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Morre o jornalista Sérgio Costa, diretor do Correio*

Conexão_CBNO jornalista Sérgio Costa, diretor-executivo do jornal Correio*, morreu aos 55 anos neste domingo (6/3), vítima de um infarto. Natural do Rio de Janeiro, ele veio para a Bahia em maio de 2009, para assumir a redação do jornal. Ele deixa mulher e três filhos. O velório está marcado para acontecer nesta segunda-feira (7), das 7h às 11h, no Cemitério Jardim da Saudade, em Brotas. Na Rede Bahia, o sentimento é de consternação.

Sérgio também integrava a bancada do programa de debates sobre política Conexão CBN, da qual fazem parte os jornalistas Osvaldo Lyra, Raul Monteiro, Emmerson José e Alex Ferraz. A nova temporada da atração estava prevista para iniciar nesta segunda-feira (7), mas foi suspensa.

O presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e do jornal Tribuna da Bahia, Walter Pinheiro, solidarizou-se com os familiares e colegas de trabalho do jornalista, considerando a perda irreparável. “Além de surpreender, a partida de Sérgio retira do nosso convívio um profissional que muito contribuiu para o fortalecimento da imprensa baiana e nordestina”.

*Informações do jornal Tribuna da Bahia e do Correio*

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ABI BAHIANA Notícias

Morre aos 78 anos a escritora e conselheira da ABI, Myriam Fraga

A despedida da escritora e uma das principais poetas baianas, Myriam Fraga, acontece nesta terça (16), às 11h, no Cemitério Jardim da Saudade. Membro do Conselho Consultivo da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e da Academia de Letras da Bahia (ALB), ela teve o falecimento confirmado na tarde de ontem (15) pela Fundação Casa de Jorge Amado, instituição dirigida por Myriam desde a sua inauguração, há 30 anos. Myriam de Castro Lima Fraga havia recebido recentemente um diagnóstico de leucemia, mas, segundo sua filha, Angela Fraga Sá, estava passando por um “tratamento brando” por não ter idade para um transplante e seguia internada desde o dia 20 de janeiro. Autoridades e amigos lamentaram a grande perda para a cultura baiana e prestaram solidariedade aos seus familiares.

“Sem dúvida, a cultura baiana ficou empobrecida com essa lamentável perda. Myriam tinha uma maneira muito gentil e educada, revelava um brilhantismo ao trabalhar com assuntos ligados à nossa gente, como foi basicamente a sua obra. Em muitos livros, ela se preocupou em analisar os aspectos da vida nordestina, daquela gente com a qual ela conviveu e pode contribuir em larga escala. Estamos todos pesarosos, em especial, seus amigos da ABI, que tivemos o privilégio de sorver a sua sabedoria e o seu talento nos eventos cotidianos. Tudo isso deixará muita saudade”, declarou emocionado o presidente da ABI e do jornal Tribuna da Bahia, Walter Pinheiro.

A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) e suas unidades vinculadas – Fundação Cultural do Estado da Bahia, Fundação Pedro Calmon e Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia – divulgaram na tarde de ontem uma nota de pesar pelo falecimento da contista, na qual resgata a sua trajetória. O governador da Bahia, Rui Costa, e o prefeito de Salvador, ACM Neto, utilizaram as redes sociais para homenageá-la.

Myriam Fraga se preparava para lançar um livro de poemas inéditos ainda neste semestre. “Quando criou a Fundação, Jorge Amado teve a iluminação de escolher uma jovem intelectual para implantar e dirigir a casa. Ela era uma executiva de mão cheia, de uma competência extraordinária e tava em pleno vigor de sua produção literária”, afirmou o presidente do Conselho da Fundação Casa de Jorge Amado, Arthur Sampaio.

De acordo com o Correio*, a morte da escritora também foi lastimada por amigos da área. “Fico consternado e acho uma perda insubstituível para a inteligência, a poesia e a criatividade baianas. Perda lamentável e precoce, porque ela ainda levava uma vida atuante, estava criando coisas, preparando novos livros. É uma surpresa dolorosa, muito triste. A academia perde muito com a ausência dela. Perdemos duas grandes mulheres em pouco tempo, aliás, Consuelo [Pondé de Sena] e Myriam”, disse Capinam ao jornal.

Trajetória

Nascida em 9 de novembro de 1937, em Salvador, Myriam Fraga ingressou na literatura a partir de publicações em revistas e suplementos literários, tendo estreado com o livro de poesias intitulado Marinhas (1964). Lançou 13 livros poéticos e teve seus poemas traduzidos para o inglês, o francês e o alemão, participando de diversas antologias nacionais e internacionais. Em 30 de julho de 1985, tomou posse na Academia de Letras da Bahia após eleição unânime, passando a ocupar a Cadeira de nº 13.

