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Fundador da Wikipédia lança site para combater notícias falsas

“Um site de notícias com um senso comunitário”. Foi assim que o fundador da enciclopédia online Wikipédia, Jimmy Wales, se referiu ao seu mais novo projeto. Agora, ele decidiu investir em jornalismo e lançou um site com o objetivo de combater a disseminação de notícias falsas. Chamada de Wikitribune, a nova plataforma terá acesso gratuito, será sem propaganda e dependerá de seus leitores e apoiadores para financiamento.

A ideia é reunir jornalistas profissionais e uma comunidade de voluntários para produzir reportagens e, assim como acontece no Wikipédia, os autores das notícias deverão indicar quais as fontes de suas notícias. Segundo o jornal O Globo, embora no Wikitribune os usuários também possam fazer alterações nos textos, essas mudanças só serão publicadas mediante aprovação de um dos jornalistas da equipe.

A página inicial da Wikitribune informa que a plataforma irá ao ar em 29 dias. O comunicado também indica que a iniciativa pretende contratar 10 jornalistas. A plataforma pode ser acessada neste link.

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Estadão lança programa jornalístico transmitido pelo Facebook

Reunir os principais fatos do dia em uma transmissão com 15 minutos de duração. E pelo Facebook. Essa é a proposta do programa “Estadão às 5h”, um noticiário transmitido de segunda a sexta, sempre às 17 horas, na página do jornal no Facebook.

O programa terá a participação de repórteres, jornalistas e editores do jornal para comentar e analisar temas de maior relevância nas mais diferentes editorias e prevê entrevistas com personalidades e autoridades. O noticiário tem uma linguagem mais coloquial e direta e pretende estabelecer interações com os seguidores da página.

O “Estadão às 5h” terá como cenário a própria redação do jornal, a partir do estúdio da TV Estadão. A apresentação ficará a cargo de Emanuel Bomfim, editor de jornalismo da Rádio Eldorado (107,3 FM São Paulo) e apresentador do “Conexão Estadão”.

 O primeiro programa pode ser visto neste link.

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“Fact Check” do Google está disponível no Brasil

O Google anunciou a chegada da função Fact Check ao Brasil. O recurso promete destacar informações verdadeiras nos resultados de busca e no Google Notícias para reduzir o risco de leitores caírem em notícias falsas. Para diferenciar os conteúdos, a tag “verificação de fatos” vai entrar em funcionamento ao lado do nome do site que publicou a reportagem. A novidade foi lançada em outubro de 2016 nos Estados Unidos e Reino Unido, e depois na França e na Alemanha. Hoje, a checagem de notícias também chega ao México e Argentina. Em todos os países o Google estabeleceu parcerias com entidades que trabalham com fact checking. No território nacional estão envolvidas a Agência Lupa, Aos Fatos e Agência Pública.

Para fugir de notícias falsas, o Google estabeleceu algumas regras que os publicadores de conteúdo devem seguir. Entre os critérios para ganhar a tag “verificação de fatos” está a necessidade da organização ser não partidária e oferecer ao leitor a capacidade de entender o que foi verificado e quais conclusões chegaram. Além disso, é importante que as análises sejam transparentes com citações e referências a fontes primárias. Caso um site não siga as regras para a marcação, o Google poderá remover o veículo ou blog dos resultados de busca.

“A checagem de fatos se firmou como uma área importante do jornalismo nos últimos anos dentro de veículos tradicionais e startups de mídia, que trabalham para averiguar a veracidade de informações sobre mitos urbanos, política, saúde e até a própria imprensa”, diz Richard Gringas, vice-presidente da divisão de notícias do Google, em nota.

Como usar

Para aproveitar o recurso do Google no Brasil basta pesquisar por determinado assunto que tenha notícias envolvidas no campo tradicional de buscas, ou acessar o Google Notícias no navegador web e aplicativos para Android e iPhone (iOS). As informações checadas terão a tag “verificação de fatos” sinalizada próxima ao título. Vale notar que não encontramos muitos exemplos além dos que foram divulgados pelo próprio Google nesta mesma quarta-feira.

Leia também: Redes sociais e redações se unem contra notícias falsas na internet

Além do Google, o Facebook e o Snapchat também anunciaram mudanças contra notícias falsas. A rede social de Mark Zuckerberg está testando um filtro contra boatos nos Estados Unidos e na Alemanha, também em parceria com organizações jornalísticas. No Facebook, caso um post seja considerado suspeito, um alerta “desvaloriza” a informação no feed. Já o Snapchat atualizou as diretrizes do Discover para acabar com informações falsas e imagens chocantes.

*Informações do Techtudo e do G1

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Facebook libera recurso para denúncias de notícias falsas

A rede social Facebook liberou em alguns países o recurso que permite denunciar notícias falsas divulgadas na rede social. Estados Unidos, França e Alemanha já podem usar a ferramenta. De acordo com o G1, no Brasil, usuários que usam a plataforma em inglês conseguem visualizar a novidade, mas a denúncia não é enviada porque a função utiliza a geolocalização dos países determinados.

Para usar o recurso, o usuário precisa estar logado no Facebook e clicar em “denunciar publicação”. Uma das opções é “it’s a fake news” (isso é uma notícia falsa). O conteúdo vale somente para publicações com links externos. Após a denúncia, uma equipe da rede social verifica se realmente se trata de um conteúdo falso para sinalizar o post.

A medida da rede social ocorre após a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. Usuários, pesquisadores e colunistas de jornais americanos alegam que notícias falsas sobre o candidato podem ter influenciado a votação.

*Informações da Associação Bahiana de Imprensa (ABI)

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