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Abraji abre inscrições para o 12º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) abriu as inscrições para o 12º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo. O evento será realizado nos dias 29 e 30 de junho e 1º de julho, no campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi, no Morumbi, em São Paulo. Para fazer a inscrição, os interessados devem acessar o site congresso.abraji.org.br.

Durante o evento, que é dirigido a jornalistas e estudantes, serão abordados temas como cobertura política, jornalismo de dados, corrupção, acesso à informação e bastidores de reportagens, além de assuntos na pauta cotidiana da imprensa brasileira e internacional. O evento contará com palestrantes dos Estados Unidos, México e Argentina.

Fonte: Abraji

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Abraji lança segunda edição do Curso de Jornalismo de Dados

Treinamento ensina a extrair informações de bases de dados com grande volume de arquivos

Cada vez mais órgãos públicos brasileiros publicam bases de dados de milhões de linhas, como os censos do Ministério da Educação, os microdados do Censo Demográfico do IBGE e os do Caged, do Ministério do Trabalho. Para capacitar os participantes a extraírem informações desses arquivos, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) abriu inscrições para a segunda edição do Curso On-line de Jornalismo de Dados com SQL. O treinamento ensina a obter informações relevantes para reportagens em bases de dados públicas cujo tamanho extrapola o limite de programas de planilhas, como o Excel.

O curso, com três semanas de duração, começará em 17 de abril e tem vagas limitadas. Cada semana contará com uma série de vídeo-aulas e exercícios de fixação. As aulas usarão a linguagem SQL para tabular os dados para promover cruzamentos entre bases diferentes. Para participar, os interessados já devem ter familiaridade com o Excel ou outro programa de edição de planilhas.

O instrutor é o repórter Rodrigo Burgarelli, que integrou a equipe de jornalistas ganhadora do Prêmio Esso de Jornalismo de 2015, com uma série de reportagens sobre irregularidades no FIES, programa do Governo Federal para o financiamento de mensalidades do Ensino Superior. As reportagens foram produzidas após a análise dos microdados do Censo da Educação Superior em um banco de dados em SQL.

O curso utilizará a plataforma SQLite DBBrowser, uma interface simples para trabalhar com a linguagem SQL. Serão ensinados comandos para fazer consultas simples e agregadas, exportá-las para arquivos menores de planilhas e fazer o cruzamento entre diferentes bases de dados com campos em comum. Com caráter introdutório, o treinamento é voltado a quem não tem experiência com interfaces de bancos de dados, mas tem familiaridade com softwares de planilha. Ao final das aulas, o jornalista deve conseguir analisar banco de dados publicados na íntegra por órgãos governamentais e publicar reportagens com essas informações.

Inscrições aqui.

*Informações do Portal Comunique-se

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Inscrições abertas para programa sobre jornalismo e histórias

Organização sem fins lucrativos que promove o debate acadêmico e a produção de conhecimento nas áreas de direito e tecnologia, InternetLab recebe até sexta-feira, 3 de fevereiro, inscrições para a primeira edição da Escola InternetLab. O programa “Para contar as histórias do futuro: jornalismo e políticas de internet” será realizado de 2 a 14 de abril e vai debater o jornalismo e as histórias e conflitos que envolvem direitos digitais.

O treinamento é gratuito e, ao todo, serão selecionados 20 jornalistas – dez do Brasil e dez de outros países da América Latina. O InternetLab oferece bolsas para cobrir despesas com outros custos relativos ao curso, como acomodação, alimentação, e transporte.

O coordenador de cursos da Abraji, Tiago Mali, será um dos instrutores do programa, que envolve palestras, seminários, oficinas e workshops, além de acompanhamento remoto dos participantes.

Nesta edição, três eixos temáticos norteiam a programação. São eles: por dentro dos conflitos (internet, política, histórias, tendências); como contar histórias? (bases de dados, vazamentos, fact-checking); e efeitos a serem considerados (big data, efeito bolha, engajamento, segurança).

Convidados de vários veículos e iniciativas também compartilharão suas experiências e vão discutir o uso de bases de dados na construção de narrativas, os desafios decorrentes do big data, ferramentas de segurança digital, exemplos de jornalismo investigativo e jornalismo de dados. Temas atuais como os bloqueios do WhatsApp, a remoção de conteúdo de plataformas online e a relação entre internet, gênero e raça também serão destacados na Escola InternetLab 2017.

O treinamento é voltado para jornalistas interessados em contar histórias sobre as mudanças sociais, políticas e culturais decorrentes da expansão da tecnologia e da internet.

As inscrições devem ser feitas pelo envio de um e-mail para [email protected], com os seguintes arquivos: currículo, carta de motivação, cópia de artigo publicado recentemente na área de tecnologia, carta de recomendação (opcional).

O edital completo com todas as informações sobre a Escola InternetLab pode ser lido aqui.

*Informações do Portal Comunique-se

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Projeto traça panorama para jornalismo brasileiro em 2017

Baseados na iniciativa Predictions for Journalism, do site “Nieman Lab”, o Farol Jornalismo e a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) lançaram o projeto O Jornalismo no Brasil em 2017, com o objetivo de refletir sobre o momento atual do jornalismo e traçar possibilidades para a profissão neste ano. Os organizadores convidaram 13 jornalistas e profissionais de outras áreas para escrever sobre temas como ética, checagem de fatos, jornalismo de dados e diversidade.

Segundo os articulistas, em 2017 os jornais devem investir em conteúdo de maior qualidade e enfrentar a disseminação de notícias falsas que circulam em redes sociais. Entre as apostas se destacam um jornalismo mais local, que se aproveite das brechas deixadas pelo grandes veículos; matérias que ouçam vozes mais múltiplas; e pautas que procurem se aprofundar em temas de transformação social.

No campo da ética, o professor de jornalismo da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) Rogério Christofoletti afirma que uma imprensa mais transparente e aberta ao público poderá alavancar o nível de confiança de leitores. Ele defende um esforço para que os veículos se diferenciem das redes sociais, em busca de maior credibilidade.

Segundo o repórter da Folha, Rubens Valente, que participa do projeto, fica claro que, com a Lava Jato, os jornais continuarão investindo no noticiário quente em 2017 e darão pouca atenção à investigação jornalística. “A prioridade das redações à cobertura diária coincide com um período severo da bem conhecida crise financeira dos principais jornais, com muitas demissões e queda brutal de receita”, diz.

Os articulistas apostam ainda na consolidação do uso de outros formatos no meio jornalístico, como o vídeo digital, que deverá passar a ter uma linguagem mais sofisticada, o podcast, com grandes possibilidades ainda a serem exploradas, o jornalismo de dados, área que deverá ter maior capacitação no futuro, e novos recursos que interajam com a percepção e a sensibilidade do público. (Novo em Folha, da Editoria de Treinamento da Folha de S.Paulo).

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