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Debate sobre relações entre imprensa e policiais marca os 87 anos da ABI

Sensacionalista. Tendencioso. Essa é a visão de muitos policiais sobre jornalistas, enquanto estes, por vezes, enxergam a polícia como sinônimo de truculência e corrupção. Para discutir essa complexa e conflituosa relação entre a imprensa e os policiais, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) transformou a comemoração dos seus 87 anos em um encontro de grande representatividade para os profissionais da comunicação. No aniversário da entidade, celebrado no dia 17 de agosto, a diretoria reuniu representantes dos órgãos responsáveis pela segurança pública estaduais, membros do Poder Judiciário, diretores de jornais baianos, advogados e jornalistas, a fim de buscar o entendimento entre classes tão fundamentais para a sociedade.

O presidente da ABI, Walter Pinheiro, enalteceu o papel e a atuação da entidade em defesa da liberdade de expressão. Ele enfatizou que a reunião foi proposta pelo secretário-geral da ABI, Agostinho Muniz, depois que uma reportagem publicada pela instituição revelou um caso de abuso policial contra uma cidadã do município de Milagres, no sudoeste da Bahia. Segundo a denúncia, a agressão teria sido iniciada porque um oficial da PM pensou que estivesse sendo filmado. “Estava prevista uma recepção festiva, mas o fato mudou os rumos da celebração”, justificou Pinheiro.

O secretário-geral da ABI, Agostinho Muniz, rememorou diversos casos de agressão que seguem sem resposta (confira levantamento) dos órgãos competentes, como a violência sofrida em 2015, na cidade de Cachoeira, por um dos diretores da ABI, o jornalista e advogado Romário Gomes. “Os policiais continuam obrigando profissionais a destruir imagens ou a entregar máquinas fotográficas e celulares. Os casos têm se repetido ao longo dos anos, sem que a sociedade conheça os resultados das investigações”.

“Estamos preocupados com feridas, mas queremos evitar que novos casos aconteçam”, declarou Walter Pinheiro, explicando que o encontro buscou a conciliação entre as instituições, para além de cobrar providências sobre os casos de violações denunciados. “Assim como a história de Maria da Penha originou uma lei (nº 11.340/2006) que previne a violência contra a mulher, o caso de Milagres resultou nessa oportunidade de encontrarmos soluções para um problema antigo e que afeta diretamente os profissionais de imprensa e a sociedade”.

Ernesto Marques, vice-presidente da ABI, destacou a gravidade da situação que o país atravessa, com ameaças à democracia, e o clima de extremismo e intolerância que estimula a violência. Ele lembrou que a imprensa brasileira viveu um passado de sérias restrições no período da Ditadura Militar, no qual o Estado usou a polícia para garantir a censura. “Liberdade de expressão não é só um valor. É uma garantia constitucional. A liberdade de imprensa, sim, é uma prerrogativa profissional nossa. Não há que se cogitar qualquer obstáculo ao trabalho dos profissionais de imprensa neste momento. Para as crises da democracia, mais democracia”, defendeu.

Marques acredita que a relação entre jornalistas e policiais vai ser sempre tensa, mas é preciso chegar a uma orientação objetiva, sobretudo, para a Polícia Militar. “Caminhamos em sentido oposto ao avanço civilizatório, com episódios corriqueiros de violência policial. Não podemos admitir que a ABI seja sempre obrigada a demandar alguma providência pontual. Afinal de contas, qual é o limite do policial como autoridade nas ruas? O que diz a lei?, questionou.

Outro lado

Atuando desde a década de 90 como repórter da área de segurança, a jornalista Marjorie Moura, que é presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia (Sinjorba), ressaltou a necessidade de punir policiais que cometem violações. Evocou, no entanto, o equilíbrio na relação entre jornalista e policial. “Temos que analisar os dois lados. A maioria dos policiais vive em bairros populares e tem medo de que sua imagem seja veiculada. Muitos nem andam de farda”. Assim como Ernesto Marques, ela acredita que a tensão não vai deixar de existir, por causa da natureza do trabalho jornalístico, que, para ela, mostra as distorções da sociedade que precisam ser corrigidas.

Foto: Luiz Hermano Abbehusen
Foto: Luiz Hermano Abbehusen

“Minha experiência como repórter diz que está faltando diálogo para entender a posição do outro, seus modos de trabalho e os limites que cada um deve se impor”. Ela defende que a imprensa entre na academia para conversar com os praças. “Não somos inimigos”. Marjorie contou ainda que o comandante-geral da PM, Coronel Anselmo Brandão, já chegou a permitir que jornalistas fizessem dois cursos dentro do Batalhão de Choque da PM. “Nunca lidei com um comandante tão apto a estabelecer um contato com os jornalistas e com a sociedade”, observou.

