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Gigantes da tecnologia anunciam aliança para criar novo formato de vídeos gratuitos

Sete das maiores empresas da internet anunciaram a criação da “Alliance for Open Media”. Formada por Amazon, Cisco, Google, Intel, Microsoft, Mozilla e Netflix, a união visa a criação de um novo formato aberto e gratuito de vídeo de filmes e conteúdos de longa duração. Segundo O Globo, a nova aliança será projetada exclusivamente para serviços de streaming de vídeos na web. A ideia é garantir “uma nova geração de vídeos” que possam operar em diferentes plataformas e que seja adequado a qualquer tipo de dispositivo móvel, até mesmo para os mais simples.

O outro foco da empresa, de acordo a revista Wired, é fazer com que qualquer empresa possa produzir vídeos de forma gratuita. Até o momento, as grandes companhias ainda utilizam os serviços do Adobe Flash, que cobra uma taxa por cada programa criado.

“As expectativas do consumidor para a entrega de mídia continuam a crescer, e para atender a essas demandas é preciso haver uma energia conjunta de um ecossistema inteiro. O Alliance for Open Media une os principais especialistas de toda a cadeia de vídeo para trabalhar juntos em busca de soluções abertas, gratuitas e intercambiáveis para a próxima geração de entrega de vídeo”, comentou Gabe Frost, diretor executivo do grupo.

*Informações do Portal IMPRENSA

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Ibope passa a acompanhar audiência de programas de TV no mobile

O Ibope Media passa a acompanhar dados de audiência de TV consumida em dispositivos móveis no Brasil. O país é o segundo do mundo a contar com a tecnologia, que está alinhada ao novo cenário do setor, levando em consideração o conceito de mobilidade. Agora, o telespectador não precisa mais estar em frente à TV, mas pode conferir o conteúdo em gadgets 24 horas por dia. Para começar a entregar os dados, o Ibope estabeleceu uma parceria com a empresa japonesa Video Research e desenvolveu o sistema de medição TDT Mobile, que captura toda a audiência da televisão digital em aparelhos celulares e em tablets.

Os primeiros dados da pesquisa, introduzida na Grande São Paulo, indicaram que a classe AB foi a que mais utilizou dispositivos móveis para ver programas de televisão, sendo que 58% dela consumiu TV por meio dos aparelhos e 46% pelo modo tradicional.

O estudo também mostrou que 70% do consumo de TV digital no celular veio de indivíduos entre 35 e 49 anos e a maior audiência da televisão móvel foi registrada às quintas-feiras, com picos nos intervalos de 12h e 14h e de 17h e 21h. “O TDT Mobile permite que os nossos clientes tenham uma visão ainda mais ampla do telespectador e de seus hábitos”, afirma a diretora de Video Audience Measurement do Ibope Media, Fábia Juliasz. Em breve, os dados do de TDT Mobile serão somados e disponibilizados, de forma consolidada, com a audiência regular de TV também para o Grande Rio de Janeiro.

*Informações do Portal Comunique-se

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Emissora de TV italiana se recusa a exibir vídeos do Estado Islâmico

Desde que o grupo extremista Estado Islâmico descobriu na internet uma poderosa arma de propagação de seus atos, emissoras de TV e sites ao redor do mundo estudam maneiras de lidar com a cobertura do caso. O canal italiano RAI News 24 anunciou que não exibirá os vídeos feitos pela facção, inclusive em seu site. A justificativa foi apresentada por Monica Maggioni, diretora da cadeia RAI News Group, numa coluna publicada pelo jornal Il Tempo. De acordo com Le Fígaro, ela explica que a decisão foi tomada após meses de discussões. “Agora o Estado Islâmico se transformou em uma espécie de Hollywood terror. Seus vídeos são estudados, cada comunicação é refletida. E nós não queremos ser parte de sua propaganda”.

A decisão da RAI News 24 abriu um debate sobre como as emissoras de TV devem trabalhar as imagens do grupo terrorista, delimitando a linha entre informação e propaganda. Apesar de não apresentar as imagens, o canal italiano garante que continuará informando os telespectadores sobre o Estado Islâmico. Na França, os canais de televisão não transmitirão as imagens de execuções, apenas mostrarão reprodução das imagens dos vídeos. Caso não procedam desta forma, serão imediatamente sancionado pelo Conselho Superior do Audiovisual (CSA).

