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Estadão abre inscrições para programa de jornalismo

Jovens jornalistas formados em 2014 ou 2015 e estudantes de jornalismo com previsão de conclusão de curso até o fim de 2016 podem se inscrever na 27ª edição do Curso Estado de Jornalismo. Com duração de três meses (de 12 de setembro a 9 de dezembro), o programa popularmente chamado de Foca, em referência ao apelido dado no meio da imprensa aos comunicadores em início de carreira, oferece 30 vagas este ano. o período de inscrição para a edição 2016 do treinamento em jornalismo será encerrado em 31 de julho.

A lista com os nomes dos novos focas do Grupo Estado está programada para ser divulgada em 28 de agosto. Antes, os interessados em participarem do projeto têm que passar por outras três etapas: cadastro de currículo e realização de teste online (no momento da inscrição); ser um dos 90 pré-selecionados (7 de agosto); e ir bem nas entrevistas e provas presenciais (de 22 a 25 de agosto).

  • As inscrições para o 27º Curso Estado de Jornalismo devem ser feitas exclusivamente por meio do site Vagas.com
logo focas 26 curso estado de jornalismo
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os organizadores informam que além da formação recente em jornalismo ou na reta final da graduação, ter fluência no idioma inglês é um dos requisitos básicos para ter chance de integrar a turma. Com atrativo, os responsáveis pelo programa destacam que os focas irão atuar nas redações mantidas pelo Grupo Estado em São Paulo. Atualmente, a empresa controla veículos como o jornal O Estado de S. Paulo, as rádios Estadão e Eldorado, o site Estadão.com.br e a Agência Estado.

O programa de jornalismo de 2016 será gratuito – assim como foi nas edições anteriores. Os jovens jornalistas selecionados irão ter acesso a conteúdo teórico com aulas de política, economia, português, ética e direito. Também vão acompanhar palestras com editores e repórteres do Grupo Estado. Na parte prática, os alunos vão atuar nas redações, sendo monitorados por colegas experientes. Ao fim do treinamento, a turma terá de produzir projeto jornalístico multiplataforma, conteúdo que será aproveitada pelas versões impressa e online do Estadão.

*As informações são do Portal Comunique-se.

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Pesquisa mostra novo perfil empreendedor de jornalistas

A crise na imprensa mundial tem estimulado cada vez mais o surgimento de projetos independentes de jornalismo. No Brasil, a Agência Pública tem servido de modelo e inspiração para profissionais que ora não encontram vagas nas grandes redações, ora não se adequam ao jornalismo tradicional.

Observando essas mudanças do mercado, as pesquisadoras Ângela Ravazzolo e Karine Vieira, do curso de Jornalismo da ESPM-Sul , realizam um levantamento que aponta o novo perfil empreendedor dos jornalistas.

Para Ângela, existe um movimento crescente de projetos de jornalismo independente no Brasil. A aposta dela é que isso se tornará uma tendência cada vez maior diante da crise atual, embora ainda seja “preciso mensurar o quanto isso vai crescer e o quanto essas práticas vão se colocar em posição de rivalizar com a grande mídia”.

Karine compartilha dessa opinião e crê que essa tendência empreendedora vingará quando os jornalistas envolvidos nestas iniciativas encontrarem uma fórmula de manter esses projetos. “A questão do jornalismo independente é quem paga a conta. É a grande discussão não só no Brasil, mas em todo o mundo”, garante.

As pesquisadoras lembram que existem várias modelos capazes de manter essas iniciativas como o crowdfunding, as assinaturas e as bolsas de fundações nacionais e internacionais. No entanto, ressaltam que ainda é essencial que os envolvidos encontrem uma fórmula adequada para que esses projetos sejam saudáveis financeiramente e possam realmente se viabilizar por longo período.

Novo perfil

Embora a pesquisa tenha avaliado apenas iniciativas do Rio Grande do Sul, é possível verificar um padrão no perfil dos empreendedores. “Geralmente são jornalistas na faixa entre 27 e 35 anos de idade, que passaram por redações e que ou não encontram mais vagas ou querem fazer algo diferente do jornalismo tradicional”, reflete Karine Vieira.

Diante dessa realidade, muitos têm criados agências de conteúdo, cuja produção vai além das reportagens, abrindo espaço para trabalhos com redes sociais e branded content. “Esses jornalistas estão mais abertos às mudanças e estão tirando da cartola novas oportunidades de trabalhar com comunicação”, afirma Karine.

Apesar dessa vontade de busca pelo novo, Ângela Ravazzolo nota que esses profissionais têm dificuldades em gerir esses projetos. Primeiramente, porque as consultorias de novos negócios existentes no mercado não estão preparadas para apresentar soluções para negócios jornalísticos e, em segundo lugar, porque os próprios jornalistas têm pouca noção de como administrar suas iniciativas. “Muitos não tiveram uma formação de empreendedorismo e gestão de negócios e isso se torna um desafio para eles”, explica.

Em razão disso, esses jornalistas-empreendores estão aprendendo na raça a tocar suas empresas. “Vimos que cada novo projeto está aprendendo sozinho a colocar no papel o valor do trabalho jornalístico, porque não tinham como mensurar isso. Tem sido um constante aprendizado”, diz Ângela.

No entanto, as pesquisadores enxergam uma luz no túnel para resolver essa questão. Afinal, as mudanças das grades curriculares têm implementado disciplinas que ensinarão a nova geração de jornalistas a criar seus próprios planos de negócios e marketing, de forma que possam sair da academia com alguma noção de como gerir iniciativas próprias.

