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Campanha alerta para maior incidência de Aids em jovens

Em parceria com a Unaids, a Rede Globo criou a campanha “Viver Melhor” para falar sobre o aumento dos casos de Aids entre jovens. O vídeo tem o objetivo de alertar esta parcela do público sobre a necessidade de se prevenir e fazer o teste de HIV. A campanha adverte que “não é fácil viver com uma doença grave e que não tem cura, mas a Aids tem tratamento e pode ser controlada com medicamentos gratuitos. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhor o resultado. Só para quem prefere fechar os olhos tudo fica mais difícil. Faça o teste do HIV e viva melhor”. O filme será exibido durante a grade de programação da emissora até amanhã (26) e também pode ser visto na internet.

De acordo com O Globo, para falar sobre a importância de “não fechar os olhos para a doença”, o vídeo mostra um praticante de sleckline que tenta se equilibrar sobre a fita de olhos vendados. Dados da Unaids mostram que o número de infectados cresceu 11% entre 2005 e 2013 no Brasil. Entre pessoas de 15 a 19 anos, o número de casos aumentou mais de 50 % nos últimos dez anos.

A diretora de Responsabilidade Social da Globo, Beatriz Azeredo, afirmou que a campanha expressa o compromisso com a mobilização social em torno de grandes temas. “Neste caso, chamando a atenção dos jovens, em especial para os riscos da infecção por HIV”, alegou.

Assista ao vídeo no link.

Fonte: Portal IMPRENSA e Globo.

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STF restabelece suspensão de quebra de sigilo telefônico de repórter

O Supremo Tribunal Federal (STF) restabeleceu nesta terça-feira (22/9) uma liminar que determina a suspensão da quebra de sigilo telefônico do jornalista Allan Abreu e outros trinta repórteres do Diário da Região, de São José do Rio Preto (SP). A decisão ficou por conta da segunda turma do STF, liderada pelo relator do caso, o ministro Dias Toffoli, que defendeu o bloqueio da quebra de sigilo. No início deste mês ele havia cassado a liminar. O caso foi levado à Corte pela Associação Nacional dos Jornais (ANJ), após a 4ª Vara Federal de Rio Preto atender pedido do Ministério Público Federal para ter acesso ao conteúdo telefônico do repórter e da empresa jornalística. O Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região havia mantido a decisão local.

Em seu voto, o ministro propôs a concessão de habeas corpus para interromper o inquérito aberto contra o jornalista. A ação anula o indiciamento de Abreu, além de invalidar a quebra de sigilo do repórter e do Diário da Região. Toffoli ainda alegou não haver provas de que “o jornalista atuou ou induziu a quebra de sigilo das informações da operação que foram divulgadas e que o único objetivo da investigação era chegar à fonte de Allan Abreu para processá-la”. O julgamento ainda não foi concluído, porque o ministro Gilmar Mendes solicitou vista para analisar o caso.

“Não há o mais tênue indício de que o jornalista tenha concorrido para quebra de sigilo. Ausentes indícios de que o jornalista, ao publicar conteúdo de interceptação tenha concorrido para violação de segredo de justiça, por quem tinha dever de preservar, vislumbro manifesta ilegalidade no afastamento do sigilo telefônico do jornalista e da empresa para apurar teoria da quebra de sigilo”, comentou Toffoli.

Leia tambémJuiz arquiva inquérito que indiciaria repórter acusado de violar segredo de Justiça

A ministra Cármen Lúcia seguiu o voto de Toffoli defendendo o sigilo constitucional da fonte jornalística. “O jornalista está exercendo essa profissão e recebe a informação e não pode indicar a fonte. No caso, buscam especificamente conhecer a fonte e a gente sabe que é procedimento muito comum em regime antidemocrático se buscar a fonte forçando o jornalista a fazer algo que não pode por dever legal”.

Relator da Lava Jato, o ministro Teori Zavacski votou contra a concessão do habeas corpus por não ter conhecimento dos autos. Por este motivo, segundo ele, ‘não poderia analisar a conduta do jornalista”. “Teoricamente o jornalista que publica uma informação guardada sobre segredo de justiça pode sofrer sanção”, declarou.

*As informações são do Portal IMPRENSA, Estadão e STF.

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Brasília sediará o XI Congresso Nacional de Jornalistas de Imagem

Brasília sediará, dos dias 25 a 27 de setembro, o “XI Congresso Nacional de Jornalistas de Imagem: a precarização do trabalho”, no Sindicato dos Jornalistas do DF. O evento terá o objetivo de discutir os impactos das novas tecnologias digitais no fazer cotidiano dos fotojornalistas. O atual cenário impõe aos profissionais da área uma maior capacitação e, até mesmo, a reivindicação de um novo código de ética para a manipulação de imagens digitais.

ARFOC-congressoEspecialistas com vasta experiência na área de imagem farão parte das mesas de debates do evento. Eles terão o desafio de discutir temas como: o desafio e as tendências do mercado de trabalho, a produção de fotos panorâmicas, a utilização dos drones, a capacitação e formação para novas tecnologias e os novos rumos do fotojornalismo.

