A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) deseja a todos um Ano Novo repleto de paz, amor, fraternidade. Retornaremos no dia 02 de janeiro (terça-feira). Feliz 2018!
Mês: dezembro 2017
“Quando cada um faz um pouco, o pouco de muitos de soma”. Foi com essa frase da beata Irmã Dulce que a diretora das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), Maria Rita Pontes, expressou gratidão pela doação que recebeu da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), nesta quinta-feira (21). Os diretores da ABI transformaram a tradicional brincadeira do ‘amigo-secreto’ natalino em uma ação solidária e, ao invés de trocarem presentes entre si, eles doaram cestas básicas a duas importantes instituições da capital baiana: a OSID e a CAASAH – Casa de Apoio e Assistência ao Portador do Vírus HIV/Aids.
Maria Rita Pontes espera que outras instituições adotem a iniciativa. “São jornalistas que se unem para praticar o amor. Como Irmã Dulce dizia “Natal, para mim, são todos os dias”. Esse amor, esse gesto de solidariedade da ABI, para nós, tem um grande significado, pois mostra que o Natal não é só uma mera troca de presentes, de abraços, mas também é pensar no outro. Pensar que o outro precisa sempre desse amor que vemos tão forte neste período do ano. Irmã Dulce, com certeza, está desejando Feliz Natal a todos e abençoando os lares”, ressaltou a sobrinha de Irmã Dulce e sucessora do “Anjo bom da Bahia” na OSID, instituição considerada pelo Ministério da Saúde o maior complexo de atendimento 100% gratuito em saúde do Brasil e responsável pelo maior volume de atendimentos em toda a estrutura do setor na Bahia.
O presidente da ABI, Walter Pinheiro, louvou a iniciativa do diretor da ABI, Luís Guilherme Pontes Tavares, ao propor a doação em lugar de um amigo-oculto. “Eu conheço esse trabalho há muito tempo, desde a época em que a irmãzinha era viva. Em momentos como esse, ela estaria em meio a Feira de São Joaquim para obter doações para manter a instituição. Aqui nunca ninguém chegou para não ser atendido. Era uma lei”, lembrou Pinheiro.
“Para nós da ABI, é uma ação de muita importância. Estamos fazendo, evidentemente, um ato simbólico, singelo, uma doação de conselheiros para essas nobres causas. É um momento de muita felicidade”, completa o dirigente. Na visita, ele esteve acompanhado também pelo diretor de Divulgação da ABI, Valber Carvalho, e pelo superintendente da instituição, Márcio Müller.
“A Cidade da Bahia” é o tema do livro que a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e os Tribunais de Contas do Município e do Estado lançam nesta quarta-feira (20/12) a partir das 16 horas, no saguão da AL-BA. O livro de 140 páginas, capa dura, com selo editorial da editora P55, conta com textos do escritor e jornalista Nelson Varón Cadena e prefácio do professor Francisco Senna, membro da Academia de Letras da Bahia.
A obra é um registro fotográfico da Bahia antiga, com base no acervo da Fundação Gregório de Mattos. O texto de abertura destaca a importância das imagens da Cidade da Bahia, primeiro, a partir dos desenhos e aquarelas de viajantes estrangeiros e mais tarde, com a descoberta da fotografia, de fotos produzidas, na sua maioria, também, por estrangeiros que aqui residiram, ou, estiveram de passagem. Conta também a origem dos nomes toponímicos de algumas ruas e das motivações para a escolha do nome de pessoas ilustres, como indicativo das vias e avenidas.
Os capítulos temáticos, por sua vez, resgatam em fotografias e textos aspectos da cidade, alguns desconhecidos pelas novas gerações. É o caso da estátua do Cristo Redentor, originalmente erigida em Ondina, hoje na Barra; o impacto da passagem do zepellin pela Bahia; o hidroporto de Itapagipe, primeiro aeroporto de Salvador, e o Ground do Rio Vermelho onde na primeira década do século XX se realizavam corridas de cavalo, provas de pedestrianismo, corridas de bicicleta e de patins e também jogos de futebol do campeonato baiano.
*Informações do site Bahia Já
O Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ) critica os governos dos EUA e da União Europeia por não pressionarem os países com maior número de prisões de profissionais da imprensa, que atingiu novo recorde neste ano. Em relatório divulgado nesta nesta semana, a organização afirma que Turquia, China e Egito concentram metade dos 262 jornalistas encarcerados no mundo entre janeiro e novembro —maior número da série histórica, iniciada em 1990.
As autoridades turcas continuam na liderança das prisões, com 73, no que o CPJ vê como uma continuidade da pressão contra a imprensa após o golpe frustrado contra o líder do país, Recep Tayyip Erdogan, em julho de 2016.
A maioria dos presos foi acusada com base na lei antiterrorismo por suposta relação com o Movimento Hizmet, do líder religioso Fethullah Gülen, considerado pelo mandatário turco o mentor da tentativa de derrubá-lo. “O CPJ tem entendido que os governos usam leis antiterrorismo amplas e vagas para intimidar e silenciar jornalistas críticos. Em muitos casos, as medidas legais confundem a cobertura da atividade terrorista com o apoio a ela.”
Para o CPJ, os países europeus, especialmente os membros da Otan, minimizam as críticas porque “estão vinculados pelo papel turco em abrigar refugiados sírios e outros acordos de cooperação”.
“Enquanto isso, o presidente dos EUA, Donald Trump o recebeu na Casa Branca em maio e recentemente o chamou de amigo.” O republicano também é criticado por não citar a questão dos direitos humanos na China, com 38 jornalistas presos, e no Egito, com 20.
O presidente americano se encontrou duas vezes com o dirigente chinês, Xi Jinping, a última em novembro, e outras duas com o mandatário egípcio, Abdel Fattah al-Sisi.
No caso chinês, a organização atribui a omissão à influência de Pequim em relação à Coreia do Norte, diante das ameaças do regime de Kim Jong-un. Também cita a aprovação de uma lei antiterrorista que aprofunda a repressão contra a imprensa logo após a visita de Sisi à Casa Branca, em abril.
‘FAKE NEWS’
O CPJ ainda repudia a atuação de Donald Trump por sua “retórica nacionalista, fixação com o extremismo islâmico e insistência em chamar a mídia crítica de ‘fake news’”. Para o comitê, isso reforça “a estrutura de acusações e indiciamentos que permitem àqueles líderes impulsionar a prisão de jornalistas”.
*Informações da Associação Brasileira de Imprensa (ABI)