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Centro Histórico de Salvador será tema de debate em seminário

Promover o debate de estratégias e soluções para o Centro Histórico de Salvador é o objetivo da sexta edição da Semana ACM Ação, Cidadania e Memória. As palestras acontecem dia 15 de setembro, na antiga Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), localizada no Terreiro de Jesus.

Evento discutirá busca de alternativas para Salvador

Com o tema “Centros Históricos: o desafio da governança”, a programação contará com participação de líderes de várias partes do mundo falando sobre atuações bem-sucedidas em centros históricos de outras cidades, além da exposição interativa “Centros Históricos ao Redor do Mundo”, que ficará aberta ao público de 15 a 30 de setembro.

Entre os palestrantes está a arquiteta Branca Neves, diretora de Projetos da Direção Municipal de Economia e Inovação da Prefeitura de Lisboa, que vai falar sobre sua experiência na revitalização da capital portuguesa. Em seguida, Washington Fajardo, presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, realiza a palestra ‘A Melhor Cidade’.

Fajardo e Neves participam ainda, com Erico Mendonça, secretário de Cultura e Turismo de Salvador e Firmo Azevedo e professor da UFBA, do debate ‘O Valor Contemporâneo do Patrimônio da Cidade’. Mauro Munhoz, diretor-geral da Flip (Festa Literária de Paraty), estará na palestra ‘A Cultura que Desenha a Cidade’. Em seguida, ele participa da mesa-redonda ‘Centros Históricos: Um Bom Negócio?’, com Joan Romero, diretor da Agência Catalã de Turismo para América do Sul, Luciano Lopes, diretor executivo da Prima S.A., e Paulo Gaudenzi, presidente da Salvador Destination.

Patrícia Reis, coordenadora do setor de Cultura da Unesco, palestra sobre ‘O Papel da Cultura para o Desenvolvimento Urbano Sustentável’.  E por último a mesa redonda ‘A Nova Agenda Urbana’, com Bruno Tavares, superintendente do Iphan-Bahia, João Carlos de Oliveira, diretor do Ipac, e Waldeck Ornelas, coordenador da reforma do Pelourinho nos anos 1990.

Tanto a exposição quanto o seminário têm entrada gratuita. Não é necessário inscrever-se previamente para acompanhar os debates.


Confira a programação completa:

MANHÃ:

9h – Abertura – Claudia Vaz, superintendente do Instituto ACM

9h05 – LISBOA: PATRIMÔNIO, INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO NA CIDADE

Branca Neves, diretora de Projetos da Direção Municipal de Economia e Inovação da Prefeitura de Lisboa

9h45 – A MELHOR CIDADE

Washington Fajardo, presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade e Assessor Especial do Prefeito do Rio de Janeiro para Assuntos Urbanos

10h55 – O VALOR CONTEMPORÂNEO DO PATRIMÔNIO DA CIDADE – Mesa redonda

Debatedores:

Branca Neves, diretora de Projetos da Direção Municipal de Economia e Inovação da Prefeitura de Lisboa

Washington Fajardo, presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade

Erico Mendonça, secretário de Cultura e Turismo de Salvador

Firmo Azevedo, professor da UFBA e ex-diretor da Associação Comercial e Turística da Praia do Forte – Turisforte

Mediador: Fernando Sodake, jornalista, apresentador e editor da TV Bahia

 

TARDE:

14h – A CULTURA QUE DESENHA A CIDADE

Mauro Munhoz, diretor-presidente da Casa Azul e diretor-geral da Flip

14h15 – CENTROS HISTÓRICOS: UM BOM NEGÓCIO? – Mesa redonda

Debatedores:

Mauro Munhoz, diretor presidente da Casa Azul e diretor-geral da Flip

Joan Romero, diretor da Agência Catalã de Turismo para América do Sul

Luciano Lopes, diretor executivo da Prima S.A., responsável pela obra do Hotel Fasano, em Salvador

Paulo Gaudenzi, presidente da Salvador Destination e diretor do Sheraton Bahia

Moderador: Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Matos

16h30 – O PAPEL DA CULTURA PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL

Patrícia Reis, coordenadora do setor de Cultura da UNESCO

16h45 – CENTRO VIVO: A NOVA AGENDA URBANA – Mesa redonda

Debatedores:

Patrícia Reis, coordenadora do setor de Cultura da UNESCO

Bruno Tavares, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan – Bahia)

João Carlos de Oliveira, diretor do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC)

Waldeck Ornelas, especialista em planejamento urbano-regional, ex-secretário do Estado e coordenador da Reforma do Pelourinho dos anos 1990

Moderador: Marcus Alban, professor e pesquisador da Escola de Administração da UFBA

18h30 – Encerramento

 

*Informações Instituto ACM, Ibahia e Correio*.

