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Debate na ABI aborda as relações de Trump com a imprensa

Desde que Donald Trump conquistou a presidência dos Estados Unidos, ele acumula episódios de uma amarga relação com a imprensa. Um dia depois da posse, há seis meses, Trump, que tem o Twitter como sua plataforma predileta de ofensas, afirmou para oficiais da inteligência daquele país ter uma “guerra em curso com a imprensa”, cujos profissionais classificou como “os seres humanos mais desonestos da Terra”. Para ele e sua equipe, “a imprensa deveria manter a boca fechada“. Buscando analisar as investidas do presidente estadunidense contra a imprensa e entender o que Trump pode significar para o jornalismo, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) promoverá na manhã de 20 de julho (quinta-feira), a partir das 9h30, a mesa redonda “Os primeiros seis meses da administração Donald Trump”.

trump_liberdade_charge SIMANCAO evento aberto ao público será realizado na Sala de Reunião Afonso Maciel, no 2º piso do edifício-sede da instituição (Rua Guedes de Brito, 01, esquina da Praça da Sé). O debate ficará com os jornalistas Ranulfo Bocayúva e Tony Pacheco, ambos comentaristas da cena internacional. Os dois divulgam suas análises em veículos impressos e radiofônicos. Na ocasião, o cartunista Osmani Simanca exibirá as charges que elaborou sobre o personagem desde a campanha eleitoral norte-americana de 2016.

Acontecimentos recentes levaram a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) a condenar os ataques de Trump aos meios de comunicação dos EUA. A organização manifestou preocupação de que a atuação de Trump incite atos de violência contra jornalistas e veículos.

O jornalista e historiador Luis Guilherme Pontes Tavares, diretor da ABI, acredita que o tema que a entidade abordará na quinta-feira poderá ser retomado às 18h do dia 25 (terça-feira), quando a professora e filósofa norte-americana Angela Davis (73 anos) comparecerá a um debate no Salão Nobre da Reitoria da Universidade Federal da Bahia. A ativista é convidada do NEIM (Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher) e da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia). “Ela tem se manifestado contrária à administração de Donald Trump”. E não é a única. De acordo com a AFP, em apenas seis meses de presidência, Trump vê popularidade cair para 36%.

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Veículos resgatam boletins eletrônicos para aumentar rentabilidade

Boletins de e-mail não são algo novo, mas recentemente houve um ressurgimento em sua popularidade. O renovado interesse traz novas técnicas, como as abordagens experimentadas pelos sites Clover Letter e BuzzFeed. Uma inovação testada pelo jornal New York Times já apresenta números consistentes. De acordo com informações do Digiday, o jornal norte-americano já tem 13 milhões de assinantes de mais de 50 boletins de e-mail, o que significa que essa massa de leitores clica direto nos links que recebem, sem passar por um mediador, como Facebook e Google.

Quando os usuários recebem um e-mail, eles vão diretamente ao site do Times e aos próprios anunciantes do jornal. O relatório do Digiday elogia o modelo implementado. “Os assinantes do boletim de notícias são duas vezes mais propensos do que os leitores regulares do New York Times para se tornarem assinantes. E eles também leem duas vezes mais matérias por mês que o leitor do Times“. Isso também significa que as pessoas que se inscrevem nos boletins gratuitos têm um relacionamento mais íntimo com a publicação.

Além disso, cada vez mais jornalistas decidem fazer a curadoria da grande quantidade de informação na internet e criar um relacionamento com seus seguidores, fazendo o papel dos boletins expandir. Em contraste com a newsletter típica de algorítmica de mídia, muitos profissionais hoje optam por usar um tom pessoal ao escrever o seu boletim.

Em matéria publicada pelo IJNet, James Breiner, criador do Centro de Jornalismo Digital da Universidade de Guadalajara, explica que muitas organizações de notícias digitais não fazem o esforço para estabelecer um relacionamento com seus usuários. “É essa relação com seus usuários leais que permitem que uma organização de mídia desenvolva várias fontes de receita. É também uma chave para alcançar a sustentabilidade”.

Esse relacionamento íntimo também permite que a publicação desenvolva mais fluxos de receita. E o e-mail também é uma ótima maneira de interagir com os usuários e criar uma verdadeira comunicação bidirecional.

Então, aqui estão algumas recomendações para empreendedores de notícias digitais:

  1. Desenvolva um banco de dados de seus usuários. Faça valer a pena que eles se registrem no seu site e forneçam seu e-mail.
  2. Compartilhe links em e-mails para alguns dos seus melhores conteúdos e dirija-os a subgrupos de usuários com base em seus interesses, seja esportes, notícias do mundo, notícias locais, negócios, entretenimento, etc.
  3. Envie os e-mails à hora do dia em que a notícia é mais útil para um grupo de usuários. Por exemplo, notícias de entretenimento na sexta-feira, resultados de mercado financeiro no final do dia.
  4. Acompanhe e avalie a resposta para conhecer melhor os seus usuários.

Leia também:

*Informações do Portal IMPRENSA e do IJnet.

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Repórter é morto a tiros em plena luz do dia no México

O jornalista Javier Valdez, conhecido como o maior cronista do tráfico de drogas no México, foi morto a tiros em plena luz do dia, na manhã de ontem (15), em Culiacán, capital do estado de Sinaloa. Segundo informações do jornal El país, Valdez é o sexto jornalista assassinado somente este ano no país, mais que a metade do ano passado, com 11 execuções. Desde 2000, mais de 100 profissionais de imprensa foram mortos.

O El País classifica as mortes de repórteres como “golpe para o jornalismo”, ainda mais pela escandalosa impunidade instalada e o silêncio das instituições. Pelos seis assassinatos registrados este ano, ainda não houve nenhuma prisão.

Javier Valdez era um dos jornalistas especializado em crime organizado mais respeitados do México. Fundou o semanário Ríodoce e foi correspondente do jornal La Jornada. Valdez também foi autor de vários livros sobre o tráfico de drogas, como “Miss Narco”, “Huérfanos del narco” e “Malayerba”, nome também de sua coluna no semanário. Em 2011, o Comitê para a Proteção de Jornalistas concedeu o Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa pelo seu trabalho.

Fonte: El País

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Abraji abre inscrições para o 12º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) abriu as inscrições para o 12º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo. O evento será realizado nos dias 29 e 30 de junho e 1º de julho, no campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi, no Morumbi, em São Paulo. Para fazer a inscrição, os interessados devem acessar o site congresso.abraji.org.br.

Durante o evento, que é dirigido a jornalistas e estudantes, serão abordados temas como cobertura política, jornalismo de dados, corrupção, acesso à informação e bastidores de reportagens, além de assuntos na pauta cotidiana da imprensa brasileira e internacional. O evento contará com palestrantes dos Estados Unidos, México e Argentina.

Fonte: Abraji

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