  • Confira a programação aqui 

Para além de discutir as tendências da área, o evento também tem o intuito de ser um instrumento de capacitação para os participantes, visando o aprimoramento técnico dos profissionais. Outro objetivo do Congresso é a troca de experiências e integração dos jornalistas de imagem de todo o Brasil.

Um dos temas destaques dos debates serão as discussões sobre drones, veículos aéreos não tripulados (vant), que podem ser utilizados com câmaras ou filmadoras como mais uma ferramenta dentro de coberturas jornalísticas. Questões como segurança em coberturas de risco, maior qualidade das imagens, flexibilidade de custos e regulamentação dos drones serão tratadas no evento.

Direcionado para profissionais de área de imagem que atuam em diferentes segmentos (assessoria de imprensa, empresas jornalísticas, universidades, etc.) e para estudantes da área de comunicação social, o congresso é uma realização da Associação Brasileira de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos (ARFOC-Brasil) e dos Cronistas Esportivos de Imagem . A organização está sob a responsabilidade da ARFOC-Brasília, com o apoio do Sindicato dos Jornalistas do DF.

Fonte: Arfoc Brasil

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ABI BAHIANA Notícias

Prêmio OAB de Jornalismo Barbosa Lima Sobrinho divulga vencedores

A seção estadual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) tornou conhecidos os vencedores do prêmio OAB de Jornalismo Barbosa Lima Sobrinho, na sexta-feira (18). O evento, que teve o apoio e assessoria da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) aconteceu no auditório da Ordem, na Piedade. Criado em homenagem ao advogado, jornalista e escritor Barbosa Lima Sobrinho e reativado pelo Conselho Pleno da OAB-BA, a iniciativa premiou os melhores trabalhos produzidos sobre o tema “Justiça e Direitos Fundamentais”, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014. Os vencedores receberam medalhas e certificados de premiação e mais R$ 5.000 para o primeiro colocado e R$ 3.000 para o segundo, em cada categoria. A mesa-alta da cerimônia contou com a presença do presidente da ABI, Walter Pinheiro – que esteve acompanhado dos diretores Agostinho Muniz, Romário Gomes e Luis Guilherme Pontes Tavares -, do secretário-geral adjunto da OAB-BA, Antonio Adonias, e da presidente do Sinjorba, Marjorie Moura.

O jornalista Bruno Wendel, do Correio, foi o vencedor na categoria imprensa escrita com a reportagem “Onde está meu filho?”, sobre o caso Geovane, e recebeu também uma placa comemorativa ao centenário de nascimento de Jorge Calmon. A reportagem revelou com exclusividade o caso do desaparecimento de Geovane Mascarenhas Santana, após uma ação policial no bairro da Calçada, em Salvador, em 2 de agosto de 2014, e cujos restos mortais foram encontrados no dia 3, no Parque São Bartolomeu, na capital baiana. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou onze policiais militares lotados nas Rondas Especiais (Rondesp) pelo assassinato de Geovane.

Em segundo lugar na categoria imprensa escrita ficou a série Cadeia de Problemas, de Euzeni Daltro, no jornal Massa!. A matéria denunciou as condições das mulheres que aguardavam até 15 horas na fila para visitar internos do Complexo Penitenciário do Estado, na Mata Escura, sem o mínimo de dignidade e segurança, além da demora e abusos nas revistas íntima e de objetos.

Na categoria fotojornalismo, a vencedora foi Marina Silva, do Correio, com “A fé que une”, que retrata uma baiana dando um banho de água de cheiro em uma freira na Lavagem do Bonfim. Linda Bezerra, editora de Produção do Correio, recebeu o prêmio pela fotógrafa. Em segundo lugar, ficou Raul Spinassé, do jornal A Tarde, com uma emblemática foto da seca em “Seca deixa um terço da Bahia em emergência”.

A repórter da coluna Justiça do Bahia Notícias, Cláudia Cardozo, foi a vencedora da categoria web jornalismo com o Caso José-Pereira, uma série de reportagens sobre o vigilante condenado injustamente por estupro e homicídio de Adriane Melo de Jesus, 16 anos, em Vila de Abrantes, em 2011.

Em segundo lugar na categoria ficou Franklin Carvalho, jornalista do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5), com “História de sucesso revela importância da interação Justiça-comunidade”. A matéria trata de uma decisão judicial beneficiou a Fundação Canto das Artes, voltada para crianças carentes, e como um jovem egresso da Fundação foi estudar na Alemanha e, depois, foi aprovado para o mestrado em Música na UFBA. Na categoria rádio o primeiro lugar ficou com o repórter Igor Dantas Silva, da rádio CBN, com “Brasil: teoricamente democrático”. Não houve segundo colocado na categoria.

O presidente da OAB da Bahia, Luiz Viana Queiroz, ressaltou que a premiação foi um reconhecimento ao trabalho de toda a imprensa, não apenas dos premiados. “Um prêmio para celebrar a imprensa livre da Bahia, fundamental para a promoção da justiça e a defesa da democracia e dos direitos fundamentais no nosso estado”, destacou.

*Informações da OAB-BA

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