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Curso Estado de Jornalismo Econômico abre seleção

Está aberta a seleção para o 8º Curso Estado de Jornalismo Econômico, parceria do Grupo Estado com a Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). As inscrições vão até o dia 27 de março e devem ser feitas pelo site Vagas.com. O programa é gratuito e será realizado em período integral, de 16 de abril a 13 de julho, na sede do Estadão.

Podem participar da seleção estudantes de todo o Brasil que estejam no último semestre de jornalismo ou se formaram há dois anos (2016 ou 2017). Na primeira etapa do processo, toda online, os candidatos incluem currículo e justificativa de interesse no site. Também fazem provas de conhecimentos econômicos, português e inglês.

Até 75 candidatos passam para a segunda etapa da seleção, em São Paulo. Nesta fase, que ocorre nos dias 3, 4, 5 e 6 de abril, os aprovados têm um dia de atividades no jornal. Na parte da manhã, fazem teste de conhecimentos econômicos e português, e escrevem uma reportagem econômica. No intervalo após o almoço, conhecem a redação e outras áreas do Grupo Estado. E, à tarde, passam por uma rodada de entrevistas.

*Bianca Gomes para o Estadão.

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Imprensa internacional repercute assassinato de vereadora no Rio

Publicações internacionais destacaram o assassinato brutal da vereadora Marielle Franco (PSOL), que foi morta a tiros no centro do Rio de Janeiro, na noite desta quarta-feira (14). Ativista do movimento negro e oriunda da favela da Maré, a socióloga de 38 anos voltava de um evento na Lapa, quando teve o carro emparelhado por outro veículo, de onde partiram os tiros. Horas mais tarde, seu rosto, suas palavras e sua trajetória figurariam em veículos como o The New York Times, o The Washington Post, El País, El Comercio, na rede ABC News, entre outros. Nesta sexta-feira (16) Marielle estaria em Salvador, para participar do Fórum Social Mundial 2018.

No momento do crime, a vereadora estava acompanhada pelo motorista Anderson Pedro Gomes, que também foi morto, e de sua assessora Fernanda Chaves, que não foi atingida pelos disparos. Segundo o jornal Extra, a Polícia Civil encontrou pelo menos oito cápsulas no local. Nenhum objeto foi levado do carro. Crime de mando ou execução é também a principal hipótese com a qual a polícia trabalha neste momento.

Há duas semanas, Marielle havia assumido relatoria da Comissão da Câmara de Vereadores do Rio criada para acompanhar a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. E vinha se posicionando publicamente contra a medida. Dias antes de ser morta, por meio de um post em uma rede social, ela havia criticado a ação supostamente violenta dos policiais na comunidade do Acari, no Rio. “Precisamos gritar para que todos saibam o está acontecendo em Acari nesse momento. O 41° Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro está aterrorizando e violentando moradores de Acari. Nessa semana dois jovens foram mortos e jogados em um valão. Hoje a polícia andou pelas ruas ameaçando os moradores. Acontece desde sempre e com a intervenção ficou ainda pior”, escreveu.

Diversas entidades também se manifestaram para cobrar o esclarecimento das mortes. A Anistia Internacional divulgou uma nota pedido que o Estado, através dos diversos órgãos competentes, faça uma investigação imediata e rigorosa do assassinato da vereadora. “Marielle Franco é reconhecida por sua histórica luta por direitos humanos, especialmente em defesa dos direitos das mulheres negras e moradores de favelas e periferias e na denúncia da violência policial. Não podem restar dúvidas a respeito do contexto, motivação e autoria do assassinato de Marielle Franco”.

Marielle Franco se formou pela PUC-Rio e fez mestrado em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com foco nas UPPs. Ela coordenou a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A ativista decidiu pela militância em direitos humanos após ingressar no pré-vestibular comunitário.

*Com informações do jornal El País.

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Marcha no Centro de Salvador dá início ao Fórum Social Mundial

Pela primeira vez a Bahia vai sediar o Fórum Social Mundial, um espaço de encontro para debates organizado por movimentos sociais de muitos continentes e que tem como objetivo elaborar alternativas para uma transformação social global. O evento – que teve início em 2001, na cidade de Porto Alegre – será realizado em Salvador, entre 13 e 17 de março. A tradicional Marcha de Abertura do FSM 2018 acontece nesta terça (13), a partir das 15h, com saída da praça do Campo Grande, passando pela Avenida Sete, até a Praça Castro Alves, palco de grandes manifestações de luta e resistência baiana. Com desfecho aos pés do poeta Castro Alves, na “Praça do Povo”, a grande abertura contará com um palco para apresentações culturais, performances artísticas e musicais.

