ABI BAHIANA

Nilton Avezedo Quarteto homenageia a música instrumental brasileira

O grupo de música instrumental “Nilton Azevedo Quarteto” se apresenta na Série Lunar, no dia 11 de outubro, às 19 horas, no auditório da Associação Bahiana de Imprensa (ABI). Fruto de parceria entre a Associação e a Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (Emus/Ufba), o evento gratuito está em sua sexta noite, na temporada 2022.

O premiado Nilton Azevedo nasceu em Salvador e foi criado no Recôncavo, na cidade de Cachoeira (BA) desde os três anos. Aos 12 anos, aprendeu música na filarmônica Lyra Ceciliana. Aprendeu percussão, flauta doce, flauta transversal e se descobriu multi-instrumentista e compositor. É graduado em flauta transversal, integra o cenário musical da cidade, tocando com orquestras, grupos e artistas da cena local. Há dois anos, se uniu a três amigos para seu projeto solo. Agora, ele se prepara para gravar seu primeiro álbum autoral. Além de Nilton (flauta/saxofone), o Quarteto conta com os músicos Uirá Nogueira (bateria), Jefinho Dias (Acordeon) e Bruno Marques (contrabaixo).

“O quarteto surge a partir da vontade consistente de expressar nossa música brasileira em seus clássicos, mas também músicas autorais”, destaca Nilton Azevedo. Ele explica que o Quarteto tem como característica marcante o repertório voltado para a música brasileira instrumental, com uma formação peculiar, executando músicas autorais e de grandes artistas como Hermeto Pascoal, Sivuca, Gilberto Gil e Luiz Gonzaga entre outros.

Responsável pela produção musical do grupo, Uirá Nogueira explica que o programa escolhido trará composições que contemplam a diversidade de ritmos existentes no Brasil. “É um repertório basicamente autoral, com composições do grande músico multi-instrumentista que é Nilton Azevedo”, elogia o professor. De acordo com ele, a banda tocará frevo, baião, xote e samba, misturados a “lindas melodias executadas na flauta e no saxofone recheadas com muita improvisação”. E claro, contemplando clássicos da Música Popular Brasileira.

SERVIÇO

Série Lunar – Temporada 2022
Nilton Azevedo Quarteto
Quando: 11 de outubro, às 19h
Onde: Sede da ABI (Rua Guedes de Brito, 1 – Praça da Sé | Edifício Ranulfo Oliveira, 8º andar, Auditório Samuel Celestino

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Confira as próximas datas:
18/05 – Mario Ulloa ✔
15/06 – Quinteto de Sopros da UFBA ✔
13/07 – Duo Sá-Cramento ✔
17/08 – Duo Tota e Teca (especial 92 anos da ABI) ✔
14/09 – Madrigal da UFBA ✔
11-10 – Nilton Azevedo Quarteto
09/11 – Orquestra de Violões da UFBA
07/12 – Concerto de Natal

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Madrigal da UFBA homenageia prática coral brasileira

A Série Lunar 2022, projeto criado pela ABI em parceria com a Escola de Música da UFBA (EMUS), recebeu na noite de ontem (14) o Madrigal da UFBA, um dos grupos musicais mais antigos no país com atividade ininterrupta. Essa foi a primeira vez que o grupo se apresentou com a formação completa desde o início da pandemia, de acordo com o maestro Rafael Garbuio.

O Madrigal não é desconhecido do auditório da ABI, onde o grupo se apresentou no local em 2019. Para a quinta noite de Série Lunar, o conjunto trouxe um repertório que relembrou a origem da prática coral como hoje é concebida. Toda a primeira parte do repertório foi dedicada à música sacra do Renascimento, com peças de dois compositores contemporêneos: o italiano Palestrina e o espanhol Tomás Luis de Victoria.

A segunda parte foi dedicada à prática coral brasileira, com obras como “Suíte Nordestina”, de Ronaldo Miranda, e “Vamus Aloanda”, de Camargo Guarnieri.

