ABI BAHIANA Notícias

Fecomércio homenageia presidente da ABI

No mês em que é celebrado o Dia do Jornalista (7 de abril), a Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia) homenageou os jornalistas baianos na pessoa do presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI-Bahia), AntônioWalter Pinheiro, pelo trabalho desenvolvido à frente da entidade. O encontro reuniu, ontem (16), empresários e personalidades da imprensa local, durante almoço na Casa do Comércio.

“A anatomia comigo está perdida, sou todo coração”, foi com essa frase do pensador Maiakovski que o presidente da Fecomércio, Carlos Amaral, se referiu à homenagem feita ao amigo e a todos os profissionais de comunicação. “É dentro desse pensamento que quero simbolizar esse encontro com a presença do meu amigo  Walter Pinheiro e saudar também todos os representantes da imprensa. Esse dia de hoje, onde discutimos assuntos sérios no cenário baiano, vai ficar para sempre na minha memória”, afirmou.

Antonio Walter Pinheiro, presidente da ABI-Bahia/ Foto: Juarez Matias

Emocionado, Walter Pinheiro agradeceu a homenagem e lembrou-se da relação que tem com a Fecomércio desde que o pai, Antônio Pinheiro, esteve à frente da entidade. “Tenho uma participação muito próxima com a Federação devido à relação que o meu pai teve com ela e também por tudo que fiz sendo suplente da entidade. Estou muito emocionado com a homenagem. Hoje é um dia muito especial para mim”, disse o presidente da ABI-Bahia, que também é diretor-presidente do jornal Tribuna da Bahia.

Quanto à parceria da Fecomércio com o publicitário baiano Nizan Guanaes, Walter Pinheiro destacou que tudo que for feito para beneficiar Salvador, a ABI-Bahia estará vinculada. “A ABI-Bahia hoje tem vinculação, por exemplo, com o Instituto Movimenta Salvador, que também foi pensado dentro dessa linha. É evidente que o Nizan tem condições e  recursos, junto a outros empresários, para desenvolver projetos importantes em Salvador. E à medida que ele traz o tema e a própria Federação apoia, a ABI também vai estar presente”.

*Informações de Rivânia Nascimento para a Tribuna da Bahia

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Presidente da ABI vai receber Comenda Dois de Julho da Assembleia Legislativa

Antonio Walter Pinheiro, presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI)

A Assembleia Legislativa da Bahia aprovou por unanimidade projeto de resolução que concede  a Comenda Dois de Julho ao diretor-presidente da Tribuna da Bahia e presidente da Associação Bahiana de imprensa (ABI), Antonio Walter Pinheiro, “não só pelos seus serviços às comunidades menos favorecidas como integrante de várias instituições filantrópicas e de beneficência, mas, sobretudo, como uma maneira de o Poder Legislativo homenagear toda a imprensa baiana na passagem do Dia do Jornalista”.

Assinado pelo deputado Euclides Fernandes, o projeto tem a seguinte justificativa: “Em 1931, a Associação Brasileira de Imprensa decidiu que o dia Sete de Abril será considerado como o Dia do Jornalista, como uma forma de homenagear o jornalista e médico Libero Badaró, assassinado no dia 22 de novembro de 1830, em São Paulo, por alguns dos seus inimigos políticos.

O movimento popular que se gerou por causa do seu assassinato levou a que D. Pedro I abdicasse em 1831, no dia 7 de abril. Este Projeto de Resolução além de homenagear o presidente da ABI, jornalista Walter Pinheiro, em reconhecimento ao seu intenso e incansável trabalho como integrante de entidades filantrópicas e beneficentes e o lídimo representante da classe jornalistica, o que pretendemos, também, é que o Poder Legislativo homenagei todos os integrantes da categoria profissional também denominada de Quarto Poder.

