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Jorge Calmon receberá duas homenagens na Assembleia Legislativa da Bahia

O jornalista Jorge Calmon será homenageado, no próximo dia 11, pela Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA), em continuidade às comemorações do seu centenário de nascimento – comemorado no dia 7 de julho. A partir das 10h, acontecerá no plenário uma  sessão especial convocada pela Mesa Diretora, que será sucedida pela inauguração de uma placa que nomeia como “Jornalista Jorge Calmon” o auditório do edifício Senador Jutahy Magalhães.

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De acordo com o presidente da Casa Legislativa, Marcelo Nilo, a homenagem “é um ato de justiça a um homem notável, de trajetória extraordinária, marcada pela diplomacia, correção e firmeza em todos os elevados cargos que ocupou sempre com brilhantismo”. O auditório que emprestará seu nome é o maior e mais bem equipado do CAB. Conta com 302 lugares, revestimento acústico de ponta que permite e realização de eventos até sem sonorização, salas de apoio, iluminação cênica, equipamento de som, e pode ser repartido em espaços separados acomodando eventos distintos de forma simultânea.

Homenagens – Um exposição itinerante organizada pela Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-Ba) abriu em junho deste ano as homenagens ao centenário de Jorge Calmon. A mostra “100 anos de Jorge Calmon” reuniu, no foyer da Casa do Comércio, 20 fotos que foram cedidas pela família e retratam momentos marcantes da sua carreira e sua atuação em diversos segmentos, com personalidades políticas nacionais e internacionais e também com a família. No dia em que Jorge Calmon completaria 100 anos, uma missa na Basílica do Bonfim reuniu familiares e amigos do jornalista, que esteve à frente da ABI entre os anos de 1970 e 1972.

*Com informações do site Bahia Notícias

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Coleção “Mestres da Literatura Baiana” lança obra de João Carlos Teixeira Gomes

A vida cotidiana, as incursões na literatura fantástica e as condições humanas e existenciais estão no livro “O Telefone dos Mortos”,  do jornalista João Carlos Teixeira Gomes, o Joca. A edição ampliada de uma coletânea de contos foi lançada nesta terça-feira (16), na Academia de Letras da Bahia, em parceria com a Assembleia Legislativa da Bahia. Oitavo volume da coleção “Mestres da Literatura Baiana”, a obra flerta com o fantástico em 11 dos 21 contos (um deles inédito) distribuídos em suas 274 páginas divididas em dois segmentos: As verazes Fantasias e as Fábulas do Cotidiano.

Prefaciado pelo presidente da Academia de Letras, Aramis Ribeiro Costa, esse trabalho teve a sua última edição publicada em 1997, só sendo encontrado em sebos com preços proibitivos, especialmente para os jovens. De acordo com os organizadores, esse foi o motivo da indicação dos acadêmicos para resgate dessa instigante ficção do multifacetado escritor e jornalista com marcante presença como editor chefe do Jornal da Bahia, professor universitário, ensaísta, crítico literário (especialista em sonetos) e poeta. O autor já teve publicado pelo Legislativo o romance “Assassinos da Liberdade”, ambientado nos anos de chumbo do pós-golpe de 1964, quando foi inaugurado o selo de inéditos da Casa.

Mestres da Literatura

Prevista para 20 volumes, esta coleção pretende disponibilizar para as novas gerações obras indispensáveis dos melhores escritores de nossa terra, abarcando todos os gêneros literários. Concebida pelo presidente da Academia de Letras da Bahia, Aramis Ribeiro Costa, “Mestres da Literatura Baiana” não abarcará obras disponíveis nos catálogos das editoras comerciais – só encontrados em sebos.  Inaugurou a coleção “A Bahia já foi Assim”, de Hildegardes Vianna, cronista de A Tarde por 50 anos. Já os dois volumes de “Contos e Novelas Reunidos”, englobam em suas quase 900 páginas “toda a gama dos sentimentos humanos, prova inconteste da admirável literatura de Hélio Pólvora”. Como são também os poemas resgatados de Afonso Manta e os três livros de Wilson Lins do médio São Francisco que integram essa coleção.

*Informações da Assembleia Legislativa da Bahia e do jornal Tribuna da Bahia.

