ABI BAHIANA Notícias

ARTIGO: O carinho do mestre com a história da Bahia

Por Luis Guilherme Pontes Tavares*

Os quatro oradores da mesa redonda “Luis Henrique Dias Tavares e o Ensino da História da Bahia”, que ocorreu na tarde de quinta-feira, 13.07, no auditório do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), salientaram o carinho que o homenageado sempre teve com os discípulos e colegas. Os professores Sérgio Guerra Filho, organizador do evento, Lina Aras, Maria José Andrade Marli Geralda Teixeira (nessa ordem, na fotografia) salientaram também que o professor Luis Henrique além de ensinar a disciplina também prepara o aluno para pesquisar e ensinar História.

Homenagem_luis-henrique-tavares_reproduçãoO evento reuniu significativo público no auditório do IGHB e foi conduzido pelo presidente da instituição, empresário e bibliófilo Eduardo Morais de Castro. A iniciativa do professor Guerra Filho, da UNEB, enquadra-se nos festejos do Dois de Julho, data magna dos baianos e que relembra que a independência do Brasil foi confirmada na Bahia em julho de 1823. O evento contou com a presença do presidente de honra do IGHB, o ex-governador Roberto Santos, que, na ocasião, ofertou buquê de flores amarelas ao homenageado.

LUIS HENRIQUE – O professor doutor Luis Henrique Dias Tavares (91 anos) é Emérito da UFBA e Honoris Causa da UNEB. Obteve, na Universidade de Londres (Inglaterra), o título de pós-doutor e integra da Academia Portuguesa de História. É autor, dentre outros, do História da Bahia, cuja 1ª edição completará 60 anos em 2019. A obra dele faz parte do fundo editorial da UFBA. Em 2016, ele publicou seu último livro – Sedição intentada na Bahia em 1798 (Coleção UFBA 70 anos. Salvador: EDUFBA, 2016).

O professor Luis Henrique é também jornalista e atua na profissão desde a década de 1940. Foi repórter de O Momento, semanário de orientação comunista, e cronista e editor de página cultural do Jornal da Bahia e de A Tarde. Autor de ficção, ele publicou vários livros reunindo crônicas, contos e peças de teatro. O seu Moça sozinha na sala (Rio de Janeiro: Martins, 1961), assim como o seu Independência do Brasil na Bahia (Salvador: EDUFBA, 2005) foram premiados pela Academia Brasileira de Letras (ABL).

*Luis Guilherme Pontes Tavares é diretor da ABI e filho do professor Luis Henrique Dias Tavares.

publicidade
publicidade
Notícias

Cachoeira inicia comemorações da Independência da Bahia

A cidade de Cachoeira, no Recôncavo baiano, iniciou neste domingo, 25 de junho, as comemorações da Independência da Bahia, celebrada no próximo dia 2 de julho. Em homenagem à Batalha de Cachoeira, a cidade festejou com desfile cívico seu protagonismo na luta pela Independência do Brasil, que completa 195 anos em 7 de setembro.

Placa-para-o-poste-225x300A cerimônia contou com um enredo histórico que reverenciou o Rio Paraguaçu como ponto estratégico para Cachoeira e o Recôncavo da Bahia no período colonial, homenageou as mulheres, índios e negros que se dedicaram às lutas.

Pela manhã, foram hasteadas as bandeiras do Brasil, do Estado e de município, em frente à Câmara, cerimônia do tradicional Te Deum, uma missa em forma de canto, na paróquia local. À tarde, os tradicionais desfiles com a imagem do Caboclo e das fanfarras escolares animaram moradores e turistas.

“É um reconhecimento aos nossos antepassados. Precisamos reverenciar e exaltar nossa história para que a juventude tenha orgulho de seu povo guerreiro”, salienta o jornalista cachoeirense Romário Gomes, que é editor do jornal A Cachoeira e integra a diretoria da ABI.

Capital por um dia

Ontem, a Bahia não teve como capital a cidade de Salvador, e sim Cachoeira. É que desde 2007, a cidade passa a ser simbolicamente capital do estado neste período, por causa da Lei 10.695 – aprovada pela Assembleia Legislativa da Bahia, como forma de homenagear a cidade. Cachoeira, a Heroica, assim denominada pela lei nº 43, de 13 de Março de 1837, em virtude dos seus feitos, foi a Sede do Governo Provisório do Brasil pela primeira em 1822 e, novamente, em 1837, quando ocorreu o levante da Sabinada na Bahia.

Junto a outros municípios do Recôncavo, como Saubara e Santo Amaro, Cachoeira protagonizou batalhas pela independência do país no século 19, sendo uma das pioneiras no processo de emancipação política de Portugal. No dia 25 de junho de 1922, antecipando o Grito do Ipiranga, Cachoeira já proclamava o Príncipe D. Pedro I como Regente: estava lançada a semente, que frutificou em 2 de Julho de 1823, quando a Bahia definitivamente tornou-se livre do jugo português, consolidando a Independência do Brasil. Desde 25 de junho de 1824, a cidade comemora esta data em memória e homenagem ao seu ato heroico de batalha pela independência.

*Com informações da Secretaria de Educação de Cachoeira e do jornal A Tarde

publicidade
publicidade
Notícias

Conferência aborda o processo da Independência do Brasil na Bahia

O professor Manoel Passos fará uma conferência no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), com o tema “Algumas notas sobre o processo da Independência do Brasil na Bahia”, nesta terça-feira (11), às 17h. O pesquisador pretende abordar uma cronologia deste processo da Independência do Brasil, dando maior ênfase entre os anos de 1820 e 1823, quando iniciou-se a Revolução Constitucional Vintista no Porto – evento que forçou o retorno da Família Real para Portugal e que desencadeou o movimento independentista, especialmente na Bahia. A entrada é gratuita.

As fontes documentais que estão sendo utilizadas no trabalho de elaboração da dissertação de mestrado em História e Património na Universidade do Porto se dividiram em dois blocos, sendo o primeiro formado pelas fontes primárias, enquanto o segundo pelas secundárias.

Serviço

O que: Conferência Algumas notas sobre o processo da Independência do Brasil na Bahia

Quando: 11/04, às 17h

Quanto: Gratuito

Informações: www.ighb.org.br
Avenida Joana Angélica, 43
Piedade, Salvador-BA
Foto: Vitória Brasileira – Recôncavo Baiano

publicidade
publicidade