ABI BAHIANA Notícias

Claudelino Miranda morre aos 90 anos em Salvador

Faleceu na manhã desta terça-feira (18) em Salvador o promotor de eventos Claudelino Miranda, conhecido como Mirandinha. Ele tinha 90 anos de idade e a causa da morte não foi divulgada. Mirandinha, que era sócio da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), trabalhou com o ex-governador Juracy Magalhães, ex-prefeito de Salvador, o ex-senador Jutahy Magalhães e Mário Kertész, entre outros. Atualmente, ele acompanhava o vereador Edvaldo Brito. O corpo será sepultado nesta quarta-feira (19) no Cemitério Jardim da Saudade, a partir das 11h.

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Notícias

Imprensa repercute morte do jornalista Geneton Moraes Neto

O anúncio da morte do jornalista Geneton Moraes Neto rapidamente repercutiu nas redes sociais. O nome dele, que também era escritor e documentarista, figurou entre os assuntos mais comentados no Twitter, onde colegas de profissão lamentavam a perda e prestavam homenagens. Geneton tinha 60 anos e estava internado desde maio na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio. Ele sofreu um aneurisma na aorta e teve diversas complicações em seguida. O velório será quarta-feira (24) no Memorial do Carmo, Rio, onde o corpo será cremado.

Com mais de 40 anos de carreira, ele trabalhava na Globo desde o início dos anos de 1980. Foi editor do RJTV, editor-executivo e editor-chefe do Jornal da Globo, editor do Jornal Nacional, repórter e editor-chefe do Fantástico. Desde 2006, produzia reportagens especiais para a GloboNews. Em agosto de 2009, estreou um blog no G1, que manteve atualizado até abril de 2016, pouco antes de ser hospitalizado.

Foto: Blog Biografias da Comunicação
Foto: Blog Biografias da Comunicação

 

Pernambucano, nasceu, como gostava de enfatizar, “numa sexta-feira 13 (de julho), num beco sem saída, numa cidade pobre da América do Sul: Recife”. Saiu do referido beco sem saída para ganhar o mundo fazendo jornalismo. Seus primeiros passos na profissão foram dados aos 13 anos de idade, escrevendo artigos para o “Diário de Pernambuco” onde, poucos anos depois, conseguiu seu primeiro emprego.

Ganharia o Brasil e o mundo com uma visão original e eclética dos fatos e uma predileção pela convergência entre jornalismo e História. “Todo profissional precisa de uma bandeira. Escolhi uma: fazer jornalismo é produzir memória. É o que me move” — registrou, em entrevista para o acervo da TV Globo. Geneton colecionaria uma longa lista de encontros com personalidades, que inclui seis presidentes da República, três astronautas que pisaram na Lua, os prêmios Nobel Desmond Tutu e Jimmy Carter, os dois militares que dispararam as bombas sobre Hiroshima e Nagasaki, a mais jovem passageira do Titanic e o assassino de Martin Luther King: páginas de uma notável galeria.

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Geneton Moraes Neto (à dir.) entrevista o escritor Ariano Suassuna (1927-2014) na GloboNews – Foto: Divulgação

Geneton conseguiu entrevistas históricas com um dos agentes alemães que participaram da tentativa frustrada de resgate de atletas da delegação de Israel durante as Olimpíadas de Berlim. A lista de entrevistas marcantes no Brasil também não é pequena. Vai desde generais aos presidentes do pós-regime ditatorial, passando por dezenas de diálogos com artistas, escritores, jornalistas…

Em 2011 interromperia a carreira na TV para dirigir o documentário em três partes “As canções do exílio/Uma labareda que lambeu tudo”, exibido pelo Canal Brasil, onde conta as histórias do exílio de Caetano Veloso e Gilberto Gil durante o regime militar. A ideia partiu de uma foto em que, com apenas 15 anos, aparece entrevistando os músicos baianos para o “Diário de Pernambuco”. No ano seguinte, recebeu a Medalha João Ribeiro concedida pela Academia Brasileira de Letras (ABL) a personalidades que se destacam na área de cultura.

Comoção

Colegas de profissão, artistas, políticos e intelectuais lamentaram o falecimento de Geneton. Alguns deles utilizaram as redes sociais para prestar homenagens e se solidarizar com os familiares e amigos. “Consternado com a passagem do amigo e jornalista dos mais talentosos que conheci. Obrigado Geneton Moraes Neto! #RIP”, registrou o jornalista André Trigueiro. “Geneton Moraes Neto se foi. Deve estar fazendo perguntas lá em cima. Não se surpreenda se ele surgir com respostas: ele sempre as conseguia”, disse Flávio Fachel.

Reprodução_Facebook
Caetano Veloso e Geneton, durante entrevista – Foto: Reprodução/Facebook

O cantor e compositor baiano Caetano Veloso recordou a entrevista concedida ao pernambucano após jejum de dois anos sem conversar com repórteres. “Escolhi falar com ele, e só com ele, para reiniciar um diálogo normal com a confusão dos cadernos B. A impressão que o garoto pernambucano me causara e a percepção de sua inteligência honesta só fizeram crescer ao longo dos anos. Se o jornalismo brasileiro tem algo de que se orgulhar, Geneton o representa melhor que ninguém – se não for exemplo único. Eu o adorava. Fiquei tristíssimo hoje ao saber que ele tinha morrido”, lamentou ele.

