A Comissão Permanente Direito à Comunicação e Liberdade de Expressão, que faz parte do Conselho Nacional de Direitos Humanos, decidiu nesta terça-feira (6), marcar para o dia 8 de maio uma audiência pública para tratar da violência contra jornalistas no Brasil. O colegiado ainda definirá quem será ouvido, mas o objetivo é escutar vítimas e parentes para, então, discutir ações do Estado que garantam a segurança dos comunicadores no país.
A reunião desta terça-feira contou com a presença de integrantes do Ministério Público Federal, do Ministério dos Direitos Humanos, da Defensoria Pública da União, dos Ministérios das Comunicações e Cultura, além de representantes da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), ANDI, Intervozes, ARTIGO 19, Repórteres Sem Fronteiras, Fitert (Federação dos Radialistas), Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), Alana e Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação.
A Comissão foi criada em 2013, logo após dezenas de jornalistas serem vítimas de violência durante a cobertura das manifestações. Em 2017, foi criado um grupo de trabalho para organizar um observatório de violência contra comunicadores.
*Informações da Associação Brasileira de Imprensa (ABI)