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II prêmio de jornalismo sobre HIV abre inscrições

Jornalistas de todo o Brasil já podem se inscrever para a segunda edição do Prêmio Jornalismo Investigativo em HIV/Aids na América Latina e Caribe, realizado pela Aids Healthcare Foundation (AHF) em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Faculdade Cásper Líbero.

De acordo com os organizadores da competição, os trabalhos jornalísticos devem ter sido publicados em 2017 e precisam estar relacionados ao tema do HIV (prevenção, serviços e ações que permitam às pessoas conhecerem sua sorologia, acesso a tratamento de qualidade, as histórias de vida de pessoas que vivem com o HIV, o estigma frente ao vírus e as barreiras culturais para a testagem e cuidados, entre outros).

Haverá um prêmio para cada categoria, que são as seguintes: mídia impressa, online e audiovisual (vídeo e rádio). Os ganhadores do prêmio no Brasil participarão com os premiados de países da América Latina e do Caribe do workshop internacional “A última arrancada para acabar com a AIDS”, que acontecerá na cidade de Oaxaca, no México, de 12 a 14 de abril. Todos os custos com passagens aéreas, hospedagens e refeições serão assumidos pela AHF.

As inscrições no concurso vão até 28 de fevereiro. Para participar, o jornalista deve enviar para o e-mail [email protected] a versão original (cópia) e a versão em word de suas reportagens (ou série de reportagens) publicadas entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2017, em jornais impressos, revistas ou sites de notícias online. Para trabalhos audiovisuais (vídeo e rádio, basta encaminhar um link para o vídeo no YouTube.

*Informações da Associação Brasileira de Imprensa (ABI)

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ABI BAHIANA

ABI aprova moção de congratulações à fotógrafa Paula Fróes

A diretoria da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), reunida em 13 de dezembro de 2017, aprovou a presente moção de congratulações à repórter fotográfica Paula Fróes, vencedora do prêmio nacional “OLHARES INSPIRADORES”, promovido pela Canon. Baiana de Salvador, Paula Fróes, logrou este reconhecimento nacional ao registrar o primeiro banho de uma criança da comunidade quilombola de Alto do Bonito, município de Senhor do Bonfim, no sertão da Bahia. A imagem ilustra a capa da revista oficial do Governo do Estado da Bahia e concorreu com outros 3.623 trabalhos de colegas de todo o país.

A ABI se congratula com esta jovem e talentosa profissional desejando-lhe sucesso cada vez maior em sua carreira e que o prêmio conquistado inspire os colegas de sua geração.

Prêmio – Com a fotografia ‘Abundância’, a fotógrafa Paula Fróes conquistou o primeiro lugar no concurso Olhares Inspiradores, promovido pela Canon. A imagem vencedora foi inscrita na categoria Compactas/EOS APS-C, com o tema infâncias, que recebeu 3623 inscrições de profissionais de todo o país. Atualmente, Paula faz parte da equipe de fotografia da Secretaria de Comunicação Social do Estado (Secom).

“Esse foi o primeiro banho de Adilson com água em abundância no quilombo Alto do Bonito, em Senhor do Bonfim, no sertão da Bahia. Eu fiz em 2010, quando o Governo do Estado entregou três cisternas de produção e de consumo no quilombo. É a fotografia que mais marcou a minha vida, tanto que eu não esqueço o nome do garoto”, explica Paula. Com 10 etapas, o concurso é realizado anualmente.

Formada em jornalismo, Paula nasceu em Salvador, tem 33 anos e iniciou a carreira de repórter fotográfica em 2009, na Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS). Também tem passagens por jornais de Salvador e de Brasília, onde morou por quatro anos. Em maio deste ano, ela chegou à Secom.

Com a missão de disponibilizar informação pública de qualidade, a Secom possui oito profissionais de fotografia. O coordenador do setor, Manu Dias, destaca que “é muito bom ter uma equipe que trabalha com uma técnica bem apurada e de forma criativa. Nossos profissionais estão sempre em busca da melhor imagem. Prêmios como esse fortalecem a instituição. O time da Secom é um dos melhores em nível nacional. É um privilégio trabalhar com pessoas como Paula. Me sinto muito orgulhoso”.