 

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Salvador recebe o XV Encontro Estadual de Direitos Humanos

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) está entre as entidades convidadas a integrar os debates do XV Encontro Estadual de Direitos Humanos, promovido pela Fundação Instituto de Direitos Humanos, com apoio da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS). O evento acontece em Salvador, entre os dias 09 e 11 de dezembro, no Auditório do Ministério Público da Bahia, na Avenida Joana Angélica, bairro de Nazaré, em Salvador.

banner_3Anualmente, a Fundação IDH realiza o evento, para discutir a propor alternativas sobre assuntos que tratam da violação e efetividade dos direitos humanos. Em 2015, o tema é ‘Direito, justiça e direitos humanos: abordagens filosóficas e práticas-reflexões’. O encontro é aberto a todas as pessoas interessadas e preocupadas com a promoção dos direitos fundamentais da pessoa, não havendo pré-requisito para participação. As inscrições podem ser feitas no site da Fundação no endereço. As atividades do encontro vão ser realizadas, das 8h às 12h e das 14h às 18h.

Confira a programação aqui

O quê? XV Encontro Estadual de Direitos Humanos

Quando? 09 a 11 de dezembro de 2015

Onde? Auditório do Ministério Público do Estado da Bahia (Av. Joana Angélica – Nazaré)

Mais informações: (71) 3335-5709, 9974-1452 ou e-mail [email protected].

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ABI BAHIANA Notícias

Panorama ‘Coisa de Cinema’ homenageia Walter da Silveira

Um dos maiores pensadores do cinema na Bahia, Walter da Silveira será homenageado durante o XI Panorama Internacional Coisa de Cinema, que acontece entre os dias 28 de outubro e 4 de novembro, nos municípios de Salvador e Cachoeira. O crítico baiano, que via o cinema como fato cultural desde a década de 1940, celebraria seu centenário em 2015 e será lembrado através de uma programação especial, com o Seminário 100 anos de Walter da Silveira e com a mostra Matinê Clube de Cinema da Bahia. Em Salvador, os filmes serão apresentados no Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha. Já em Cachoeira, serão exibidos Cine Theatro Cachoeirano.

Walter da Silveira começou a escrever sobre cinema com apenas 12 anos de idade. Eram comentários e informações sobre os filmes que entravam em cartaz, publicados no jornal O Imparcial, onde seu pai trabalhava. Aos 20 anos, em 1936, escreve sua primeira crítica, sobre “Tempos Modernos”, de Charles Chaplin. Já nos anos 40, o filósofo do cinema brasileiro antecipou pensamentos que só ocupariam o centro dos debates cinematográficos dez anos depois. Na avaliação do jornalista e sociólogo Gilberto Vasconcelos, “nenhum outro intelectual brasileiro refletiu com tanta intensidade sobre a posição que ocupa o filme na sociedade contemporânea”.

Leia também: Solenidade na ABI marca doação do acervo de Walter da Silveira

A sessão de abertura do Panorama acontece na próxima quarta (28), às 20h. Depois da exibição do filme “Tudo que Aprendemos Juntos”, de Sérgio Machado, está programada uma conversa entre o diretor e os atores Lázaro Ramos, Kaique de Jesus e Elzio Vieira e o produtor Fabiano Gullane. Os filmes serão exibidos em sessões seguidas por debates entre os realizadores e o público. Além das produções baianas, o evento reúne filmes do Rio de Janeiro, Pernambuco, São Paulo e Paraná, todas em primeira exibição no estado.

Mostra competitiva – De acordo com o cineasta Cláudio Marques, idealizador do “Coisa de Cinema”, quatorze filmes produzidos na Bahia participam das mostras competitivas, que chega ao fim no dia 4 de novembro. São três longas-metragens e 11 curtas, com diversas linguagens. O diretor destaca que incentivos do governo federal, como os editais para produção de filmes, aumentaram o número de filmes feitos no Brasil nos últimos 20 anos. Em 1995, foram lançados 14 longas brasileiros, contra os 120 lançados em 2014. Mas, ele criticou o momento do setor no estado e o relacionou à falta de financiamento. “A produção baiana está muito tímida, nossa participação é muito pequena, muito aquém do nosso potencial”, opinou em entrevista ao site Bahia Notícias. Um dos motivos para isso seria a falta de olhar do poder público do estado para as produções audiovisuais, pois, segundo ele, a pequena produção baiana não dá conta das possibilidades que o estado tem.

