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ABI reúne entidades para organizar o Centenário de Jorge Calmon

Para homenagear Jorge Calmon (1915-2006), que esteve à frente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) por dois anos (1970-1972), a entidade constituiu, em novembro passado, uma comissão encarregada de organizar a programação do centenário do jornalista. No próximo dia 7, às 10h, a ABI vai reunir em sua sede mais de 10 instituições que tiveram a história marcada pela passagem Calmon. A reunião foi convocada pelo presidente da ABI, Walter Pinheiro, e pelo jornalista Samuel Celestino, que preside a comissão.

Foto: Arquivo/Agência A Tarde
Foto: Arquivo/Agência A Tarde

De acordo com Celestino, que também é presidente da Assembleia Geral da ABI, a reunião será a conversa inicial para articular as homenagens a Jorge Calmon, cujo centenário de nascimento será comemorado em 7 de julho de 2015. “Eu sou discípulo de Jorge e só aceitei voltar ao jornalismo por causa dele. Ele foi muito marcante em minha vida, por isso, é uma honra ocupar sua antiga cadeira na Academia de Letras da Bahia. A primeira reunião acontece com um ano de antecedência. Então, até o início de 2015, esperamos estar com tudo pronto para fazer um trabalho à altura da grande personalidade que foi Jorge Calmon”, afirma o jornalista.

Fazem parte da comissão ainda os jornalistas Sérgio Mattos e Nelson José de Carvalhos; Florisvaldo Mattos, Eliezer Varjão e Ernesto Marques são suplentes. A convite de Celestino, o engenheiro Jorge Calmon Filho, homônimo do pai e um entusiasta da comemoração, também integra a comissão.

Jorge Calmon formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Bahia. Entre os diversos cargos que ocupou, o jornalista foi deputado estadual constituinte de 1945, professor emérito da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Secretário de Estado do Interior e Justiça, membro da Academia de Letras da Bahia. Trabalhou no Jornal A Tarde por 67 anos, dos quais 47 como redator-chefe, tendo colaborado para a criação do primeiro curso de jornalismo da Bahia, na Faculdade de Comunicação da UFBA.

  • Reunião da Comissão do Centenário de Jorge Calmon

Quando: Dia 7 de julho, às 10h

Onde:  Sede da ABI (Rua Guedes Brito, 1 – 2º andar do Edf. Ranulfo Oliveira – Praça da Sé, Salvador)

*Com informações da Coluna Raio Laser do dia 18 de junho de 2014/Tribuna da Bahia

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Lídice da Mata encerra encontros da ABI com pré-candidatos ao governo

Na próxima segunda-feira (9/6), às 9h, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) vai receber a senadora Lídice da Mata (PSB), no encerramento da série de encontros separados com pré-candidatos ao governo da Bahia, com a finalidade de contribuir para o debate na disputa eleitoral. O primeiro encontro trouxe Rui Costa (PT), pré-candidato da chapa governista para as Eleições 2014. No último dia 4, foi a vez de Paulo Souto falar sobre suas propostas e prioridades. O encontro com a pré-candidata socialista também é aberto a representantes de entidades da sociedade civil e profissionais da comunicação.

  • Encontros com pré-candidatos ao governo do estado

Onde: sede da ABI (Edifício Ranulfo Oliveira – Praça da Sé)
1º – Dia 30/05 (sexta-feira), às 10h – Rui Costa (PT) – Realizado
2º – Dia 04/06 (quarta-feira), às 9h – Paulo Souto (DEM) – Realizado
3º – Dia 09/06 (segunda-feira), às 9h – Lídice da Mata (PSB)

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Souto percebe vontade de mudança e rebate críticas de Rui Costa

Questões polêmicas nas áreas de segurança, mobilidade urbana e serviços públicos aqueceram o encontro da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) com o pré-candidato Paulo Souto (DEM), na manhã desta quarta-feira (4), na sede da instituição. O evento conduzido pelo presidente da ABI, Walter Pinheiro, foi parte da série de encontros separados com os três principais pré-candidatos ao governo do estado, com o objetivo de contribuir com o debate eleitoral. Paulo Souto afirmou ter percebido no eleitorado uma vontade de mudança, que teria impulsionado sua pré-candidatura. O ex-governador rebateu críticasfeitas pelo postulante petista Rui Costa, convidado do primeiro encontro, e falou sobre suas propostas e prioridades, caso alcance novamente o cargo de governador da Bahia. No dia 9 de junho, às 9h, a ABI recebe a pré-candidata Lídice da Mata (PSB), que encerra os encontros realizados pela entidade.