“Nossa proposta é aproximar o jornalista da realidade da Polícia Militar”, garantiu o Capitão PM Bruno Ramos, porta-voz da corporação. Ele rejeitou o argumento de que os casos sejam habituais. “Tendemos a fechar este ano com 14 milhões de abordagens realizadas pela Polícia Militar da Bahia. Podemos contar nos dedos os casos de embate entre a imprensa e o policial”.

Ele afirmou que mais de 90% das desavenças são causadas porque o policial tem receio de aparecer em filmagens, o que, segundo ele, pode ser resolvido através do diálogo. “Muitos policiais são vizinhos dos traficantes e não querem ser reconhecidos”. Para ele, o caminho é valorizar a instituição. “A PM tem um trabalho exaustivo e em prol da sociedade, é a maior garantidora das liberdades da nossa população”. O capitão estava acompanhado pelo Tenente-coronel PM Gildeon Fontes, que representava o comandante-geral Coronel Anselmo Brandão.

“Que o discurso se torne prática. E o discurso de uma polícia cidadã não pode ser a prática que impeça a atuação de jornalistas”, instou o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-BA, Eduardo Rodrigues. De acordo com ele, é crescente, por exemplo, o número de reclamações de abuso policial contra advogados. “Hoje, infelizmente, a Comissão tem 85% de sua atividade em cima da violência policial”. Mas ele reconheceu os esforços da polícia. “Estamos avançando, mesmo a passos curtos. Não queremos falar com oficiais. Precisamos dialogar com quem está nas ruas”.

Segundo Rodrigues, o policial que agride um cidadão ou um profissional em exercício é o mesmo que se coloca à frente da bala para proteger seus companheiros de guarnição. “Por isso, até por dever moral, é tão difícil ter o apoio de um policial contra um colega, mesmo que ele defenda jornalistas, direitos humanos, liberdade de expressão”, ponderou. O advogado aproveitou para anunciar o retorno do Prêmio OAB de Jornalismo Barbosa Lima Sobrinho. “Mesmo com toda crise, vamos retomar este ano a premiação que valoriza o trabalho da imprensa. Já alinhamos o tema e, assim que formalizarmos, visitaremos as redações para divulgar”.

Mal-entendido

O secretário-geral da ABI, Agostinho Muniz, questionou a legalidade e a legitimidade de um ofício oriundo da Corregedoria Geral da Secretaria da Segurança Pública, que trata “sobre os limites da atuação de jornalistas que fotografam/filmam PM em suas atividades o consentimento desses”. O diretor destacou que a ABI enviou uma carta ao Ministério Público, no dia 19 de junho, para cobrar esclarecimentos a respeito do texto.

O Cap. PM Bruno Ramos explicou que a falta de contexto do documento “provocou um mal-entendido”. Segundo ele, o ofício seria uma resposta ao Departamento de Comunicação da PM, que solicitou à Procuradoria Geral do Estado um posicionamento sobre os limites de atuação do policial diante da exposição de sua imagem. “Nossa intenção era fazer com que o órgão máximo de interesse jurídico do estado se pronunciasse e nós replicássemos esse conteúdo aos policiais”, contou. O oficial disse que o documento a que a ABI teve acesso não está completo. “A íntegra diz justamente o contrário: orienta o policial a não restringir a liberdade de atuação do profissional de imprensa”.

Foto: Luiz Hermano Abbehusen
Foto: Luiz Hermano Abbehusen

Na tentativa de resolver o impasse, Agostinho Muniz sugeriu que o Ministério Público edite uma nota para esclarecer a questão da imagem. A ABI, por sua vez, assumiu o compromisso de formular uma recomendação para que os veículos de comunicação evitem expor a imagem dos policiais durante as coberturas. Além disso, será marcada uma nova reunião, dessa vez, no MP para tratar dos desdobramentos do encontro e produzir resultados concretos quem beneficiem os trabalhadores da notícia.

Bruno Ramos aproveitou para direcionar um pedido à imprensa: “Há uma prática dos veículos de tomar depoimento de policiais focalizando apenas do pescoço para baixo. Isso passa a impressão de que o policial fez algo errado ou que está com medo de aparecer. Temos tratado internamente, mas já peço a colaboração da imprensa”. Ele recomenda que o jornalista converse com o policial e não grave a entrevista, se o agente não se sentir à vontade para mostrar o rosto.