O FSM 2018 terá como território principal o Campus de Ondina, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), além de outros locais da capital baiana, como o Parque do Abaeté, em Itapuã, e o Parque São Bartolomeu, no Subúrbio Ferroviário da cidade. Segundo os organizadores, são esperadas cerca de 60 mil pessoas, de 120 países, reunidas para debater e definir novas alternativas e estratégias de enfrentamento ao neoliberalismo, aos golpes e genocídios que diversos países enfrentam na atualidade. Com o lema “Resistir é criar. Resistir é transformar!”, o Fórum visa promover a transformação do ser humano em busca de “Um outro mundo possível”.

Com mais de 1500 coletivos, organizações e entidades cadastrados, e cerca de 1300 atividades autogestionadas inscritas, o FSM 2018, terá representantes de entidades de países como Canadá, Marrocos, Finlândia, França, Alemanha, Tunísia, Guiné, Senegal, além de países Panamazônicos e representações nacionais.

Uma das atividades autogestionadas acontecerá nesta sexta-feira (16), das 10h às 11h30, no Auditório Samuel Celestino (8º andar do prédio da ABI, na Praça da Sé), sob a responsabilidade do Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (ICEP). Na ocasião, a professora Cybele Amado debaterá o tema “Educação Libertadora: um lugar! – Tertúlia Dialógica sobre a alfabetização como ferramenta de transformação social”.

As atividades do Fórum devem convergir para os seguintes eixos temáticos: Ancestralidade, Terra e Territorialidade; Comunicação, Tecnologias e Mídias livres; Culturas de Resistências; Democracias; Democratização da Economia; Desenvolvimento, Justiça Social e Ambiental; Direito à Cidade; Direitos Humanos; Educação e Ciência, para Emancipação e Soberania dos Povos; Feminismos e Luta das Mulheres; Futuro do FSM; LGBTQI+ e Diversidade de Gênero; Lutas Anticoloniais; Migrações; Mundo do Trabalho; Um Mundo sem Racismo, Intolerância e Xenofobia; Paz e Solidariedade; Povos Indígenas e Vidas Negras Importam.

Confira a programação completa do FSM 2018 e das atividades autogestionadas no site.

Sobre o Fórum Social Mundial – O Fórum Social Mundial é uma iniciativa da sociedade civil organizada, nascida em Porto Alegre, em 2001, para promover o encontro democrático, plural e de resistência com o objetivo de incentivar debates, aprofundar a reflexão coletiva, troca de experiências e a constituição de coalizões e de redes entre os movimentos da sociedade civil e organizações comunitárias que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do capital. O evento é realizado a cada dois anos. Nos intervalos, fóruns temáticos descentralizados e autônomos são realizados para dar seguimento às articulações e reflexões críticas nos diferentes países e regiões. O último foi realizado no Canadá, em 2016.

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Jornalistas lançam canal online com foco em economia e política

Um time de jornalistas prepara a estreia de um novo canal online de jornalismo no Youtube, o MyNews. A grade do MyNews já conta com três programas fixos: A primeira transmissão do canal, nesta segunda-feira (12), será a atração “Segunda Chamada”, a partir das 20h30. O “Economia É Genial” irá ao ar às quintas e será focado em educação financeira. Já o “É Pessoal” receberá empresários todas as sextas. Os programas serão gravados nos estúdios do YouTube Space, no centro do Rio de Janeiro. A iniciativa também prevê a apresentação de um telejornal ao vivo e de um programa sobre finanças para jovens.

O projeto foi idealizado por Mara Luquet, jornalista e especialista em economia e finanças, e pelo publicitário Antonio Tabet, fundador dos canais Porta dos Fundos. Além deles, o MyNews é formado por Cristina Serra, que deixou a TV Globo recentemente , Thaís Heredia, ex-GloboNews, Mariliz Pereira Jorge, colunista da Folha de S.Paulo, Gabriel Azevedo, e mais dois jornalistas vindos da CBN: João Carlos Santana e Daniela Braun. Ontem, também foi anunciado o nome de Nelson Garrone, que deixou o cargo de editor executivo do “Em Pauta”, da GloboNews, para dirigir o núcleo que será responsável pela cobertura das eleições.

Segundo Mara Luquet, o grupo quer fazer algo totalmente diferente do que já é feito na plataforma. “A expectativa com relação à estreia é imensa. Estamos trabalhando muito. O que vamos fazer não é TV, nem rádio, nem impresso. É um bicho totalmente novo e com uma proposta diferente do que já tem no YouTube. Eu adoro os youtubers, mas nossa linguagem e proposta são outras”, diz a jornalista. A patrocinadora do canal é a Genial Investimentos, do Banco Brasil Plural.

*Com informações do Portal IMPRENSA

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