Foto: Reginaldo Ipê/ABI
Foto: Reginaldo Ipê/ABI

O coordenador do encontro e diretor da ABI, Aloísio Franca Rocha Filho, explicou o objetivo dos encontros, e enfatizou a inquietação da entidade diante do momento eleitoral e sua repercussão na vida dos baianos. “Aintenção desse debate é, além de conhecer as propostas daqueles que pretendem governar a Bahia, fazer com que a ABI esteja presente na vida pública do estado, evitar possíveis omissões e futuras retratações à sociedade”.

Nas perguntas formuladas pela ABI,o dirigentelembrou que, no encontro anterior, o pré-candidato Rui Costa afirmou ser o mais bem preparado entre os postulantes e que estaria determinado na disputa. “Todos os candidatos devem ser considerados. Agora, quem tem que dizer qual o melhor e mais bem preparado, não éo candidato. É o povo.Espero que ele esteja preparado para a campanha e não haja desvios para questões pessoais. O importante é fazermos uma campanha à altura dos baianos”, rebateu o ex-governador, que acredita que o elemento fundamental para a virada no resultado das Eleições de 2006 foi a presença da política nacional nas eleições estaduais, “além do sentimento de experimentar algo novo, o que é perfeitamente compreensível em uma democracia”.

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Durante encontro na ABI, Rui Costa reconheceu ser um pré-candidato desconhecido do eleitor, mas afirmou que mudaria o cenário desfavorável durante a campanha. Perguntado sobre o que pretende fazer para manter a preferência do eleitorado, diante de um novo candidato disposto a desbancá-lo, Souto não fez rodeios. “Ele fala sobre mim com tantos detalhes que eu chego a pensar que ele foi meu eleitor. Não vejo problema em enfrentar o candidato que representa a continuidade do governo em curso. Com a minha experiência na administração pública, tenho certeza de que terei condições de fazer um governo que priorize a Bahia”.

De acordo com o pré-candidato da oposição, se o sonho de ser governador se realizar, sua prioridade serão as finanças públicas. “Estou muito preocupado com a situação financeira do estado, que é gravíssima. Então, temos que priorizá-la, porque, se não houver esforço nesse sentido, os programas de governo serão meras intenções”. Para ele, das questões emergenciais, a segurança é outro ponto que merece atenção. “E não cabe o argumento de que o panorama é o mesmo em diversos estados brasileiros. Não é assim. Todos sabem, por exemplo, que greve de polícia é gravíssima. Eu tive problemas nos dois governos, mas contornamos bem. É preciso estabelecer uma relação de confiança entre o governo e as corporações. Nas duas últimas greves, faltou aprofundar o diálogo e não enganar os trabalhadores”.

Foto: Reginaldo Ipê/ABI
Foto: Reginaldo Ipê/ABI

Uma das questões abordou a falta de infraestrutura do estado que tem 417 municípios, um dos piores sistemas de saúde e educação e altos índices de violência.O pré-candidato foi estimulado a citar intervenções urbanas feitas por sua gestão, um questionamento lançado à plateia por Rui Costa, no último dia 30. “Salvador tinha alguns problemas incríveis. Realizamos o Bahia Azul, responsável pelo aumento dos índices de saneamento básico do estado. Fizemos com recursos suados o programa Viver Melhor, que diminuiu consideravelmente as tragédias em 80 áreas de risco da cidade. Construímos a Maternidade de Referência Prof. José Maria de Magalhães Netto.Essas obras foram feitas com enorme esforço no governo estadual e espero que o governo federal continue com a mesma disposição em oferecer recursos. Se ele não considera isso como grandes intervenções…”.

Não é novidade a situação caótica da cidade no quesito mobilidade urbana. Segundo o pré-candidato, o problema não será resolvido apenas com o desenvolvimento de eixos de transporte público. Para ele, é necessário incentivar a autossuficiência das áreas periféricas e, assim, diminuir a necessidade de deslocamento para os centros. Já sobre o controvertido projeto da Ponte Salvador-Itaparica, o pré-candidato afirmou não ver problema em dar continuidade, caso seja uma proposta viável econômica e ambientalmente, e seja realizada com recursos privados.

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A questão cultural também agitou o debate. Questionado sobre a possibilidade de incluir em seus planos a construção de um novo Centro de Convenções na Bahia, Souto agiu com cautela. “Eu prefiro não assumir esse compromisso, mas quero reconhecer o estado de degradação do Centro de Convenções. Se não for possível atender ao turismo com a requalificação, teremos que tomar providências”. O pré-candidato criticou o que ele chamou de desrespeito pelos ícones culturais baianos. “Não entendo a razão para acabar com o Prêmio Jorge Amado de arte e literatura. É só porque foi feito na gestão passada? Tenho a impressão de que a Bahia foi descoberta em 2007. Antes disso, na foi feito. Não podemos esquecer que a iniciativa de implantar o Fundo de Cultura foi nossa”, lembrou.