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Livro sobre Rômulo Almeida será lançado amanhã (26) na ALBA

“Rômulo Almeida” é o título do livro sobre o economista baiano que idealizou o Polo Petroquímico de Camaçari, o Porto e o Centro Industrial de Aratu – bases da industrialização do Estado. A obra de autoria do jornalista Antônio Jorge Moura será lançada nesta quarta-feira (26), às 17h, na Assembleia Legislativa da Bahia (Centro Administrativo) e, segundo ele, “abrange toda a vida de Rômulo, do nascimento à morte”. Como parte das comemorações do centenário de Rômulo Almeida, o livro cita o economista como um dos criadores da Petrobras, do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), entre outras instituições fundamentais.

Antônio Jorge escreveu também, cinco anos atrás, a série de três artigos “O construtor de sonhos”, na qual se refere à entrevista que, como jovem repórter, fez com Rômulo Almeida, na década de 70, sobre sua proposta de construção do Polo Petroquímico de Camaçari. Rômulo, segundo ele, foi “simples e profundo” ao responder-lhe sobre o questionamento quanto ao risco de poluição que haveria na região: “Pior é a poluição da miséria”. Hoje, o Polo representa 20% da economia baiana, tendo mudado o perfil do emprego na Região Metropolitana de Salvador.

Sua importância extrapola as barreiras estaduais. Rômulo era considerado o melhor coordenador de equipes de alta performance do Brasil. Primeiro no governo Dutra, depois com Getúlio Vargas, período em que ficou como chefe da assessoria econômica. Ele foi criador do Departamento Econômico da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Com ele, foram planejados a Petrobras, o Fundo Nacional do Carvão, o Fundo Nacional da Eletrificação e a Eletrobrás, que foi concretizada no tempo do Jango (João Goulart), a Rede Ferroviária Federal, a Superintendência Nacional da Amazônia, entre outras contribuições.

Precursor de ideias

Capa da obra de Antonio Jorge Moura, a ser lançada amanhã - Foto: Divulgação
Capa da obra de Antonio Jorge Moura, a ser lançada amanhã – Foto: Divulgação

“Os fatores fundamentais de instabilidade (na economia baiana) são a grande dependência da agricultura, agravada pela incidência da seca no território baiano”, e a “grande dependência do comércio exterior”. Cinco décadas depois, o diagnóstico de Rômulo Almeida é conhecido por muitos, mas pouca gente sabe que ele foi o primeiro baiano a planejar soluções para o problema.

Dos “Cadernos Rosas”, escritos por este baiano que completaria 100 anos no último dia 18 de agosto, surgiram as diretrizes para industrializar o estado cuja principal atividade ainda era a produção de commodities agrícolas para a exportação. O conteúdo foi republicado em forma de livro pela Secretaria do Planejamento do Estado, com o título Pastas Rosas.

O “rosa” foi incorporado ao nome das cartas porque Rômulo teve entre os poucos apoiadores o reitor da Ufba na época, o professor Edgard Santos, que lhe ofereceu duas salas na Escola de Enfermagem, e os papéis disponíveis eram daquela cor. Neles, o economista projetou a Bahia.

O professor de economia da Universidade Salvador, Fernando Pedrão, diz que o conjunto de cartas foi o primeiro esforço de planejamento em um estado brasileiro. “Ali, se apresentaram os elementos da estratégia que combinava a modernização da produção agropecuária com a de um desenvolvimento industrial sustentado por um núcleo de indústria pesada”, lembra.

“Rômulo Almeida é o tipo de pessoa que muda a história. Ele compreendia a Bahia como um estado que precisava crescer e conseguiu ordenar essa visão dele e colocar ao alcance de todos”, diz o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia. Ele destaca o foco do economista e advogado no desenvolvimento da cadeia de petróleo. “Ele defendia a estruturação de cadeias produtivas, e sabia que a Bahia, que era a grande produtora do petróleo brasileiro na época, ganharia muito com o aproveitamento interno disso. Daí o polo”.

O economista Antônio Alberto Valença, assessor-chefe da Secretaria de Planejamento do Estado, lembra ter convivido com Rômulo, “na condição de admirador”, e acredita que o idealizador do polo merecia ser mais homenageado. “Da cabeça dele saiu o futuro da Bahia”, diz. Valença acredita que o grande legado deixado por Rômulo Almeida é a cultura do planejamento.

Serviço

O que: Lançamento do livro “Rômulo Almeida”, de Antônio Jorge Moura

Quando: Dia 26 de novembro (quarta-feira), às 17h

Onde: Assembleia Legislativa da Bahia (Centro Administrativo)

As informações são do Bahia em Pauta, A Tarde e Jornal da Mídia.