Para isso, precisamos do apoio e participação de todos os meus pares para que esta proposição esteja aprovada a tempo de ter sua solenidade de entrega marcada para o dia Sete de Abril, Dia do Jornalista. Além de presidente da Tribuna da Bahia, Walter Pinheiro já integrou a diretoria da Santa Casa da Misericórdia, o Conselho Definidor da Casa Pia e colégio de Órfãos de São Joaquim,  é membro do Instituto Movimenta Salvador e dos conselhos da Associação Brasil-Portugal, da FIEB e do conselho de Desenvolvimento Econômico e social do Estado da Bahia.

Em reconhecimento às suas atividades já foi agraciado com a Ordem do Mérito rio Branco; Medalha Tomé de Souza; além de agraciado pelas três Forças Armadas e mais a Polícia Militar da Bahia”.

FONTE: Tribuna da Bahia

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Jorge Calmon, Samuel Celestino e July homenageados pela ABI

Associação Bahiana de Imprensa homenageou ontem três jornalistas baianos, coincidentemente todos com carreiras ininterruptas desde que iniciaram no então vespertino  A Tarde. Jorge Calmon, Samuel Celestino e July Isensée. Jorge Calmon, o terceiro a ser homenageado,  foi de fato o primeiro. Falecido e com homenagens programadas para o seu centenário em 2015,  estava presente na cabeça dos dois outros homenageados como o grande inspirador e paradigma das lides jornalísticas.

Segundo o presidente da ABI, Walter Pinheiro, os objetivos da entidade foram os de prestar reconhecimentos à Bahia, a imprensa e a cultura baiana, em uma data tão importante quanto a de hoje, 5 de novembro – Dia Nacional da Cultura e também o dia do nascimento de um grande jornalista, político  e advogado Rui Barbosa.

Jorge Calmon foi um dos maiores jornalistas da Bahia. Foi presidente da ABI por dois anos, afastando-se para ser chefe da Casa Civil do governo Lomanto Jr., deputado estadual duas vezes, inclusive constituinte em 1946, membro da Academia de Letras da Bahia, na qual ocupou a cadeira 23. Por coincidência, após a sua morte, foi eleito para ocupá-la o jornalista Samuel Celestino. Nas palavras de agradecimento das homenagens pelo seu filho Mario Calmon, o seu pai empreendeu uma multiplicidade de tarefas e organizações para outras entidades fora do campo jornalístico.

Para homenagear Jorge Calmon, pelo seu centenário a ser comemorado em 2015 junto com outras entidades, a ABI constituiu uma comissão, presidida pelo presidente da entidade, Walter Pinheiro,   Samuel Celestino, Sérgio Matos e Nelson José de Carvalho. Os membros suplentes, Florisvaldo Mattos, Eliezer Varjão e Ernesto Marques.

Ao agradecer a homenagem da ABI de denominar o auditório localizado no 8º. Andar com seu nome,  Samuel Celestino disse que se sentia honrado em receber as homenagens da entidade que presidiu por 25 anos. “É uma honra muito grande que a mim foi dada pelos meus companheiros de instituição. Daqui, dá para ver o Centro Histórico e contemplar 23 torres de igrejas antigas, além da bela vista da Baia de Todos os Santos”.  No passado,  o local onde hoje está o auditório já funcionou  a sala do cafezinho da Assembléia Legislativa que Samuel frequentava como repórter de política.  Suas palavras finais foram: “dedico também as minhas homenagens ao  jornalista e amigo Jorge Calmon que eu muito ouvia e me acompanhou  no jornalismo diário”.

Juliteta Isensée (July) recebeu das mãos do presidente Walter Pinheiro a Medalha Ranulfo Oliveira pelo seu reconhecido pioneirismo na crônica social. Emocionada lembrou de fatos da sua trajetória no jornal A Tarde e mais uma vez não esqueceu da figura de Jorge Calmon. “A homenagem  trouxe  lembranças da minha vivência em A Tarde, onde trabalhei com pessoas como Jorge Calmon, que considero o maior jornalista baiano”.

