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O adeus a dois ícones do jornalismo mundial

Quem pode esquecer o escândalo que levou à renúncia um presidente estadunidense, em 1974? Ou a célebre foto que imortalizou o revolucionário socialista Ernesto “Che Guevara” por todo o mundo? Os dois responsáveis por esses trabalhos que marcaram a história recente do jornalismo mundial se despediram nesta semana. De um lado, a morte, nesta terça (21/10), de Ben Bradlee (93), editor-executivo do jornal “Washington Post” no caso Watergate – que fez cair o presidente Richard Nixon, mandatário da maior potência capitalista do mundo. Antes dele, faleceu em Zurique, nesta segunda, o fotojornalista suíço René Burri, autor da lendária imagem do jovem Che Guevara fumando um charuto.

Entre 1968 e 1991, período em que ficou no cargo, Bradlee fez com que o “Washington Post” se tornasse um dos jornais mais importantes dos Estados Unidos. No caso Watergate, ele deu autonomia para que os repórteres Bob Woodward e Carl Bernstein continuassem a buscar indícios do envolvimento do governo de Nixon com o assalto à sede do Partido Democrata. A investigação levou a 400 reportagens, publicadas em 28 meses. Com isso, o jornal ganhou o Prêmio Pulitzer, a maior honraria do jornalismo americano e a mais importante de sua história.

Ontem (21) à noite, ao comentarem a morte, Woodward e Bernstein descreveram Bradlee como um amigo verdadeiro e um gênio do jornalismo. “Ele mudou completamente nosso negócio e tinha um entendimento intuitivo da história da nossa profissão e do seu impacto informativo, mas foi original para traçar seu próprio caminho. Bradlee nunca será esquecido ou substituído nas nossas vidas”, disseram, em nota.

O presidente Barack Obama fez referência ao carisma e à coragem de Bradlee, a quem chamou de “um verdadeiro jornalista”. “O padrão que ele colocou de uma reportagem honesta, objetiva e meticulosa incentivou muitos outros a entrar nessa profissão”, disse o Obama, que no ano passado, concedeu ao ex-editor do “Washington Post” a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior honraria civil do país.

Discípulo de Bresson

Considerado um dos mais importantes fotógrafos de seu país, René Burri teve como mentor o mito francês Henri Cartier-Bresson, eternizado por captar o que chamava de “instante decisivo”. O fotógrafo suíço começou a trabalhar para a agência Magnum em 1959 e deu a volta ao mundo, cobrindo os principais acontecimentos políticos mundiais. Não por acaso, suas imagens ajudaram a imortalizar não apenas Che Guevara, mas também outros grandes nomes do século XX, como o líder cubano Fidel Castro, o arquiteto francês Le Corbusier e o pintor suíço Alberto Giacometti. Sua primeira publicação, que o tornou famoso, foi uma série sobre a retrospectiva de Picasso, no Palazzo Reale de Milão.

Embora fizesse a cobertura de guerras, Burri não fotografava corpos. Em 2011, conquistou o Reinhardt von Graffenried Lifetime Achievement Award, um dos principais prêmios de fotojornalismo mundial. Ele vivia entre Zurique, sua cidade natal, e Paris. No ano passado, doou todos os seus arquivos – cerca de 30 mil fotos – para o Museu do Eliseu, em Lausanne, Suíça. Suas imagens foram exibidas em vários museus, em especial no de Zurique, em 2013.

*Informações da Folha de S. Paulo e France Press.

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Edição 2014 do Prêmio Esso de Jornalismo divulga lista de finalistas

DEU NA ABI – Associação Brasileira de Imprensa*

Foi anunciada nesta quarta-feira, 15 de outubro, a lista dos 68 trabalhos finalistas da 59ª edição do Prêmio Esso de Jornalismo. Entre os mais de mil trabalhos inscritos e apreciados por um júri composto por profissionais renomados da área, foram eleitas 35 matérias escritas, 15 de criação gráfica e oito de telejornalismo, divididos em 12 categorias. Os vencedores serão conhecidos no dia 15 de novembro.