Para aqueles que não conseguiram aprender isso nos bancos das faculdades, as pesquisadoras recomendam cursos específicos de gestão de negócios, que podem ajudar os jornalistas que sonham com sua própria empresa.

*Informações de Vanessa Gonçalves para o Portal IMPRENSA

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Escola Metrópole de Comunicação recebe inscrições para nova turma

Estão abertas as inscrições para a nova turma da Escola Metrópole de Comunicação, uma iniciativa do Grupo Metrópole, que oferece imersão na prática profissional multimídia e engloba experiências em rádio, impresso e digital. Podem participar estudantes, recém-formados e profissionais da área de comunicação, que buscam um aprofundamento de suas carreiras. A segunda edição do curso “Jornalismo na Prática – Módulo Inicial” acontece de 08 a 13 de agosto. Para informações sobre formato das aulas, duração do curso e custo, acesse o site da Escola Metrópole.

EMC-aulaEntre os profissionais que fazem parte da EMC estão Mário Kertész, o fundador do Grupo Metrópole; o diretor-geral do Grupo, Chico Kertész; a jornalista Malu Fontes, professora da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (FACOM/Ufba); o presidente da Fundação Gregório de Matos, Fernando Guerreiro, e a fonoaudióloga Ana Borja, especialista em Saúde do Trabalhador e consultora de voz da Rede Record. Completam  o time nomes como os apresentadores Nardele Gomes, Rita Batista, Luana Montargil, o chefe de redação da Metrópole, Felipe Paranhos, os jornalista André Teixeira e José Raimundo; e o publicitário e músico Faustão.

Veja como foi a primeira edição:

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STF ordena retorno de presidente da EBC exonerado por Temer

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, por meio de uma decisão liminar, o retorno do jornalista Ricardo Melo à presidência da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), responsável pela gestão das emissoras NBR e TV Brasil, além da Voz do Brasil, Agência Brasil e Rádio Nacional. Mesmo tendo mandato em vigor até maio de 2020, Melo foi exonerado do cargo cinco dias após Michel Temer assumir interinamente a Presidência da República. Depois da exoneração de Ricardo Melo, Temer nomeou para o cargo o jornalista Laerte Rimoli, antigo diretor de comunicação da Câmara dos Deputados durante a presidência de Eduardo Cunha (PMDB).

Rimoli, que trabalhou na campanha do candidato à presidência Aécio Neves (PSDB), exonerou até agora quase 50 gestores e funcionários sob a alegação de “desaparelhar” a empresa, segundo a jornalista Tereza Cruvinel, fundadora da EBC, que também foi demitida do cargo de comentarista e entrevistadora.

O jornalista Ricardo Melo entrou com mandado de segurança, com pedido de liminar, no último dia 17 – mesmo dia em que o decreto de exoneração assinado pelo presidente interino Michel Temer foi publicado no Diário Oficial da União. Melo foi nomeado diretor-presidente da EBC pela presidente Dilma Rousseff, no dia 3 de maio, uma semana antes de o Senado afastá-la temporariamente do cargo.

Melo argumentou que a lei que cria a EBC estabelece que os mandatos do diretor-presidente e do diretor-geral da empresa têm quatro anos e que seus ocupantes só podem ser destituídos por decisão do Conselho Curador da EBC (órgão composto por representantes da sociedade civil e do governo) ou por razões legais. O argumento usado pela defesa de Melo foi que a exoneração “viola um ato jurídico perfeito, princípio fundamental do Estado de Direito, bem como um dos princípios específicos da radiodifusão pública, relacionado com sua autonomia em relação ao governo federal”.

Leia também: RSF critica exoneração do diretor da Empresa Brasil de Comunicação

Diante do argumento do jornalista, Toffoli concedeu a liminar com validade até o STF julgar definitivamente o caso. Na decisão, o ministro considerou a autonomia de gestão que deve ser garantida à EBC, empresa pública, que tem por finalidade a prestação de serviços de radiodifusão pública, sob determinados princípios – dos quais destacou a autonomia em relação ao Governo Federal para definir produção, programação e distribuição de conteúdo no sistema público de radiodifusão. Ele observou que a lei de criação da EBC estabelece, no artigo 19, a composição da Diretoria Executiva da empresa e, no parágrafo 2º, fixa o mandato de quatro anos para o diretor-presidente, situação prevista também no estatuto da empresa (Decreto 6.689/2008).

Toffoli explicou que a livre decisão do presidente da República não integra as hipóteses de destituição do cargo. “Pelo exposto, concedo a liminar requerida, para suspender o ato impugnado, até decisão final do presente mandado de segurança, garantindo-se ao impetrante o exercício do mandato no cargo de diretor-presidente da EBC”, concluiu o relator. No entanto, durante a análise do pedido do mandado de segurança, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou a Toffoli que, como a EBC é uma empresa pública, sujeita ao regramento jurídico aplicado a essas instituições, incluindo à tutela da administração federal, seus dirigentes “podem ser exonerados a qualquer tempo pelo Presidente da República, não havendo a higidez do termo ‘mandato’ a que se referem os dispositivos citados”.

Conselho Curador

Em nota, o Conselho Curador da EBC elogia a decisão do ministro Dias Toffoli. O conselho já havia se posicionado, anteriormente, contrário à exoneração de Ricardo Melo. “Na última terça-feira (31), em reunião plenária, o colegiado fez um apelo para que o Judiciário se manifestasse, ‘na urgência que as circunstâncias exigem para que todos possam contribuir para a construção e o fortalecimento de um Brasil melhor, com uma comunicação mais democrática'”, diz a nota, acrescentando que o colegiado acredita que o plenário do STF irá confirmar a liminar.

Leia a íntegra da decisão.

*Informações da EBC, G1 e STF.

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