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Jornalista indiano é queimado vivo por críticas a ministro no Facebook

O jornalista indiano Jagendra Singh foi morto na última segunda-feira (8/6) após ter sido, supostamente, queimado vivo na cidade de Shahjahnpur, na Índia, por causa de uma postagem no Facebook que denunciava o ministro Ram Murti Verma, do Partido Samajwadi.

Segundo a CNN, o jornalista teria sido morto a mando do ministro por tê-lo acusado de atividades ilegais em mineração e ocupação de terras. “De onde o ministro Ram Murti adquiriu propriedades? Ele está envolvido no desenvolvimento de colônias ilegais ao redor da cidade”, dizia a postagem.

Em entrevista, a esposa de Singh afirmou que ele foi morto por policiais. “O inspetor e outros policiais invadiram a sala, derramaram gasolina sobre ele [Singh] e o deixaram em chamas. Eles são capangas do ministro Ram Murti, que também está envolvido”, disse.

A polícia, no entanto, negou a denúncia e comentou que o jornalista cometeu suicídio. “Nós tentamos prendê-lo, mas ele se suicidou”.

Fonte: PORTAL IMPRENSA.

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Nações Unidas condenam fortemente mortes de jornalistas brasileiros

O Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) condenou, nesta segunda-feira (8), as mortes dos jornalistas brasileiros Evany José Metzker e Djalma Santos da Conceição, ocorridas entre 18 e 22 de maio em Minas Gerais e Bahia. Em maio, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) também havia se pronunciado através de um comunicado, no qual lamentou as mortes e pediu que as autoridades brasileiras “atuem com urgência para identificar e punir os responsáveis materiais e intelectuais”. A SIP ainda reforçou sua preocupação com a grande quantidade de crimes sem punição no país. Ao manifestar solidariedade com as famílias das vítimas, o representante do ACNUDH para América do Sul, Amerigo Incalcaterra, pediu que o Estado brasileiro investigue exaustivamente os casos para identificar e levar à justiça os responsáveis pelas mortes. “Chamamos as autoridades a esclarecer os fatos e a garantir que não fiquem na impunidade”, disse.

O ACNUDH também expressou preocupação com as reiteradas mortes de jornalistas recentemente no país. “Estamos preocupados com a insegurança, assédio e crimes contra jornalistas que observamos no Brasil. Isto constitui uma ameaça à liberdade de expressão”, apontou o representante regional. Além disso, Incalcaterra pediu para o Brasil proteger o trabalho dos comunicadores sociais, e em geral dos defensores de direitos humanos. “O Brasil deve redobrar seus esforços para proteger os defensores de direitos humanos, incluindo jornalistas, assegurando que não sofram represálias, pressões e violência no exercício de suas atividades, e adotando medidas concretas e efetivas em matéria de prevenção.” Para Incalcaterra, o Brasil precisa pôr em prática as recomendações feitas em 2014 pelo grupo de trabalho sobre direitos humanos dos profissionais de comunicação no Brasil no Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana. O relatório final recomenda a criação de um observatório da violência contra comunicadores, em cooperação com o Sistema das Nações Unidas no país.

Evany José Metzker_Foto-ReproduçãoEvany José Metzker, conhecido como Coruja, desapareceu em 13 de maio e seu corpo foi encontrado decapitado e com as mãos atadas cinco dias depois na zona rural de Padre Paraíso, em Minas Gerais. O crânio foi encontrado a 100 metros do corpo. O jornalista, de 67 anos, mantinha um blog, “Coruja do Vale”, em que publicava suas investigações sobre corrupção, narcotráfico e prostituição infantil, e outros assuntos relacionados a acontecimentos na região rural Vale do Jequitinhonha, em Minas. Ele investigava irregularidades da administração pública local. O crime é acompanhado com muita atenção também pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais. Isso porque as investigações apontam para duas possibilidades: crime passional ou crime político motivado por questões profissionais.

Leia também: Juiz determina sigilo sobre caso de jornalista decapitado em Minas

alx_djalma-radialista_originalCinco dias depois, o jornalista investigativo da emissora comunitária RCA, Djalma Santos da Conceição, conhecido como Djalma Batata, 54 anos, que dirigia o programa “Acorda, Cidade!”, foi assassinado e seu corpo deixado às margens da BR-101 em Timbó, área rural do município de Conceição da Feira, a 110 quilômetros de Salvador. Djalma era a voz mais ouvida da cidade. Sua cobertura era principalmente de crimes, mas ele também emitia opiniões sobre política. Recentemente, Djalma decidiu apurar o assassinato de uma adolescente por traficantes da região. Ele foi sequestrado por três homens encapuzados quando participava de roda de samba em um bar de sua propriedade. O cadáver foi encontrado na manhã seguinte, com 15 marcas de tiros, com a língua cortada e o olho direito arrancado.

Mais um caso na Bahia

Christy HelmaydMais um assassinato de profissional de imprensa ocorreu a Bahia. Cristin Antônio Almeida, conhecido como Christy Helmayd, 56 anos, foi morto na madrugada de segunda (8), em um bar em Feira de Santana. Muito conhecido na cidade, o jornalista atuava na área de colunismo social. Ele também era produtor de eventos e blogueiro. De acordo com o site Acorda Cidade, ele teria chegado ao bar por volta das 22h30, após ter saído de um aniversário. O suspeito chegou em seguida. Houve uma discussão no bar entre os dois, quando o suspeito pegou a faca no balcão e desferiu golpes contra a vítima, que foi atingida no braço e no pescoço. Christy Helmayd foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Segundo o titular do Departamento de Polícia Técnica (DPT), Jean Souza o homem suspeito de matar o jornalista já foi identificado, no entanto o nome ainda não foi divulgado para não comprometer as investigações. A polícia não sabe informar o que teria causado a discussão entre o promotor de eventos e o homem suspeito de esfaqueá-lo A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o crime.