Além do prêmio principal, que leva o nome do programa, fixado em R$ 30 mil e do Prêmio de Telejornalismo, estabelecido em R$ 20 mil, serão distribuídos R$ 10 mil para as categorias de Reportagem e Fotografia. As categorias de Informação Econômica, Informação Científica, Tecnológica ou Ambiental, Educação, Criação Gráfica – Jornal, Criação Gráfica – Revista, Primeira Página receberão R$ 5 mil cada e R$ 3 mil para cada um dos quatro prêmios regionais. A cerimônia de premiação será realizada no dia 2 de dezembro, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

Leia abaixo a lista de finalistas do Prêmio Esso de Jornalismo 2014:

Fotografia

– Daniel Hatiro Teixeira, com o trabalho “Fora da Ordem”, publicado no O Estado de S.Paulo.

– Diego Nigro, com o trabalho “Um mergulho no absurdo”, publicado no Jornal do Commercio(Recife).

– Diego Nóbrega, com o trabalho “Brasilidades”, publicado no Correio da Paraíba.

– Domingos Peixoto, com o trabalho “Crime à Liberdade de Imprensa”, publicado no O Globo.

– Ed Alves, com o trabalho “Lago vira ameaça a banhistas e animais”, publicado no Correio Braziliense.

– Fabio Motta, com o trabalho “Em defesa da democracia”, publicado no O Estado de S.Paulo.

– Hélia Scheppa, com o trabalho “Flagelo Nosso”, publicado no Jornal do Commercio (Recife).

– Marlene Bergamo, com o trabalho “Dirceu acompanha o julgamento do mensalão”, publicado naFolha de S.Paulo.

– Milena Aurea, com o trabalho “Violência: policiais agridem adolescentes após protesto em São Simão”, publicado no jornal A Cidade (Ribeirão Preto-SP).

– Nelson Antoine, com o trabalho “Coronel da polícia militar é espancado no centro de SP, publicado no O Estado de S.Paulo.

 Educação

– Daniel Barros, com o trabalho “A diferença começa na escola”, publicado na revista Exame.

– Diego Barreto, com o trabalho “Além da Escola”, publicado no jornal Extra.

– Juliano Rodrigues e Mauro Vieira, com o trabalho “A luz de ler”, publicado na Zero Hora.

– Letícia Duarte e Félix Zucco, com o trabalho “Lições da Turma 11F”, publicado na Zero Hora.

– Luiz Ribeiro, com o trabalho “Ilhados no Mundo”, publicado no O Estado De Minas.

 Informação econômica

– Cássia Almeida, Flávio Ilha, Letícia Lins, Roberta Scrivano e Victor Furtado, com o trabalho “Economia em Família”, publicado no O Globo.

– Daniel Barros, com o trabalho “A diferença começa na escola”, publicado na revista Exame.

– Eduardo Salgado, Aline Scherer, Fabiane Stefano, com o trabalho “Por que é tão desigual?”, publicado na revista Exame.

– Vicente Nunes, Antonio Temóteo, Celia Perrone, Deco Bancillon, Diego Amorim, Luiz Ribeiro, Nívea Ribeiro, Rodolfo Costa, Rosana Hessel, Paulo Silva Pinto, Simone Kafruni e Vera Batista, com o trabalho “20 anos do Real”, publicado no Correio Braziliense.

– Vinicius Jorge Sassine, José Casado, Danielle Nogueira e Eduardo Bresciani, com o trabalho “Farra de aditivos na refinaria Abreu e Lima”, publicado no O Globo.

 Informação científica, tecnológica ou ambiental

– Arnaldo Bloch e Sebastião Salgado, com o trabalho “Ianomâmis: a guerra de um povo entre a vida e a morte”, publicado no O Globo.

– Bernardo Esteves, com o trabalho “Os seixos da discórdia”, publicado na revista Piauí.

– Cristiane Segatto, com o trabalho “O lado oculto das contas de hospital”, publicado na revista Época.

– Emanuel Alencar, Rafael Galdo e Fabiola Leoni, com o trabalho “Dilema petroquímico”, publicado no O Globo.