Confira a programação de Salvador: http://bit.ly/1QNefRz

Confira a programação de Cachoeira: http://bit.ly/1Gf6bZC

Serviço
XI Panorama Internacional Coisa de Cinema
Quando: De 28 de outubro a 04 de novembro
Onde: Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha (Salvador) e Cine Theatro Cachoeirano (Cachoeira).

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Jornalista baiano Antônio Torres é homenageado na quinta edição da Flica

Do agitado mundo das redações às letras que não têm pressa de traduzir as gentes. Essa é a trajetória de dois jornalistas que, fascinados pelo profundo de cada história, decidiram fazer brotar romances. O recém-empossado na cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras, Antônio Torres, de 75 anos, é o homenageado da quinta edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira -Flica 2015, que começa hoje e se estende até domingo (18). Ele estará na abertura do evento, ao lado do também jornalista e escritor Igor Gielow, para discutir o tema “Gentes Brasileiras”, com mediação do poeta e secretário de Cultura do Estado, Jorge Portugal. São diversos no tempo e nos espaços, nos temas e ritmos, porém muito mais os une do que os separa.

Esta é a primeira vez de Torres e Gielow na Flica. “Fui convidado primeiro, depois tive a boa notícia de que eu seria o homenageado da edição. Embora eu seja um baiano desgarrado, a minha literatura é super agarrada à Bahia”, comenta Torres, que sucedeu João Ubaldo Ribeiro na Academia de Letras da Bahia e foi empossado no último mês de maio. Nascido em Junco (atual Sátiro Dias, a 205 km de Salvador), ele começou a escrever em diários como Jornal da Bahia e Última Hora, migrou para a publicidade e depois passou para a literatura. “Comecei a trabalhar no Jornal da Bahia, entre os 18 e 19 anos, fazendo o jornalismo ‘barra-pesada’, que foi uma grande escola. Mas, de fato, a maior escola no jornalismo é o esporro do chefe e, nesse caso, eram dois: João Carlos Teixeira Gomes e Ariovaldo Matos”, afirmou ao Correio*.

Seu primeiro romance, “Um Cão Uivando Para a Lua”, foi escrito quando tinha 32 anos. Foi o seu terceiro livro, “Essa Terra”, de 1976, que o consagrou nacionalmente e, mais tarde, o lançou para o mundo, tendo sido publicado em países como França, Bulgária e Paquistão. A narrativa, baseada nas lembranças do autor, abordava o êxodo rural dos nordestinos. Desde sua estreia, foram mais de 15 livros, entre romances, coletâneas de crônicas e infantis.

Já Igor Gielow estreou na literatura este ano com o romance de guerra Ariana, escrito a partir de suas memórias sobre as viagens ao Paquistão e Afeganistão. “Eu gosto de dizer que Ariana é um livro completamente verossímil. Praticamente tudo o que está lá ou aconteceu comigo ou com alguém que eu conheci”, comenta Gielow, que espera poder contribuir no debate “Gentes Brasileiras” não só como escritor, mas também como jornalista.

A festa

Foto FlicaA Flica 2015 vai mesclar a participação de autores baianos com representantes de outros estados. Entre os representantes locais estão o pesquisador Luiz Claudio Dias Nascimento e o escritor Carlos Ribeiro. O primeiro, que tem como temas de suas pesquisas a escravidão e o candomblé, participará amanhã, às 10h, da mesa Etnias, Resistências e Mitos, junto com o também historiador Tâmis Parron. Já o ficcionista Carlos Ribeiro estará no debate sobre o centenário do escritor Adonias Filho (1915- 1990), nascido em Ilhéus. Ao lado de Ribeiro, na sexta-feira, às 15h, estará a escritora Silmara Oliveira, também baiana.

Entre os autores de destaque da literatura nacional está o carioca João Paulo Cuenca, autor de livros como “O Único Final Feliz Para uma História de Amor É um Acidente”. Cuenca participa amanhã, às 15h, da mesa O Superficial da Profundidade, em que estará também o romancista brasiliense Lima Trindade. Uma das estrelas da literatura internacional que virá à Flica é a americana Meg Cabot, autora do juvenil “O Diário da Princesa”, lançado em 2000 e que se tranformou numa série de mais de dez volumes.

A portuguesa Mariana Trigo Pereira, o nigeriano Helon Habila e a americana Sapphire são outros autores internacionais que virão à Flica. Além da programação dedicada aos adultos, há a Fliquinha, com atividades dedicadas às crianças, incluindo atrações musicais como o grupo Canela Fina e a trupe de palhaços Nariz de Cogumelo. Escritoras como Ana Raquel e Edsoleda Santos participarão de bate-papos com as crianças no Cine Teatro Cachoeira.

  • Confira a programação completa aqui.

*Com informações de Correio* e A Tarde

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