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Série Lunar recebe a Orquestra de Violões da UFBA

A Série Lunar do mês de novembro acontece nesta quarta-feira (9), às 19h, e traz a Orquestra de Violões da UFBA ao auditório da Associação Bahiana de Imprensa (ABI). O evento gratuito realizado pela ABI, em parceria com a Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (Emus/Ufba), está em sua penúltima apresentação da temporada 2022. O concerto terá as participações especiais dos professores José Maurício Brandão (regência), diretor da Emus, e Saulo Gama (acordeon).

Arte: Bamboo Editora

A Orquestra de Violões da UFBA foi fundada em 2010, pelo professor Ricardo Camponogara de Mello, e conta com uma média de 17 integrantes, entre professores, funcionários-técnicos, alunos do curso de Violão, e egressos. Atualmente, a Orquestra é coordenada pelos professores Ricardo Camponogara e Robson Barreto, e destaca-se pela excelência dos seus integrantes, os quais têm em comum o fato de serem concertistas. Segundo Ricardo, este é um aspecto fundamental para a escolha do repertório que vem sendo desenvolvido, cujas características são o alto nível técnico-interpretativo e a importância histórica das obras e compositores.

O repertório da Orquestra é composto por concertos para solistas e orquestra, que são transcritos para essa formação ou por composições feitas especificamente para o grupo. Na Série Lunar, a Orquestra selecionou obras de importantes compositores: Vivaldi; H. Villa-Lobos; J.S. Bach; Astor Piazzolla.

O grupo gravou o CD “Orquestra de Violões da UFBA – Concertos Brasileiros”. No disco, estão obras de compositores brasileiros, sendo três delas transcritas para a Orquestra de Violões em projetos de pesquisa, envolvendo professores e alunos bolsistas. São eles: Concerto para Violão e Pequena Orquestra – H. Villa-Lobos, Concerto para Violão e Orquestra – F. Mignone, Concerto para dois Violões, Oboé e Orquestra de Cordas – R. Gnattali. Também foi gravada a obra Toadas de Pedro Dias, vencedora do concurso de composição Fernando Burgos, realizado em 2013 na Escola de Música da UFBA.

Saiba quem já passou pela Série e qual a próxima atração:
18/05 – Mario Ulloa ✔
15/06 – Quinteto de Sopros da UFBA ✔
13/07 – Duo Sá-Cramento ✔
17/08 – Duo Tota e Teca (especial 92 anos da ABI) ✔
14/09 – Madrigal da UFBA ✔
11-10 – Nilton Azevedo Quarteto ✔
09/11 – Orquestra de Violões da UFBA
07/12 – Concerto de Natal

SERVIÇO

Série Lunar – Temporada 2022
Orquestra de Violões da UFBA
Quando: 09 de novembro, às 19h
Onde: Sede da ABI (Rua Guedes de Brito, 1 – Praça da Sé | Edifício Ranulfo Oliveira, 8º andar, Auditório Samuel Celestino

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Com repertório autoral, Nilton Azevedo Quarteto brilha na Série Lunar

Na sexta noite da Série Lunar 2022, nesta terça-feira (11), o Nilton Azevedo Quarteto apresentou um repertório autoral que encantou o público, no auditório da Associação Bahiana de Imprensa. Na véspera do Dia das Crianças, mereceu destaque a composição “Um baião pra Bento”, composta pelo multi instrumentista Nilton Azevedo, em homenagem ao seu enteado. Com uma verdadeira reverência à música instrumental brasileira, o programa contou com canções de Sivuca e Hermeto Pascoal, além de um “bis” especial que trouxe clássicos de Luiz Gonzaga.

Fruto de parceria entre a Associação e a Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (Emus/Ufba), o evento gratuito segue até dezembro, sempre nas noites de lua cheia, levando boa música ao Centro Histórico de Salvador.

Nilton Azevedo nasceu em Salvador e foi criado no Recôncavo, na cidade de Cachoeira (BA) desde os três anos. Aos 12 anos, aprendeu música na filarmônica Lyra Ceciliana. Aprendeu percussão, flauta doce, flauta transversal e se descobriu multi-instrumentista e compositor. É graduado em flauta transversal, integra o cenário musical da cidade, tocando com orquestras, grupos e artistas da cena local.

Foto: Paula Fróes

Ele conta que há dois anos, resolveu se unir a três amigos para seu projeto solo e em breve lançará seu primeiro álbum autoral. Ontem, Nilton (flauta/saxofone), se apresentou ao lado dos músicos baianos Uirá Nogueira (bateria), Jeffinho Dias (Acordeon) e Bruno Marques (contrabaixo). A banda recebeu como convidado o música cachoeirano Állefe, que fez uma participação especial assumindo a bateria em duas músicas executadas no final do show.

