimanual, a Think Olga convidou a antropóloga Adriana Dias, que é coordenadora do Comitê “Deficiência e Acessibilidade” da Associação Brasileira de Antropologia, coordenadora de pesquisa no Instituto Baresi e na ONG Essas Mulheres.

No guia, a antropóloga traz dados sobre a deficiência, os termos corretos para utilizar em reportagens, questões sobre o corpo e sexualidade, doenças raras e exemplos de boas práticas.

A primeira parte do Minimanual foi lançada em Junho, e fala sobre a violência contra a mulher.

 

*Informações do Portal Imprensa, ABI Nacional e site Think Olga.

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Combate à Corrupção é tema de Workshop para Jornalistas em Salvador

A Operação Lava Jato e as Dez Medidas Contra a Corrupção lançadas pelo Ministério Público Federal (MPF) são alguns dos principais temas do Workshop para Jornalistas MPF e o Combate à Corrupção que o MPF/BA realiza no próximo dia 07 de agosto. O evento, que começa às 13h30 no auditório da Procuradoria da República na Bahia (PR/BA), é voltado para jornalistas, estudantes de comunicação e o cidadão em geral. A pré-inscrição aberta até o dia 4 de agosto, basta preencher o formulário disponível no site. Durante o evento será lançada na Bahia as “Dez Medidas Contra a Corrupção” pelo procurador da República do MPF em Curitiba Deltan Dallagnol Martinazzo, coordenador da Força-Tarefa da Lava Jato.

Também serão tema do workshop a atuação do Núcleo de Combate à Corrupção (NCC) do MPF/BA e a Rede de Controle de Gestão Pública. A primeira faz parte da atuação do MPF no combate à corrupção, já a segunda soma esforços de órgãos a fim de aprimorar a efetividade da função de controle sobre a gestão pública. Como palestrantes, a procuradora da República Flávia Galvão Arruti, coordenadora do NCC, e Melina Montoya Flores, representante da Rede de Controle no MPF.

O workshop, que será aberto pelo procurador-chefe do MPF/BA, Pablo Barreto, e pela assessora de Comunicação do órgão, Marla Barata, contará com a participação de outro membro da Lava Jato, o procurador da República Roberson Henrique Pozzobon. Após as palestras, haverá espaço para perguntas e respostas, além de entrevistas aos procuradores que compõem a programação.

Dez Medidas Contra a Corrupção – As medidas agrupam 20 anteprojetos de lei encaminhados ao Congresso Nacional, propondo mudanças legislativas para quebrar o círculo da corrupção no Brasil. A sociedade é chamada a apoiar e defender essas medidas a fim de que o congresso promova as alterações estruturais e sistêmicas necessárias para prevenir e reprimir a corrupção de modo adequado. Está disponível uma ficha de colheita de assinaturas (“lista de apoiamento”) para dar origem a um projeto de lei de iniciativa popular. Além disso, pessoas e organizações podem assinar uma carta de apoio contra a corrupção declarando anseio pelas reformas.

As medidas buscam, entre outros resultados, agilizar a tramitação das ações de improbidade administrativa e das ações criminais; instituir o teste de integridade para agentes públicos; criminalizar o enriquecimento ilícito; aumentar as penas para corrupção de altos valores; responsabilizar partidos políticos e criminalizar a prática do caixa 2; revisar o sistema recursal e as hipóteses de cabimento de habeas corpus; alterar o sistema de prescrição; instituir outras ferramentas para recuperação do dinheiro desviado. Todas as informações sobre as Dez Medidas Contra a Corrupção, além da lista de apoiamento e da carta de apoio estão disponíveis no site: http://www.combateacorrupcao.mpf.mp.br/10-medidas

Interlocutora da divulgação das Dez Medidas Contra a Corrupção na Bahia, a procuradora da República Melina Flores informa que, após preenchidos, os formulários podem ser enviados ou para a Procuradoria da República na Bahia (Rua Ivonne Silveira, 243, Loteamento Centro Executivo – Doron, CEP 41.194-015 – Salvador/BA) ou para a Procuradoria da República no Paraná (R. Marechal Deodoro, 933, Centro, CEP 80.060-010.- Curitiba /PR).

Confira a programação / Acesse aqui o formulário de inscrições

Serviço

O que: Workshop para Jornalistas “MPF e o Combate à Corrupção”

Quando: 7 de agosto,  partir de 13h30

Onde: Auditório da Procuradoria da República na Bahia

(Rua Ivonne Silveira, 243, Loteamento Centro Executivo – Doron, Salvador-BA)

Quanto: Gratuito

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Ministro acusado de participar da morte jornalista é preso na Índia

O ministro indiano Ram Murti Verma, acusado de mandar assassinar o jornalista Jagendra Singh queimado vivo, foi detido na última quinta-feira (11), informou  o The Times of India. O crime foi motivado por uma publicação de Singh no Facebook, que denunciava o ministro de praticar atividades ilegais em mineração, ocupação ilegal de terras e estupro. No inquérito, autoridades acusam Verma e mais quatro suspeitos de crime por homicídio, censura, ameaça de morte e formação de quadrilha.

