A ABI foi recebida na tarde de hoje por gestores da Rede Bahia, em Salvador.
No encontro, o ex-senador Antônio Carlos Magalhães Júnior, dirigente do grupo, declarou adesão à Rede de Proteção aos Profissionais da Imprensa, iniciativa da ABI e do Sinjorba, com o apoio da Fenaj, para combater a violência contra os trabalhadores do segmento.
Com data de lançamento oficial ainda não divulgada, a Rede já conta com ampla participação de órgãos da segurança pública e da Justiça. A expectativa é que outras empresas de comunicação participem das ações e adotem o protocolo desenvolvido.
“Não queremos fazer notas de repúdio e muito menos notas póstumas. A maior parte das ocorrências é perfeitamente evitável. O que vai precisar acontecer?”, questionou o jornalista Ernesto Marques, presidente da ABI.
Participaram da reunião as jornalistas Suely Temporal, Amália Casal e Jaciara Santos (diretoras da ABI); Ana Raquel Copetti, diretora de Jornalismo da Rede Bahia, e Linda Bezerra, editora-chefe do Jornal Correio.
Largo do Pelourinho, número 15. O icônico casarão azul que abriga a Fundação Casa de Jorge Amado, dedicada à vida e obra do escritor baiano, foi cenário de um encontro jornalístico-literário, na manhã desta terça-feira (7). A instituição cultural homenageou a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e os escritores Florisvaldo Mattos e Ruy Espinheira Filho.
No Café Teatro Zélia Gattai, Arthur Sampaio, presidente da Fundação, explicou que o encontro buscou estreitar o relacionamento entre as duas instituições. “Essa homenagem era para acontecer antes da pandemia, para aproximar as entidades. A ABI, órgão máximo de representação da imprensa em nosso estado, faz um excelente trabalho na preservação da memória de Ruy Barbosa, por exemplo. Nós também temos essa missão de resguardar a memória, de ser casa de palavra. A Fundação está muito alegre hoje com essa oportunidade. Foi plantada uma semente”, ressaltou Sampaio.
Ernesto Marques, presidente da ABI, sugeriu que haja periodicamente um encontro de entidades da cultura baiana, para unir as iniciativas e trocar experiências. “Temos problemas comuns e o principal deles é o financiamento. No caso da ABI, ela não recebe nenhum centavo de patrocínio. As dificuldades são as mesmas”, argumentou. O jornalista também destacou a necessidade de valorização da memória. “Acervo não é um problema. Para mim, acervo é ativo”, disse. Ernesto Marques foi acompanhado pelos diretores Amália Casal, 1ª secretária da ABI, Luis Guilherme Pontes Tavares, 1º vice-presidente da entidade, e o conselheiro fiscal Pedro Daltro.
A pandemia de coronavírus também adiou outras duas homenagens planejadas pela Fundação Casa de Jorge Amado, segundo Arthur Sampaio. “Os nossos queridos poetas Ruy Espinheira Filho e Florisvaldo Mattos fizeram aniversário e nós queríamos marcar essas datas com todo carinho”. Na companhia da diretora executiva da Fundação, Angela Fraga, e de Jonga Amado, um dos netos de Jorge Amado, o dirigente presenteou os homenageados do encontro com obras literárias.
“É uma alegria muito grande prestar uma homenagem à ABI, um órgão tão representativo da nossa imprensa. Ernesto Marques tem se mostrado um parceiro para nós, também na divulgação do nosso trabalho. É uma honra muito grande recebê-los aqui hoje”, destacou Angela Fraga.