– Marcelo Leite, Dimmi Amora, Morris Kachani, Lalo de Almeida, Rodrigo Machado, com o trabalho “A batalha de Belo Monte”, publicado na Folha de S.Paulo.

 Primeira página

– Aline Fialho, Evandro de Assis e Fábio da Câmara, com o trabalho “Acasos da vida”, publicado noJornal de Santa Catarina.

– Ary Moraes e Daniel Bortoletto, com o trabalho “É Tois!”, publicado no Lance!.

– Eduardo Pierre, Humberto Tziolas, Joana Ribeiro, Giselle Sant’Anna, André Hippertt e Sidinei Nunes, com o trabalho “Não vai ter capa”, publicado no Meia Hora.

– Luiz Fernando Gomes, Daniel Bortoletto e Fernando Rapa Uribe, com o trabalho “Vexame”, publicado no Lance!.

– Rafael Alves do Carmo, Carlos Marcelo Carvalho, Júlio Moreira, Renata Neves, Ney Soares, Janey Costa e Walfredo Macedo, com o trabalho “Notícias de um país surreal”, publicado no O Estado de Minas.

 Criação gráfica – jornal

– Ary Moraes, com a série “A história das copas contada pelos gols do Brasil”, publicada noLance!.

– Gil Dicelli, Luciana Pimenta, Guabiras e Pedro Turano, com o trabalho “Sertão a Ferro e Fogo”, publicado no jornal O Povo (Fortaleza).

– Ivan Luiz Pimentel Moura e Felipe Nadades, com o trabalho “A grande Luta”, publicado no jornalExtra.

– Luísa Bousada, André Hippertt, Luiz Berri, Gustavo Moore e Nei Lima, com o trabalho “50 anos do golpe”, publicado no jornal O Dia.

– Robson Mathias Duarte, Clayton Bueno e Irapuan Campos, com o trabalho “Guia do secador”, publicado na Folha de S.Paulo.

 Criação gráfica – revista

– Paula Bustamante, Denis Russo Burgierman, Cristine Kist e Emiliano Urbim, com o trabalho Crack, tudo o que sabíamos sobre ele estava errado”, publicado na Superinteressante.

– Paulo Zocchi, Fábio Bosquê, Fábio Sasaki, Fábio Volpe, Giovana Moraes Suzin, Paulo Montoia, Paulo Zocchi, Thereza Venturoli e Yuri Vasconcelos, com o trabalho “As nossas cidades”, publicado no Almanaque Abril.

– Rafael Costa, Fernando Saraiva, Katia Militello e Thiago Tanji, com o trabalho “O celular pode acabar com o analfabetismo?”, publicado na revista Info Exame.

– Rafaela Ranzani, com o trabalho “Brasil: vai ficar ou tá a fim de ir embora?”, publicado na Trip.

– Rafaela Ranzani, Fernando Luna, Alex Cassalho, Bruna Sanches e Ian Herman, com o trabalho “De olhos fechados”, publicado na Trip.

 Regional Norte/Nordeste

– Cláudio Ribeiro, Demitri Túlio, Ana Mary C. Cavalcante, Émerson Maranhão e Fátima Sudário, com os trabalhos “A peleja da água” e “Sertão a ferro e fogo”, publicados no jornal O Povo(Fortaleza).

– Fabiana Moraes, com o trabalho “A história de mim”, publicado no Jornal do Commercio(Recife).

– Ismael Soares Machado, com o trabalho “Soldados do Araguaia”, publicado no Diário do Pará(Belém).

– Júlia Schiaffarino, com o trabalho “Vidas partidas”, publicado no Diário de Pernambuco (Recife).

 Regional Centro-Oeste

– Ana Cristina d’Angelo e Diego Abreu, com o trabalho “O valor da vida nos tribunais”, publicado no Correio Braziliense.

– Ana Cristina d’Angelo, com o trabalho “Uma fuga planejada há oito anos” , publicado no Correio Braziliense.