Entre 1980 e 1986, esteve à frente de projetos pioneiros na Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), quando coordenou a Coleção dos Novos e foi responsável pelo projeto de criação do Centro de Estudos de Literatura Luiz Gama, hoje Departamento de Literatura. A escritora foi membro do Conselho Federal de Cultura (1990 a 1993), do Conselho Federal de Política Cultural (1993 a 1996), e do Conselho Estadual de Cultura (1992 a 2006), dentre outras instituições. Dentre os títulos recebidos ao longo de sua trajetória, destaque para a Medalha Castro Alves (Ordem Brasileira dos Poetas da Literatura de Cordel.

Salvador, 1984), o de Personalidade Cultural (União Brasileira de Escritores – UBE. Rio de Janeiro, 1987) e a Medalha Maria Quitéria (Câmara dos Vereadores da Cidade do Salvador, 1996).

*Com informações de Marília Moreira para o Correio* e Nelson Rocha (Tribuna da Bahia)

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ABI BAHIANA

Imprensa baiana lamenta morte do jornalista Otacílio Fonseca

A notícia do falecimento do jornalista Otacílio Fonseca causou comoção entre profissionais da imprensa na Bahia. Ex-editor de política do jornal A Tarde, Otacílio foi um dos jornalistas mais atuantes em Salvador e é considerado uma referência para o jornalismo baiano nos anos 70 e 80. O presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Walter Pinheiro, ressaltou o talento do jornalista sepultado na manhã deste domingo (24). De acordo com o dirigente, Otacílio teve o apoio da entidade, que acompanhou seu sofrimento e foi solidária nessa fase da sua vida. “A ABI lamenta profundamente tão significativa perda para o jornalismo. Todos foram marcados pelo seu caráter e idoneidade. Fica a expectativa de que os seus exemplos permanecerão sendo cultivados”.

Pelo Facebook, o jornalista Antonio Jorge Moura lastimou a morte do colega, que classificou como “exemplo de profissional digno do jornalismo”, além de destacar a difícil situação financeira atravessada pelo jornalista nos últimos tempos. “Não acumulou valores, acumulou valor humano e profissional. Empobreceu como empobrecem todos os aposentados que vivem exclusivamente do vencimento da Previdência Social e não tiram renda de investimentos bancários, embora tenha trabalhado em um deles. Otacílio e suas feijoadas memoráveis deixaram história. Agora tem lugar cativo na eternidade onde ficam os de bom coração!”.

Ao longo do dia, foram publicadas diversas mensagens que lamentaram a perda e demonstraram solidariedade com os familiares e amigos de Otacílio. O jornalista e editor do site Bahia em Pauta, Vitor Hugo Soares também se pronunciou. “Triste e dolorosa notícia para o jornalismo da Bahia e do País. Ele foi a minha primeira grande referência profissional quando comecei a trabalhar na redação de A Tarde (com janelas abertas para a Praça Castro Alves e para o mar da Baía de Todos os Santos, e ele editava a página de Polícia do mais importante jornal do Nordeste na época)”, ressaltou.

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Morre aos 86 anos o escritor e jornalista baiano Hélio Pólvora

Morreu na madrugada desta quinta-feira (26) o escritor, jornalista e crítico literário Hélio Pólvora. A informação foi confirmada pelo presidente da Academia de Letras da Bahia, Aramis Ribeiro Costa. Expoente da literatura nacional, o autor, natural de Itabuna, região sul da Bahia, lutava contra um câncer de pulmão há mais de um ano e morreu em casa. “Ele morreu escrevendo. Um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos. Deixa um legado literário brasileiro importantíssimo. Nós perdemos uma glória da literatura nacional. Uma grande figura humana. Levou a vida toda trabalhando pela literatura e pela cultura. Um homem de inteligência e cultura fora do lugar. Foi uma perda irreparável para a cultura brasileira. Ele nunca parou de escrever”, disse Aramis Ribeiro Costa.

Para o poeta e integrante da Academia de Letras da Bahia, Luís Antônio Cajazeira Ramos, Hélio Pólvora é um dos contistas mais importantes da atualidade. “A Bahia perde a maior expressão das letras da atualidade. Sem dúvida, o maior contista, além de ser destacado como crítico, cronista, jornalista, editor e com uma longa militância na imprensa nacional. É o maior contista brasileiro da atualidade”.

Hélio Pólvora de Almeida nasceu em 1928, em Itabuna, na Bahia. Em 1953, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde morou por 30 anos. Nesse período, o escritor iniciou a carreira literária e atividade jornalística, que prosseguiram, depois de 1984, na Bahia (nas cidades de Itabuna, Ilhéus e Salvador). Eleito para a Cadeira 29 da Academia de Letras da Bahia, fez parte também da Academia de Letras do Brasil (sede em Brasília, DF), onde ocupa a cadeira 13, que tem como patrono Graciliano Ramos. Pertenceu ainda à Academia de Letras de Ilhéus. Hélio Pólvora atuava como cronista do jornal A Tarde há mais de oito anos.

*Informações do G1-Bahia.

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