Vanda Otero | Foto: Fábio Marconi

“É uma emoção muito grande participar desse grupo tradicional. Todos são músicos, instrumentistas ou cantores”, lembra a corista Vanda Otero. Ela é uma das servidoras integrantes do Madrigal, que é formado também por alunos bolsistas do curso de graduação da UFBA. Vanda já foi bolsista do Madrigal quando era aluna da Emus. “Quando eu formei, fiz concurso e passei a trabalhar no Madrigal”. Hoje, ela dá aula na oficina de canto da Universidade.

Polane Brandão | Foto: Reprodução/Instagram

Também servidora, Polane Brandão está no Madrigal há 12 anos. Sua escolha se deu por ser o único coro profissional da Universidade. “É uma sensação de grande responsabilidade, pelo fato de o grupo ser formado por funcionários federais”, observa a corista. “Na questão artítica, é maravilhoso receber o carinho do público, que hoje foi tão caloroso. É sempre alegre para quem está lá na frente ver as pessoas gostando, pedindo para repetir”, destaca ela, que compõe o naipe dos tenores, bem no “recheio” do coro.

Foto: Fábio Marconi
Sanlia Bomfim | Foto: Fábio Marconi

Acostumada a cantar em um coro evangélico, a pedagoga Sanlia Bomfim se diz impressionada com a apresentação do Madrigal. “É a primeira vez que assisto a um concerto como esse. Foi emocionante ver a expressão dos coristas, as vozes e o repertório. Foi algo novo, uma experiência marcante.”

As apresentações anteriores da Série Lunar 2022 já contaram com o violonista clássico Mario Ulloa, o Quinteto de Sopros da UFBA, o Duo Sá-Cramento, o Duo Tota e Teca, e, agora, . O ciclo segue trazendo grupos da EMUS/UFBA até dezembro, sempre nas noites de lua cheia, com o objetivo de que os convidados possam desfrutar da magnífica vista do oitavo andar no prédio da ABI.

“A vista é maravilhosa, foi uma surpresa quando vi. Viemos pela primeira vez para ver Tota e Teca. Esta é a nossa segunda apresentação. Foi muito animado, diferente, muito gostoso”, elogiou a nutricionista Caroline Sodré, que apreciou a noite ao lado do marido, Aurélio Aggazi.

Confira as próximas apresentações:

̶1̶8̶/̶0̶5̶ ̶–̶ ̶M̶a̶r̶i̶o̶ ̶U̶l̶l̶o̶a̶ ✔
̶1̶5̶/̶0̶6̶ ̶–̶ ̶Q̶u̶i̶n̶t̶e̶t̶o̶ ̶d̶e̶ ̶S̶o̶p̶r̶o̶s̶ ̶d̶a̶ ̶U̶F̶B̶A̶ ✔
̶1̶3̶/̶0̶7̶ ̶–̶ ̶D̶u̶o̶ ̶S̶á̶-̶C̶r̶a̶m̶e̶n̶t̶o̶ ✔
̶1̶7̶/̶0̶8̶ ̶–̶ ̶D̶u̶o̶ ̶T̶o̶t̶a̶ ̶e̶ ̶T̶e̶c̶a̶ ̶(̶e̶s̶p̶e̶c̶i̶a̶l̶ ̶9̶2̶ ̶a̶n̶o̶s̶ ̶d̶a̶ ̶A̶B̶I̶)̶ ✔
̶1̶4̶/̶0̶9̶ ̶–̶ ̶M̶a̶d̶r̶i̶g̶a̶l̶ ̶d̶a̶ ̶U̶F̶B̶A̶ ✔
11/10 – Duo Cello e Violão (Suzana Kato e Diego Esteves)
09/11 – Orquestra de Violões da UFBA
07/12 – Concerto de Natal

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Série Lunar 2022 recebe o Madrigal da UFBA

No dia 14 de setembro, o auditório da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) vai receber o Madrigal da UFBA, um dos grupos musicais mais antigos no país com atividade ininterrupta. Sob regência do maestro Rafael Garbuio e direção artística do maestro José Maurício Brandão, a apresentação acontece às 19h e traz no programa obras como “Suíte Nordestina”, de Ronaldo Miranda, e “Vamus Aloanda”, de Camargo Guarnieri. Essa é a quinta noite de concerto desta temporada da Série Lunar, projeto criado pela ABI em parceria com a Escola de Música da UFBA (EMUS), que segue até dezembro.