“A música brasileira, em especial a nordestina, é que me inspira, me toca. O baião, o samba, que também não deixa de ser nordestino. Então decidimos fazer essa formação, com o acordeon, e assumir essa sonoridade nordestina”, explica o músico. “Queria agradecer a oportunidade de estar aqui hoje, tocando música instrumental e música autoral. É muito bom ter este espaço. É muito motivador para o músico.”

Da plateia, a administradora Laura Aschenberger estava encantada com a performance da banda. Era a sua primeira vez na Série Lunar, mas ela espera que não seja a última. “Foi maravilhoso. Não imaginei ter uma noite tão agradável. Pretendo vir outras vezes. Com certeza, estarei aqui novamente”, garante.

Confira quem já passou pela Série Lunar 2022 e o que ainda vai rolar:

18/05 – Mario Ulloa ✔
15/06 – Quinteto de Sopros da UFBA ✔
13/07 – Duo Sá-Cramento ✔
17/08 – Duo Tota e Teca (especial 92 anos da ABI) ✔
14/09 – Madrigal da UFBA ✔
11-10 – Nilton Azevedo Quarteto ✔
09/11 – Orquestra de Violões da UFBA
07/12 – Concerto de Natal

Fotos: Paula Fróes

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Nilton Avezedo Quarteto homenageia a música instrumental brasileira

O grupo de música instrumental “Nilton Azevedo Quarteto” se apresenta na Série Lunar, no dia 11 de outubro, às 19 horas, no auditório da Associação Bahiana de Imprensa (ABI). Fruto de parceria entre a Associação e a Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (Emus/Ufba), o evento gratuito está em sua sexta noite, na temporada 2022.

O premiado Nilton Azevedo nasceu em Salvador e foi criado no Recôncavo, na cidade de Cachoeira (BA) desde os três anos. Aos 12 anos, aprendeu música na filarmônica Lyra Ceciliana. Aprendeu percussão, flauta doce, flauta transversal e se descobriu multi-instrumentista e compositor. É graduado em flauta transversal, integra o cenário musical da cidade, tocando com orquestras, grupos e artistas da cena local. Há dois anos, se uniu a três amigos para seu projeto solo. Agora, ele se prepara para gravar seu primeiro álbum autoral. Além de Nilton (flauta/saxofone), o Quarteto conta com os músicos Uirá Nogueira (bateria), Jefinho Dias (Acordeon) e Bruno Marques (contrabaixo).

“O quarteto surge a partir da vontade consistente de expressar nossa música brasileira em seus clássicos, mas também músicas autorais”, destaca Nilton Azevedo. Ele explica que o Quarteto tem como característica marcante o repertório voltado para a música brasileira instrumental, com uma formação peculiar, executando músicas autorais e de grandes artistas como Hermeto Pascoal, Sivuca, Gilberto Gil e Luiz Gonzaga entre outros.

Responsável pela produção musical do grupo, Uirá Nogueira explica que o programa escolhido trará composições que contemplam a diversidade de ritmos existentes no Brasil. “É um repertório basicamente autoral, com composições do grande músico multi-instrumentista que é Nilton Azevedo”, elogia o professor. De acordo com ele, a banda tocará frevo, baião, xote e samba, misturados a “lindas melodias executadas na flauta e no saxofone recheadas com muita improvisação”. E claro, contemplando clássicos da Música Popular Brasileira.

SERVIÇO

Série Lunar – Temporada 2022
Nilton Azevedo Quarteto
Quando: 11 de outubro, às 19h
Onde: Sede da ABI (Rua Guedes de Brito, 1 – Praça da Sé | Edifício Ranulfo Oliveira, 8º andar, Auditório Samuel Celestino

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Confira as próximas datas:
18/05 – Mario Ulloa ✔
15/06 – Quinteto de Sopros da UFBA ✔
13/07 – Duo Sá-Cramento ✔
17/08 – Duo Tota e Teca (especial 92 anos da ABI) ✔
14/09 – Madrigal da UFBA ✔
11-10 – Nilton Azevedo Quarteto
09/11 – Orquestra de Violões da UFBA
07/12 – Concerto de Natal

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Madrigal da UFBA homenageia prática coral brasileira

A Série Lunar 2022, projeto criado pela ABI em parceria com a Escola de Música da UFBA (EMUS), recebeu na noite de ontem (14) o Madrigal da UFBA, um dos grupos musicais mais antigos no país com atividade ininterrupta. Essa foi a primeira vez que o grupo se apresentou com a formação completa desde o início da pandemia, de acordo com o maestro Rafael Garbuio.