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Assembleia outorga ao presidente da ABI o título de Comendador

A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) concedeu a Comenda Dois de Julho ao presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Antonio Walter Pinheiro, na manhã desta quinta-feira (20). A proposição assinada pelo deputado Euclides Fernandes homenageou o dirigente “não só pelos seus serviços às comunidades menos favorecidas como integrante de várias instituições filantrópicas e de beneficência, mas, sobretudo, como uma maneira de o Poder Legislativo saudar toda a imprensa baiana”. Durante a saudação que o deputado proferiu na solenidade de entrega da Comenda, ele fez questão de ressaltar a participação do homenageado em entidades beneficentes e suas atividades na direção da Tribuna da Bahia, “sempre em defesa de uma imprensa livre e democrática”.

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Presidente da ABI, Walter Pinheiro passa a ser Comendador

“O Brasil vive novos tempos, respondendo a ânsia do seu povo em combater sem adiamentos os desmandos, as incúrias, enfim, os crimes daqueles que o desrespeitam manipulando ao bel prazer recursos públicos, para satisfazer interesses partidários e, até mesmo pessoais. Malversam valores tão necessários à melhoria de vida dos brasileiros, estimulados pela impunidade que sempre vigorou neste país, mas que agora parece estar chegando ao fim. Mentem vergonhosamente para dissimular seus mal feitos e encobrir pecados que enodoam a República”, afirmou Walter Pinheiro ao agradecer a homenagem.

“Exatamente por isso, excelentíssimos deputados, companheiros da imprensa, senhores magistrados, dignos líderes políticos, autoridades, minhas senhoras e senhores, é que não podemos tergiversar na aplicação da lei e dos preceitos constitucionais, visando o alcance do status de nação desenvolvida, tanto material como tecnologicamente, amparada por conceitos morais e éticos, que nos permitam projetar o Brasil em patamares cada vez mais elevados no cenário dos povos civilizados”, completou.

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Walter Pinheiro e deputado Euclides Fernandes

O deputado Euclides Fernandes lembrou que homenagem estava marcada para abril. “Infelizmente, não conseguimos atingir o objetivo inicial que seria realizar esta solenidade no dia sete de abril, Dia do Jornalista. Todavia, o fato de estar acontecendo no dia de hoje não a torna menos solene e nem menos importante no nosso objetivo que é o reconhecimento ao intenso e incansável trabalho do nosso homenageado como integrante de entidades filantrópicas e beneficentes, tais como a Santa Casa da Misericórdia, a Casa Pia e Colégio de Órfãos de São Joaquim, o Instituto Movimenta Salvador. Além de ser o lídimo representante da classe jornalística. O que pretendemos, também, é que o Poder Legislativo homenageie todos os integrantes da categoria profissional também denominada de Quarto Poder”.

Para Euclides Fernandes, a homenagem contraria o adágio popular de que “jornalista nunca é notícia”. “Hoje, meu caro Walter Pinheiro, estamos colaborando para que, com muita justiça, um jornalista seja notícia. A partir de hoje Vossa Senhoria, com todos os méritos passa a ser o Comendador Walter Pinheiro, mas que todos os integrantes dessa categoria profissional que tem uma extraordinária parcela de responsabilidade na formação da sociedade se sintam como parte integrante dessa homenagem, visto que a condição de presidente da Associação Bahiana de Imprensa o torna uma das principais e importantes lideranças do jornalismo baiano. Há que se reconhecer suas qualificações administrativas e diretivas, pois, graças a essas qualidades, a Tribuna da Bahia conseguiu atravessar todos esses anos sem perder o seu rumo e objetivos”, ressaltou o deputado.

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Representantes de diversos segmentos prestigiaram a solenidade

A solenidade, presidida pelo deputado Marcelo Nilo, contou com a presença de autoridades representando os mais variados segmentos governamentais e privados, com destaque para a secretária de Comunicação, Marlupe Caldas, representando o governador Jaques Wagner; o desembargador Jatahy Fonseca; o futuro vice-governador João Leão; o presidente do tribunal de Contas do Estado, conselheiro Inaldo Araújo; o presidente do Tribunal de Contas do Município, conselheiro Francisco Neto; a presidente do Sinjorba. Márjorie Moura; o representante da Academia de Letras da Bahia, acadêmico Joacy Góes; o provedor da Santa Casa da Misericórdia, Roberto Sá Menezes, dentre outras.

 

As informações são do Gab. Dep. Euclides Fernandes

Assessoria de Comunicação – tel.3115.0923

Em 20.11.2014

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