A construção da Barragem do Rio Colônia em Itajudo Colônia, na qual está previsto o investimento de cerca de R$ 68 milhões, é uma reivindicação antiga da população para solucionar o problema da falta de água em municípios como Itabuna e Itapé. Paulo Souto se comprometeu com o projeto que pode beneficiar 484 mil baianos e contribuir para o desenvolvimento da região.

Ainda em estágio de formulação do programa de governo, o pré-candidato reconheceu que não ponderou sobre as 32 secretarias em atividade no governo atual, enquanto sua gestão contava com 18. “Ainda não me debrucei sobre o problema, mas é um número que me desagrada, não só pela questão financeira, mas também operacional. O importante são os projetos e não o número de secretarias. A minha ideia é modernizar a administração pública” concluiu.

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Entidades unidas para salvar o Palácio Arquiepiscopal de Salvador

Para dar continuidade ao ciclo de debates “Três novos endereços de Cultura”, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e o Instituto Geográfico de Histórico da Bahia (IGHB) realizaram, na tarde desta quinta-feira (29), mais uma discussão sobre o Palácio Arquiepiscopal de Salvador, situado na Praça da Sé. O evento abordou a situação de abandono do imóvel construído no Século XVIII e teve a participação do arcebispo da capital e primaz do Brasil, Dom Murilo Ramos Krieger, que relatou sobre o andamento do projeto de restauração do prédio tombado pelo Iphan em 1938. Entidades devem constituir uma mesa de convergência para apoiar a Arquidiocese. Além disso, será realizado um abraço simbólico ao redor do Paço, ainda sem data definida, para mobilizar a sociedade.

Foto: Sara Gomes/Pascom
Foto: Sara Gomes/Pascom

Fechado há mais de uma década, o palácio compõe o cenário de descaso com o patrimônio encontrado no Centro Histórico de Salvador e, por isso, é alvo de duras críticas. Seu abandono vem sendo denunciado há anos, com o intuito de despertar o interesse da população para conhecer sua história e incentivar a manutenção e preservação do acervo. No dia 22 de abril, uma mesa redonda realizada no IGHB, com a participação do professor e arquiteto Francisco Senna, debateu a história do monumento, cuja notável beleza arquitetônica já não consegue disfarçar o avançado estado de arruinamento. Na ocasião, a Associação Comercial da Bahia (ACB) entregou um relatório cuja recomendação de constituir uma mesa de convergência sobre o palácio foi acolhida no debate de ontem.

Na mesa presidida pelo ex-governador do Estado da Bahia, Roberto Santos, o presidente da ABI, Antonio Walter Pinheiro, destacou a importância do palácio que completará 300 anos em 2015. “Do último andar da ABI, é possível ver o casario, compondo o cenário da recém reformada Praça da Sé. É notável o estado de degradação do Palácio Arquiepiscopal. Nós sabemos o que ele significa e o quanto é imprescindível lutarmos por sua preservação. Para isso, precisamos de parceiros, pois a Arquidiocese sozinha não pode recuperá-lo”.

De acordo com Dom Murilo Krieger, o projeto de restauração em curso já atingiu todas as etapas e aguarda apenas a liberação dos recursos financeiros para iniciar as obras. “Começo a ver uma luz no fim do túnel. Estamos fazendo esforços para tê-lo reformado já ao final do próximo ano. Todas as fases do projeto já foram concluídas. Agora, os parceiros precisam depositar o dinheiro e acredito que eles farão isso em breve”, explicou o arcebispo.

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Fachada - Palácio Arquiepiscopal - Foto: Joseanne Guedes/ABI-BahiaFachada - Palácio Arquiepiscopal - Foto: Joseanne Guedes/ABI-Bahia

Foto: Joseanne Guedes
Foto: Joseanne Guedes/ABI

O projeto para reforma do Palácio Arquiepiscopal contempla salas para reuniões, um escritório para o arcebispo, sala para restauração de documentos da Arquidiocese, já que a Igreja em Salvador tem o maior acervo de documentos da América Latina, além de um memorial sobre a Igreja no Brasil e um espaço para restauração de imagens.

Para o diretor de Patrimônio da ABI, Aloísio Franca Rocha, é preciso construir uma política da presença para valorizar o espaço. “Depois do restauro, o palácio precisa ser ocupado, o arcebispo precisa se fazer presente, porque onde a Igreja não está, o Estado também não está”, defendeu o dirigente, em uma referência à bênção apostólica que é feita pelo papa todos os domingos ao meio-dia, quando a janela de seu apartamento se abre e ele aparece para abençoar os presentes.

Além da anfitriã professora Consuelo Pondé de Sena, presidente do IGHB, participaram do encontro o ex-governador da Bahia, Roberto Santos, diretores da ABI, representantes de entidades da sociedade civil, sócios do IGHB e representantes de pastorais.

 Fonte: ABI

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