O poeta soteropolitano Ruy Espinheira Filho, autor de 11 livros de poemas, 8 de ficção e 3 volumes de ensaios literários, completou 80 anos no dia 12 de dezembro. Hoje, recebeu as devidas felicitações por parte da Fundação e também da ABI. Durante o seu agradecimento, Ruy Espinheira Filho dividiu uma dedicatória escrita por Jorge Amado para ele, no lançamento do livro “Bahia de Todos os Santos”, 1977. Frequentador assíduo da casa há muitos anos, Espinheira Filho é presença constante nas atividades propostas pela Fundação. “Já participei de muitas palestras e debates. Myriam Fraga [poeta, jornalista e escritora, ex-diretora da Fundação e ex-conselheira da ABI] era uma grande amiga”, afirmou o escritor, acompanhado por sua filha Matilde Espinheira e pelo genro, Murilo Gallo.
Florisvaldo Mattos é uma unanimidade. O intelectual uruçuquense de 90 anos, completados em abril passado, fez a leitura de uma crítica feita por Jorge Amado ao seu livro “Reverdor”, lançado em 1965. “Lembro que ele me disse: ‘Florisvaldo, o seu livro é uma maravilha. Vou apresentá-lo na Academia Brasileira de Letras’. E apresentou! Eu tinha 32 anos, estreei tarde. O livro já estava pronto em 1960, mas o jornalismo não deixou”, recordou.
“Não só me sinto muito feliz e orgulhoso por ser a casa de Jorge Amado, com quem tive relação de amizade e fiz diversas matérias com ele, mas também porque o imóvel é uma maravilha de conservação. Senti como se fosse uma homenagem à cultura da Bahia, à cultura do cacau, de onde ele veio. Essa atenção recebida hoje é uma honra”, agradeceu o mestre Flori. O jornalista, poeta e escritor possui mais de 14 livros publicados em vários gêneros e integrou a Geração Mapa, trilhando um caminho de sucesso na escola e no ginásio, acompanhado de grandes personalidades como Glauber Rocha e João Ubaldo Ribeiro, Associado da ABI, ele é ex-diretor da instituição e hoje é membro do “Senado da ABI”, ao lado dos veteranos Valter Lessa e Jorge Vital de Lima.
ABI na Flipelô
De acordo com Angela Fraga, a ABI estará na programação da Flipelô 2023, prevista para o mês de agosto, quando a Associação completará 93 anos. “Nós queremos incluir a sede da ABI nos espaços participantes da Flipelô. Como a ABI está planejando um projeto muito justo em torno do centenário falecimento de Ruy Barbosa, a gente pensa em trazer alguma discussão, painel que fale da importância de Ruy Barbosa como jurista, como escritor, como figura de expressão da Bahia e fora dela. A Flipelô teve um brilho diferente, justamente pelas parcerias que a gente conseguiu fazer.”
“A expectativa de fazer parte da Flipelô para nós é uma alegria enorme. Nem sei porque a gente não fez isso antes. São tantos jornalistas que também são poetas, ficcionistas, que estão produzindo literatura”, completou Ernesto Marques.
Amália Casal, 1ª secretária da ABI, Ruy Espinheira Filho, Florisvaldo Mattos, Ernesto Marques e Luis Guilherme Pontes Tavares, 1º vice-presidente da ABI
Empresas de todo o mundo, de diversos portes e segmentos, já utilizam uma série de ferramentas com base nas novas tecnologias. O marketing digital, por exemplo, é utilizado por cerca de 90% de todos os empreendimentos do mundo – e a maior parte deles é do Brasil, segundo a Pesquisa Marketing Visão 360º, realizada pelo Mundo do Marketing em parceria com a TNS Research International.
Até 2024, as cinco principais empresas de cada setor serão aquelas que usaram tecnologia para inovar e sair de possíveis crises. É o que demonstram pesquisas da IDC (International Data Corporation). Além disso, a consultoria prevê que, até 2026, 75% dos negócios líderes de mercado terão programas e investimentos de inovação digital estruturados e sistêmicos.
O Portal Comunique-se elencou as dez principais tendências de marketing digital, segundo Lucas Heber, Growth Marketer da agência de marketing digital Mestres do Site, vale a pena ficar atento às principais tendências de marketing digital para 2023 que, uma vez seguidas de forma correta, podem elevar as chances de sucesso de um negócio, seja ele digital ou não.