Participaram da reunião o diretor adjunto de Comunicação Social da Polícia Militar, Tenente-coronel Gildeon Fontes; o porta-voz da PM, Capitão Bruno Ramos; a presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba), Marjorie Moura; Baltazar Miranda Saraiva, desembargador do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA); o advogado e professor universitário Luiz Holanda; o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-BA, Eduardo Rodrigues; os conselheiros da OAB/BA, Cássio Machado e Carlos Medauar Reis; os diretores de redação Paulo Roberto Sampaio e Roberto Gazzi, da Tribuna da Bahia e do Correio, respectivamente; o jornalista Raimundo Jorge Ribeiro, do site JBN; e os diretores da ABI: Valter Lessa, Agostinho Muniz, Ernesto Marques, Nelson José de Carvalho e Luiz Hermano Abbehusen, que também é presidente da Arfoc Brasil.

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ABI: 86 anos a serviço da Bahia

Há 86 anos era fundada a ABI – Associação Bahiana de Imprensa. Nasceu de uma articulação do jornalista Thales de Freitas, colaborador de jornais e revistas, farmacêutico de profissão. Ele reuniu as maiores lideranças da imprensa local em torno da ideia de criar uma instituição para dar assistência às famílias dos jornalistas e, acima de tudo, zelar pelos interesses da classe, com a intransigente defesa da liberdade de imprensa. A ABI surgiu com 73 associados e a posse ocorreu no salão nobre da Câmara Municipal, tendo Altamirando Requião como seu primeiro presidente.

Sempre presente nos importantes acontecimentos da Bahia, aberta ao diálogo e sem colorações partidárias, a Associação Bahiana de Imprensa é vista como uma entidade civil merecedora de credibilidade e respeito, capacitada a mediar conflitos e a defender os legítimos interesses da sociedade baiana.
Por isso, 17 de agosto é uma data de grande significado para quem defende a liberdade.

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No aniversário de Salvador, espetáculo provoca olhar sobre situação do Centro

A moça que faz malabares no sinal de trânsito, a travesti que faz ponto nas esquinas, o jovem homofóbico, o cadeirante que vende cafezinho, a velha catadora, o jovem sagaz que trafica. Essas personagens vão desfilar pelas ruas do Politeama (Centro), a partir das 20h desta terça-feira, 29 de março, data em que a capital baiana completa 467 anos de fundação. Cidade de tantos epítetos, São Salvador da Bahia de Todos os Santos é tema da peça teatral “Ruína de Anjos”, d’A Outra Companhia, grupo revelado no Teatro Vila Velha. Em meio à celebração do aniversário da primeira capital do Brasil, o grupo pretende voltar o olhar da população para os problemas sociais da cidade – notabilizada por um expressivo conjunto de manifestações culturais e que guarda no seio os fortes traços da tradição, mesmo se abrindo para o novo.

Sem dúvida, a personagem mais crítica da cidade através dos tempos, dos seus costumes, dos seus valores morais, do exercício do poder pelos políticos da época, foi o advogado e poeta soteropolitano Gregório de Mattos, apelidado de “Boca do Inferno”.  A verve de Gregório nos seus poemas do início da colônia já revelavam um cenário de uma cidade povoada de mazelas sociais, a ambição desmedida dos políticos e uma extraordinária vocação para alimentar e endossar  prestígio social  nas classes dominantes e a acumulação de bens, via uma burguesia sem pudores. Problemas e carências atravessam o tempo secular, chegando até os dias de hoje.

“Se estivesse vivo, sua pena e seu papel estariam preparados para criticar a corrupção, a sujeira e a falta de educação que atingem a cidade”, crava o historiador Fernando da Rocha Peres, autor de livros como “Gregório de Mattos e Guerra: Uma Re-visão Biográfica” e “Um Códice Setecentista Inédito De Gregório De Mattos”. Para ele, a cidade de que falava o poeta gentio é bastante semelhante à atual. “Em ‘Salvadolores’, como eu gosto de chamar, falta saúde, educação e segurança”, afirma.

Máquina mercante

Duas figuras notáveis da história de Salvador também seguiram o estilo de Gregório no quesito criticidade: o antropólogo Roberto Albergaria e a historiadora Consuelo Pondé de Sena, ambos falecidos em 2015. Eles conheciam a sociedade baiana como poucos e não desperdiçavam uma chance de destilar boas doses de indignação com a situação da cidade. “Gregório dizia que a cidade foi transformada em ‘máquina mercante que não tem fim’. A história não mudou muito. O tripé do espírito sobre o qual se estrutura a cidade é dinheiro-poder-prestígio”, disse Albergaria, para defender a atualidade da obra de Gregório.

Em umas das entrevistas a este espaço, professora Consuelo, que é ex-presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), contou que a própria instituição determinou a data 29 de março como aniversário de Salvador depois de a prefeitura solicitar, em 1945, um estudo para definir o marco. Já que nunca foi encontrado um documento que revelasse a data de fundação da cidade, após pesquisa apurada, historiadores membros do instituto fixaram a data simbólica. Ela também explicou o motivo de seu olhar sempre atento e sua prontidão em despertar a população a conhecer e preservar sua história. “Se critico, é para que ela fique melhor. Amo a minha cidade. Tenho esperança de que Salvador volte a ocupar um espaço digno entre as outras capitais brasileiras. Quando não temos esperança, nem adianta viver”, disse na ocasião.