Rede social

0tempO debate não escapa às redes sociais. As condições de serviço do Twitter, por exemplo, não permitem que usuários publiquem “ameaças específicas ou diretas de violência contra os outros”. A empresa sistematicamente exclui mensagens que apresentam vídeos de atos de violência do grupo terrorista e suspende suas contas o mais rápido possível. Por esse motivo, o cofundador do microblog, Jack Dorsey, passou a receber ameaças de morte do Estado Islâmico. Um post supostamente escrito por partidários da facção criminosa ameaça o executivo-chefe e funcionários da empresa.  A mensagem foi enviada pelo site de textos e imagens JustPaste e apresenta a imagem Dorsey com uma mira de arma sobreposta ao seu rosto. Segundo o site BuzzFeed, o motivo da mensagem é a exclusão recorrente de contas do EI na rede social.

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‘’Você começou esta guerra falha. Nós lhe dissemos desde o início que a guerra não é sua, mas você não entendeu e continuou fechando nossas contas no Twitter. Quando os nossos leões vierem e tomarem sua respiração, você nunca vai voltar à vida’’, dizia a ameaça. “Como irá proteger seus funcionários? Jack, você será impotente quando os pescoços deles se tornarem oficialmente um alvo para os soldados do Califado e para os simpatizantes espalhados entre o seu meio. O que iria você responder às suas famílias e seus filhos? Que você falhou em sua guerra?”, completou.

As reclamações ocorrem porque a rede social não permite a publicação de ameaças específicas ou diretas de violência contra os outros. A empresa exclui vídeos de violência e suspende a conta de organizações criminosas. ‘’Nossa equipe de segurança está investigando a veracidade destas ameaças com os funcionários responsáveis pela aplicação da lei’’, disse um porta-voz do Twitter.

*Informações do Portal IMPRENSA e de O Globo.

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Observatório da Imprensa estreia série “Chumbo Quente” sobre mídia e ditadura

Durante todo o mês de janeiro, o Observatório da Imprensa relembra o período mais sombrio da história do país – a ditadura militar – pela ótica da mídia: uma das protagonistas do golpe, logo convertida em vítima do regime de exceção. Apresentado pelo jornalista Alberto Dines, a série “Chumbo Quente”, da TV Brasil, que vai ao ar a partir desta terça-feira (6), às 20h, entrevistou 35 personagens, entre jornalistas, historiadores, ex-guerrilheiros e famílias de vítimas da ditadura. A proposta da série é também resgatar o impacto do AI-5 e mostrar como os jornalistas driblaram a censura.

Em quatro episódios, a série especial revela porque grande parte da imprensa, apavorada com a guinada à esquerda do país, conspirou para a queda do presidente João Goulart e apoiou a tomada do poder pelos militares. A atração jornalística examina as reações dos veículos de comunicação à quartelada e a mudança de posição de algumas publicações logo após o golpe, além de analisar em que a imprensa errou no período e traçar um panorama sobre os motivos que levaram à ditadura no Brasil e a influência dos veículos de comunicação nesse momento histórico.

“A série Chumbo Quente embute dentro dela a proposta de história continuada, história viva, principalmente porque a imprensa, cujo papel desgraçadamente foi tão relevante para o golpe e a ditadura militar que a ele se seguiu, também é um organismo vivo e como tal precisa ser permanentemente observado”, explica o experiente Alberto Dines. Durante os programas, o apresentador discute o tema com personalidades como a escritora Ana Arruda Callado, os jornalistas Carlos Heitor Cony,Fernando Gabeira, Hildegard Angel, Mário Magalhães, Milton Temer e Sérgio Cabral, além dos historiadores Alzira Abreu, Carlos Fico, Daniel Aarão Reis e James Green.

No quarto programa da série, gravado em estúdio, que vai ao ar no dia 27 de janeiro, Alberto Dines recebe o também jornalista Chico Otávio e o historiador Carlos Fico para refletir sobre as consequências dos 21 anos de ditadura militar no país. O trio discute assuntos como a lei da anistia, a redemocratização e o recente trabalho da Comissão Nacional da Verdade (CNV).

Serviço:
Observatório da Imprensa – Série Chumbo Quente
Estreia dia 6 de janeiro (terça-feira), às 20h, na TV Brasil
Quatro episódios de 52 minutos, nos dias 6, 13, 20, 27, às 20h, na TV Brasil

As informações são da TV Brasil.

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