– Ivan Luis David Iunes, Amanda Almeida, Daniela Garcia, Diego Abreu, Étore Medeiros, Grasielle Castro, Ivan Iunes, João Valadares, Luiz Carlos Azedo, Paulo Silva Pinto, Renata Mariz e Tereza Cruvinel, com o trabalho “À sombra dos quepes”, publicado no Correio Braziliense.

– Mateus Parreiras e Luiz Ribeiro, com o trabalho “A nova fronteira da sede”, publicado no O Estado de Minas.

– Queila Ariadne, Ana Paula Pedrosa e Mariela Guimarães, com o trabalho “Um mineroduto que passou em minha vida”, publicado no jornal O Tempo (Contagem-MG).

 Regional Sul

– Joice Bacelo, Ivan Rodrigues, Ricardo Stefanelli, Guilherme Mazui, Ronald Batista e Fabio Nienow, com o trabalho “Terra contestada”, publicado no Diário Catarinense.

– José Luís Costa e Itamar Melo, com o trabalho “Bandido tipo exportação: o homem que enganou todo mundo”, publicado na Zero Hora.

– Letícia Duarte e Félix Zucco, com o trabalho “Lições da turma 11F”, publicado na Zero Hora.

– Mauri König, Albari Rosa e Diego Antonelli, com o trabalho “Império das Cinzas”, publicado naGazeta do Povo.

– Nilson Vargas, Adriana Irion, Humberto Trezzi, José Luís Costa, Juliana Bublitz, Larissa Roso, Letícia Duarte, Nilson Mariano, Paulo Germano, Itamar Melo, Carlos Etchichury, Diego Araújo, Leandro Fontoura, Diego Borges, Laura Rinaldi, Carlos Macedo e Lauro Alves, com o trabalho “Kiss – Um ano”, publicado na Zero Hora.

 Regional Sudeste

– Adriana Carranca, com a série “As guerras esquecidas da África”, publicada no O Estado de S. Paulo.

Andreza Matais, Fábio Fabrini, Murilo Rodrigues Alves, Sabrina Valle e Cláudia Trevisan, com o trabalho “A história secreta da ‘supergerente’ Dilma com Pasadena”, publicado no O Estado de S. Paulo.

– Guilherme Amado, com o trabalho “Os embaixadores do Narcosul”, publicado no jornal Extra.

Leonencio Nossa Jr., com o trabalho “Sangue político”, publicado no O Estado de S. Paulo.

Marcelo Leite, Dimmi Amora, Morris Kachani, Lalo de Almeida e Rodrigo Machado, com o trabalho “A batalha de Belo Monte”, publicado na Folha de S.Paulo.

 Telejornalismo

– Bianca Vasconcellos, Gustavo Minari, Eduardo Viné, Luana Ibelli, Thaís Rosa, Caio Cardenuto, Fábio Montes, Edgar Monteiro, Aline Beckstein, Fernanda Balsalobre, Édina Girardi, Rodrigo Mattos e Vanessa Nascimento, com o trabalho “Escola base – 20 anos depois”, veiculado na TV Brasil.

– Cristiano Teixeira, Marcus Reis, Darlan Penino, Ingrid Sachs, Lucas Melo, com o trabalho “Laranjas do Sertão”, veiculado na Rede Record.

– Fábio Pannunzio, Victor Sá, Anísio Barros, Denis Romani, Alziro Oliveira, Fernanda Chamlian, André Pereira, Fábio Nikolaus, Raphael Cadamuro, com o trabalho “O avanço da maconha”, veiculado na Rede Bandeirantes.

– Gustavo Marcelo Costa, Gerson de Souza, Bernardo Paglia, Lucas Mello, Cátia Mazin, Leandro Pasqualin e Rafael Gomide, com o trabalho “Filhos da violência”, veiculado na Rede Record.

– Marcio Sato, Fábio Nikolaus e Diego Costa, com o trabalho “Salvas da família”, veiculado na Rede Bandeirantes.

– Marina Machado, Victor Sá, Claudinei Mendes, Luis Evangelista, Alziro Oliveira, Fernanda Chamlian, Raian Cardoso da Silva, Vinícius Dônola e Bruna Oliveira, com o trabalho “Encarceirados”, veiculado na Rede Record.