*Luana Velloso/ABI com informações da ONU, Agência Brasil e G1 Bahia.

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Jornalista é assassinado em Feira de Santana

Mais um assassinato de profissional de imprensa ocorreu a Bahia. Cristin Antônio Almeida, conhecido como Christy Helmayd, 56 anos, foi morto na madrugada de segunda (8), em um bar em Feira de Santana. Muito conhecido na cidade, o jornalista atuava na área de colunismo social. Ele também era produtor de eventos e blogueiro. De acordo com o site Acorda Cidade, ele teria chegado ao bar por volta das 22h30, após ter saído de um aniversário. O suspeito chegou em seguida. Houve uma discussão no bar entre os dois, quando o suspeito pegou a faca no balcão e desferiu golpes contra a vítima, que foi atingida no braço e no pescoço. Christy Helmayd foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Segundo o titular do Departamento de Polícia Técnica (DPT), Jean Souza o homem suspeito de matar o jornalista já foi identificado, no entanto o nome ainda não foi divulgado para não comprometer as investigações. A polícia não sabe informar o que teria causado a discussão entre o promotor de eventos e o homem suspeito de esfaqueá-lo A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o crime.

*Luana Velloso/ABI com informações do site Acorda BahiaBom dia Feira e Bahia Notícias.

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MP conclui inquérito da chacina no Cabula e vai denunciar PMs

A investigação criminal conduzida por um grupo de promotores do Ministério Público Estadual da Bahia (MP-BA) sobre a chacina ocorrida na Vila Moisés, no bairro do Cabula, concluiu que 12 pessoas, entre homens e adolescentes, foram rendidos e mortos a tiros por policiais militares durante a operação das Rondas Especiais (Rondesp), no dia 6 de fevereiro. O documento produzido pela Promotoria, que resolveu abrir investigação própria por causa da repercussão do caso, vai ser a base para o indiciamento dos acusados. De acordo com o promotor responsável pelo inquérito, Davi Gallo, uma ação penal que será entregue à Justiça na próxima segunda-feira (18) solicita medidas de punição para alguns autores e, se a peça for aceita, os acusados poderão ser lavados a júri popular pelos homicídios.

Integrante da equipe de seis promotores que apuram o caso, Gallo contou ao jornal Tribuna da Bahia que uma coisa é certa: “vai haver punição”. No entanto, o promotor afirma que o Estado da Bahia ainda não será acionado como réu pelas mortes na Vila Moisés. “Por enquanto, não podemos dizer o número de policiais, nem o tipo da denúncia. Ainda estamos confeccionando a denúncia, mas nós concluímos com responsabilização a algumas pessoas. Ou seja, elas responderão à ação penal”, explicou. Ele lembra que ainda não foram divulgados oficialmente o resultado de outras duas investigações, o da Polícia Militar no âmbito da Corregedoria (que sustenta que houve confronto, de acordo com fontes que tiveram acesso ao caso) e o da Polícia Civil, mas esse fato não retarda o ingresso da ação, que tramita na Vara do Júri.

Quanto à matéria publicada no último dia 10 pelo jornal El País, na qual o veículo informa que os acusados serão indiciados por homicídio triplamente qualificado, o promotor avalia como notícia equivocada. “Colocou algumas coisas que eu realmente não falei. Concluímos a investigação, e agora estamos confeccionando a denúncia, que será entregue no dia 18. Somos uma equipe de seis promotores, não posso falar sem antes consultar os colegas. Pode ser que a informação deles (do jornal) coincida com as medidas que iremos solicitar, mas essa informação eu não dei”, esclarece.

Versão oficial

Uma vegetação densa, na Vila Moisés, foi cenário para a operação que deixou 12 mortos - Foto: Romildo de Jesus
Uma vegetação densa, na Vila Moisés, foi cenário para a operação que deixou 12 mortos – Foto: Romildo de Jesus

Segundo apurou o El País, as conclusões do MP-BA baseiam-se em depoimentos de testemunhas e perícias para afirmar que houve uma chacina, contradizendo frontalmente a versão da PM baiana, que informou que, naquela noite, seus homens enfrentaram cerca de 30 criminosos que se preparavam para explodir caixas eletrônicos perto dali. Foi uma ação “enérgica”, definiu, na época, o secretário de Segurança baiano, Maurício Barbosa, diante do saldo da operação, que deixou um policial ferido de raspão. O governador, Rui Costa (PT), comparou os policiais a “artilheiros” de futebol diante de um momento decisivo. “Eles [os mortos] vieram bem articulados, inclusive com uniforme. Estavam camuflados também”, afirmou o comandante da PM, Anselmo Brandão, segundo o G1.

O episódio tem potencial para agravar o histórico recente da Rondesp, as rondas especiais que se inspiram na Rota – unidade especial da Polícia de São Paulo famosa pela violência. A PM da Bahia ocupa o terceiro lugar, depois de Rio e São Paulo, no ranking da polícia que mais mata no país – com ao menos 234 mortes causadas em “confronto” em 2013, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, embora a Secretaria de Segurança fale em 13 vítimas. Questionada no mês passado, a secretaria de Segurança informou ao El País que a possibilidade de rever os procedimentos da Rondesp “está sendo analisada”.

*Informações do El País (Edição Brasil), Tribuna da Bahia e Bahia Notícias

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