O trabalho da equipe, que constitui um verdadeiro acervo fotográfico da Bahia e dos baianos, está disponível no Flickr do Governo da Bahia. Em pouco menos de três anos no ar, mais de 87 mil fotos já foram postadas no flickr.com/governodabahia, que acumula 11 milhões de visualizações. (Com informações da Secom/Ba)

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Relatório traz dados sobre prêmios de jornalismo no Brasil

Você sabe quantos prêmios de jornalismo existem no Brasil? Um relatório publicado pelo Observatório da Imprensa pretende ajudar a demonstrar a grandiosidade deste mercado. O documento intitulado “Relatório de prêmios de jornalismo para jornalistas brasileiros” é resultado de dois meses de pesquisa e traz um mapeamento, com registros que incluem profissionais, estudantes, veículos e trabalhos premiados tendo o ano de 2016 como referência. No total são 98 prêmios de jornalismo que tiveram alguma edição no ano passado. Esses prêmios contemplaram nada menos que 1.375 jornalistas, sendo 908 profissionais e 467 estudantes. Foram contabilizados também 793 trabalhos premiados.

A ideia foi iniciada há cerca de dois anos, com o site <premiosdejornalismo.com>. Para o fundador do projeto, o jornalista Gustavo Panacioni, “esses números confirmam a magnitude do universo que tentamos monitorar diariamente com o trabalho de organização de agenda de prêmios que fazemos”.

Uma das interpretações do primeiro Relatório de prêmios de jornalismo para jornalistas brasileiros é o mapeamento de atuação dos profissionais premiados no ano passado. O resultado traz um retrato interessante sobre o jornalismo brasileiro: a região brasileira com mais premiados no último ano é a região Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo). São 332 jornalistas contemplados. A região Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) vem em segundo lugar, quase empatado, com 329 profissionais. Em terceiro lugar vem a região Nordeste, com 149 profissionais premiados, em seguida a região Centro-Oeste, com 50 jornalistas e, em quinto lugar, a região Norte, com 48 repórteres contemplados.

Ao longo das próximas semanas, o grupo vai divulgar outras leituras e interpretações feitas a partir da coleta de dados sobre prêmios de jornalismo no Brasil. Quem quiser ter acesso às informações, pode seguir o este link e fazer download do Relatório.

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OIT lança competição global de jornalismo sobre migração laboral

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) realiza uma competição global de jornalismo para reconhecer coberturas sobre migração laboral. O objetivo é incentivar a produção de reportagens de qualidade sobre o tema. Segundo a organização, a Competição Global de Jornalismo sobre Migração Laboral de 2017 contribuirá para a campanha das Nações Unidas “Juntos”, que tem como objetivo encorajar ações globais para promover a não discriminação e lidar com o problema do aumento da xenofobia contra os refugiados e migrantes. É necessário preencher o formulário de inscrição online até 27 de outubro. Quatro vencedores (um por categoria e por tema) receberão mil dólares cada. Confira as regras da competição aqui.

Para participar, os jornalistas são convidados a inscrever no máximo duas matérias, uma para cada categoria: artigos escritos (impressos ou online); produção multimídia (fotos, áudio e vídeo). Os artigos devem ter no máximo oito mil palavras e as matérias multimídia não devem ultrapassar dez minutos de duração. Os conteúdos precisam ter sido publicados entre 1º de janeiro de 2016 e 27 de outubro de 2017 para se qualificarem para a competição.

A agência da ONU considera que esse tipo de conteúdo é extremamente importante para combater percepções equivocadas que frequentemente reforçam o preconceito, a intolerância e a estigmatização dos trabalhadores migrantes e de suas famílias. Sem deixar de olhar para os aspectos negativos da migração laboral, como a dura realidade de exploração e violação dos direitos humanos e trabalhistas, os participantes serão encorajados a destacar a contribuição positiva dos trabalhadores migrantes para os países de origem, trânsito e destino, bem como o importante aspecto do recrutamento justo.

Todos os 193 Estados-membros das Nações Unidas se comprometeram a implementar a campanha até o fim de 2018, quando a Assembleia Geral da ONU deve adotar o Pacto Global para a Migração Segura, Ordenada e Regular e o Pacto Global para os Refugiados.

O prêmio é organizado pela OIT e pelo Centro Internacional de Formação da OIT em Turim, na Itália, em colaboração com a Confederação Internacional dos Sindicatos, a Organização Internacional de Empregadores, o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH), a Federação Internacional de Jornalistas, o site de jornalismo Equal Times, além das ONGs Solidarity Center, Human Rights Watch e Fórum de Migrantes da Ásia.

A competição deste ano é organizada com o apoio do projeto Ação Global para Melhorar o Quadro de Recrutamento da Migração Laboral (REFRAME), financiado pela União Europeia, e do Programa Integrado de Recrutamento Justo (FAIR), financiado pela Agência Suíça de Desenvolvimento e Cooperação.

FONTE: ONU/Br

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