SERVIÇO

O que: Peça “Ruína dos Anjos”

Quando: Terça – 29/03/2016, 20h

Onde: Casa da Outra (Rua Politeama de Cima Politeama – Salvador)

Quanto: Pague quanto quiser (reserva pelo email [email protected] ou pelo telefone  71 3565-4623)

Direção: Luiz Antônio Sena Jr. e Vinícius Lírio

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ABI completa 85 anos defendendo a liberdade de imprensa e de expressão

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) comemora hoje 85 anos de luta para que a verdade, a liberdade de imprensa, a liberdade de expressão e os direitos humanos se mantenham vivos. Sob o renovado ânimo da diretoria reeleita na última quinta-feira (13) para mais um biênio, a instituição nascida em 17 de agosto de 1930 se abre para o futuro, sem abrir mão dos ideais que orientaram a luta iniciada pelo seu idealizador, Thales de Freitas. A busca incessante pela democracia está cada vez mais viva e continua norteando os objetivos desta combativa entidade, que, na passagem do seu aniversário, parabeniza a todos os profissionais da imprensa baiana.

De acordo com o presidente da ABI, Walter Pinheiro, a instituição se mostra mais amadurecida, fortalecida e consciente da importância do seu papel histórico na consolidação da democracia no país. Integrante da diretoria desde 1986, ele esteve à frente da Tesouraria até ser eleito presidente em 2011 e assegura que permanece “preocupado com o combate a qualquer ato que compreenda censura ou possa caracterizar garroteamento aos profissionais da comunicação em expressar suas opiniões”. O dirigente enfatiza que a função da ABI funciona como “um baluarte, tanto na defesa dos jornalistas quanto da cidadania e do Estado como um todo”, afirmou ao jornal Tribuna da Bahia.

sede-da-ABI-ArquivoPresidente da Assembleia Geral da ABI após os 25 anos em que esteve à frente da diretoria, o jornalista Samuel Celestino recorda a fundação da entidade, cuja trajetória está incorporada na história da Bahia. Diante de um fato político que perturbaria a vida dos brasileiros – a Revolução de 30 –, “a ABI só veio a funcionar em setembro sob a presidência de Altamirando Requião”. Celestino salienta que a revolução foi deflagrada três semanas depois da posse da primeira diretoria. Com a decretação do estado de sítio e severas restrições à ordem pública e às liberdades individuais, houve prisões de jornalistas, empastelamentos e censura explícita, “exigindo da ABI sua primeira atuação em defesa da atividade junto aos poderes públicos”. A instituição surge exatamente para lutar pelas liberdades de expressão e de imprensa, e zelar pelo respeito às leis estabelecidas.

De olho no futuro

Com o início do biênio 2015-2017, o presidente Walter Pinheiro revela que a diretoria reeleita segue empenhada na reforma dos Estatutos, que permitirá inserir os agentes da comunicação atuantes na blogosfera, e a ampliação do quadro social, agregando mais profissionais, inclusive nas duas seccionais interioranas Nordeste (com sede em Feira de Santana) e Sul (em Ilhéus). Além disso, a diretoria pretende implantar o Museu de Imprensa, colocar todo o prédio-sede em funcionamento, restaurar a Casa de Ruy Barbosa, trabalhar na dinamização e fortalecimento do site institucional e na incorporação de novas mídias.

Para o diretor Luís Guilherme Pontes Tavares, que assume a diretoria de Patrimônio e deixa a de Cultura, nos últimos quatro anos, o que aconteceu de mais sensível é que “a bússola, antes voltada para o passado, agora está direcionada para o futuro, no sentido de aumentar o número de associados, tendo em vista a existência de 20 mil novos profissionais no mercado”.

O vice-presidente da ABI, Ernesto Marques, ressalta que a instituição é um espaço aberto para o debate sobre comunicação e produção de conhecimento. Ele também destaca a importância da reforma dos Estatutos. “O atual data de 1986, mas o mercado de hoje é em diferente”. Para ele, não se pode pensar o futuro em uma ABI restrita ao impresso. “Precisamos contemplar os profissionais das novas mídias”. Na esteira das novas ações, Ernesto relevou a existência de um projeto para parceira com universidades com o objetivo de oferecer o curso de mestrado para jornalistas. “Temos o propósito de produzir inquietação, levar as pessoas a pensar”.

*As informações são de Albenísio Fonseca para o jornal Tribuna da Bahia (matéria “ABI se abre para o futuro”, publicada nesta segunda-feira, na página 11 – caderno “Cidades”)

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