O Madrigal da UFBA é um grupo vocal profissional fundado em 1954, que constitui um importante núcleo de extensão, veículo de comunicação cultural entre a universidade e a comunidade. “É importante ter esse espaço na sede da Associação Bahiana de Imprensa, é uma chance de levar nosso trabalho para fora do espaço da universidade, conversar com outros públicos”, comenta Garbuio. Em mais de seis décadas, o grupo tem realizado inúmeros concertos, participando das montagens de grandes obras do repertório erudito mundial. Participou de importantes eventos e tem realizado inúmeros concertos em diferentes ambientes – teatros, praças públicas, parques, igrejas, escolas etc., apresentando-se com fins beneficentes em hospitais, orfanatos, asilos e abrilhantando, ao longo da sua trajetória, congressos, simpósios, seminários, datas cívicas e religiosas.

“Esse concerto na ABI é muito especial para nós, porque vai ser a primeira vez que voltamos ao palco, de forma completa, desde o início da pandemia”, afirma Rafael Garbuio. Segundo ele, o Madrigal já cantou muito este ano, mas sempre fazendo participações em outros eventos. Para a Série Lunar, o grupo escolheu dois repertórios contrastantes. “Toda a primeira parte será dedicada à música sacra do Renascimento. Vamos trabalhar com dois compositores, o italiano Palestrina e o espanhol Tomás Luis de Victoria, contemporâneos e que desenvolveram um tipo de escrita vocal muito técnica, perfeita, resultando em uma música expressiva”, explica o maestro.

De acordo com Garbuio, o repertório remonta à origem da prática coral como concebemos hoje. Por isso, é valioso para um grupo como o Madrigal, que não tem a participação de instrumentos. Já na segunda parte, o conjunto prestará uma homenagem à prática coral brasileira, com obras de compositores nacionais, da segunda metade do século XX. “São músicas com uma escrita original para coro e muito original da nossa cultura”, observa.

Singularidade – Em seu grande acervo, de importância cultural e histórica, o Madrigal tem obras que provavelmente não poderão ser encontradas em outros locais, visto que existem inúmeros manuscritos originais e arranjos dedicados exclusivamente ao grupo, incluindo várias estreias mundiais, além das primeiras execuções modernas de peças históricas recuperadas. Desde a sua fundação, foram realizadas mais de 3 mil apresentações, sendo dirigido por inúmeros maestros. Além da rotina de concertos, o Madrigal atende aos alunos dos cursos de Composição, executando as suas peças, de Regência e Canto, possibilitando-lhes aprimoramento e prática musical indispensáveis à formação do músico.

As apresentações anteriores da Série Lunar 2022 contaram com o violonista clássico Mario Ulloa, o Quinteto de Sopros da UFBA, o Duo Sá-Cramento e o Duo Tota e Teca. O ciclo segue trazendo grupos da EMUS/UFBA até dezembro, sempre nas noites de lua cheia, com o objetivo de que os convidados possam desfrutar da magnífica vista do oitavo andar no prédio da ABI.

“É maravilhoso termos pela segunda vez em nossa casa o Madrigal da UFBA, que tem uma história brilhante, não apenas aqui na Bahia como em outros estado e no exterior. O grupo é sempre uma atração, por sua alegria, bom gosto e vozes primorosas. Estamos apostando em mais um sucesso de público”, destaca Amália Casal, diretora da ABI e coordenadora da Série Lunar 2022.