Segundo o site da ABI Nacional, os familiares do jornalista informaram que ele foi morto por integrantes da polícia enviados pelo político no dia 1º de junho. O grupo ateou fogo no corpo do jornalista, que ainda ficou internado em um hospital na cidade de Lucknow, capital de Uttar Pradesh, estado indiano, mas não resistiu, e faleceu na última segunda-feira (8), em decorrência dos ferimentos. O filho do jornalista, Raghvendra Sing, disse que o pai já havia sido ameaçado outras vezes, além de apontar o ministro como “mandante do crime”. “Eles [policiais] invadiram a nossa casa e questionaram o meu pai sobre suas mensagens no Facebook. Em seguida, começaram a bater nele, derramaram gasolina sobre o seu corpo e atearam fogo”, contou.

Jagendra era responsável pelo jornal independente “Shahjahanpur Samachar”, que contava com cinco mil amigos e outros 1.500 seguidores. Em seu perfil pessoal no Facebook, o repórter possuía mais de três mil seguidores. A Anistia Internacional (AI) solicitou apuração rigorosa do crime. “Este ataque horrível destaca os perigos que os jornalistas podem enfrentar em seu trabalho”, destacou Babu Shemeer, membro da AI na Índia.  O Conselho de Imprensa da Índia também solicitou uma investigação especial sobre o assassinato ao argumentar que foi “um ataque à liberdade de imprensa”. Os jornalistas são frequentemente perseguidos e intimidados pela polícia, por políticos e burocratas no país.

*Luana Velloso/ABI com informações do site da ABI Nacional, Portal Imprensa e R7.

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No mundo, 128 jornalistas foram mortos em 2014; Brasil é 10º lugar mais perigoso para a profissão

relatório anual da organização suíça Press Emblem Campaign (PEC), divulgado nesta segunda-feira (15), aponta que este ano 128 jornalistas foram assassinados em 32 países durante o exercício da profissão, marca muito próxima do recorde de 2013, que registrou 129. Israel lidera o ranking, enquanto o Brasil ocupa a décima posição. Com sede em Genebra, a organização não-governamental, que atua pela proteção legal e a segurança dos jornalistas em zonas de conflito ou em missões perigosas, reivindica um instrumento internacional para combater a impunidade nos países onde os assassinatos ocorrem. Em nove anos de levantamentos, a PEC registrou 1.038 profissionais mortos. Isso representa 2,4 jornalistas assassinados por semana no mundo.

“O ano que termina foi terrível para os jornalistas. Um novo conflito mortífero para os trabalhadores dos meios de comunicação se abriu na Ucrânia, a ofensiva israelense lançada neste verão em Gaza causou várias vítimas, enquanto na Síria o terror atingiu níveis extraordinários com a decapitação de jornalistas em público”, disse à EFE o secretário-geral da PEC, Blaise Lempen.

Depois de México, Afeganistão, Honduras e Somália, o Brasil aparece na lista com quatro mortos em 2014. Ao lado da República Centro-Africana, o Brasil é o décimo mais perigoso do ano. Neste ano, perderam a vida trabalhando os profissionais Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, Pedro Palma, José Lacerda da Silva, da TV Cabo Mossoró, e Geolino Xavier, da TV N3, da Bahia. Desde 2009, porém, o Brasil acumulou 31 mortos entre os jornalistas, o que coloca o país como o sexto mais violento.

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Israel é o país com maior número de vítimas. Foram 16 jornalistas mortos durante a ofensiva militar em Gaza. A Síria ocupa o segundo lugar, com 13 profissionais assassinados, enquanto o Paquistão aparece em terceiro. Os dados revelam 12 repórteres mortos, a maior parte deles em áreas tribais próximas ao Afeganistão. A quarta posição dos países mais perigosos é ocupada pelo Iraque, onde foram abatidos 10 jornalistas, muitos deles devido à ofensiva do grupo jiadista Estado Islâmico (EI).

Fora da região, o país mais violento é a Ucrânia, com nove mortos em 2014, seguida do México (oito), Afeganistão (seis), Honduras e Somália (cinco cada). Segundo a entidade, jornalistas russos também foram assassinados. “Os problemas de acesso às zonas de conflito seguem sendo agudos. Muitos meios de comunicação se recusam a enviar jornalistas já que os riscos são muito grandes. Mas, de fato, a cobertura dos conflitos diminui na imprensa, e com isso a pressão da opinião pública para resolver e financiar a indispensável ajuda humanitária”, pondera o secretário-geral da ONG.

*Informações do Portal IMPRENSA, O Tempo e Jornal de Notícias (Portugal)

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