Confira os tópicos a seguir, se você deseja conhecer as principais tendências para se posicionar digitalmente:
Machine Learning (Engenharia de Aprendizado de Máquina, em português);
Algoritmos – como o do Facebook, Instagram, etc;
Chatbots – Tecnologia que busca simular um ser humano na conversação com os clientes);
ChatGPT (robô virtual que interage com o cliente e pode responder a perguntas sobre vários assuntos);
Qualificação de Leads – Recurso utilizado para segmentar prospects com maior potencial de compra;
Automação de Marketing – Modalidade que permite o envio de campanhas mais eficazes para o mercado;
Inteligência artificial na criação de textos e imagens;
Internet imersiva;
Experiência híbrida (sobretudo entre automação de marketing e time de vendas);
SEO para redução do custo de aquisição por clientes.
Geração de mídia espontânea, gerenciamento de crises, media training… Pelo menos 35% dos jornalistas brasileiros em atividade atuam fora da mídia, em funções de assessoria de imprensa, marketing e comunicação corporativa. É o que diz a mais recente pesquisa “Perfil do Jornalista Brasileiro”, construída coletivamente a partir da iniciativa da Rede de Estudos sobre Trabalho e Identidade dos Jornalistas (RETIJ), vinculada à Associação Nacional dos Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR).
De olho nas necessidades dos jornalistas que trabalham nas assessorias de imprensa, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) entregaram à Prefeitura de Salvador um protocolo com o objetivo de sediar o 22º Encontro Nacional dos Jornalistas em Assessoria de Imprensa (Enjai). O evento está previsto para o segundo semestre deste ano, em local a ser definido em março.
“Ainda é um protocolo de intenção, já que o encontro é definido por um conselho de representantes da Fenaj, que se reunirá em março. O Sinjorba já manifestou interesse em realizar aqui na Bahia e até o momento, apenas nosso estado se candidatou a realizar o evento”, comentou Moacy Neves, presidente do Sinjorba. A entidade pretende realizar o Enjai junto com o XI Congresso dos Jornalistas da Bahia, que vai acontecer depois de 14 anos.
Neves explica que, para o Sindicato, é importante unir essas duas atividades na Bahia, para fortalecer a organização da categoria e dar visibilidade às necessidades e pautas dos jornalistas. “Recebemos o apoio da Prefeitura de Salvador. Agora, vamos buscar o apoio do Governo do Estado e de empresas privadas”, adianta o dirigente.
Apoio
O apoio da Prefeitura de Salvador foi garantido pela secretária de Comunicação de Salvador, a jornalista Renata Vidal. “A Prefeitura tem todo interesse em ser parceira dos jornalistas na realização desses encontros”, afirmou a gestora. A decisão foi tomada após a reunião com dirigentes do Sinjorba e a presidente da Fenaj, Samira de Castro, no dia 13 de janeiro.
Vale destacar que entre as oito propostas prioritárias da Fenaj para o novo governo está a atualização da regulamentação profissional, para a inclusão da função de assessor de imprensa como uma privativa de jornalista. “A nossa regulamentação profissional é de 1979, um decreto-lei. Precisamos atualizar esse decreto, incluindo funções que ficaram populares, da internet comercial no Brasil, e a difusão do jornalismo pela web, além da profissionalização das assessorias de imprensa”, defende Samira de Castro.
Segundo ela, o evento tem potencial para receber mais de 300 pessoas, caso seja realizado em Salvador, podendo ser uma porta de entrada para os estudantes que desejam debater as condições de mercado em sua futura área de formação.
O Enjai, que retorna depois de seis anos, é aberto para todos os públicos, assessores de imprensa e estudantes de jornalismo de todo o país. A programação ainda não foi definida, mas um tema que merecerá destaque neste ano será “Assessoria de Imprensa no Serviço Público”.
