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Site gratuito ajuda jornalistas a protegerem suas fontes

As estruturas jurídicas que protegem fontes confidenciais no jornalismo e que são indispensáveis para repassar informações de interesse público, estão sob pressão na era digital em todo o mundo, como relevou um estudo do Fórum Internacional de Editores para a UNESCO. Inspirado pelo projeto australiano Privacy for Journalism, o jornalista Raphael Hernandes criou uma plataforma online gratuita para orientar repórteres sobre como proteger suas apurações.

home_reproduçãoO site Privacidade para Jornalistas (acesse aqui) fornece alguns passos de segurança na web e ajuda os profissionais a se defenderem contra coleta e retenção de metadados, vigilância e hacking.

Raphael Hernandes, que é repórter de audiência de dados da Folha de S. Paulo, já ministrou um workshop para colegas do veículo. “O sigilo das nossas fontes é uma das coisas mais importantes que temos. Se é uma pessoa com que falamos todo dia, não há necessidade de escondê-la, mas talvez a fonte esteja mandando algo sensível e seja importante encriptar”, afirmou ao Centro Knight de Jornalismo.

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Sinjorba pede apoio à SSP depois de jornalista ser agredida

O Sinjorba (Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia) divulgou nota em que repudia as agressões que vitimaram uma equipe de reportagem da TV Aratu, na Cidade Baixa de Salvador, e pede apoio da Secretaria de Segurança Pública (SSP) para que haja punição conforme a lei. A jornalista Ticiane Bicelli produzia uma matéria sobre a cobrança para uso de sanitários na feira de São Joaquim, na manhã de sexta-feira (16), quando foi agredida por duas mulheres. “Essa agressão a integrantes da imprensa é um grave sintoma da violência que permeia a sociedade por atingir pessoas que são responsáveis por dar voz aos problemas desta mesma sociedade”, diz a nota.

A repórter teve o cabelo puxado, foi vítima de socos, pontapés e mordida, além de ter sido ameaçada de morte. O cinegrafista Liberato Santana também foi agredido. O microfone e uma parte da câmera foram danificados. “Ela saiu e disse que ia buscar uma faca para me esfaquear, foi quando uma vendedora que trabalha na Feira me acolheu dentro de sua tenda”, explicou Ticiane ao jornal A Tarde.

A confusão teria sido iniciada na última terça-feira (13), quando a repórter estava produzindo outra matéria. “Precisei utilizar o banheiro, quando percebi que para o ‘número 1’ era cobrado R$ 0,50. Já para o ‘número 2’ o valor subia para R$ 1. Quis filmar, ela disse que não podia, mas afirmei que voltaria depois. Hoje, quando fomos gravar, a mulher veio reclamar que não queria que a filmássemos. Disse que queria registrar apenas a placa, ela então me empurrou, empurrei de volta e entramos em luta corporal”. A mãe da suposta agressora também teria batido na jornalista. As três foram levadas para a Central de Flagrantes, onde a repórter prestou queixa. Ela também realizou o exame de corpo de delito, no Insituto Médico Legal (IML).

  • Nota do Sinjorba:

“O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia protesta e repudia agressão sofrida por equipe da TV Aratu, formada pela jornalista Ticiane Bicelli e pelo cinegrafista Liberato Santana, quando produziam matéria jornalística sobre cobrança do uso de banheiros no Mercado do Peixe, na Cidade Baixa.
Os profissionais foram agredidos física e verbalmente por uma mulher de identidade não informada e que, supostamente, é responsável pela cobrança.
O equipamento utilizado pelo cinegrafista foi quebrado e os profissionais registraram queixa em delegacia. Essa agressão a integrantes da imprensa é um grave sintoma da violência que permeia a sociedade por atingir pessoas que são responsáveis por dar voz aos problemas desta mesma sociedade.
O Sinjorba solicita o imprescindível apoio da Secretaria de Segurança Pública da Bahia para que a acusada seja identificada e julgada na forma da Lei.

Salvador, 16/06/2017 | Marjorie da Silva Moura – Presidente do Sinjorba”

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Gazeta do Povo publica última versão impressa

O jornal Gazeta do Povo publicou hoje (31), sua última versão impressa. Fundado em 1919, o maior diário do Paraná passará a ser o primeiro do América Latina com a produção voltada em primeiro lugar para aparelhos móveis. A ideia é conseguir inverter a dinâmica de arrecadação de receitas, que hoje tem nos anúncios o carro-chefe.