Fonte: Tribuna da Bahia/Associação Bahiana de Imprensa

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ABI nacional entrega medalhas aos defensores da liberdade de informação

A Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI, o Sindicato de Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, o Sindicato de Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Sindipetro-RJ, MST, Grupo Tortura Nunca, e o Instituto Mais Democracia, promoveram, na última sexta-feira, 20 de setembro, a solenidade de entrega da Medalha de Direitos Humanos, por serviços prestados a humanidade, ao direito de cidadania e ao direito humano da informação, às seguintes personalidades: Julian Assange, Edward Snowden, Glenn Greenwald, Bradley Manning, Aaron Swartz e Mordechai Vanunu.

De acordo com o presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI, Mário Augusto Jakobskind, a homenagem é uma forma de reconhecer os serviços prestados à humanidade, ao direito de cidadania e ao direito à informação.

“É uma lembrança também para mostrar para o Brasil que hoje o mundo é global, nós precisamos ter solidariedade a figuras desse porte que sacrificam suas vidas pessoais, inclusive com ameaças à própria vida, ao direito de ir e vir. Eles precisam ser lembrados, tornados figuras públicas e homenageadas, pois estão prestando um serviço de utilidade pública à comunidade internacional, à humanidade mesmo.”

Jakobskind lembra que o direito à informação está relacionado ao pleno exercício da cidadania, quando é uma informação “sem subterfúgios e sem manipulações”. “O principal da homenagem é para que a comunidade internacional tome conhecimento que entidades brasileiras que participam das mobilizações e movimentos sociais estão reconhecendo os serviços prestados por esses cidadãos pelas informações, inclusive relacionados ao Brasil, a espionagem que todos nós sabemos, essa ocorrência lamentável. E graças a ele (Snowden), na verdade nós confirmamos o que já sabíamos, por indícios ou por uma série de questões, agora é confirmado.”

O americano Edward Snowden está envolvido na divulgação do escândalo da espionagem feita pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos. Ele tornou público os detalhes de como é feita a vigilância sobre o tráfego de informações e foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz. Snowden vive em Moscou, na Rússia, onde conseguiu asilo político depois de passar um mês no aeroporto da cidade.

O advogado e escritor Glenn Greenwald divulgou as informações repassadas por Snowden no jornal britânico The Guardian. Seu companheiro, o brasileiro David Miranda, foi detido no Aeroporto de Heathrow, onde passou por interrogatório e teve seus pertences apreendidos. Atualmente, Greenwald mora no Rio de Janeiro.

O australiano Julian Paul Assange é responsável pelo site Wikileaks, que tem publicado uma série de denúncias e informações sigilosas do governo americano, inclusive relacionadas ao tratamento dos prisioneiros de Guantánamo e o envolvimento dos Estados Unidos nas guerras do Afeganistão e Iraque e telegramas secretos da diplomacia. Ele foi considerado Homem do Ano de 2008 na Franca e entrou na lista dos 100 homens mais influentes do planeta da revista Times em 2011. Assange vive há um ano na embaixada do Equador, em Londres.

O soldado norte-americano Bradley Edward Manning foi preso em 2010 e condenado a 35 anos de prisão por acesso e divulgação de informações sigilosas. Ele foi acusado de vazar 700 mil documentos para o Wikileaks, mas a acusação não foi provada. Após a divulgação da sentença, ele pediu para passar por tratamento hormonal e passou a se chamar Chelsea Elizabeth Manning.

Também americano, o ativista Aaron Hillel Swartz ajudou a criar a licença Creative Commons, que possibilitou acesso a milhões de arquivos públicos do judiciário dos Estados Unidos, textos acadêmicos e bancos de dados. Em 2011, ele foi preso, acusado de compartilhar artigos em domínio público pagos pela revista científica JSTOR e de invasão de computadores. Ele suicidou-se em janeiro deste ano. Depois da morte, promotoria retirou as acusações contra ele.

O último homenageado nesta primeira edição da medalha é Mordechai Vanunu, que nasceu no Marrocos e se tornou técnico nuclear em Israel. Ele revelou informações sobre o programa nuclear israelense, divulgadas pela imprensa britânica em 1986. Vanunu foi sequestrado em Londres pelo serviço secreto israelense e condenado por traição. Ficou 18 anos preso, mais de 11 em cela solitária.

Vídeo de agradecimento enviado por Assange

Fonte: Associação Brasileira de Imprensa

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