– Roberto Cabrini, com o trabalho “Os filhos dos coronéis”, veiculado no SBT.

– Rodrigo Hidalgo, Tony Chastinet, Camila Moraes, Alziro Oliveira e Walter Colling, com o trabalho “Vila Socó – A verdade apagada”, veiculado na Rede Bandeirantes.

*Por Igor Waltz para a ABI

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Prêmios de jornalismo consagram os melhores do ano no Brasil

A última semana de setembro foi de homenagens ao jornalismo nacional. Em audiência realizada na Câmara Municipal de São Paulo (SP), nesta terça-feira (30/9), foram escolhidos os vencedores do 36º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, cuja cerimônia da premiação acontece no dia 29 de outubro, para congratular jornalistas que se dedicam a reportagens que estimulam os ideais de justiça e liberdade. Já o Oscar do Jornalismo Brasileiro, como é conhecido o Prêmio Comunique-se, realizou sua 12º edição na última terça-feira (23), elegendo os vencedores com mais de 100 mil votos pela internet.

Organizado pelo Instituto Vladirmir Herzog, Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), entre outras entidades, o Prêmio Vladimir Herzog foi criado em 1978, três anos após o assassinato do jornalista Vladimir Herzog nas dependências do DOI/CODI, em São Paulo. É o primeiro prêmio explicitamente antifascista do País, que, embora viva um momento democrático, atos de desrespeito e de atropelo aos direitos humanos continuam acontecendo.

O respeito que a sociedade e os jornalistas dedicam ao prêmio Vladimir Herzog pode ser comprovado pelo volume de trabalhos inscritos. Todos os anos, mais de 300 chegam de todo o país. Os ganhadores não recebem qualquer quantia em dinheiro, mas o prêmio é disputado pelo seu prestígio.

>> Conheça os vencedores do prêmio Vladimir Herzog 2014:

– Artes: “Pátria Armada Brasil”, de Robson Vilalba, jornal Gazeta do Povo. Menção honrosa: “Foi Errado, eu sei”, de Laerte, na Folha de S. Paulo.

– Fotografia: “De herói a Vilão” de Marcelo Carnaval, O Globo.

– Jornal: “Sangue Político”, de Leonêncio Nossa, O Estado de S. Paulo. Menção honrosa: “Mapa da Ditadura em Brasília”, de Ana Pompeu, Correio Brasiliense; e “As confissões do coronel Malhães”, Juliana Dal Piva, O Dia.

– Revista: “Jurados de Morte: o drama de mais de 2 mil autoexilados no próprio país”, de Edson Sardinha, Congresso em Foco. Menção honrosa: “Envenenados”, Tiago Mali, Galileu.

– Rádio: “História de Flor”, de Hebert Araújo, Rádio CBN de João Pessoa/PB. Menção honrosa: “Brasil-Haiti: 10 anos da missão de paz da ONU, de Michelle Trombelli, Rádio BandNews FM/SP.

– Documentário de TV: “Na Lei ou na Marra: 1964, um combate antes do golpe”, de Tatiane Fontes, TV ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais). Menção Honrosa: “Pele Negra”, de Bianca Vasconcellos, TV Brasil/EBC.

– Reportagem de TV: “Caso Amarildo”, Mônica Marques, TV Globo/RJ. Menção Honrosa: “Tortura na Fundação Casa”, Valmir Salaro, “Fantástico” (Globo).

– Internet: “Dias de tolerância”, Rosanne D´agostino, Portal G1. Menção honrosa: “Imigrantes em São Paulo”, Fabiana Maranhão, UOL.

– Prêmio Hors Concours: “A sentença – 35 anos”, Cláudio Renato, GloboNews.