A aposta nos aparelhos móveis tem a ver com estratégia e inovação. Segundo a empresa, foram investidos R$ 23 milhões em tecnologia. Uma parceria foi firmada com a EidosMedia, companhia de matriz italiana que presta serviço para veículos como The Wall Street Journal, Financial Times, Le Mondé, Le Figarro e Corriere della Sera.

Fonte: Portal Imprensa

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ABI BAHIANA

Médicos Sem Fronteiras: Ajuda humanitária é tema de seminário de jornalismo na ABI

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) sediou neste sábado (27), um seminário de jornalismo promovido pela organização Médicos Sem Fronteiras (MSF – Brasil). O evento, que aconteceu no auditório Samuel Celestino, teve como tema “Ajuda humanitária em pauta: como cobrir conflitos armados, desastres naturais e epidemias”, e reuniu dezenas de profissionais e estudantes de comunicação.

O seminário de jornalismo faz parte do Conexões MSF, evento que reúne conversas, exposições, filmes, dança, intervenções artísticas e seminários para que a população possa se conectar com o trabalho humanitário que a organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) realiza em cerca de 70 países. A diversidade de atividades, todas gratuitas, espalhadas por 15 locais da cidade de Salvador pelo período de nove dias, visa atrair pessoas com os mais diversos interesses, para que voltem seus olhares ao universo da ajuda humanitária e sintam-se verdadeiramente conectadas a ele e às realidades que o compõem.

Debates

Na primeira parte do seminário, a diretora de Comunicação de MSF-Brasil, Ana Lemos, debateu o trabalho do MSF pelo mundo. Na sequência, a coordenadora de Relações com a Imprensa da MSF – Brasil, Claudia Antunes, falou das fontes para a cobertura de crises humanitárias, como funciona a relação com a imprensa e de que forma os comunicadores podem apoiar as coberturas.

Na segunda parte do seminário o porta-voz do Alto Comissariado das nações Unidas para Refugiados (Acnur), Miguel Pachioni debateu o trabalho da instituição que ele representa.  Os bastidores da cobertura de crise humanitária na Jordânia ficou a cargo da jornalista Nathalia Tavolieri.

Claudia Antunes destacou a importância de debater as ações da organização com os profissionais da imprensa baiana. “Um dos objetivos da MSF é dar visibilidade a crise humanitária. Existem pessoas desatendidas de tudo, de saúde, de alimentação, e a gente sempre faz no Conexões um evento pra jornalistas e estudantes de comunicação para informar a esses profissionais sobre o que é Médicos Sem Fronteiras, como a gente atua, que tipo de informação a gente tem pra dar pro jornalista, e como ele pode conseguir essas informações”.

Ainda de acordo com Claudia, o evento também teve como objetivo colocar a organização à disposição desses profissionais de comunicação. “O MSF também tem a finalidade de ser um serviço para os jornalistas, que tipo de informação a gente tem pra dar pra um jornalista que está cobrindo uma crise de refugiados, uma epidemia grande, ou questões de acesso a medicamentos”, completou.

O diretor de Patrimônio da ABI, Luis Guilherme Pontes Tavares ressaltou a contribuição do evento para a imprensa da Bahia. “Este evento permite que a imprensa da Bahia possa fazer uma conexão direta com os Médicos Sem Fronteira, porque eles nos apresentaram vários meios para isso, inclusive quem participou do evento vai poder receber notícias regulares da organização. Tudo que aconteceu aqui foi para proporcionar a oportunidade de aproximação da imprensa com a organização, com a participação de um pessoal jovem, bem disposto, e com o compromisso humanitário exemplar e admirável”.

Luana Santos, estudante do sétimo semestre de jornalismo viu o seminário como uma oportunidade de ampliar seus conhecimentos sobre a causa. “Essa é uma causa importante. Precisamos estar atentos e ver como podemos colocar nossa área de atuação à disposição daqueles que necessitam”.

A programação do “Conexões” prossegue até o próximo domingo (4), com diversas atividades gratuitas espalhadas pela capital baiana. Mais informações no site http://www.msf.org.br/conexoes/

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