Em de abril deste ano, Geneton esteve na Universidade Católica de Pernambuco, para participar de uma conversa com estudantes de Jornalismo sobre os desafios da profissão e bastidores de entrevistas (confira matéria de Daniel França). A instituição divulgou nota em que lamenta a morte do jornalista.

Além de reportagens, publicou diversos livros, dentre eles “Hitler/Satalin: o Pacto Maldito”, “Nitroglicerina Pura”, “O Dossiê Drummond: a Última Entrevista do Poeta”, “Dossiê Brasil”, “Dossiê 50: os Onze Jogadores Revelam os Segredos da Maior Tragédia do Futebol Brasileiro”, “Dossiê Moscou, “Dossiê História: um repórter encontra personagens e testemunhas de grandes tragédias da história mundial” e “Dossiê Gabeira”.

*Com informações de O Globo, G1 Rio e Jornal do Commercio.

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ABI expressa pesar pela morte do intelectual Geraldo Machado

O intelectual Geraldo Machado, titular da Cadeira 4 da Academia de Letras da Bahia (ALB), faleceu na tarde deste sábado, aos 69 anos, vítima de um câncer. Machado, que ocupou a superintendência da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) entre 2008 e 2011, estava internado no Hospital Aliança, em Salvador. A diretoria da ABI lamentou a perda do amigo. A cerimônia de cremação ocorreu neste domingo (7), no Cemitério Jardim da Saudade.

De acordo com o presidente da ABI, Walter Pinheiro, que também é diretor-presidente do jornal Tribuna da Bahia, a despedida de Geraldo consterna a todos os membros da entidade. “Admirava Geraldo Machado pela sua educação e pelos dotes culturais que o levaram a assumir posições de relevo em nossa sociedade. Tivemos a oportunidade de conviver mais de perto quando ele atuou na superintendência da ABI, ali contribuindo para o desenvolvimento das atividades da instituição”, declarou o dirigente, já tendo enviado mensagem de conforto aos familiares de Machado.

O jornalista Samuel Celestino, presidente da Assembleia Geral da ABI, ressaltou o papel de Machado na criação de um patrimônio cultural que marcou época na história da Bahia. “Fui dele amigo quando eu tinha 20 anos e ele 17. Eu, como jornalista, e ele, quando era assessor da época em que Antonio Carlos Magalhães foi prefeito da cidade. Era assessor de Rosalvo Barbosa Romeo, chefe da Casa Civil da prefeitura, e fizemos uma amizade muito profunda, que durou até hoje”, afirmou Celestino.

O reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Carlos Salles, esteve na cerimônia fúnebre e elogiou a sua trajetória. “A palavra amizade define bem o sentimento das pessoas que estão aqui. Independentemente de posições, ele manteve esse traço contínuo de acolhimento, de brilho, de inovação e criatividade. É uma grande perda para nossa cidade, nossa cultura”, lamentou.

Formado em Engenharia Elétrica, Geraldo atuou como secretário da Indústria e Comércio e Mineração (1998). Foi comendador da Ordem do Mérito da Bahia, em 1983, membro do Conselho Estadual de Cultura, de 1983 a 1987, e gestor da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), entre outros cargos.

*Com informações do jornal Tribuna da Bahia e do site Bahia Notícias.

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Imprensa baiana lamenta morte do fotojornalista Arthur Ikissima

Profissionais da imprensa na Bahia manifestaram pesar pelo falecimento do fotojornalista Arthur Ikissima, aos 77 anos, em Salvador. Ikissima, que travava uma luta contra um tumor no cérebro, morreu vítima de uma parada cardíaca na casa onde morava, na tarde do dia 27, e a cerimônia de cremação aconteceu nesta quinta-feira (28), Cemitério Bosque da Paz.

Paulista, Arthur Ikissima chegou a Bahia aos 20 anos, onde começou a fotografar. Dentre os locais em que trabalhou, estão a sucursal do Jornal do Brasil e da revista Veja e no jornal A Tarde. No final da década de 1970, Arthur integrou o Grupo de Fotógrafos da Bahia. Bastante ligado à área cultural, principalmente à dança, Arthur Ikissima fez o registro de vários artistas, dentre eles Caetano Veloso, Gilberto Gil e Jorge Amado. Dentre os trabalhos mais famosos do fotógrafo estão as capas dos discos ‘Barra 69 Cateano e Gil’ (1972), dos baianos Caetano Veloso e Gilberto Gil, e ‘Cantoria’ (1984), de Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias e Xangai.

“Perda sem tamanho para o foto jornalismo nacional, para a inteligência, cultura e a arte da convivência pessoal e profissional na Bahia, especialmente Salvador, sua cidade do coração”, registrou o jornalista Vitor Hugo Soares, do site Bahia em Pauta.

*Informações do Correio* e Bahia em Pauta.

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