O Madrigal não é desconhecido do auditório da ABI, onde o grupo se apresentou no local em 2019. Para a quinta noite de Série Lunar, o conjunto trouxe um repertório que relembrou a origem da prática coral como hoje é concebida. Toda a primeira parte do repertório foi dedicada à música sacra do Renascimento, com peças de dois compositores contemporêneos: o italiano Palestrina e o espanhol Tomás Luis de Victoria.

A segunda parte foi dedicada à prática coral brasileira, com obras como “Suíte Nordestina”, de Ronaldo Miranda, e “Vamus Aloanda”, de Camargo Guarnieri.

Vanda Otero | Foto: Fábio Marconi

“É uma emoção muito grande participar desse grupo tradicional. Todos são músicos, instrumentistas ou cantores”, lembra a corista Vanda Otero. Ela é uma das servidoras integrantes do Madrigal, que é formado também por alunos bolsistas do curso de graduação da UFBA. Vanda já foi bolsista do Madrigal quando era aluna da Emus. “Quando eu formei, fiz concurso e passei a trabalhar no Madrigal”. Hoje, ela dá aula na oficina de canto da Universidade.

Polane Brandão | Foto: Reprodução/Instagram

Também servidora, Polane Brandão está no Madrigal há 12 anos. Sua escolha se deu por ser o único coro profissional da Universidade. “É uma sensação de grande responsabilidade, pelo fato de o grupo ser formado por funcionários federais”, observa a corista. “Na questão artítica, é maravilhoso receber o carinho do público, que hoje foi tão caloroso. É sempre alegre para quem está lá na frente ver as pessoas gostando, pedindo para repetir”, destaca ela, que compõe o naipe dos tenores, bem no “recheio” do coro.

Foto: Fábio Marconi
Sanlia Bomfim | Foto: Fábio Marconi

Acostumada a cantar em um coro evangélico, a pedagoga Sanlia Bomfim se diz impressionada com a apresentação do Madrigal. “É a primeira vez que assisto a um concerto como esse. Foi emocionante ver a expressão dos coristas, as vozes e o repertório. Foi algo novo, uma experiência marcante.”

As apresentações anteriores da Série Lunar 2022 já contaram com o violonista clássico Mario Ulloa, o Quinteto de Sopros da UFBA, o Duo Sá-Cramento, o Duo Tota e Teca, e, agora, . O ciclo segue trazendo grupos da EMUS/UFBA até dezembro, sempre nas noites de lua cheia, com o objetivo de que os convidados possam desfrutar da magnífica vista do oitavo andar no prédio da ABI.

“A vista é maravilhosa, foi uma surpresa quando vi. Viemos pela primeira vez para ver Tota e Teca. Esta é a nossa segunda apresentação. Foi muito animado, diferente, muito gostoso”, elogiou a nutricionista Caroline Sodré, que apreciou a noite ao lado do marido, Aurélio Aggazi.

Confira as próximas apresentações:

̶1̶8̶/̶0̶5̶ ̶–̶ ̶M̶a̶r̶i̶o̶ ̶U̶l̶l̶o̶a̶ ✔
̶1̶5̶/̶0̶6̶ ̶–̶ ̶Q̶u̶i̶n̶t̶e̶t̶o̶ ̶d̶e̶ ̶S̶o̶p̶r̶o̶s̶ ̶d̶a̶ ̶U̶F̶B̶A̶ ✔
̶1̶3̶/̶0̶7̶ ̶–̶ ̶D̶u̶o̶ ̶S̶á̶-̶C̶r̶a̶m̶e̶n̶t̶o̶ ✔
̶1̶7̶/̶0̶8̶ ̶–̶ ̶D̶u̶o̶ ̶T̶o̶t̶a̶ ̶e̶ ̶T̶e̶c̶a̶ ̶(̶e̶s̶p̶e̶c̶i̶a̶l̶ ̶9̶2̶ ̶a̶n̶o̶s̶ ̶d̶a̶ ̶A̶B̶I̶)̶ ✔
̶1̶4̶/̶0̶9̶ ̶–̶ ̶M̶a̶d̶r̶i̶g̶a̶l̶ ̶d̶a̶ ̶U̶F̶B̶A̶ ✔
11/10 – Duo Cello e Violão (Suzana Kato e Diego Esteves)
09/11 – Orquestra de Violões da UFBA
07/12 – Concerto de Natal

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