Da missão impossível ao reconhecimento

PREMIO-COMUNIQUE-SE_Foto-Orlando Silva_AgNews

Com o tema “Jornalismo, uma missão quase impossível”, unindo os universos da espionagem e da comunicação, o Prêmio Comunique-se foi marcado pela consagração de Ricardo Boechat, primeiro “Mestre do Jornalismo” em três categorias. Entre os ganhadores da premiação que não tem fins lucrativos, destaque para Heraldo Pereira, na Globo desde 1985, eleito o melhor jornalista brasileiro em mídia eletrônica, e Miriam Leitão, global desde 1995, premiada na categoria Jornalista de Economia em Mídia Eletrônica. Junto de Roberto Kovalick, Sônia Bridi e Tino Marcos, eles transformaram a emissora carioca no veículo com maior número de vencedores dessa edição.

>> Confira também os vencedores do Prêmio Comunique-se 2014:

– Economia:

Míriam Leitão (Mídia Eletrônica)

Míriam Leitão (Mídia Impressa) *MESTRE*

– Comunicação:

Audálio Dantas (Propaganda e Marketing)

Renato Mendes (Comunicação Corporativa)

Approach Comunicação (Agência de Comunicação)

– Sustentabilidade:

Ana Luiza Herzog

Apresentador/Âncora

Ricardo Boechat (TV) *MESTRE*

Milton Jung (Rádio)

– Nacional:

Heraldo Pereira (Mídia Eletrônica)

Dora Kramer (Mídia Impressa)

– Correspondente:

Roberto Kovalick (Mídia Eletrônica)

Ariel Palacios (Mídia Impressa)

Glenn Greenwald (Estrangeiro no Brasil)

– Blog e Tecnologia:

Alcelmo Gois (Blog)

Cristina de Luca (Tecnologia)

– Cultura:

Gilberto Dimenstein (Mídia Eletrônica)

Patricia Kogut (Mídia Impressa) *MESTRE*

– Colunistas:

Lauro Jardim (Notícia)

Luis Fernando Verissimo (Opinião)

Mônica Bergamo (Social)

– Repórter:

Sônia Bridi (Mídia Eletrônica)

Ricardo Kotscho (Mídia Impressa)

Santiago Andrade (Imagem)

– Esportes:

Tino Marcos (Mídia Eletrônica)

Juca Kfouri (Mídia Impressa) *MESTRE*

Milton Leite (Locutor Esportivo)

– Executivo de Veículo de Comunicação:

Fernando Mitre *MESTRE*

 

*Informações do Portal Imprensa e do Mixme.

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Servidor que mudou perfis de jornalistas a partir de rede do Planalto será exonerado

De acordo com nota distribuída pela Casa Civil da Presidência da República nesta quinta-feira (11), prazo final da apuração, a Comissão de Sindicância criada para apurar o uso de computadores do Palácio do Planalto para alterar os perfis dos jornalistas Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg na Wikipédia identificou o autor das mudanças. Durante o processo de investigação, o servidor Luiz Alberto Marques Vieira Filho, ocupante de cargo efetivo da carreira de finanças e controle, “assumiu a autoria das alterações”.

Leia também: Entidades repudiam uso de rede do Planalto para alteração de dados e críticas a jornalistas

Na época, ainda de acordo com o Planalto, o servidor exercia cargo de assessor da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e atualmente ele ocupa a função de chefe da Assessoria Parlamentar do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, cargo do qual já solicitou desligamento. A exoneração do referido servidor será publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 12.

O servidor pediu afastamento do cargo e um processo administrativo disciplinar (PAD) foi aberto para dar prosseguimento às investigações nos termos da Lei 8.112/1990, assegurados amplo direito de defesa e do contraditório. O PAD tem duração de 30 dias e, ao final, Luiz Alberto poderá perder seu cargo efetivo.

Segundo dados do Portal da Transparência, vinculado à Controladoria Geral da União (CGU), Luiz Alberto é funcionário de carreira do Ministério da Fazenda, desde abril de 2007. Em maio desde ano, foi cedido ao Ministério do Planejamento. O salário mensal do servidor é de R$ 22.065,61. Quando o caso veio à tona, entidades se manifestaram em repúdio ao caso e pediram rigor nas investigações.

 *Informações do Estadão e da ABI – Associação Brasileira de Imprensa

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