Programação Série Lunar 2022:

18/05 – Mario Ulloa ✔

15/06 – Quinteto de Sopros da UFBA ✔

13/07 – Duo Sá-Cramento ✔

17/08 – Duo Tota e Teca (especial 92 anos da ABI) ✔

14/09 – Madrigal da UFBA

11/10 – Duo Cello e Violão (Suzana Kato e Diego Esteves)

09/11 – Orquestra de Violões da UFBA

07/12 – Concerto de Natal

SERVIÇO

Série Lunar – Temporada 2022
Apresenta: Madrigal da UFBA
Quando: 14 de setembro (quarta-feira), às 19h
Onde: Sede da ABI (Rua Guedes de Brito, 1 – Praça da Sé | Edifício Ranulfo Oliveira, 8º andar, Auditório Samuel Celestino

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Recital do Duo Tota e Teca encanta público na Série Lunar

Acorda, vem ver a lua
Que dorme na noite escura
Que fulge tão bela e branca
Derramando doçura
Clara chama silente
Ardendo meu sonhar

Melodia Sentimental (Villa-Lobos)

Entre uma música e outra, a pianista Teca Gondim abrilhantou a noite desta quarta (17/08) na ABI, ao recitar versos de “Melodia Sentimental”, de Heitor Villa-Lobos. Ao lado do flautista Tota Portela, seu esposo e companheiro de palco há mais de 30 anos, ela integra o Duo Tota e Teca, quarta atração da atual temporada da Série Lunar. O evento gratuito e aberto ao público é fruto de parceria entre a ABI e a Escola de Música da UFBA, e segue até dezembro.

O recital, comemorativo aos 92 anos da ABI, atraiu um público bastante diverso. As cadeiras se encheram de casais, mães, avós e seus netos, crianças, estudantes e professores de música. Todos ávidos por boa música e pela vista proporcionada pela varanda do Edifício Ranulfo Oliveira, sede da ABI.

O presidente da entidade, Ernesto Marques, deu as boas-vindas ao público junto com outros membros da Diretoria Executiva, como Sara Barnuevo, Luís Guilherme Pontes Tavares e Amália Casal, coordenadora do evento. Nas palavras dos dirigentes, um pouco da trajetória da instituição nonagenária e anseios por tempos melhores para a imprensa e para a sociedade.

Cultura viva

A cada música, dona Noélia Rocha fechava os olhos e passeava no tempo. Acompanhada pela família, ela não escondeu o entusiasmo ao final da apresentação. “Adorei! Eu viajei na música, fiquei muito satisfeita”, contou. Sua neta é a jornalista Laís Rocha. “Tudo o que foi celebrado hoje aqui, a história dos 92 anos da ABI, a arte, tudo isso é fruto da democracia. É importante poder estar aqui, circular pela nossa cidade, ver que a cultura vive. Repertório incrível! É voltar para casa e dormir bem”.

O programa da noite trouxe obras de Chiquinha Gonzaga, Villa-Lobos, Debussy, Beethoven, Mozart e outros clássicos. “Foi sublime. Que repertório maravilhoso, especialmente os nomes brasileiros trazidos. Essa parceria da ABI com Emus é importantíssima. A música modifica qualquer ambiente. Com música isso aqui é ainda mais agradável. Temos que investir na arte. Sem ela, não tem vida, não tem democracia”, observou a jornalista e cantora Rita Tavares.

Para o jornalista Alberto Freitas, a comemoração do aniversário da ABI aconteceu em grande estilo. “Além de festejar a data, o Duo trouxe um programa com músicas imortais, atemporais. Essa iniciativa é excelente”, ressaltou.

Por muitos anos, o jornalista José Cerqueira administrou a carteira cultural da Copene, antiga empresa brasileira do setor petroquímico. “Me senti muito à vontade. Foi uma noite prazerosa. Meu ambiente de animação cultural sempre foi na cena alternativa”, destacou.

Tota Portela ficou surpreso com a recepção do público. “Eu esperava casa cheia por causa do aniversário da ABI, mas não imaginava que as pessoas iam gostar tanto”, comentou. Segundo ele, o Duo ficou apreensivo por ter montado um repertório mais calmo. “Foi um programa noturno, para ouvir a dar aquele soninho, só não pensei que fossem ficar tão acordados”, brincou o professor. Bem humorado, Tota falou sobre o privilégio de levar alegria ao público. “Eu nasci para ser feliz. Tenho uma profissão que posso dar às pessoas um pouco de felicidade. Temos essa missão de levar beleza, a gente já vê muita coisa ruim e que nos deixa tristes”, ponderou o docente da Emus.

Confira abaixo a galeria!

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